Traumas

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Regina : pela décima vez !  vc precisa voltar pro apart, vc precisa comer e trocar de roupa Robin.

Robin : e pela décima vez, eu só saio daqui com vc.

Regina : Robin eu juro por Deus que, se vc não sair daqui e for em casa tomar banho eu proíbo sua entrada nesse quarto.

Robin : tá bom. Vc venceu, eu vou em casa.

Regina : obg. Por mais que me doa fazer ele ir embora como um cachorrinho com o rabo abanando entre as pernas, é a única maneira dele sair e relaxar um pouco.

Robin : ela não entendi, eu preciso protegê-la. Eu tenho que fazer alguma coisa, a culpa por ela ter quase morrido é minha, eu preciso que ela fique segura. Eu peço o motorista pra me deixar em casa pq eu não tenho cabeça pra dirigir.

Eu entro no meu apart, e poucos me olham acho que eu briguei tanto com as pessoas do hotel por terem deixado aquele homem entrar que agora eles estão com medo de mim.

Eu abro a porta e vejo a pequena mancha, pequena não imperceptível, a marca de quando ela caiu no chão sangrando, a imagem fica se repetindo na minha cabeça, ela caída no chão e eu um fraco o suficiente pra não fazer nada.

9 dias depois....

Regina : finalmente depois de nove dias os médicos meu deram alta, eu nunca entendi as reclamações dos meus pacientes numa cama de hospital, hj eu posso entender eles.

Aurora : é estranho saber que vc foi enfermeira mas, faz sentido eu sou um desastre na cozinha vc sempre cuidava de mim quando eu me machucava nesses desastres.

Regina : quando eu saí de Nova York eu não queria nenhuma lembrança de tudo que eu passei, justamente pq quando eu perdi a memória nada me fazia falta.

Aurora : então esse Robin é alguém do seu passado ?

Regina :  ele é mais que alguém do meu passado, ele é o alguém ele é ...

Aurora : seu tudo, eu já entendi vc me contou isso amiga. E sobre o Alex eu sinto muito.

Regina : não é culpa sua, eu que tenho o dedo podre pra homem, okay nem todo homem só esse.  Acho que ela viu as notícias, ao que me parece a notícia do meu ex noivo ter tentado me matar corre por toda a Itália, a investigação está acelerada, e por mais que eles já tenham falado comigo, e com o Robin, embora ele não tenha deixado a conversa durar, pq na hora eu tinha que trocar o curativo.

Eu amo o Robin eu entendo a super proteção dele, só quero que ele se acalme.

Aurora : não esqueça dos remédios que tem que tomar.

Regina : pode deixar.  A porta abriu o Robin parece exausto, com cara de quem não dorme a dias.

Robin : Oi, eu estou interrompendo ?

Aurora : não.

Robin : eu estava falando com a minha mãe, e antes dela eu estava falando com a sua, ao que parece a notícia não apareceu só na Itália, em Nova York  tbm se  sabe que vc levou um tiro.

Regina : sabem de tudo ? Ele sabe exatamente do que eu estou falando, virar dançarina foi algo divertido mas não é algo que eu queira sair compartilhando.

Robin : não tudo, só o tiro.  Vamos ?

Regina : sim.  Nós três saímos do hospital e fomos para casa, Aurora gostou de conhecer o apart e passamos boa parte do tempo conversando eu contei a ela toda a verdade, ou parte dela, eu adoro a Aurora e não é questão de ter vergonha de tudo que eu fiz no Love Apple só que, ninguém iria entender as coisas que eu fiz e nem a forma como o Robin e eu nós reencontramos.

A conversa foi boa e eu contei muita coisa que ela ficou impressionada, e quando começou a entardecer ela foi embora, finalmente eu e Robin sozinhos.

Robin :  vc está bem ? Se senti bem ?

Regina : sim estou bem. E vc como está ?

Robin : melhor eu acho.

Regina : vc está com sono, pq  não  vai dormir e um pouco ?

Robin : e correr o risco de vc precisar de mim e eu estar dormindo ? De jeito nenhum.

Regina : eu me levanto do sofá e vou até a escada.

Robin : oq pensa que está fazendo ?

Regina : indo dormir, já que vc não vem eu vou sozinha. Bastou dizer isso e ele veio atrás de mim, mas oq eu não esperava era ser posta em seus braços que nem no dia que fomos pra casa de praia.

— oq está fazendo ?

Robin : vc disse que ia dormir estou te levando pro quarto.

Regina : e por isso eu sou a donzela indefesa ?  Eu posso andar Robin.

Robin : eu não me lembro de vc ter nenhuma defesa quando levou o tiro,  por enquanto nada de andar, não posso correr o risco de vc deixar a ferida abrir.

Regina : eu me  calei e deixei ele me carregar, eu sei que não adianta protestar contra essa proteção. Então quando chegamos no quarto ele me colocou na cama, como se eu fosse o bebê, então eu tentei ficar de lado.

Robin : cuidado com o seu peito, a marca ainda tá aí vc não pode se machucar.

Regina : mas vc sabe que, eu adoro deitar de frente pra cama.

Robin :  então eu vou ficar aqui do seu lado enquanto vc dorme de conchinha com jeitinho pra vc não se machucar.

Regina : eu fiquei de frente pra ele pra não ficar deitada de frente pra cama, e a proteção é boa, me sinto como se tivesse sendo protegida por uma redoma, e o cheiro dele é bom, a respiração me fazendo fechar os olhos de segundo em segundo, e quando eu olho pra cima, ele já está dormindo, nos dois estamos muito cansados e passamos por muita coisa.

Eu  acordei no dia seguinte e ele não estava na cama e eu senti falta, eu quero abraços. Quando eu consegui me levantar eu pensei em ir ao banheiro mais ouvi tantos passos que fui ver se alguém chegou, até que vi, homens, uns 11 homens de terno preto eu achei que estava no filme homens de preto mas ....

Continua....

Um Amor quase impossível Where stories live. Discover now