Cap.55: Dia Qualquer

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Verene sabia que tinha semeado algo na cabeça de Hermione aquela noite, e pretendia observar o que os três iriam fazer.

Os dias começaram a esfriar, afinal, inverno já estava vindo. Severus estava focado nas aulas assim como ela focada em entregar as cartas que se dividiam muito em seis parágrafos, cinco eram colocando defeito mínimo em Dolores e o último com uma amenizada, como se dissesse que apesar de tudo dava para se engolir aquilo.

Para sua surpresa, Cornélio enviou duas respostas apenas, dizia coisas que parecia não ter lido as cartas, fechava os olhos com isso. Verene morria de raiva por não estar sendo respondida mas sempre deixava claro a Dolores que ele respondia o necessário para não dizer o contrário e perder a moral que já não tinha tanto com ela.

Berrycloth quando tinha tempo após o jantar visitava Severus que parecia cansando demais. Em uma das noites acabou desabafando com sua namorada dizendo que estava sem paciência para Dolores e prefira morrer do que escutar ela falar dando seus risinhos demoníacos.

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O inverno ao chegar, também trouxe novidades. Harry entrou em contato com ela sobre algo, Armada de Dumbledore, seu orgulho e medo pareciam que começaram a andar juntos. Prometeu aos alunos que iria ajudar no que fosse necessário.

Mas não demorou muito pra começar os interrogatórios que ela estava proibida de participar, pois era apenas e exclusivamente para cada aluno com apenas a Alta Inquisidora, entretanto, um passarinho, melhor, um morcego havia lhe contado que Umbridge usava poção da verdade com os alunos e na primeira oportunidade contou a Hermione isso.

Quando a brigada inquisitorial foi criada, Verene pareceu se dividir muito entre Draco e Harry, queria infelizmente, fazer a cabeça de Draco para largar aquilo, mas ao mesmo tempo queria que continuasse, porque Malfoy percebendo ou não, contava coisas essências a ela sobre os alunos e o dia a dia. Sua intimidade tinha aumentado com o loiro para sua felicidade.

Severus estava arrumando seu estoque de poções após o jantar e logo iria arrumar a sala de poções, não tinha mais sua auxiliar para fazer isso, o que fazia ele fazer tudo. Não gostava que outras pessoas como Filch, arrumasse suas preciosas poções e ingredientes, então sim, ele confiava minimamente em Verene no início para tal feito (e porque não tinha escolha).

— Como está? — Berrycloth perguntou em encostada na porta.

— Peça licença antes. — Disse sem olha-la. — Por que está aqui?

— Você sabe, pra ajudar. E também não estou muito afim de dormir. — Fechou a porta e começou a organizar a área de poções para a saúde.

— Me diga. Como está o seu protegido? — Desdenhou.

— Por que se interessa? — Retrucou. — Mas mesmo assim, ele está perfeitamente bem. — Severus rolou os olhos disfarçadamente.

— Nunca entendi muito bem sua relação com aquele... Com o Potter. — Terminou uma fileira e passou para outra de cima tendo que subir na escada.

— Ele me lembra alguém importante, além de que eu amo de coração aqueles três, nunca vi alunos se meterem em tanta confusão. — Riu contida. — Da um pouco de inveja...

— Inveja?? — Fez uma careta a encarando.

— São jovens, estão vivendo ativamente a vida. Como se fosse a única deles, até porquê é. Perdi essa vontade animada faz um tempo.

— Aposto que foi depois de ir a tantos bares, festas particulares e cabarés. Afinal o que fazia em um cabaré??

— Primeira, senhor Snape, pare de mandar indiretas sobre minha mente é vergonhoso; segundo, que estava vendo se consiguia jantar. Não sabe o quanto homens podem ser nojentos.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeWhere stories live. Discover now