Quase que perfeitos | com Jungkook
Darcy Williams nunca foi boa em matemática, assim como Jungkook nunca foi bom em dizer um "não".
》Darcy precisava passar em matemática para ganhar a viagem de formatura que seus avôs tanto lhe prometiam, mas apenas...
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Capítulo 14
SOMENTE AMIGOS
— Quero dois de menta e uma de chocolate, sem calda — Jungkook esboçou uma careta fofa, negando a calda por cima do sorvete.
Apesar da friagem noturna, Califórnia conseguia ser ainda mais quente aos reflexos da Lua no céu estrelado, isso fez com que Jungkook tivesse a brilhante ideia de comer um tipo de sorvete coreano na orla da praia.
O convite me pareceu agradável quando experimentei a primeira colherada do sorvete muito semelhante aos demais de outros países, mas aquele se tornará mais especial devido a quem me apresentava.
— É difícil encontrar bons restaurantes e lanchonetes coreanas na Califórnia — Ele dizia em um tom calmo, sem deixar de saborear o seu sorvete. — Gosto desse — Sorriu em meio ao gelo. — Ao lado da praia, um lugar calmo e longe de toda aquela euforia do colégio.
— Você não me parece ser o tipo de garoto que gosta de lugares calmos — Meu sorvete derretia com tamanha velocidade que comecei a acompanhar a rapidez que Jungkook comia o seu.
— Pessoas barulhentas às vezes gostam de estar em silêncio — Ele ergueu as sobrancelhas brincalhão.
Antes de conhecer de fato quem era Jeon Jungkook, o garoto dos olhos de jabuticaba parecia ser o tipo de cara quieto e misterioso, pois nunca parava nos corredores para conversar com alguém, nunca se via ele nas festas das fraternidades e muito menos com alguma outra garota a não ser Ashley. De fato, Jeon sempre foi muito discreto em seus atos, apenas passou a ser visível para as demais garotas de Woodstock quando assumiu a sua paixão incontrolável por Ashley Vassiliev.
— Não aguento mais — Reclamei rindo, tentando descontrair. — Você me fez ganhar uns quilos com tanto doce por hoje — Ele sorriu tímido.
— Acho que terei que comer por nós dois — Esticou o braço, puxando bem devagar a taça recheada de sorvete na minha frente.
— Nada disso — Bati em sua mão com as costas da colher. — Essa maravilha aqui é minha! — Puxei de volta o sorvete e ele me devolveu um pequeno bico nos lábios.
— Você não vai conseguir comer tudo — Murmurou baixinho, como uma criança com birra.
O restante da noite foi tranquilo, conversamos sobre muitas coisas até percebermos que éramos os últimos na sorveteria.
— Como funciona os namoros na Coreia? — Perguntei curiosa e notei o menino corar levemente, coçando a garganta em seguida.
— Já viajei para muitos lugares, já vi e vivi algumas histórias de amor — Coçou a cabeça constrangido. — Mas anda se compara ao romantismo Coreano — Sorriu de cabeça baixa.
— Quantas namoradas você já teve? — Não sei ao certo o momento em que deixei de controlar a minha boca, mas quando vi a pergunta simp0esmete já havia saído dela.
