Um garoto que me traz problemas bons demais para ser verdade, meu querido hóspede Portgas D. Ace, que em meio a sua jornada, retorna várias vezes aos meus braços.
Ace x OC
• Fanfic focada no desenvolvimento afetivo entre os personagens.
• Quase fid...
Sentimentos bons poderiam ter me invadido, sim. Mas eu não sou uma idiota, tampouco emocionada.
Esse estúpido acha que pode chegar assim, me assustar e achar que vai estar tudo uma beleza?
Após o susto, a minha face se fecha, uma penumbra me rodeia, o sorriso dele se desfaz quando ele se dá conta da merda que fez.
A reação primária do moleque foi de afastar o torso para longe, mas não muito pois eu agarrei aquele pescocinho, que por sinal parecia mais "grosso".
Nesse momento, tomada pela intensão assassina, sem paciência e com muita raiva estava lá, eu estrangulando um piratinha que se acha demais.
Ace sufocando tentava alcançar meu rosto com uma mão e com a outra ele tentava tirar as minhas mãos do pescoço dele.
— Argh. — Tenta puxar ar. — Su..sua doida!!
— Você que é doido de me desafiar dessa maneira. — Aperto mais as minhas mãos. — Eu vou te matar!!!
O pescoço dele deixa de ser tangível e se divide. Eu tomo um susto com aquela cena medonha da cabeça fora do corpo em chamas.
Ace gargalha como se não houvesse amanhã.
— Malditos usuários de logia. — Recolho minhas mãos.
— Você também é usuária de logia. — Ele me encara.
— Cale-se! — Meu semblante mostrava aversão. — Eu devia ter usado haki antes de te enforcar.
— Tsk... Você não mudou nada. — Se levanta e se põe sentado, espanando a areia dos ombros.
— Você também não... — Arqueio uma sobrancelha e sem os sentimentos deturpantes da raiva, pude ver com mais clareza a aparência dele. — ... Mudou nada... — Sem perceber passo a fitar o abdômen do moleque. — Realmente...
— Que foi, tô gordo? — Ele olha para barriga.
— Não é isso... É que tá sujo bem aqui...
— Onde?
Eu me aproximo, levando minha mão a barriga dele e deslizando.
— Caramba... Tá bem sujo. — Continuo passando a mão.
— Mas onde que eu não tô enxergando? — Ele fica sem entender.
Um tanto satisfeita eu recolho a minha mão, esfrego uma na outra e me levanto, olhando o horizonte enquanto inspiro profundamente.
— Aí aí... A juventude. — Suspiro num sorriso. — Obrigado meu Deus.
— O que foi? — Ele se levanta. — Você é bipolar?
— Suas perguntas são desagradáveis, Portgas D. Ace. — Fecho os olhos em estado de tranquilidade. — Mas tem sorte de ter apenas uma personalidade desagradável.
— Eu sou tão ruim assim?
— Em partes. — Junto as mãos e uso apenas uma perna para me equilibrar, como se estivesse meditando.
— O que você está fazendo?
— Me reconectando com a natureza.
— Mas hein?
— Eu acabei de ter pensamentos inapropriados, por pouco o meu celibato é arruinado. — Troco de posição. — Eu sou uma mulher pura desde que entrei nessa ilha. — Elevo minhas mãos juntas para cima, tomando a postura da árvore.
— Você é muito é doida.
Ace ignora o que eu estava fazendo e me abraça por trás, com aquela mesma maneira preguiçosa da última vez, pousando a cabeça na curva do meu pescoço.
— Você está atrapalhando a árvore! — Meu semblante em nada mudou.
— Continua, eu espero.
E assim eu passo a ignorar que tem um delinquente pendurado em mim, que respirava no meu pescoço de 5 em 5 segundos. Minha concentração vai embora completamente junto de um rosto vermelho.
Meu equilíbrio também vai embora e quase eu caio. Quase porque tinha o Ace pra me aparar.
— Você tá bem? — Ele pergunta.
Daquele ângulo, com ele tampando o sol exaltava a magnificência da estética.
— Eu vou morrer, garoto. — Cutuco o peito dele. — Eu vou morrer...
— Você tem alguma doença?
Faço que sim com a cabeça.
— Infelizmente. — Deslizo o dedo na curva do peitoral dele e fecho os olhos. — Adeus.
— Mas gente... — Ele me carrega colo definitivamente. — Vou te levar pra dormir.
Rapidamente abro meus olhos.
— Dormir? Como assim? Do que está falando? Agora? Assim de cara? Sem nem dar oi direito?
— Como assim?
Finjo desmaio de novo.
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