Cap.35: Adeus, Caro Lupin

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Verene entrou na sala do homem com seu braço enfaixado, a roupa que usava era branca e de cetim, mostrando os ombros com uma manga até o antebraço. Não usava luvas dessa vez, estava com sua amiga de sempre, vulgo bengala; calçava saltinhos pretos e os cabelos em um coque alto.

— Olá.

O homem respirou fundo e se virou sorrindo para a mulher. Notou o braço claro, e logo seu sorriso murchou.

— Não fique assim... Saiba que faria de novo companhia a você como ontem. Não me arrependo.

— Eu lhe machuco e ainda tem coragem de dizer isso?

Disse bravo e chateado voltando arrumar as coisas irritado.

— Uhum... Digo sim. Não foi sua culpa Senhor Lupin... Lupin... — Ele ignora. — Senhor Lupin... — Continuou a ignorar. — Lupin!

— O que foi?!!

— Vou sentir sua falta.

Ele ficou em silêncio e suspirou. Foi até ela dando um beijo em sua bochecha e abraçando cuidadosamente o corpo delicado da mulher.

—  Eu também vou sentir a sua...

— Não tanto quanto eu Remus. — Se afastou segurando com a mão livre o rosto do homem acariciando suas cicatrizes. — Quem é que vai tomar café comigo ou passear por Hogwarts??

— Ora!... Chame Snape...!

— Snape tem mais o que fazer do que jogar conversa fora. — Riu. — Espero que se cuide. Vou comprar uma coruja antes do próximo ano letivo, eu estava usando a coruja de Dumbledore até agora. Usei poucas vezes, mas seria bom uma só para mim. Seria bom manter contato com você, é meu amigo.

— Iria ser sim... — Falou segurando a mão da mulher. Olhou o mapa ao lado da mesa e sorriu. — Olá Harry...

Ela se virou e viu o menino parado ali. Mordeu os lábios e foi até ele dando-lhe um beijo em sua testa.

— Acho que precisam ter um momento a sós...  Adeus, caro Lupin.

— Nunca é um adeus, Srta. Stillah.

— Me chame de Kora, Au-Au.

Ele evitou rir. Harry olhou a cena e ficou calado até a alva sair.

— É estranho eu dizer que gosto de ver vocês dois juntos?

— Bom!... Eu vi você chegando... — Trocou de assunto.

-‡-

Ela caminhou pela escada tentando manter o equilíbrio até ela escutar algo atrás de si e se virar, na parada repentina da escada seu corpo foi para frente, mas alguém a segurou.

— Agradeço, Senhor Malfoy.

Ele sorriu curto.

— Hum. E o braço?

— Não está com raiva de mim?

— Como?

Ela sorriu sem graça e segurou o ombro do loiro:

— Desde quando eu fui para a Grifinória, mal tens falado comigo ou olhado para mim... Eu lhe fiz algum mal? Está chateado?

— Ha. — Ele retirou a mão dela de si. — Eu sinto que traiu a Sonserina. Só isso. — Diz frio.

— Traição... É uma palavra muito forte não acha? Eu sou da Grifinória claro, mas saiba Sr.Malfoy: que uma parte de mim está na sonserina, é uma casa especial... Com pessoas especiais. — Ele não evitou e sorriu.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin