Cap.54: Alguém Para Ensinar

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Uma palavra poderia descrever os dias de Dolores, "Estresse", desde quando Berrycloth voltou e voltou como Supervisora-geral, tem sido um inferno para ela.

Se gritasse com alunos, estava errada, falta de profissionalismo, instabilidade de humor, fatores que eram ridículos aos olhos de Dolores. Foram dias e dias de total raiva, apesar que nem todo dia Verene conseguia ajuda alguém. Até porquê, realmente as vezes os alunos estavam errados sobre algo.

As detenções de Dolores foram muito diminuídas, e quando tinha após as aulas, Berrycloth sempre dava um jeito seja de "ajudar" a professora na detenção ou moralizar os alunos de seus erros para estarem ali (motivos fúteis por sinal), mas acima de tudo só estava fazendo isso para amenizar as situações terríveis que Umbridge colocava os alunos e funcionários.

Mandava como dito ao Ministro, cartas. Entretanto, mesmo dizendo que Dolores deveria ser colocada e resposta no Ministério como Sub-secretária, Fudge parecia sempre dá uma enrolada e dizer algo como "Ela só está fazendo o que acha melhor". Sua carta final seria as torturas com alunos, mas queria algo mais forte que isso, e sentia que iria valer a pena esperar por algo mais relevante... Claro que isso era um motivo forte, mas por ela já estar aqui não tinha provas físicas das detenções. Os machucados já estavam sumindo e com ela ajudando em tudo, nem se quer "existia" mais isso.

-‡-

Verene andava resmungando algo para si mesma enquanto descia as escadas, os saltos batiam no chão e faziam um barulho bem perceptível.

Assim que chegou no térreo viu vários alunos indo para um ponto central. Escutou cochichos de "Ela vai ser expulsa mesmo?" ou "Eu gostava dela". A mulher apertou os passos e quando chegou no externo do colégio viu Dolores na frente da Professora de Adivinhação.

— (...) Há dezesseis anos que eu moro e lesiono aqui, Hogwarts é minha casa... Po-Por favor não me expulse.

— Sabe que eu posso.

Verene trincou os dentes e passou entre Hermione e Harry.

— Não senhora. Não pode.

— Qual será a sua desculpa agora Senhorita Verene? — Perguntou. — Eu posso e já estou fazendo.

— Se eu digo que não. Então é não. — Colocou suas mãos no rosto da professora que focou em respirar melhor. — Gostaria de um dicionário para entender o significado de "Não"?

— Sei muito bem seu significado...!

— Senhora Umbridge, não é porque você representa o Ministério que pode também fazer o que bem entende. Por acaso ver o Ministério fazendo o que der na sua vontade e hora? Não é para isso que existe regras e leis? Se tudo que o Ministério fizesse fosse da vontade de um homem não haveria sentindo algum existir revoluções e direitos de escolhas, e muito menos julgamentos.

Disse calma a mulher baixinha, apontou para Minerva ali próximo vir até às as duas para acalentar Sibila.

— E outra, você não tem tanto poder e direito aqui... — Falou séria. — Ter o seu renomado título não faz você ter controle e poder sobre toda a escola. Se ponha no seu lugar, Senhora Umbridge.

— Como disse Senhorita?? — Verene sorriu e se aproximou de Dolores ficando a dois passos dela.

— Vai me dizer que além da ausência de inteligência e a incapacidade de distinguir certo e errado também é mouca. Ah! Claro, esqueci que precisa ser mais direta com você, eu quis dizer surda está bem?

— Você passou dos limites e o Minis-

— A Supervisora-geral tem razão de uma coisa...! — Alvo chegou bem na hora.  — Professora Minerva, poderia levar Sibila lá para dentro?

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐒𝐌𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐑𝐎𝐒𝐄𝐒, Severus SnapeWhere stories live. Discover now