Cap.7: Noite Turbulenta

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Talvez beijar Snape não tenha sido a coisa mais sensata do mundo para Verene, mas não poderia evitar aprofundar o beijo. Era quente, deliciosamente atrativo e extramente gostoso. O corpo morno tão colado no dela trouxe sensações novas a ela, a excitou ainda mais com a mão firme na sua cintura.

Tudo poderia ter sido fantástico se não tivesse machucado-o acidentalmente sentindo o gosto salgado do sangue do Mestre de Poções na boca.

— Inferno! — Praguejou.

Revirou o quarto todo a procura de um frasco antigo que carregava consigo, continha um "sangue-amargo", termo usado para se referir a sangues ruins vindo de pessoas mortais ruins e tão imundas. Era usado como um cortante de desejo para ela. Pararia com aquela euforia em seu corpo com certeza.

Derrubava garrafas de vidros com whisky e vinho no chão, revirava gavetas e jogava elas no chão com brutalidade, sentia algo subir no corpo.

— Por favor! Por favor!

Entrou em desespero depois de tanto tempo calma. Foi até seu armário pequeno e não achou nada, suas mãos começaram a tremer, os dentes começaram a ter mais presença na boca com os caninos pontudos crescendo juntamente com o incisivo lateral de cada lado , sentia as pupilas dilatar devagar e a boca se encher de saliva, além da respiração quente.

— DROGA!

Andou bufante até a estante e viu o frasco em cima de um livro aberto, o pequeno frasco trouxe um alívio a pálida mulher. Como que não tinha o visto ali?

Como foi para ali ela não sabia, mas pegou aquilo e sua força se descontrolou quebrando em sua mão

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Como foi para ali ela não sabia, mas pegou aquilo e sua força se descontrolou quebrando em sua mão. Não tinha volta a não ser lamber sua mão e tentar beber o que sobrou nos cacos de vidro.

Foi doloroso, desesperador e assustador. As sensações assassinas nela que reprimia ainda há anos depois de tanto tempo a deixavam trêmula de medo.

— Droga... Desgraça! Merda de-... ARG! MERDA DE VIDA!

Se ajoelho no chão e apoiou a palma das duas mãos no chão frio segurando seu corpo, sentia seu coração apertar —metaforicamente. Odiava isso, odiava tudo que ela tinha se tornado. Sentia falta do calor, sentia falta do carinho quente na pele que o sol lhe dava, das vezes que podia beijar alguém e deitar-se com a pessoa sem de preocupar se iria machuca-la, sentia falta da vida antiga e das amizades que poderia acalentar seu ser deprimido e frio. Do colo da mãe, do abraço do pai, do beijo do noivo e das risadas dos amigos —especialmente de Grant Potter.

Colocou a testa no chão deixando todo aquele peso reprimido e contido sair pelos olhos opacos e prateados sem brilho. Chorava. Chorava tanto que sentia falta de ar, se jogou de lado no chão chorando abraçando seu próprio corpo.

— E-Eu... Eu não quero mais isso...

-‡-

Após as 21h, Verene decidiu sair, sim, depois de um bom choro alto e doloroso iria colocar a cara a mostra. Talvez fosse melhor para aliviar sua mente e melhorar seu estado deprimido.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeWo Geschichten leben. Entdecke jetzt