Coletânea de Contos - Jogadores de futebol.

El Volante - Esteban Ocon (Fórmula 1)

Agosto de 2023

Anna estava deitada em sua cama confortavelmente, sua filha ainda estava dormindo - a rotina de mãe e de trabalho em um equipe de Fórmula 1 era desgastante -, Esteban estava no banho, ela o ouvia cantarolando alguma música em francês que ela não conhecia e poucas palavras lhe pareciam ter um som diferente, tudo bem, agora que morava em Mônaco, tinha que aprender francês e o namorado estava sendo um professor muito paciente, ela em seu lugar, já teria desistido há muito tempo. Ela não tinha dúvida do que sentia por aquele piloto, Esteban era um bom namorado, um bom pai, mesmo que não tivessem planejado tudo aquilo, ela o escolheria outra vez.
Esteban saiu do banho um ainda secando seu cabelo escuro e usando uma das cuecas que Anna menos gostava, aquela verde desbotada, ela era tão ridícula. Ele estava com um sorriso nos lábios, Anna o conhecia o suficiente para saber que ele pensou alguma coisa que provavelmente ela não toparia de nenhuma forma.
"Esteban José Jean-Pierre Ocon-Khelfane." Ele fez uma careta para a namorada.
"O que eu fiz?" Perguntou assustado.
"O que é que você está pensando? Conheço essa sua cara." Ela cruzou os braços.
"Ah, isso... Bem, estava pensando no banheiro, é nosso aniversário de um ano de namoro." Ela o encarou por mais um tempo esperando o que viria em seguida. "Nós poderíamos viajar no final de semana, vamos estar de folga..."
"E a sua filha?" Ela perguntou, esperava que ele tivesse uma boa resposta para aquilo, pois ficou animada com a ideia.
"Podemos deixar ela com o Lance, você sabe, são padrinhos dela, não se importariam, são apenas dois dias e meio..."
"Primeiro, você quer deixar a sua filha para trás." Ele ameaçou falar alguma coisa. "Segundo, Marie está no Brasil para a Sophia nascer, não tem como, além de tudo Lance está tão surtado com isso que nem deixaria isso acontecer."
"Tinha esquecido disso... Bom, podemos tentar outra pessoa, não é como se Camille nunca tivesse ficado para trás quando a gente foi viajar."
"Esteban?" Ele a encarou esperando que ela continuasse. "É verdade, mas não tenho como chamar a moça que cuida dela, a menina está de férias."
"O que a gente mais tem são amigos, aposto que qualquer um deles ficariam com ela numa boa." Anna suspirou fundo. "Podemos pedir para o Lewis, ele nunca negou nada para ninguém."
"O Lewis não, Camille ta muito pequena." Refletiu. "Seu adorado e amável companheiro de equipe, o que acha?" Esteban sentiu a ironia na voz da companheira.
"Paula e Fernando parecem a melhor opção." Anna ponderou os pontos. "A gente ficaria com os dois para eles viajarem?"
"Provavelmente." Esteban deu de ombros.
Anna conversaria com a amiga, não tinha dúvidas de que ela aceitaria tranquilamente. Ela já tinha se proposto a cuidar de Camille em outros momentos, Paula entendia que as vezes tudo o que o casal precisa são cinco minutos sozinhos. Uma mensagem bastaria.
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"Você tem certeza que não tem problema? Qualquer coisa Esteban e eu vamos em outra data." Ela ainda estava em dúvida se era uma boa ideia.
"Anna." Paula a encarou. "Me dê a bebê e vai embora da minha casa." Camille se jogou para o colo da mulher que esticava os braços para ela.
Anna deu beijo na filha e Esteban fez o mesmo, eles cumprimentaram Fernando também e deram tchau para o afilhado que olhava atento a cena toda.
"Dá um beijo na madrinha, Nando." A brasileira disse dando um cheiro no pequeno no colo do pai. "Qualquer coisa você me liga."
"Sim Anna, vai embora." Disse rindo e empurrando a mulher na direção da porta.

"Esteban..." Ele encarou a namorada. "Estou com remorso de deixar ela."
"Eu também!" Ele disse sincero. "Vamos fingir que é uma corrida que ela não pode participar." Anna concordou.
Eles foram até a garagem do prédio onde moravam e pegaram o carro, Anna não sabia ao certo para onde iriam, Esteban tinha lhe dito algo sobre Budapeste, mas era tão inviável para uma viagem de final de semana e ainda mais de carro! O namorado sabia o que estava fazendo, pelo menos era o que ela esperava. Ainda era madrugada, mas tudo bem, eles dormiram a tarde toda e uma boa parte daquela noite. Não havia muito o que ver no caminho, estava tudo escuro.
Por que não realizar uma pequena fantasia?

