|•𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 41

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𝑷𝒊𝒍𝒍𝒂𝒓 𝑴𝒆𝒏𝒅𝒆𝒔

-Vamos pegar ele.

-Não faça promessas que não pode cumprir - o agente Alves passou por eles com um sorriso e provocou a Anne.

-Só estou tentando ser otimista.

-Não deveria quando se trata do chefão da máfia. Esse cara é mais escorregadio do que sabonete molhado.

-Não é como se o FBI não tivesse conseguido prender chefes da máfia antes - Anne deu de ombros.

-Para prender precisamos de provas, querida.

-O que temos contra ele? - perguntei, interessada, mas o mais surpreendente foi que a resposta veio da Brenda, a analista.

-Além dos gostos excêntricos e as inúmeras propriedades no nome dele? Não temos nada de concreto. Sabe esconder muito bem os rastros.

-Não é possível que alguém seja tão perfeito - cruzei os braços.

-É provável que não seja, mas o que deixa para trás, os contatos dele na CIA e aqui dentro do próprio FBI dão um jeito de esconder.

-Aqui dentro? Vocês acharam alguma coisa que não estou sabendo - pergunto.

-Há corruptos em todo lugar, senhorita Silva.

-O que precisamos é ir atrás de outros suspeitos que possam ligar o Hugo a qualquer atividade ilegal que aconteça em Chicago. Temos que conseguir provas importantes que não possam ser rebatidas por nenhum júri.

-E os homens que estão sempre com ele? Os seguranças.

-São soldados - corrigi ela.

-Eles não podem significar alguma coisa?

-Não há proibição de escolta particular e nem de seguranças armados. A não ser que encontremos algum deles ligado a qualquer atividade suspeita, estamos em um beco sem saída.

-E torcer para que qualquer prova que consigamos contra ele não desapareça no meio do caminho.

-Tem toda a razão.

- Nós falamos depois - falo e desligo a chamada de vídeo.

Movi a cabeça e vi a foto do Hugo pregada no topo de uma cadeia no quadro no meu apartamento. Senti o meu estômago embrulhar de um jeito estranho só de pensar que havia beijado aquele homem na noite passada. Não tinha sido apenas um sonho, mas acarretara consequências bem reais.

Consegue apagar os meus rastros na boate antes que eles podessem tentar descobrir algo. Concordo que o que eu fiz foi arriscado, não pensei muito nas consequências só queria poder me aproximar logo de uma vez, mais me aproximei até demais.

Agora fico me pegando pensando no beijo, na sensação dos nossos corpos juntos, do seu toque em mim - me repreendo com os pensamentos que estão cada vez mais presentes na minha cabeça.

Pego o meu celular e ligo para Giulia no celular da nova personagem dela, a Hanna, porque não deu para ligar ontem. Depois de chamar algumas vezes o celular é atendido:

-Giulia chegou bem em casa - falo sem esperar ela me responder.

-Giulia? Creio que ligou para o número errado - não é a voz dela do outro lado da linha e sim de um homem.

-Com quem eu falo? - pergunto estranhando a situação.

-Com o namorado da dona do celular, mais não é essa tal d Giulia não, você ligou para o número errado.

-Ah, sinto muito. Me desculpe por estar ligando a essa hora.

-Sem problemas - a pessoa responde e desliga.

Que papo de namorado é esse? Desde quando a "Hanna" está namorando?

[...]

☘︎𝑆𝑜́ 𝑒𝑙𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑛𝑒ℎ☘︎
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Rendidas Pela MáfiaWhere stories live. Discover now