|𝟓𝟐|𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐒𝐭𝐨𝐫𝐲|𝓜𝓪𝓻𝓬𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲

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     A princípio, ela teve medo. Quem não teria depois de descobrir que viveria cercado de pessoas que poderiam lhe matar a qualquer momento, sem você sequer perceber? Mas esse sentimento durou apenas alguns dias

     E lá estava ela, trabalhando a pouco mais de cinco anos, recebendo seu pagamento em dia — apesar de que ela não fazia ideia de onde vinha o dinheiro —, sem qualquer marca de mordidas; e até duas amigas ela tinha!

     Ela sentiu uma mão mexer em seus cabelos cacheados, e ela apenas rodou os olhos. Ela sabia que só havia um vampiro dentre todo o antro do castelo que fazia aquilo.

— Fala, Jane... — murmurou.

— O mestre pediu para que você limpasse a biblioteca — a garota disse, sem cessar seus movimentos na cabeleira.

— Limpar a biblioteca? Mas eu fiz isso hoje mais cedo — Ana disse — E poderia parar de mexer no meu cabelo?

— Como você faz para deixar ele assim? — Jane perguntou, ignorando o que ela dissera — O meu é tão... sem graça.

     Ana soltou uma risada baixa. Ela não compreendia a dupla personalidade da vampira, mas admitia ser agradável — quando ela estava de bom humor obviamente.

— Eu só sigo um cronograma capilar — disse, se virando para ela — Agora eu posso ir limpar a biblioteca?

     Jane soltou o cabelo da humana, a dispensando com um movimento da mão. Seu olhar de desdém tomou conta de seu rosto.

— Vá em frente — disse, antes de se retirar.

     Okay, Ana pensou. Essa vampira é uma verdadeira bipolar.

     Após passar quase duas horas dentro da biblioteca, Ana suspirou aliviada

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     Após passar quase duas horas dentro da biblioteca, Ana suspirou aliviada. Sim, ela havia limpado o lugar mais cedo, mas de alguma maneira irracional já havia poeira em tudo novamente.

     E o cômodo não era pequeno. Quem dera ele fosse pequeno, mas não, era enorme. Livros e mais livros organizados em diversas estantes que iam do chão ao teto, todas lotadas. E tudo era trabalho de Ana.

     Ela guardou o último livro em seu lugar no topo de uma das estantes, se segurando na escada ao fazê-lo. Respirando fundo, ela se arriscou a olhar para baixo, sentindo-se travar logo em seguida.

     Muito alto...

— Okay, Ana, é apenas uma escada — murmurou consigo mesma — Você já subiu e desceu diversas vezes nessa coisa.

     Respirando fundo mais uma vez, ela desceu um degrau, seguido de mais outro. Mais uma respiração, e mais um degrau. Mesmo com as pernas trêmulas, ela se obrigou a continuar descendo. Até ela pisar em falso e se sentir perder o equilíbrio e cair da escada.

     Ana fechou os olhos, rezando para que, se ela não estivesse errada, caísse em cima da poltrona que deveria estar abaixo dela.

     Ela caiu, mas não em cima da poltrona.

— Deveria tomar cuidado — uma voz sussurrou em seu ouvido.

     A moça congelou em seu lugar. Oh, não.... ela pensou. Não, não, não, não... te todos que poderiam estar embaixo, por que justo ele?

Mestre Marcus! — ela exclamou, pulando de seu colo, caindo no chão logo em seguida — Eu não sabia que o senhor estava aí!

     Marcus soltou um suspiro forte, fechando o livro que tinha em mãos e o colocando na mesinha ao lado. A mulher leu a lombada, suspirando involuntariamente em seguida.

— Algum problema?

     Ela se levantou, mantendo uma postura ereta. Não podia se manter quieta por tanto tempo.

— Se me permite dizer, senhor, acredito que ler é um bom remédio para a tristeza, mas ler tragédias que resultam em mortes tem o resultado oposto — disse em um só fôlego.

     Marcus se levantou de sua poltrona e se aproximou, começando a rondá-la, sempre a encarando.

— Se destacando dos demais como sempre — ele comentou — Como a lua em meio as estrelas.

     Por fora, Ana continuava inabalável. Mas por fora, ela se sentiu dar pulinhos de alegria por ter sido elogiada.

— E o que você sugere para que eu possa... me alegrar? — ele perguntou, parando atrás dela e sussurrando a última parte em seu ouvido.

     Oh, meu bom Deus, por favor, limpa minha mente, ela pensou, sentindo o sangue correr para o seu rosto quase instantaneamente. Aquele homem com certeza tinha algum poder sobre ela.

— Por que tenta esconder? — ele questionou — Sabe qual é o meu dom?

— Não, senhor — Ana respondeu, escondendo a ansiedade.

     Suas mãos pousaram na cintura definida da mulher. Mais um arrepio a percorreu.

— Senhor, não deveríamos...

— Shiii... você não me respondeu — sussurrou — Sabe qual é o meu dom?

     Ela negou com um balançar de cabeça, engolindo em seco por saber que, se ousasse responder com palavras, algo mais sairia.

— Eu sinto a intensidade dos sentimentos de qualquer pessoa pelos outros — ele disse.

     Ana arregalou os olhos. Tudo tinha se explicado, e ela não podia se sentir mais vulnerável. Ele sempre soube o que ela sentia.

     Seus olhares se encontraram, e ela se perdeu no vermelho profundo dos olhos do vampiro. Eles eram totalmente opostos um do outro em todos os sentidos — até mesmo no tom de pele, e mesmo assim ele a aproximou de si.

     Quando seus lábios se encontraram, Ana não resistiu. Não mais. Ela já resistira por muito tempo, não faria aquilo novamente.

     Uma relação intensa se iniciava ali. Ela, uma humana disposta a mostrar a felicidade, e ele, um vampiro que esperava o momento de partir.

Fiiiiiim! E quem gosta do Marcus Volturi, respira!

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Amanhã venho com outros dois imagines ^^

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐂𝐫𝐞𝐩𝐮𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨 |𝓟𝓮𝓭𝓲𝓭𝓸𝓼 𝓕𝓮𝓬𝓱𝓪𝓭𝓸𝓼|Where stories live. Discover now