Enquanto eu estava dirigindo
Sua mão esquerda
Eu consegui me perder na estrada
Não aguentei, estacionei e na estrada te dava

Anna estava olhando pela janela apenas por um costume, ela estava pensando naquela coisa desde que saíram de casa, ela deixou que sua mão fosse lentamente para a perna de Esteban que a olhou de soslaio um pouco confuso, ele conhecia Anna e normalmente ela não fazia esse tipo de coisa. "O que?" Ela perguntou com um olhar para ele, que respondeu apenas com dar de ombros. Esteban sentiu o pulsar característico entre suas pernas, droga, porque Anna precisava ser assim? A brasileira continuou apenas acariciando a coxa do piloto e observava cada uma das reações dele, Esteban era tão rendido a cada pequena coisa que ela fazia, ela não hesitou quando o tocou pela calça, o francês virou a cabeça em sua direção.
"Mon amour?" Era golpe baixo quando ele usava francês, mas tudo bem, ela também estava jogando baixo.
"Sim?" Ela sorriu lasciva para ele.
"Estou dirigindo." Ela concordou com a cabeça e começou a abrir o jeans que ele usava.
"Você por acaso está fazendo alguma coisa?" Ela o segurou com firmeza e movimentou a mão.
"Eu preciso de foco..." O piloto gemeu quando viu Anna se inclinar em sua direção. "Caralho." Praguejou sentindo os lábios quentes, ele queria fechar os olhos e sentir cada uma das sensações.

Com minha mão no volante (sim), de trás para a frente (ok)
Como você ficou inquieta quando eu comi você inteira

Esteban planejou parar o carro um pouco mais adiante, não iria deixar que Anna apenas o chupasse daquela forma, mesmo que fodsse a sua favorita, ele gostava da maneira em que sua língua traçava com precisão cada movimento, sua mão que subia e descia quando ela não dava conta com a boca, Esteban já tinha o rosto suado. Naquele momento agradeceu por Anna estar usando um vestido, sua mão direita procurou pelo vão entre as pernas dela - ela estava sem calcinha!
"Você planejou tudo isso, não planejou?" Ela concordou mordendo o lábio inferior enquanto o encarava e sentia seus dedos procurando por seu clitóris. A mulher gemeu quando ele a tocou. "Era isso que você queria?" Ela apenas concordou com um som baixo. Esteban mantinha uma mão no volante e estimulava a mulher com a outra. A brasileira já sentia o gosto de Esteban em seus lábios. "Anna... por favor." A voz dele estava embriagada naquele momento.
O francês não pensou por um segundo sequer, jogou o carro no acostamento, ele não ligou o pisca alerta, não poderia fazer aquilo, alguém com certeza passaria por ali e pela hora, iria querer ajudar e ajuda era algo que ele não precisava naquele momento.

Fazer no carro era nosso hobby
Para o inferno é que não gosta
Se eles nos pegaram, eu paguei a multa, sim
Mãe diga a ele que fui eu quem jogou você
Na cadeirinha fui eu que te dei tudo
Mãe, diga a ele que fui eu que joguei você
Você se meteu em apuros mas gostou

Ele jogou o banco para trás e puxou a namorada para seu colo, Anna se encaixou ali e desceu lentamente apenas para ver o prazer passando pelos olhos castanhos de Esteban. O piloto passou a movimentar seu quadril e junto com Anna ele buscava encontrar um ritmo gostosinho, assim eles poderiam desfrutar daquele momento único. Se tinha uma coisa que Anna nunca imaginou, era que estaría com Esteban Ocon a meio caminho de Barcelona, transando em um carro de luxo, comemorando um ano de namoro e com uma filha que acabara de completar oito meses.
As estocadas de Esteban eram firmes e a fazia delirar, com uma pequena ajuda, estimulou seu clitóris para que atingisse seu ápice, com que pernas trêmulas ela saiu do colo de Esteban, e voltou a chupa-lo, não foi preciso muita coisa para que sentisse os jatos em sua boca. Ela sorriu satisfeita vendo os olhos de Esteban quase fechado

Anna não tinha nenhuma dúvida de que repetiria todos os seus passos se o resultado fosse estar com Esteban naquele momento e pelo resto de sua vida. Ela não tinha nenhuma dúvida que o amava.
Esteban não duvidava do que sentia por Anna, mesmo que tudo tivesse sido extremamente corrido entre eles. Ele nunca duvidou que Anna a mulher que sempre desejou.