Natal - Parte II

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Diego abre a porta do carro para que possa entrar. Então dou por falta de Peter. Ele liga o carro e vai saindo de casa.

-Diego cadê o Peter? Ele não ia ao centro com você?

-Ele resolveu ficar, falou que estava cansado. - ele fala com um sorriso no rosto

- Diegoo.

- O que foi? É verdade ouw- continua rindo, coloca o óculos escuro e sai da mansão.

Como é lindo meu paizinho. Solto meu cabelo, e coloco um óculos escuro também, e seguimos até o centro. Ele liga o som, e vou cantarolando umas música, e observo que algumas vezes ele me olha de rabo de olho.

-O que foi que você tanto olha?

-Não vou deixar, você ir não, você tá linda demais,como vou ficar sem você até segunda.?

- Passa rapidinho, daqui a pouco tô voltando - e dou um beijo na sua bochecha.

Chegamos na rodoviária, ele estaciona, pega minha mochila e saí do carro, e eu saio em seguida. Ele vem e entrelaça sua mão na minha. Eu olho totalmente espantada ele ri.

- você não estava achando que eu ia deixar você tão linda assim, desfilar pela rodoviária sozinha não né? E também quero ficar mais um tempinho com você.- me abraça e me da um beijo.

Vamos até p terminal do meu ônibus, e logo o ônibus já vai sair.

- boa viagem princesa, ja estou com saudades, e manda mensagem quando chegar.

- pode deixar, te aviso assim que chegar, e segunda tô de volta.

Ele pega o celular, e me assusto quando ele tira uma foto minha, e depois me abraça e tira uma nossa juntos.
- pelo menos vai me ajudar na saudade esses dias.

A gente se abraça, e ele me beija. Vou até o ônibus, faço minha oração, e com pouco o ônibus já está saindo. A viagem não é longa, são três horas de viagem, fui a viagem toda dormindo, acordando somente quando o onibus entra na cidade.

Borá é uma cidade pequena, desço na rodoviária, e pego um táxi, e em questão de minutos já vou estar na casa da dona Cecília. Aproveito e aviso Diego que cheguei.

' acabei de chegar, já estou a caminho de ver minha irma'

Com poucos segundos ele responde

'otimo,fico despreocupado agora, aproveita princesa, e já estou com saudade' e junto manda nossa foto juntos, e por incrível que pareça a foto ficou linda.

Mando somente uma carinha com coração, e guardo meu celular, com pouco chego em frente a casa. Desço e bato campanhia, e escuto 'e minha irmã mamãe, é ela sim', quando ela abre a porta, nao me aguento de felicidade, ela tá tao grande, tão linda. Entramos e ela me conta muita coisa, da escola, da sua mamãe e do seu papai, dos coleguinhas, e eu fico toda boba escutando.
A minha idéia seria dormir numa pensão, mas dona Cecília e senhor Mário nao deixaram de jeito nenhum. E hoje vou dormir agarradinha com minha irma depois de tantos anos. Jantamos e ficamos conversando até tarde. Vamos deitar e na cama, ela me conta mais coisas, dá pra ver que não era só eu que sentia saudades. Adormecemos abraçadas, e eu mais uma vez eu vi o quanto a amo, e o quanto ela está feliz. Como acostumei acordar 2:00 todos os dias, era 2:20 e eu acordo sem precisar de despertador. E senti saudades dele. Não posso acreditar que to apaixonada por ele. O que vou fazer com esse sentimento? Fecho os olhos e ate que eu consiga dormir.

Acordo e vamos nos arrumar, vamos no orfanato nao aguento de tanta saudade. Saímos em direção ao orfanato, e chegando lá, Cecília e Nádia, vão até a porta e batem a campanhia. Eu fico mais no cantinho. E quem atende a porta é irmã Júlia.

- Dona Cecília, menina Nadia, como você está grande. Que surpresa vocês aqui. Feliz Natal pra vocês duas.

- Viemos trazer um presentinho para vocês.

- Nao precisava se...- ela falava enquanto apareço na porta- Natália - ela vem e me abraça- você e essa mania de me dar sustos, como você está linda, Imaculada não vai acreditar, venham entrem.

Entramos e tudo está do mesmo jeitinho, vejo algumas duas ou três crianças no novas, e vamos para a cozinha, vejo quase todas as irmas ali juntas.

-sera que esse almoço dá pra servir mais quatro pessoas? - pergunto e elas olham pra trás, algumas gritam, outras já estão chorando. Vou em direção a elas, que saudade que estava disso aqui, do cheirinho delas, dos abraços. Irmã Imaculada me abraça, depois me olha.

- haa que saudade de você menina, como você está linda, hoje mesmo falamos o quanto você gosta desse dia, o quanto você ia estar fazendo uma festa.- me abraça de novo dessa vez mais forte.

-entao vamos aproveitar o dia, nao poderia passar longe de vocês.

O dia passa, e mato um pouco de saudade de cada uma, nada mudou, está tudo do jeitinho de quando eu fui. Ao final da tarde me despeço, com promessa de não demorar a voltar, e vamos pra casa. Em casa conversamos até tarde, e vamos dormir.

Hoje vamos ficar em casa, ver filme, aproveitar mesmo o dia juntas, já que amanhã vou embora cedinho. Nesses dois dias, eu e Diego trocamos três mensagens; "feliz natal, ja estou com saudades, e nao vejo a hora de chegar segunda" "feliz natal, segunda já está chegando, e também estou com saudades" "nao mais que eu, me avisa quando sair daí na segunda", já que para acessar a internet lá, tinha que ir a um ponto mais alto, essa era a parte ruim que Diego falava de lá.

A noite chega, já vou me despedimos de Cecília e Mario, pois vou no onibus de 6:00, entao vou saí muito cedo. E explico minha irma o porque de não acordar ela cedinho. Deitamos agarradinha de novo, e logo adormecemos.

Acordo bem cedo, me arrumo, coloco uma calça preta, um camisete e um tênis, dou um beijo na pequena.

Desço do quarto, chego na sala, dona Cecília já estava de pé, agradeci por tudo, e principalmente por fazer a Nádia feliz, e chamo um taxi

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Desço do quarto, chego na sala, dona Cecília já estava de pé, agradeci por tudo, e principalmente por fazer a Nádia feliz, e chamo um taxi. Chegando na rodoviária envio uma mensagem para Diego falando que estava saindo, e para dona Maria também. Entro no ônibus, já com saudades de tudo, mas agradecida por esses dias. Me ajeito na poltrona e cochilo, daqui a pouco estou chegando em casa de novo.

Apenas uma empregadaWhere stories live. Discover now