Paranóia

303 23 15
                                    

Continuando ...

Regina : eu fiquei ali parada na escada pq fiquei sem acreditar no que eu vi, e o mais impressionante é que a maioria dos homens ali tem armas.

Robin :  vcs me entenderam, qualquer movimento, qualquer um olhando errado pra ela eu quero que fiquem de olho.

Regina :  mais oq está acontecendo ?

Robin : bom dia Regina.

Regina : quem são esses homens ? Eu digo descendo as escadas devagar  ele pega as minhas duas mãos e não larga até que eu esteja de pé na porta.

Robin : seguranças, não vamos sair de casa sem um. Ela desce as escadas e e assim que os seguranças saem eu vejo os detetives.

— Bom dia senhores.

Robin :  bom dia detetives então vc  tem alguma novidade ?

—Sim e não são nada boas, ao que me parece Alexandre Bernardi iria falir e redigir documentos falsos tirando fortunas de seus investidores e pelo que achamos, ele traficava mulheres para vender seus órgãos no mercado negro, ou prostituição.

Robin :  é .. eu não quero parecer grosseiro e embora tenha sido bom ser informado, eu acho que não é um bom momento pra isso.
Eles saem e eu vejo ela se encolher no sofá, tão assutada, eu vejo choro, e ela sufocando o grito.

Regina : eu ... Eu ia deixar meu filho ser criado por um traficante de órgãos .... Meu bebê, meu bebê Robin.

Robin : eu me sentei no sofá e abracei ela, aí que eu percebi que ela estava tremendo, tremendo de medo.

— o importante é que vc não casou, vc está aqui e está segura vc e o bebê estão bem, eu nunca vou deixar nada de ruim  acontecer com vc dois eu juro, eu vou proteger vcs.

Regina : vc promete ?

Robin : eu juro pela minha vida.

Regina : eu me deitei nós braços dele e tudo que eu conseguia pensar era na merda que eu estava prestes a fazer, eu ia deixar meu bebê ter esse pai pq eu achava que ele era um bom homem, era o que ele parecia ser , era o que ele demostrava pra mim que era.

Eu achava que ele seria bom pra nós, eu nunca estive tão errada em toda a minha vida.  Eu chorei bastante e me deitei no sofá onde era seguro, a campainha tocou e isso me assustou, o Robin atendeu a porta e era a Ingrid.

Robin : eu vou preparar meu escritório, faça companhia pra Regina enquanto isso.

Ingrid : Oi senhora Mills.

Regina : por favor meu chame de Regina.  Pq vem tanto aqui ?

Ingrid : não se preocupe com isso seja lá oq estiver pensando ele é todo seu, eu já tenho namorado, ou melhor dizendo namorada. Ele só me chama quando vai resolver questões legais, ou algo do tipo.

Regina : algo haver com esses 11 homens bem armados que eu vi descer hj de manhã ?

Ingrid : sim. A contratação deles eu imagino.

Regina : eu não esperava que ele exagerasse tanto.

Ingrid : ele realmente ficou muito preocupado, eu nunca o vi tão desesperado, tão sem chão. Pelo que eu ouvi dos seguranças, ele ameaçou cada homem que ousar olhar pra vc que não seja com respeito.

Regina : ele oq ? Acho que o Robin enlouqueceu só pode.

Ingrid : nos últimos 3 anos ele ficou perdido sem vc, ele se focou no trabalho e as vezes que ele estava só focado em vc ... Aí eu não gosto de lembrar.

Regina : oq foi que ele fez ? Me conta eu quero saber.

Ingrid : é constrangedor de falar mas, eu fui entregar uns papéis para a próxima reunião dele. Então eu, bom eu entrei na sala e de longe não deu pra perceber mais eu vi que ele estava com as calças levemente abaixadas, e bom os gemidos foram inevitáveis de ouvir e foi ai que eu percebi que ele estava com a mão lá, e bom pelo que eu vi a foto que ele estava usando pra fazer aquilo era a sua.

Regina :  MEU DEUS !! OHHH CÉUS !!! ME DESCULPA INGRID ... VC VIU ELE, ELE ESTAVA SE MASTURBANDO E VC VIU, PERDÃO.

Ingrid : Shiiu !! Ele não precisa  lembrar que o eu vi fazendo.

Regina : só vc pra me fazer rir numa hora dessas. Depois de muito tempo conversando eu devo dizer que eu amenizei meu ciúmes em relação a ela.

Robin : Ingrid  vamos ?

Ingrid : sim.

Regina : quando os dois saíram eu fiquei ali rindo sozinha pq aquilo era Ilário mas fiquei solitária e quando ele finalmente acabaram, Robin fez questão de botar cada remédio na minha boca e por mais estranho que seja lamber os dedos dele fez com que situação fosse estranhamente sexual.

Até comida ele me deu na boca mas, tem algo errado em tudo isso, eu sei que estou me curando aos poucos mas, o único contato sexual que temos digamos assim é quando ele coloca algo na minha boca e por mais que eu queria outra coisa ele só coloca comida .

Ele me ajuda no banho de vez em quando quando eu realmente peso as vezes ele quer me dar banho e eu considero exagero,  por isso não deixo,  não só pelo tesão não correspondido e sim pela independência.

Mais com o passar dos meses a única atenção que tenho dele é com cuidados médicos e outras coisas de resto eu fico sozinha o contato com ele é só quando dormimos.

Robin :  Regina vamos jantar ?

Regina : claro. Só que dessa vez, eu quero comer sozinha.

Robin : então tá.

Regina : tem várias coisas e várias expressões de raiva por trás desse então tá. Mas eu sei que ele não vai falar, então quando eu acabei de comer ... E me levantei lá vai ele de novo querendo me levantar.

— Não, Robin nós não saímos e vc fica em cima de mim é sufocante, se nós saímos são com eles a tira colo eu não aguento mais ficar presa aqui.

Robin :  me desculpe por querer proteger lá.

Regina : esse é o ponto sua proteção está virando paranóia e oq era pra ser companhia tá virando distância. Eu não aguento mais isso eu começo a me questionar se vc quer isso se vc quer a mim e o bebê.

Robin : NÃO OUSE FALAR DO MEU FILHO ... EU VI VC MORRER NOS MEUS BRAÇOS E NÃO PUDE FAZER NADA ! EU IA PERDER A PESSOA QUE MAIS ME IMPORTA, E SE VC FOR COMO EU VOU FICAR REGINA ? ENTÃO ME DESCULPA POR FICAR NOITES ACORDADO PENSANDO EM VC, ME PREOCUPANDO COM VC, E ME SENTINDO HORRÍVEL POR NÃO FAZER MAIS POR VC, ME DESCULPA POR TODOS OS EXERCÍCIOS CHATOS DE RESPIRAÇÃO QUE EU FAÇO COM VC, ME DESCULPA PELOS REMÉDIOS, EU LAVO MINHAS MÃOS, ME PERDOE POR TUDO MAS, VC NÃO OUSE FALAR DO MEU FILHO.

Continua ...

Até a próxima

Um Amor quase impossível Where stories live. Discover now