Cap.22: Dias Comuns

2.1K 252 95
                                    

Assim que a mulher saiu e Lupin também, Hermione fechou a porta com força e se sentou.

— O que é agora??

— Recebeu minhas cartas?

— Eu sim. Já não sei o Harry, então... Você acha mesmo que ela vai... — Engole seco. — Matar alguém?

— Não seu idiota! Eu acho que tem alguma coisa a ver com morte. Eu expliquei no papel tudo, eu encontrei vários livros de magia e ocultismo feito pelo Ritman, e cara era muito profissional na área, porém, o que achei foi coisas rasas...!

Ela respirou fundo aflita tudo o que achou não era nada bom. Dava um mal pressentimento a ela.

— Eu só acho que algo vai acontecer, só isso...

— Desculpe, Hermione... Mas vamos ter que falar disso depois.

Ele inclinou a cabeça mostrando Lupin entrando de novo.

— Voltei!...

-‡-

Dumbledore começou seu adorável discurso sobre o novo ano letivo de Hogwarts. Stillah estava sentada ao lado de Remus e do outro lado do homem estava Snape, com a maior face amarrada possível.

Após as apresentações e o jantar, Verene saiu acompanhando Dumbledore o que fez que o Trio observasse a cena atentamente.

— O que acha que ela vai fazer?

— Vocês são tolos por achar que ela pode matar alguém...!

— Quieto Harry!

— Argh! Que ridículo!

Verene caminhou com Dumbledore que falava sobre alguma coisa qualquer de suas férias. Ela andou com ele até a sala do velho, assim que entrou:

— Está aqui para falar sobre o plano não é?

— Sim...

— Entendo... Pois bem!

Ele se sentou na sua cadeira e olhou para a moça pelos óculos meia lua.

— Onde está a poção?

— No meu quarto, guardada na gaveta com chave... — Mostrou a chave prateada. — Quero fazer isso essa sexta-feira. Pode ser?

— Está indo rápida demais, não acha? Lady Verene, está realmente querendo fazer isso?

— Sim...! Senhor Dumbledore... Eu pensei muito e vou fazer. E-Eu vou...

Ela caminhou até mais perto dele e continuou mais baixinho:

— Eu vou me trancar no banheiro, depois de beber a poção o efeito vai começar em pouco tempo daí eu bebo outra coisinha simples, na manhã seguinte o senhor pode ir lá me ver, talvez pelo corpo ter ficado por tanto tempo intacto e décadas sem envelhecer, acredite que não estarei com a melhor aparência... Nem cheiro.

— Era de se esperar... — Sorriu curto. — Os livros tem que serem entregues no mesmo dia, pela manhã... Eu vou ao Ministério e entrego após o almoço. Pode ser assim, Lady Verene? — Perguntou a ela monótono sem emoção alguma.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora