|•𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 20

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𝑫𝒂𝒗𝒊𝒅 𝑮𝒐𝒏𝒛𝒂𝒍𝒆𝒔

- Mandaremos nossa resposta logo que chegarem a Chicago, senhor Gonzales - Chian, filho e diretor-geral da Ching Na, uma das maiores casas de cassino do oriente, apertava forte os meus dedos enquanto eu curvava o meu corpo em sinal de respeito a ele e a seu pai.

A pequena diaba tinha sido praticamente um gênio criminoso, me passando os papéis por debaixo da mesa, deixando os pequenos dedos roçarem minha coxa, assim que entregou as folhas. Eu peguei sua reação e gostava de como seus olhos se dilatavam, de como seu peito se acelerava em rápidas batidas e de como ela forçava sua face a parecer normal. Gostei de retirar lentamente aqueles papéis de suas mãos, apenas para vê-la se engasgar.
Hanna era ligeira.

A minha secretária demonstrou ser ardilosa, manipulando os chineses a aceitar a proposta. Oferecíamos 25% de desconto no pagamento se atrasássemos os sistemas depois da data estipulada, mas, em contrapartida, eles nos pagariam uma bonificação se terminássemos antes.

Ela tinha deixado me impactado ao ver o singelo valor de seis dígitos. O chinês soltou meus dedos, cumprimentando os outros à mesa.

Eu vi os olhos do homem pousarem na pequena diaba que irradiava luz em seu vestido azul de corte reto e na trança alta em seus cabelos, que formava um coque e deixava o seu pescoço como um alvo.

Senti meu maxilar se apertar lentamente assim que a face rosada se expandiu em um sorriso com alguma coisa que o chinês lhe falou ao pé do ouvido. Solto o som de uma respiração forte como a de um touro na arena que foi solto. Chinês filho da puta - penso em revoltado.

- Senhorita Vitiello - eu a chamei, fazendo-a voltar sua atenção para mim.

Os grandes olhos negros quentes se ergueram, e ela me encarou com sua bravura atrevida, mas logo desviou o olhar, afastando-se amigavelmente do empresário. Então, ela ergueu seus olhos para mim outra vez como uma criança birrenta. Mas, com apenas um olhar, eu a fiz caminhar, parando exatamente ao meu lado.

Meus olhos acompanharam a pequena criatura que agora estava arisca, com seus dedos apertando a bolsa preta de mão, que combinava perfeitamente com o salto alto em seus pés. A sandália era preta, com pequenas pedrarias, discreta, deixando em destaque os pequeninos pés com o esmalte rosado. Era quase inocente e cômico ver uma mulher escondida no corpo dessa pirralha atrevida. Eu sentia o cheiro floral que vinha dela e apenas por causa desse maldito perfume, o meu pau pulsava forte em minha calça...

Por um momento, ponderei a ideia de levá-la para o meu quarto, despindo-a lentamente enquanto segurava a porta do elevador. Estava confuso com a pequena raivosa que me foi posta garganta abaixo. Eu sabia que tinha sido uma péssima ideia trazer a pequena secretaria para Las Vegas, já que poderia ser um risco para ela aqui.

- Podemos ir? - sem esperar resposta logo caminhei à frente, e voltei meus olhos para trás. A pequena estava quase congelada em dúvida se continuava dentro do cassino ou se saía - Algum problema, senhorita Vitiello?

- Senhor... eu... eu queria dar uma volta por aí - ela falou, tomando coragem, erguendo seu rosto para mim. O leve batom em sua boca carnuda destacava seu rosto de uma forma natural, não obscena - Como no itinerário diz que só amanhã voltam as palestras, supus que eu estaria com a tarde de folga, já que foi bem-sucedido o almoço... não? - eu quase achei belo o beicinho que ela fez, nervosa, apertando a bolsa nos dedos.

Eu sabia que a pequena diaba estava me evitando desde a manhã. Ela simplesmente deixou para descer no último segundo e, no carro, fez questão de pôr os fones de ouvido quase se colando à porta enquanto escrevia em seu notebook.

O meu mau humor estava visível. Estava parado ao lado, com as mãos nos bolsos do terno e a cara fechada. A resposta em meus olhos era clara e firme: não!

- Creio que suposições não estão em seus deveres nessa viajem, senhorita Vitiello. Ainda está a serviço, não é uma viagem de férias e namoricos, pode muito bem trocar telefones com seu novo affair, como toda adolescente normal.

- Eu não creio que estou ouvindo isso, senhor! E não sou uma adolescente, tenho 24 anos e sei muito bem cada passo que dou - a voz dela estava quase áspera, e seus olhos brilhavam de raiva - Fiz meu serviço com mérito e deixei todo o material pronto e lhe indiquei todos os detalhes. Acha que estou brincando aqui de namorico com quem? - essa era a pequena diaba que eu conhecia! A que batia de frente comigo e me fazia perder o controle.

- Volte para o hotel, senhorita Vitiello, tem serviços e documentos para serem preparados, não está de férias - eu sentenciei a ordem.
Sabia que provavelmente a pequena diaba iria para seu encontro com o novo affair chinês.

A cara dela se voltando para mim me fez lembrar a de um touro pequeno e bravo, enquanto ela apertava mais forte ainda sua bolsa. Eu provavelmente teria dor se fosse meu pau em suas mãos. A pequena diaba raivosa travou seu maxilar, soltando uma bufada enquanto caminhava para longe de mim.

- E, senhorita Vitiello... - eu gesticulei, cruzando os braços acima do peito, vendo-a se virar lentamente com seu corpo travado de raiva. Eu quase não pude segurar o riso ao ver a cena dela no meio do cassino, parecendo uma pequena gata selvagem e arisca - Quero relatórios de tudo que está acontecendo na empresa em Chicago, e quero para hoje, senhorita, diria que se for agora... até as 23h45 desta noite você me entregará.

- Mas... mas... eu... - dou um passo mais à frente, soltando meus braços enquanto a via dando dois passos para trás, recuando - Sim senhor! - ela se virou com raiva, voltando a rebolar seu belo rabo redondo naquele vestido quase colado, azul. O corte de sua saia na lateral deixava as graciosas pernas roliças de fora, mostrando um pouco mais a cada passo.

[...]

☘︎𝐸𝑠𝑠𝑒𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑎𝑚 𝑜 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑗𝑒.
𝑉𝑜𝑡𝑒𝑚 𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑚 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜☘︎
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Rendidas Pela MáfiaWhere stories live. Discover now