𝑓𝑖𝑓𝑡𝑦-𝑡ℎ𝑟𝑒𝑒

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𝗘𝗦𝗧𝗘𝗙𝗔̂𝗡𝗜𝗔 𝗣𝗢𝗩

𝑇𝑒𝑟𝑐̧𝑎-𝑓𝑒𝑖𝑟𝑎 - 12:20 𝑎𝑚

~ Me espera no estacionamento. - assenti com a cabeça e fiz o que a mais velha me pediu.

Não demorou para ela chegar, logo entramos no caro e partimos.

- Tá me levando pra onde? - solto um riso fraco.

~ Você vai ver. - traz seu olhar á mim e sorri da maneira mais singela.

Chegamos em um local, ela encosta o carro. Saímos do carro e entramos em um tipo de floresta. Em seus braços ela leva apenas um bolsa que era grandinha.

Saray e seus lugares estranhos que ela costuma me levar.

Até que chegamos em uma ponte de madeira, onde em baixo existia água com girinos nadando com pressa naquela lagoinha. A ponte não era alta, e que inclusive era curta.

Me encostei em um lado da ponte e fiquei observando aqueles girinos. Sei lá, eles nadavam tão rápido, e eram tantos que me prendiam a atenção...

~ Estefânia. - Saray me chama.

- Oi. - trago minha atenção para a mulher que situava-se ao meu lado.

Vargas tira sua blusa de frio e eu apenas observo um pouco confusa com o que ela tem a fazer.

Pronto, agora vai querer trepar no meio da natureza...

Ela usava uma blusa que cobria um pouco de seus anti-braços, então ela sobe a manga esquerda da camisa. Vargas dobra o braço para cima, como se fosse aquelas poses de caras fortes. Olho para a região e me assusto com o que tinha lá.

Uma tatuagem onde havia um coração, e dentro dele escrito "Rizos Love".

- Rizos love... - digo desacreditada.

~ Você é a minha cachinhos. - ela sorri.

- Ai eu não acredito nisso, Saray.

~ Não gostou? - ela pergunta um pouco preocupada.

- É que isso vai ficar para sempre em você.

~ Você também, nem que seja nas minhas memórias, meu amor.

Essa mulher é completamente louca. No bom sentido, eu acho.

Ela tem noção de que fez uma tatuagem para alguém que nem namora?

- Eu amei essa homenagem, muito obrigada. - junto nossos lábios. - Mas eu ainda te acho louca.

~ Eu fiz por amor.

A professora tirou de sua bolsa, uma manta e a despejou no chão, para forrar. Ela deita e eu faço o mesmo, ao seu lado. Ficamos observando o céu por um tempo, ela parecia pensativa, até eu quebrar aquele silêncio.

- Quando fez essa tatuagem?

~ Domingo de manhã, você não viu no baile de noite porque o terno tampava.

- É a sua terceira tatuagem, certo?

Ela também tem uma tatuagem no braço direito, um escorpião, entretanto nunca perguntei o porquê. E outra em seu braço esquerdo, uma santa.

~ Não, eu tenho uma outra mas não vou falar sobre ela.

- Fala.

~ Não quero.

- Falaa.

~ Porra. - resmunga.

Ela mostra o calcanhar e nele tem algo escrito com uma língua totalmente diferente da nossa.

𝐌𝐲 𝐅𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐞 𝐓𝐞𝐚𝐜𝐡𝐞𝐫Where stories live. Discover now