Verene abriu os olhos sentindo um calor no corpo, seu corpo estava dolorido, não conseguia mover. Tinha falhado. Assim que percebeu isso fechou os olhos novamente e deixou as lágrimas caírem.
— O-Oi.
A voz da Hermione a fez abrir os olhos. Lembrava de tudo. Ela ia beber a poção, na verdade já estava bebendo rápido, mas graças ao estrondo na porta ela tomou um susto de nervosismo que deixou cair na pia, ficou tensa e assustada, torcia para não atrapalhar em nada o resto que não havia lhe descido. Mexeu com o dedo o veneno e tomou também. Viu tudo girar, vontade de dormir e ao mesmo tempo um calafrio no corpo. Foi quando desmaiou no chão frio.
— Oi... — Sussurrou fraca demais para deixar alguma emoção na voz.
Antes que pudesse perguntar algo, ou secar as lágrimas, sentiu alguém a levantar e puxar seu corpo em um abraço.
Avelã.
— Oi Harry.
— N-Não faz isso... Po-Por favor. — Escutava o coração do moreno acelerado e a respiração falha. Gostaria de retribuir, mas não. Seu corpo dois ainda e não tinha vontade de mexer.
— Deixa ela descasar Harry.
— A-Ah... Minha cabeça dói. — Foi deixada na cama novamente. — Estou assim a quanto tempo?
— Cinco horas...
Suspirou. "Que droga, só morri por cinco horas?"
— Que droga... — Olhou melhor ao redor e via Remus, Rony, Minerva, Harry e Hermione.
Ela respirou fundo. Ótimo, ela para estar morta e não viva, não pensou em como iria agir de não funcionasse.
— Crianças... Ehn... Acho que deveriam ir. Ela já acordou.
— Não senhora McGonagall, não vou sair daqui. — Harry estava aflito com certeza. — E se-
— Senhor Potter, eu não vou morrer... Não mais. Vá descansar. Eu também preciso... — Forçou um sorriso curto.
Eles se olharam meio sem jeito. Harry beijou a bochecha da mulher e sentiu um calor nela, por segundos travou, mas ignorou logo depois. Hermione beijou as costas da mão da alva e Rony acenou positivamente para ela. Minerva se aproximou e Remus a olhava segurando o choro.
— Eu vou chamar o Dumbledore, mas acho que irá demorar Senhorita... Vou tentar voltar logo.
Ela saiu rápido. Remus esperou a mulher sair e andou até a alva e ela sorri curto.
— Oi, Au-Au.
— Hum... Oi. C-Como... Desculpa e-eu...
— Pode chorar. — Remus colocou a palma das mãos no rosto, virou de costas e chorou, evitando ao máximo fazer barulho.
Assim que parou, olhou para a pálida que o olhava docemente.
— Remus você já sentiu que era inútil?... Que sua vida não valesse mais nada?... Que... O mundo não precisava de você?
— Ah... — Ele fungou o nariz sorrindo fraco. — Todos nós um dia sentimos isso.
— Enquanto para alguém pode ser dias, meses ou até curtos anos variando de caso a caso... Eu passei, Deixe-me vê, estamos em 1994... Ahh... 134 anos? Não, foi 132 anos... O mesmo sentimento, a mesma aflição e solidão... Era horrível.
Ele ficou calado, talvez não soubesse o que dizer. Apenas se inclinou para frente e beijou suavemente a ponta do nariz da alva.
— Não vou dizer que entendo, pois estaria em mentindo, mas eu compreendo perfeitamente isso... No momento, descanse. Se quiser chora, chore. E eu soube pela Madame Promfrey que como seu corpo é regenerativo e detecta hostilidade em tudo que pode lhe machucar...
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus Snape
FanfictionAMOR TEM CHEIRO DE ROSAS|| Em 1991, uma mulher estranha, vestimentas de uma época diferente e olhar frio -e no nível do impossível brando, chegou em Hogwarts. Uma nova ajudante do Mestre de Poções, que mesmo relutando muito teve que ceder a aceitar...