Cap.21: Um Beijo Sombrio

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LEMBRANDO QUE SUICÍDIO NÃO É UMA OPÇÃO, PROCURE AJUDA. SE PRECISA CONVERSAR, PODE ME MANDAR MENSAGEM!!! Ou ligue 188
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Verene passou seus dois meses literalmente presa no quarto, estava se sentindo péssima. Como pode viver ou melhor morrer, depois de tudo que aconteceu?

Alguém a amava.

O que ele iria sentir quando ela partir? O que ele iria fazer? Ele claramente já é alguém que sofre em silêncio, não queria pensar o que aconteceria se ela fosse embora da vida dele, ou melhor da vida de todos eles.

Mas se ela caso decidisse ficar e desistir da poção, iria assistir eles morrerem. A vida iria continuar e ela continuaria linda e maravilhosamente elegante, eles iriam ficar velhos e por fim, morrer —isso se não morrerem antes. O que seria pior.

Maldição! Ela não sabia mais o que fazer. Ela admirou por muitas vezes o frasco, o único frasco que poderia fazer-la descansar, dormir calma e sem dor alguma, sem se preocupar se vai assustar alguém, matar alguém, ter um momento de paz de espírito....

Mas deixaria par trás Harry Potter, uma pedrinha preciosa que trazia um sentimento de proteção, Hermione uma aluna exemplar que foi gentil desde de o início com ela, e Rony um garoto um tanto bobo, mas extremamente divertido. Dumbledore o homem que abriu as portas de Hogwarts e lhe deu uma mão amiga e compreensão, os professores e Snape. Sim, é Verene vai deixá-lo, vai poder beber sem remorso por deixá-los? Vai beber a maldita poção sem remorso e arrependimento de ir embora?

Tudo parecia tão fácil antes, até porquê estava sozinha, não era apegada a nada e nem a ninguém. Mas agora é diferente.

Teria que fazer isso esse ano, afinal, já tinha o remédio. Marcaria um dia com Dumbledore para tomar o remédio e deixar os livros com ele junto com as anotações para o Ministério. Iria tomar no banheiro, onde era um local fechado e trancar a porta, iria levar um veneno de um nível alto e beber lá mesmo, o corpo iria demorar uns minutos para o falecimento se desse certo e Dumbledore só iria entrar em seu quarto no dia seguinte quando finalmente, Stillah estaria morta. Era um plano bom até, era só não ter planos no dia de seu suicídio.

Stillah não recebeu nenhuma carta de Snape, talvez se ele tivesse coragem para mandar um mísero bilhete, ela mudaria. Ou não. Dumbledore tinha esperanças que ela fosse desistir, mas a dor que carregava pesava cada vez mais e isso o deixava apreensivo. 
A dúvida que tem, não é de morrer, não é o medo da morte, afinal, a Dona-Morte sempre esteve com ela, mas nunca a levá-la; A sua dúvida era "Eles vão sofrer muito?". Vão sofrer o tanto que ela sofreu? Vão se culpar? Vão tentar esquece-la rápido?

Draco Malfoy desde o surgimento do nome de "Ant'Malfoy" passou todos tempo que tinha nos registros da família e livros velhos sobre a sua família e os puro-sangue, tentou perguntar pessoalmente para Verene mas não conseguiu. Para sua surpresa, em um livrinho fino que ficava dentro de uma caixa lacrada, encontrou poemas escritos com uma linda letra e assinadas com "A.M"... Juntou as peças quando viu o último poema com "Outubro de 1860", e o pior foi ler o poemas no livrinho e sempre ter a frase;

“Um dia irei ver o céu, e nele estará você com o sorriso acolhedor de 1848”

Ele não sabia o que pensar mais sobre Verene, desde de quando ela está viva? O que ela viveu? O que ela pensa sobre a família dele? Queria falar com ela, e como queria!

Snape teve suas férias com uma pedra em seu sapato, poderia passar em paz, mas não! Queria Stillah ao seu lado. Se arrependeu por não ter aprofundado a conversa dele com a pálida, mas pode ser que esse ano consiga. Se nada interromper, claro.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeDonde viven las historias. Descúbrelo ahora