O Desconhecido

275 18 29
                                    

3 anos antes...

—Regina : a minha viagem pra Itália foi tranquila, mesmo que eu tenha tentado ler um livro e não consegui, não sei como explicar mais tentar ler a seleção... Me dá um aperto no peito de uma forma, que eu não .... Simplesmente não consigo.

Eu aperto o livro contra o meu peito assim que o avião pousa, pego minha mala no desembarque, e dou olá a Itália com o pé direito.

Eu encontrei um apartamento lindo em Florença, tá um pouco acima do que eu posso pagar mas, com o dinheiro que meus pais me mandaram eu acho que dá pra pagar.  Claro que levou alguns meses pra comprar móveis e comida e decorar o lugar por mim mesma, pq eu não quero e posso gastar com um decorador agora.

Depois de trazer várias coisas do supermercado daqui, sim pq não tem só o básico tem coisas que eu quero provar tbm. Enfim eu já gastei boa parte do dinheiro, mais como eu vou me manter ? Com que eu vou trabalhar aqui ? Tudo bem eu amo enfermagem foi parte da minha vida ao longo do tempo e eu lembro de ter trabalhado só que, eu sinto que se for procurar um emprego de enfermagem vou está me ligando a minha antiga vida, e eu quero uma vida nova por tanto um emprego novo.

Eu me recuso a pedir mais alguma coisa prós meus pais, eles já me mandaram muito dinheiro, e eu já gastei boa parte no essencial, eu não quero ser a filha que extorque dinheiro dos pais, e tbm não vou pedir a minha irmã eu a amo mais não conseguiria olhar na cara dela depois de pedir dinheiro a ela.

A primeira coisa que eu fiz foi anunciar que estava procurando um colega de quarto e vai ser bem melhor se for mulher, me sentiria mais segura,  e o fato de dividir as despesas em dois vai ser bem melhor, assim não fica tudo em cima de mim, e depois eu fui em la Feltrinelle Red Em Firenze é uma livraria grande e ampla na Itália, sem falar que livraria é tbm uma espécie de mercado e padaria tudo junto, e o cheiro de pão quentinho misturado aos livros, é como está no paraíso, além de abrir o apetite abre a mente.

Devem achar que eu sou maluca por ir em uma livraria mesmo estando cheia de problemas e tô indo numa livraria, só que livros me acalmam me ajudam a pensar, se eu colocar minha imaginação em primeiro lugar eu esqueço meus problemas e clareio minha mente.

Eu estou tão envolvida no romance do livro que nem percebo que tem alguém ao meu lado, um homem me encarando.

— é normal vc ficar encarando pessoas enquanto elas lêem ou eu sou especial ? 

— eu só encaro mulheres bonitas. 

Ele sorri pra mim e tem algo de familiar e reconfortante nisso, ele se apresenta como Alexandre embora eu já saiba um pouco dele pelas revistas da baca de jornal na minha frente, rico bilionário talvez, grande investidor e bem bonito, cabelos loiros, não loiros não castanhos quase puxados para o loiro, e olhos azuis extremamente azuis olhos lindos eu diria, mais é claro que isso é só uma observação.

— fico feliz de me encaixar na sua lista tão seletiva de mulheres bonitas.

—Alexandre : pelo visto vc já sabe quem eu sou. 

Regina : é impossível não saber, quando quase todas as bancas de jornais te denunciam. Prazer Regina, digo estendendo a mão, pq eu pensei que ele iria apertar, mais sua mão coberta por uma luva cobriu a minha e ele beijou a minha mão, e o toque de sua barba foi arrepiante.  

Alexandre : é uma honra conhecê-la Signorina Regina. 

Regina : deu pra entender oq ele disse, que foi senhorita, o italiano é uma língua bonita de se falar e ele fala bem. 

— essa é a sua tática  pra conquistar uma mulher, ou todos os italianos são sempre assim tão galantes ? 

—Alexandre : Nós sempre somos gentis com todas as mulheres, eu costumo pensar que o romance é uma característica exclusivamente Italina, quanto a tática depende se ela tiver funcionando com vc. 

Um Amor quase impossível Where stories live. Discover now