#AVISO CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.
O primeiro encontro de Fabrício e Raniely aconteceu há muito tempo, o rapaz, no entanto, não conseguiu esquecer a garota de grandes olhos verdes despertou nele, sentimentos que achou não ser possíve...
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Ligo a babá eletrônica do quarto de Rafaela após, com algum esforço conseguir que ela dormisse. Ela está crescendo e com isso, seus horários ficando mais definidos, já não troca noite pelo dia, mas tende a dormir depois das dez da noite, um sono pesado, até por volta das cinco da manhã, quando a amamento e temos mais duas horinhas de sono. Levo o aparelho até o banheiro, tomando o cuidado para não fazer barulho até fechar a porta do banheiro. Olho meu reflexo no espelho e gemo, tô parecendo um vassoura de piaçaba, olheiras profundas e um franzido na testa, que aprece permanente, mas o que posso fazer, até que tenha notícias de mãe não poderei ficar tranquila. Romena me informou que ela é uma testemunha importante e por isso está sobre proteção, só podermos nos falar tranquilamente ao término das investigações e sabe Deus quando isso será.
Desisto de me olhar e vou logo pro box, tiro a roupa e deixo a água escorrer pelo meu corpo, tirando um pouco do cansaço que periga me derrubar, mas chegou a minha vez de me manter forte e por aqueles que amo enfrentarei o mundo, se preciso for. Já de banho tomado e vestida do meu pijama favorito, que consiste em uma camiseta puída e short de algodão. Pego a babá eletrônica e saio do banheiro, demoro um pouco mais de tempo olhando minha bonequinha dormir, o coração ficando apertado, ao me dar conta como o tempo tá correndo, até outro dia eu sentia ela se movendo dentro de mim, agora não falta muito e vai tá andando e falando pelos cotovelos.
Entro no quarto tentando não fazer barulho e acordar Fabrício, por isso não ligo a luz, tateio as cegas até encontrar a cômoda e lá deposito a babá eletrônica, mentalmente revejo a configuração do quarto, até que minha vista se adapte a penumbra, mas nesse justo momento a porta do banheiro é aberta e dela sai uma Fabrício enrolado em apenas uma toalha, o rosto envolto em sombras, mas ainda assim consigo sentir os olhos dele indo para mim, dou um passo atrás, a mão encostando no interruptor e a luz enchendo o quarto. Meus olhos piscam com a claridade, mas logo estão esquadrinhando o seu corpo, desde o pomo de Adão até a bela barraca que se forma na frente do corpo dele e nada tem a ver com o nó onde a toalha se junta.
Minhas bochechas queimam com o desejo que volta ao pulsar em meu baixo ventre e começo a erguer o olhar, não querendo atropelar os sentimentos dele, depois de tudo que vivenciou, mas uma gota d'água desliza do peito dele, passa pelo abdômen bem defino e some no tecido que tá cada vez mais esticado pela ereção. Engulo o desejo repentino de passar a língua por onde ela passou e volto meu olhar pro maxilar, pois se o fitar, é certo que o olhar dele vai colocar de joelhos fácil.
— Tu-u acordou! — gaguejo.
— Acordei — responde, com a voz mais rouca do que o normal, quase não controlando o gemido, ao sentir minhas entranhas se contraírem com a saudade que tô dele.
Ergo o olhar pra encontrar o dele e sou atingida por uma descarga elétrica prazerosa, fazendo arrepiar até o ultimo fiapo de cabelo do meu corpo. Fabrício caminha na minha direção como um felino prestes a dar o bote e antes mesmo que estique a mão pra tocar meu rosto, já tô me desfazendo entre a pernas, a boceta pulsando, ansiando o instante que ele vai deixar essa calma pra trás e me arrebatar como posse e sofreguidão.