Um Amor quase impossível

Terno e gravata

—Regina : nós almoçamos com os meus pais e foi muito bom, pq finalmente minha mãe começou a  gostar do Robin enquanto ele falava o quanto gosta de me proteger.

Então os dois acabaram se dando bem, meu pai tbm gostou dele, e quanto a novidade do Jason e da Zelena estarem juntos minha mãe não se surpreendeu, ela disse que eles brigavam tanto quando criança que eles inevitavelmente acabariam se apaixonando, afinal onde tem ódio tem amor.

Nós subimos no helicóptero, mais antes minha mãe fez pra mim uma cesta cheia de guloseimas e salgados, pq pra ela eu nunca como o suficiente, e quando nos voltamos eu pude apreciar a paisagem na volta e foi lindo de ver ainda mais agarradinha ao Robin.

Nos voltamos ao hospital e a Zelena ficou com Jason pq segundo ela, a noite ainda tinha que ser aproveitada. 

—Robin : vc gostou do nosso dia ? 

—Regina : eu adorei na verdade.

—Robin : vamos eu levo vc pra casa. Quando descemos o motorista já estava esperando, e quando entramos no carro foi um longo caminho de beijos toques e carícias, afinal foram semanas de saudades. 

—Regina : chegamos. 

—Robin : eu sei que a semana tá difícil pra vc, mais será que a minha enfermeira poderia arranjar algum tempo pra mim ? 

—Regina : Hum... Eu vou ver se eu arranjo algum tempo pro meu Papi carente. Veremos se eu posso ir na sua casa semana que vem. 

Eu dou um beijo nele e saio do carro, o dia foi ótimo de verdade, mais essa coisa de amor, essa coisa que eu sinto por ele essa força ... Isso é devastador, e eu sei, ou pelo menos eu acho que ele senti o mesmo, só que ele não fala e muitas vezes isso me faz duvidar do que ele senti por mim. Claro o sexo é ótimo, nossa o sexo é incrível, mais ele não fala oq senti e no começo eu achei que poderia viver com isso, mais hj ? Hj isso me  incomoda, pq eu já não sei se sou a namorada dele ou sua prostituta pessoal.

Eu gosto do Robin eu já falei que amo ele, eu gritei isso enquanto transavamos e só pq eu gritei isso na hora da excitação não deixa de ser verdade, eu realmente amo ele mais eu não vejo reciprocidade dele nessa parte, claro que eu sei de tudo que ele já fez por mim mais, eu preciso ouvir um eu te amo saindo da boca dele.

Pq algumas vezes eu não sei se, transamos por gostar um do outro o pra aliviar os nossos problemas. E isso acaba comigo, acaba com oq sobrou do meu coração.

Isso ficou na minha cabeça a semana toda, e tbm não ajudou o clima de romance dentro de casa, Mary e Emma estão namorando,.e assim como eu falo do Robin várias vezes Zelena não para de falar do Jason e que ele fala que a ama sempre que pode, e as vezes eu mesma escuto e dói, pq eu me sinto excluída, elas tem provas de amor com palavras, e eu ? Oq eu tenho ? Jóias e demostração de poder não me excitariam tanto quanto um eu te amo. 

Ele me chama de amor na cama e nas poucas vezes é pelo sexo e eu quero mais que isso. Eu mal consegui me concentrar no trabalho, a semana toda mais fui tentando, as piadas e as minhas amizades ajudaram muito. 

Então quando o domingo chegou eu já tinha destino certo e já sabia onde tirar a prova, saber de uma vez por todas o que ele senti por mim.

Eu peguei um vestido vermelho claro, e um gloss, com o passar do tempo eu descobri que o Robin gosta de olhar pra minha boca, e passar gloss vai fazer com que ele tenha mais vontade de me beijar, então pq não aproveitar a oportunidade.

Coloquei um salto e claro nada de sutiã, a ausência do sutiã me fez rir lembrando dos bons momentos na casa de praia, momentos que parecem tão distantes mais foram tão bons, a ausência de roupa só nos dois e os corpos um do outro sem precisar falar nada, não só pq seria uma semana só nossa, não só pq foi uma semana de sexo, mais pq não precisávamos olhar um pro outro e pedir desculpas, um já sabia oq queria do outro e a melhor forma de se desculpar foi no sexo, sem palavras só sexo, para que o orgasmo nós lembrasse que éramos só nós.