Um Amor quase impossível

Quando caem as máscaras

—Regina : eu consigo sentir sua respiração no meu pescoço e isso me arrepia, ele me aperta com mais força oq me faz gemer no seu ouvido.

Nós dois gozamos juntos um pro outro, oq foi que eu fiz ? Como vc pode gozar pra alguém que vc mal conhece Regina ? Eu me levanto de uma vez e e deixo o dinheiro na mesinha e saio do quarto. Pq eu fiz isso ? Como eu pude fazer isso ? 

—Robin : Rony espera. 

—Regina : ouvir ele me chamar pelo meu nome de stripper foi como um banho de água fria, só pra me lembrar que essa é praticamente uma realidade diferente e eu sou uma pessoa diferente aqui, aqui eu não sou a Regina eu sou a Rony.

Eu saí em disparada sem olhar na cara de ninguém peguei um casaco que tinha deixado lá a um tempo, e fui pra casa. 

—Robin : me recompor foi a parte mais difícil, e cobrir a marca na minha calça, eu nunca fiz isso, eu gozei sem nem transar, eu não precisei de contato eu pude sentir seu corpo, e por um momento parecia, parecia muito. Mais não pode ser, pode ? 

Eu me levanto e pego o dinheiro em cima da mesa já que ela mesma não pegou, e saio do quarto sem me despedir da Estella, são muitas perguntas na minha cabeça, muitas perguntas sem resposta, esse gemido, a sensação, isso eu só tive com uma pessoa, mais não é possível que seja a mesma, é ? Pq se for eu a puxo pelos cabelos e nunca mais deixo ela entrar aqui, ela querendo ou não.

7 Semanas depois ...

—Regina : ser Rony foi a forma que eu achei de tirar a minha mente do estresse do meu dia a  dia, o casamento, a mesmice as vezes o fato do Alex ser tão certinho, é tão fodida mente irritante, que me dá vontade de socar minha cabeça na parede, e o fato de eu ter que organizar as coisas do casamento sozinha não tá ajudando, como se eu já não tivesse muito oq fazer, eu tenho faculdade tbm, eu o entendo mais ele não me entende.

E é claro tbm tem o senhor Locksley, depois daquela noite mais precisamente a 7 semanas atrás,  naquele mesmo dia eu cheguei em casa com a calcinha encharcada, eu a joguei no chão e joguei na cama, e me deitei comecei a me tocar, tocar meu ponto de prazer, e eu pude ouvir o senhor Locksley urrar pra mim de novo e eu gozei, e nossa foi muito bom, eu me sinto um pouco culpada afinal eu deveria fazer isso pro meu noivo pensando nele, mais eu não consigo, eu nunca consegui, e eu meio que me sinto, sinto como se tivesse traindo meu homem dos sonhos, mais eu gosto, eu confesso gostei do que fiz com o senhor Locksley e gosto do que faço pro homem dos sonhos, por mais errado que seja.

—Robin : eu me sento no sofá e a vejo dançar, como tenho feito todas as noites nas últimas semanas, eu até já decorei os dias que ela aparece pra dançar, eu vejo ela se esfregar nessa barra, se essa barra fosse meu pau eu faria ela esfregar com um pouco mais de força. 

—Estella : pelo visto vc gostou mesmo da minha estrela. 

—Robin : sim de fato uma estrela. Eu digo vendo ela ficar de cabeça pra baixo e de pernas abertas na barra, se ela continuar assim eu vou gozar pra ela como da última vez, ela parece gostar das reações que provoca em mim, parece que sua dança é pra mim e pra mais ninguém. 

— a quanto tempo vc tem essa estrela Estella ? 

—Estella : a uns três anos. Pq ? 

—Robin : nada demais, só curiosidade.
As datas batem e por mais que eu esteja fervilhando de curiosidade pra saber o por que, eu não posso ser tão direto, primeiro eu tenho que ter certeza. Por enquanto eu só posso aproveitar o show, aproveitar seus momentos sensuais, só por agora.