|•𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 40 🔞

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𝑯𝒖𝒈𝒐 𝑮𝒐𝒏𝒛𝒂𝒍𝒆𝒔

Girei de um lado para o outro da cama, até que finalmente abri os olhos e me levantei. Não sabia por quanto tempo havia dormido, se é que dormira alguma coisa. Tinha dito aos meus homens que não me importava com quem seria aquela mulher de verdade. Ela não havia me ameaçado.

Era fato que ela não passava de um peão no jogo de alguém, estava ali para atrair a minha atenção e arrancar alguma coisa relevante. Poderia afirmar que ela havia falhado na segunda tarefa, mas na primeira...

Sentado na lateral da cama, toquei as minhas têmporas e as massageei. Estavam doloridas e eu poderia apostar que era por causa da noite mal dormida. Um homem na minha posição tinha muito mais com que se preocupar, havia motivos mais relevantes para perder o sono do que uma mulher.

Entretanto não me sentia tão atraído por alguém desde que me vira solteiro novamente. Não havia jurado uma vida de celibato desde que perdera, mas não me via verdadeiramente interessado por ninguém.

Parecia o suficiente transar com uma mulher diferente a cada vez. Sem laços, sem interesse e sem amor, eu não teria outro ponto fraco nem colocaria uma segunda esposa na mira dos meus inimigos.

Levantei da cama e fui até o banheiro. Abri a torneira, joguei um pouco de água no rosto e ergui a minha cabeça, fitando os meus olhos azuis no espelho. Molhei meu cabelo curto e balancei a cabeça, fazendo com que algumas gotas espirrassem na superfície espelhada. Fechei os olhos ao segurar a louça da pia.

Minha mente mergulhou nas lembranças da imagem dela, seu corpo no meu colo enquanto eu a beijava. Deveria apenas estar frustrado por não ter transado com ela. Talvez se tivesse demorado um pouco mais para descobrir a escuta, poderia ter aproveitado o momento.

Parei diante do vaso e abaixei a minha cueca, segurei o pau na mão e imaginei que precisava apenas me aliviar, mas necessitava era de outro tipo de alívio.

Fechei os olhos e me permiti imaginá-la novamente, o vestido preto apertado, o cabelo liso e o perfume adocicado. Funguei o ar, tombando a cabeça para trás, quase como se pudesse sentir o aroma inundar o meu banheiro. Recordei-me do sabor da sua boca, o gosto doce e a postura arredia. Ela não era apenas uma prostituta se oferecendo ao chefe da máfia, isso deveria ter ficado evidente no momento em que houve surpresa quando eu a beijei.

Ela foi mandada até mim e não esperava que eu chegasse tão perto, por mais que eu quisesse muito mais. Na minha mente, imaginei movendo a sua cabeça para o lado, beijando seu pescoço e ouvindo gemidos sutis enquanto eu descia a boca até o decote do vestido.

Eu não os tinha visto direito, mas pela pressão que os seus seios fizeram no meu peito enquanto eu a beijava no meu colo, não imaginava que fossem grandes. Provavelmente do tamanho perfeito para ficarem na minha boca.

Subi com mão rodeando o meu pau até me aproximar da glande, e com a outra, eu me apoiei na parede enquanto deixava um gemido escapar pelos meus lábios. Dos seus seios na minha boca, tendo-a no meu colo, seu cabelo pendulando e esfregando no meu joelho e sua boca entreaberta, de onde saiam os sons do seu prazer, minha mente foi além. Eu me imaginei puxando o vestido dela, deslizando-o por suas coxas até expô-las, para depois fazer com que se apoiasse nos meus ombros para que eu puxasse a sua calcinha para o lado e pudesse finalmente penetrá-la.

Gemi quando a cena mental foi somada à pressão da minha mão. Meus dedos se movimentavam para cima e para baixo, imitando o estímulo e a força que o canal dela estaria fazendo em mim enquanto rebolava no meu colo. Meu pau, inchado e latejando, demonstrava o quanto eu queria aquela transa. Talvez fosse essa a justificativa para que eu a deixasse escapar; morta, eu jamais saciaria aquela vontade que fora despertada no sofá.

Comecei a mover a minha mão mais rápido quando uma gota do meu líquido surgiu na ponta do meu membro. Senti o gosto da sua boca, o roçar da sua pele na minha e não me contive até ejacular dentro do vaso. Continuei movendo a mão, da glande até a base, com pressão moderada até que a vontade saísse toda no meu gozo.

Ofegando, eu me limpei com um papel e lavei a mão. Me troquei antes de sair do quarto, pensando que deveria esquecer aquela mulher. Se nunca mais a visse, era sinal de que ela não passava de um peão e não teríamos problemas por eu ter deixado que vivesse. Caso contrário, eu precisaria de muito mais do que uma punheta para resolver os meus problemas.

[...]

Insta: autora.marianasihlva

Rendidas Pela MáfiaWhere stories live. Discover now