chapter 7

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uma parte desse capítulo irá contar a reação do Damiano à sua briga com a Victoria!
espero que gostem <3

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DAMIANO'S POV

Eu tento me fazer de forte, mas na verdade eu fiquei bem abalado com aquela situação toda. Na noite da discussão, não consegui dormir nem 1 único minuto.
Mas naquele momento, a minha raiva conseguia superar a minha tristeza, por isso bloqueei a Vic quase em todos os lugares,  por impulso como é óbvio.
Para evitar um 'clima' pior, quando fomos para Zurich fui falar com o Thomas para trocar de quarto, apesar de ainda estar um pouco chateado com ele.

— Olha, você não se importa de trocar de quarto comigo?- perguntei.

— Não, de boa. Porquê?

— Por nada, só quero trocar de quarto.

Cheguei a um acordo com ele, e iria trocar de quarto com ele à tarde, ou seja eu ficaria com o Ethan, e o Thomas com a Vic.

Estava indo para o meu quarto, e passei o meu cartão-chave na porta. Não vi a Vic lá, provavelmente ela teria ido dar uma volta pelo hotel. Quando estava indo para o banheiro, reparei que a luz de lá estava acesa e a porta estava fechada, o que poderia significar que ela estava lá dentro, ou que ela simplesmente deixou a luz acesa. Depois de esperar quase meia hora, decidi "parar de paranóias" e abri a porta.

Nem sei se me arrependo de abrir aquela porta ou não. Só sei que a decisão que tomei de abrir a porta foi crucial para a continuação da situação.

Vi a Victoria, desmaiada perto do lavatório. Super pálida e com um corte gigante no braço, que ia desde metade do braço até à tatuagem de coração combinada que nós fizemos. Minha primeira reação foi ficar imóvel por alguns segundos, por alguma razão eu bloqueei. Me joguei no chão, pousei a cabeça dela em cima de uma toalha, e tentei ver se conseguia sentir um batimento cardíaco ou pulsação. As minhas esperanças de a salvar estavam baixíssimas, até que eu senti um pequeno batimento cardíaco, e aquele batimento me deu a esperança que eu estava precisando.
Tentei estancar o sangramento pressionando o meu blazer contra o braço dela com a mão esquerda, com a outra mão estava tentando a acordar, e no chão estava o meu celular em alta voz ligando para o 112 (número de emergência europeu).
Tive de explicar à senhora da emergência que a ambulância e os paramédicos tinham de entrar  discretamente no hotel, porque os paparazzi já sabiam qual era o hotel que nós estávamos e podiam noticiar aquilo em algum movimento.
Até os paramédicos chegarem, estive em contacto com a senhora da emergência fazendo o que ela me pedia. Quando eles chegaram, fizeram tudo o mais rápido possível para a levar para o hospital, foi tudo tão rápido que não tive tempo de avisar o pessoal.

📞 — Senhor, devido às restrições preventivas do covid as visitas estão limitadas. Pode me dizer o seu nome para te por como único visitante?

— Sim, claro. Damiano, Damiano David.

Em seguida, tive de sair do meu quarto e ir para o quarto do Ethan, porque o senhor das limpezas teria de limpar o banheiro, que estava cheio de sangue.

— Nós já soubemos da notícia Dami, como a Vic está?- diz o Ethan, me abraçando.

— A ambulância acabou de sair do hotel, daqui a 2 horas já posso a ir visitar.

— Podemos ir com você? - disse o Thomas.

— Desculpem, mas acho que não. Por causa do covid só pode ir 1 pessoa, e eles já anotaram meu nome.

O Leo já estava todo esgotado de trabalho, e agora ele teria de prolongar nossa estadia em Zurich, marcar novos voos e cancelar os shows.
Depois daquelas 2 horas, chamei um Uber que me levou até ao hospital. Tive de esperar imenso tempo, mas depois me deixaram entrar.
Entrei, olhei em redor e vi ela lá, deitada naquela 'cama', e à volta dela estava uma garrafa pendurada com soro, aquele aparelho dos batimentos cardíacos e parece que a enfermeira que estava lá dentro iria lhe colocar oxigénio.

GOLDWINGWhere stories live. Discover now