Beijo

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Depois de jogarmos por alguns minutos, umas senpais decidiram mudar o jogo e eu apenas olhava com curiosidade enquanto elas entravam na casa e procuravam alguma coisa. Nesse meio tempo o Kou-san se levantou e me puxou, para irmos até algum lugar afastado e por isso acabamos indo para a sala de estar da casa do Hirugami-san.

-Espero não ter te deixado incomodada ou sem graça com o que eu falei, mas saiba que não menti em momento algum. - O albino disse, parecendo estar um tanto tímido e aquilo me fez sorrir.

-Eu gostei, não sabia que me via daquela forma. - Eu disse e ele sorriu - Melhor voltarmos, ainda quero jogar mais um pouco antes de ter de ir embora.

-Certo. - Ele disse e voltamos, a roda já estava sendo refeita novamente. Eu me sentei ao lado do Suwa-senpai enquanto que o albino se sentou de frente para mim e ao lado da Hana-san.

-A brincadeira da vez vai ser sete minutos no paraíso, a gente achou um lugar pequeno para duas pessoas ficarem lá dentro. - Uma garota de cabelos loiros dizia enquanto dava de ombros - Dessa vez, cada pessoa vai girar a garrafa e quem a ponta der, vai ficar por sete minutos preso e podem fazer o que quiserem.

-Alguém tem claustrofobia? Se tiver, é melhor sair da roda. - Suwa-senpai avisou e vi algumas pessoas realmente se levantarem e se afastarem. - Kaori, pode começar.

-Okay! - A garota loira, Kaori-senpai, girou a garrafa e parou em um garoto do terceiro ano.

Demorou algumas rodadas para que eu pudesse girar a garrafa e fiquei realmente surpresa ao vê-la parar no Bessho-kun, que riu e se levantou estendendo a mão para mim logo em seguida. Kaori-senpai nos levou até um pequeno armário que tinha perto da cozinha e provavelmente era usado para guardar os utensílios e produtos de limpeza. Nos esprememos ali e a porta foi fechada, ouvi a risada do meu amigo e acabei rindo junto.

-Hana acha que eu gosto de você. - Ele segredou.

-O que? - Eu perguntei surpresa e o ouvi rir novamente - Disse a ela que somos só amigos?

-Disse, mas eu realmente já tive um pequeno crush em você, porém já passou. - Ele disse e eu estava chocada e sem saber o que falar - Acho que por isso o Hoshiumi-senpai sempre me olhava estranho quando estávamos próximos.

-Nunca notei. - Eu disse baixinho e sem saber o que mais falar.

-Apenas finja nunca ter ouvido o que eu disse, não quero que fique um clima estranho entre a nossa amizade. - O mais alto disse e eu soltei uma afirmação baixinha - Estão namorando?

-Não, mas nos declaramos um para o outro. - Eu disse e senti tanto um sorriso crescer em meu rosto quanto um rubor surgir - Não tivemos muito tempo sozinhos para conversar durante a festa.

-Entendi. - Ele disse e ouvimos uma batida na porta antes que ela fosse aberta pela Kaori-senpai.

Voltamos para a roda e fiz careta ao ver que Kou-san acabou indo com a garota que tinha me entregado o primeiro bilhete. Eu só a tinha reconhecido naquele momento e decidi que quando voltassem, eu iria tentar conversar com ela para descobrir quem era a tal pessoa anônima. Aqueles sete minutos de espera foram horríveis, meu coração se apertava cada vez mais ao ouvir as suposições e teorias do que estavam fazendo presos e do que dava pra fazer naquele meio tempo.

-Pare de pensar nisso, devem estar apenas conversando. - Suwa-senpai sussurrou para mim e eu corei enquanto concordava. - Depois das palavras que ele disse sobre você, ainda duvida do que ele sente?

-Não, é só insegurança mesmo. - Disse forçando um pequeno sorriso.

-Vou buscá-los! - Kaori-senpai disse e se levantou animada, voltando logo em seguida com os dois e o Kou-san me olhou enquanto negava com a cabeça, senti um alívio grande percorrer minhas veias enquanto sorria para ele.

-Gente, eu e a Amaya precisamos ir embora. Prometi aos pais dela que a levaria 'pra casa às 23h. - Kou-san avisou, se levantando e se aproximando de mim, estendendo a mão para me ajudar a ficar de pé.

-Que pena. - Ouvi um senpai do terceiro murmurar e piscar para mim enquanto sorria.

-Até segunda. - Eu me despedi, lembrando só quando estávamos fora da casa do Hirugami-san que eu queria falar com a garota que tinha ido para o armário com o albino - Droga!

-O que foi? - Ele perguntou confuso enquanto estendia a mão, me dando a opção de escolher se eu queria andar de mãos dadas consigo. Como se eu fosse recusar!

-Ia perguntar algo para aquela senpai que foi com você para o armário. - Eu disse e não consegui evitar uma pequena careta no final da frase.

-O que quer perguntar 'pra Jia? - Ele perguntou confuso enquanto me puxava pela mão, para que pudéssemos ficar ainda mais colados um no outro.

-Ela foi a pessoa que me entregou o primeiro bilhete da pessoa anônima que me envia bilhetinhos, queria perguntar como faço para entrar em contato com a pessoa, pedir que pare de me mandar, pois estou saindo com alguém. - Eu soltei, queria que ele dissesse o que éramos a partir daquele momento.

Kou-san não falou mais nada durante todo o caminho restante, mas quando chegamos na frente da minha casa, ele me segurou e me impediu de entrar em casa. Se aproximou de mim e encostou nossas testas, me fazendo fechar os olhos em uma expectativa que não parecia que iria se realizar tão cedo.

-Eu vou te pedir em namoro, mas quero fazer algo a sua altura e não no meio da rua ou numa festa. - Ele sussurrou e eu senti o rubor surgir nas minhas bochechas - Você é incrível demais para um pedido de namoro qualquer.

-Eu não preciso disso, de pedidos espalhafatosos ou coisas do tipo. Apenas preciso de amor, sinceridade e confiança. - Eu respondi no mesmo tom.

-Eu posso te beijar? - Ele perguntou quando se afastou e eu senti o peito explodir em nervosismo e ansiedade, mas concordei.

Ele sorriu e afastou a mecha do meu cabelo que estava solta, fez um carinho no meu rosto que me fez fechar os olhos e foi nesse momento que eu senti seus lábios encontrarem os meus. Foi um toque tão suave e doce que quase imediatamente eu me senti calma o suficiente para passar meus braços por seus ombros e senti suas mãos na minha cintura.

Nos afastamos por poucos segundos, apenas para admirarmos um ao outro e logo em seguida ele me beijou com mais vontade e um pouco menos de delicadeza, passando sua língua em meus lábios e mesmo nervosa eu permiti que fosse para dentro da minha boca, tocando sua língua com a minha de forma tímida e nervosa. Quando nos afastamos, ele mordeu de leve o meu lábio inferior e sorriu antes de me soltar e se afastar, esperando que eu fosse para dentro de casa.

Não resisti à vontade de lhe dar um último selinho antes de ir para dentro da minha casa, sentindo as bochechas queimarem como nunca na vida e doerem com o largo sorriso que eu sabia que não sairia tão rápido do meu rosto.

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FINALMENTE TEVE BEIJO, MINHA GENTE!!

Não foi a minha melhor descrição de beijo, mas eu achei que combinou com a história e a forma como a Amaya narra tudo aushauhsuahs

A fic já está na metade e eu tenho ideias pros próximos capítulos e nem todos vão ser fofinhos e felizes hein kkkkkkk
Mas também não vão ser nada pesado demais

Perguntas pra mim??

Ahh!! Talvez eu não poste no próximo final de semana, pois estou com bloqueio criativo devido ao fato de estar cheia de preocupação com os meus cachorros que estão meio doentes e mais uns problemas aí, sorry!!

GENTE, A FIC TÁ COM 2.2K DE VISUALIZAÇÕES, EU SÓ VI AGORA E GOSTARIA DE AGRADECER A TODOS VOCÊS QUE ESTÃO AQUI COMIGO, MUITO OBRGADA E SAIBAM QUE AMO CADA UM DE VOCÊS (OS FANTASMINHAS INCLUSOS) <3 <3

O Pequeno GiganteWhere stories live. Discover now