𝐈𝐓 𝐖𝐀𝐒 𝐌𝐄𝐀𝐍𝐓 𝐓𝐎 𝐁𝐄, Harry Potter

Y4- Calma antes da tempestade

✨Lumos✨

A matéria de Rita Skeeter fez com que quase todos começassem a odiar Hermione. Centenas de cartas chegavam a ela todos os dias, cartas de ódio e ameaças.

E no meio de todas essas cartas, vinham também berradores. Eu, Harry e Ron rapidamente nos livramos deles para que a garota não os ouvisse.

E quando passávamos nos corredores, vários olhares eram dirigidos para Hermione. A matéria teve tanta repercussão em tão pouco tempo que até alguns professores, fantasmas e funcionários acreditaram no que Rita Skeeter escrevera.

E, ao contrário do que pensei, teve como piorar. Dentro de um dos envelopes das cartas havia uma poção ou feitiço que provocou uma irritação e bolhas nas mãos da menina. Apenas Madame Pomfrey conseguiu resolver isso, a mulher aconselhou que antes de abrir as cartas Hermione as levasse até ela.

Nos poucos dias que se seguiram, Hagrid retornou a lecionar Trato de Criaturas Mágicas, e minha melhor amiga continuava a receber cada vez mais cartas.

Inclusive, até a mãe de Ron acreditou no Profeta Diário. Ron não ficou muito feliz com o ato da mãe, e afirmou que quando visse Molly, ele mesmo lhe contaria toda a verdade.

Hermione pareceu ficar um pouco mais feliz com isso, porém consegui perceber que essa história toda a afetava. Tentei ao máximo animá-la o melhor que podia.

E a matéria sobre mim e Harry também fez um sucesso que eu descreveria como gigante, arriscaria dizer que até passou a matéria sobre Hermione. Definitivamente era algo estressante, tanto para mim como para Harry. Se estávamos juntos em algum local apenas estudando ou conversando éramos abordados por estudantes a perguntar se estávamos juntos.

A resposta era sempre negativa, apesar das nossas sessões de beijos na sala precisa e escondidos em corredores escuros da escola não estávamos num relacionamento. Sinceramente nem sei o que somos realmente.

Parecia que nunca tínhamos uma oportunidade para dizer um ao outro como isso tudo começou e o que iríamos fazer agora, o universo parecia conspirar sobre isso. Estávamos só esperando pelo momento certo onde ninguém e nada poderia nos interromper.

A terceira tarefa e última tarefa do Torneio Tribruxo estava quase chegando, pelo que tinham explicado, um labirinto enorme iria crescer onde se encontra agora o campo de quadribol. Lá dentro, os campeões terão de enfrentar várias coisas, e o primeiro a encontrar e pegar a Taça Tribruxo ganha o torneio.

Nesse mesmo dia, Harry e Viktor encontraram na orla da Floresta Proibida o corpo quase sem vida de Sr. Crouch. Pelo o que o garoto nos disse quando chegou à sala comunal, o búlgaro ficou encarregado de o vigiar enquanto ele ia pedir ajuda a Dumbledore. Mas quando Harry e retornou ao local com o diretor, Viktor fora estuporado e o homem a seu lado já se encontrava morto.

- Espere, deixe ver se entendi. E depois Dumbledore deixou você no escritório dele sozinho enquanto chamava alguém para investigar a cena do crime, e você acidentalmente viu uma lembrança do diretor numa Penseira? - Hermione disse. - O que você viu?

- A lembrança mostrava uma audiência no Ministério, e o Sr. Crouch mandou o seu próprio filho para Azkaban - explicou. - Ele era um Comensal da Morte.

Todos arregalamos os olhos.

- E depois? - Ron quis saber.

- Dumbledore disse algo sobre curiosidade, depois disso eu saí do escritório. E quando eu estava vindo para cá, vi Karkaroff no armário de suprimentos do Snape, ele também lá estava. Igor Karkaroff tem a marca de Comensal da Morte no braço.

- Nada que já não soubessemos - falei e ele assentiu sutilmente. - E depois?

- Snape disse que faltavam Poções Polissuco, ele acha que fomos nós que as roubamos - disse negando com a cabeça. - Todos esses anos e ele ainda nos odeia, depois disso vim pra cá e bom, estou aqui falando com vocês.