Cap.26: Bicho-Papão

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Verene acordou e viu Snape sentando a beira da cama. Agora que percebeu.

Ela dormiu.

Na mesma hora sorriu, mas ainda estava confusa. Agora entendi melhor a sensação dos "Mais 5 minutos". Era gostoso o sono, sua noite foi boa. Ela deveria está mal por tudo que havia acontecido, mas estranhamente estava aliviada e feliz. Ela poderia ter morrido apenas indo para o sol, entretanto, tinha um trauma do calor ardente infernal que era o sol. Por que acha que ela vivia toda embrulhada? Se soubesse a sensação que era do fogo na pele que rasgava a pele criando cinzas e bolhas ferventes, entenderia o motivo melhor.

Ela se sentou e como uma gata manhosa, abraçou o corpo de Severus lhe dando um beijos consecutivos na bochecha.

— São 6 da manhã.

— É?... Legal. Eu tive um ótimo sono... Graças a você. Merecia alguns beijos. — Snape revirou os olhos sorrindo curto.

Ela se levantou e andou até a porta.

— Onde vai?

— É estranho eu falar, mas algo em mim está... Está agitado. — Disse pretendo o meio da roupa na altura do peito. — Como se algo estivesse acordado. É estanho. Mas eu quero tentar umas coisas. Vejo você depois, na aula.

-‡-

A alva andava pelos corredores mais saltitante, era bizarro. Talvez estivesse doida, ou teve algum problema no cérebro pra agir assim. Sorria para os alunos e eles até retribuíram meio sem graça.

Ela passou poucas aulas com Severus, que pela primeira vez em três anos, disse para ela ter um tempo livre. E também, porque estava incomodado com ela tão sorridente sendo que acabava de voltar da "morte".

Ela usava uma roupa mais suave, não parecia ser algo que impedia de receber raios solares; Ela tinha conversado com Dumbledore ontem após a saída de Remus da ala, ele disse que as coisas estavam no Ministério, tudo tinha ido de acordo com o "contrato":

Ela iria ir para Hogwarts estudar e fazer a poção com auxílios dos livros do lugar e tirar sua própria vida, saindo da lista negra de pessoas suspeitas e evitado dar problemas para o Ministério (coisa que fez várias vezes ao longo da vida), para no final, entregar as anotações da família que tantos queriam a séculos das poções ilegais. O ministério não conseguia pois o terreno da família Verene e Berrycloth eram enfeitiçados, apenas pessoas de sangue da família e pessoas sem segundas intenções podiam entrar livremente ali. Acreditem, eles tentaram...

Olhando assim, parecia que tinha traído sua família, mas veja bem: tudo que ela entregou a eles eram coisas rasas, pois as anotações mais relevantes estavam no porão de sua Mansão. Não era idiota até tal ponto.

Ela passou na porta de uma sala, era a de Remus; entrou devagar vendo os alunos juntos escutando a explicação e repetindo o feitiço. Remus percebeu ela ali e sorriu.

— Deseja assistir? Já está melhor?

— Estranhamente sim... Oi Harry, Granger... Ronald.

Ela sorriram, meio acanhado, Harry foi até ela calmo e abraçou firme. Todos olharam a cena e acharam assustadoramente fofa. Ela retribuiu óbvio.

— Aula é sobre Bicho-Papão?... Eu tive essa aula e bom, na minha época eu tinha medo do Direitor Black...

— Era um homem assustador a aposto.

— Sim. Com certeza. — Ela fala sorrindo nervosa.

— Vamos para uma demonstração... Neville.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora