41. Sessão de fotos

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— Ela não foi! Ela realmente não foi! — Bianca falava indignada enquanto abria o portão da sua casa com as amigas na sua cola. — Ela mesmo me convidou, insistiu e não foi!

— Bia, você ligou e perguntou por que ela não foi? — Marcela tentava achar uma explicação.

— Por que eu deveria ligar, garota? Ela não foi, eu já disse.

— Talvez tenha acontecido algum problema em um dos canteiros de obras? — Gi também tentou. — O Kleber falou algo sobre isso hoje. Talvez ela estivesse obcecada por isso, e por isso, não foi?

— Rafaella Kalimann e seus feitos! — Bia disse rolando os olhos. — Ela não vai mudar. Eu fui estupida. Chega! Acabou!

— O que você vai fazer? — Perguntou Marcela.

— Ela nunca vai saber que eu fui lá e esperei por ela. Já que ela está concentrada apenas no trabalho, eu também estarei concentrada apenas no trabalho. Ela verá. E ela também assinou o contrato. Não vou deixar qqela se aproximar de mim. Você vai ficar longe de mim, Rafaella Kalimann! Você verá. — Disse com lágrimas nos olhos.


— Ela não foi! Ela não foi, Kleber. Eu não pedi para ela para voltarmos a namorar, eu apenas disse a ela para vir conversar! — Rafaella reclamava para o amigo. — O que mais eu poderia dizer?

— Eu não sei, talvez você devesse ter ligado?

— Por que eu deveria ligar? Olha, se houvesse a menor esperança associada a mim, ela viria, certo? Eu disse que esperaria por ela a noite toda. Ela não foi, além disso, ela devolveu o anel. — Colocou a peça sobre o balcão da cozinha, fechando a cara.

— Se ela devolveu o anel, irmã... ela queimou todas as possibilidades. — Disse com o olhar baixo.

— Ela acha que eu não vou mudar.

— Está bem, mas... ela recusou? Acabou?

— Isso não pode terminar aqui. Eu nunca vou desistir. Eu estou proibida de falar com ela sobre qualquer coisa que não seja trabalho. Portanto, vou seguir todas as cláusulas do contrato. Esta é a única maneira de estar perto dela. Farei o meu melhor para tê-la por perto. É isso.


— É bom ter vocês aqui comigo, meninas. — Bia abraçou as três, caminhando até a porta, e parando ao ver sua tia sentada no sofá com as mãos sobre o rosto.

— Bia... — B2 percebeu o que acontecia ali. — A tia Mônica está te esperando.

Bianca fechou os olhos, respirou fundo tentando conter sua dor atual para enfrentar outra e virou para as amigas.

— Sim, ela está me esperando... eu me pergunto em que estado ela está.

— Se quiser, posso ir com você. — Gi se ofereceu.

— Eu vou resolver isso. Aviso se precisar de ajuda.

— Estamos aqui.

Bia abriu a porta e caminhou lentamente até sua tia, agachando-se em frente ao sofá e procurando suas mãos.

— Me desculpe. — Bia sussurrou buscando o olhar da tia. — Eu deveria ter contado pessoalmente, em vez de escrever uma carta.

— Você não tem que pedir perdão, meu amor. Não se culpe. A pessoa que deve pedir perdão eu sei quem é. — Respirou fundo tentando engolir o choro. — Estou a horas tentando me recuperar. Vou fazer o Sebastião Kalimann responder por tudo! Eu vou desgraçar ele! Ele será punido. Vai responder por tudo.

Assim nasce o amor Donde viven las historias. Descúbrelo ahora