22 de Outubro, 2018 - Segunda (10h57)

Começar do início
                                    

Pedi: "Deixa? Por favor..."

Então, sem dizer mais nada, ele voltou a movimentar os quadris para meter em minha boca, só que num ritmo mais lento. Sei que isso era por causa do incômodo de minha invasão, mas... Eu realmente queria senti-lo por dentro, nem que fosse apenas com meus dedos.

"Zak, é melhor parar... Tenho medo de você encontrar algo estranho aí". Eu achei aquilo engraçado e fofo ao mesmo tempo. Dei uma risada com as narinas, porque minha boca estava ocupada (deliciosamente ocupada), e ele insistiu: "Zak, tô falando sério. Eu não suportaria a vergonha se..."

Soltei o pênis dele, que ficou todo babado apontando para meu rosto, e o encarei de baixo: "Eu não tenho um pingo de nojo de você, Nick. Quando é comigo, você não se importa... Por que com você eu seria diferente? Deixa eu brincar um pouco, vai..."

Ele não disse mais nada, e fechou os olhos enquanto eu o chupava, girando dois de meus dedos em seu ânus. Agora, você quer saber se eu encontrei "alguma coisa"? Bom, digamos que... Quando não se faz uma limpeza lá dentro, existe o risco, não é? Eu sabia disso. A sensação de encontrar "algo" é mais ou menos a seguinte: coloque seu dedo na boca. Chupe-o... Sinta a maciez da língua e das partes internas da bochecha... Agora imagine que no fundo da garganta você sente o toque de um drops de morango. Deu para entender?

Ok, eu fui sutil... Mas é semelhante a isso. E como eu estava completamente inebriado pelo fato de ter meus dedos engolidos pela bunda do Nicolas, aquilo não me incomodou nem um pouco. Principalmente quando encontrei a região que o fez gemer mais... Ah, como eu amo ouvi-lo gemendo de tesão! Tudo o que eu queria era fazer meu namorado entender que aquilo não era ruim como ele pensava (se fosse, eu não daria para ele com tanta empolgação, né).

Enfim. Movi os dedos dentro dele e continuei com a boquete até sentir o gozo em minha língua (eu gosto disso... Gosto demais! É como se ele demarcasse que sou dele... Por isso ninguém mais além de Nicolas Rafael Belson pode fazer aquilo comigo).

Ele ficou ofegante por um tempo, e pediu (um pouco envergonhado) para que eu fosse lavar os dedos. Quando voltei, encontrei-o pensativo no sofá.

"Foi tão ruim assim?", perguntei, enfiando minha cabeça no pescoço dele, para sentir o cheiro de suor que havia ficado.

"Não exatamente ruim, mas foi estranho... E constrangedor".

"Não precisa ficar assim. Não encontrei nada que você já não não tenha visto em mim... Não é?".

Ele deu um meio sorriso, mas percebi que ainda estava muito sem graça. Por isso acabei mudando de assunto e, naquela noite, não fizemos mais nada além de conversar um pouco até cairmos no sono.

No dia seguinte (que foi ontem) fui com o Nick, Jack e Jonas visitar o Lucas na Dona Rosa. Bem cedo. Soubemos que ele tem ido muito melhor na escola, o que só prova que o problema era mesmo a convivência com a Sônia naquela situação tóxica. De acordo com a avó do Pinguinho, ele sempre pergunta quando vai voltar a morar com o pai, e quando a mãe vai "sarar do dodói". Fico com pena de ver ele falando essas coisas... Nossa vontade era de revelar logo que agora o quarto dele está em minha casa, mas achamos melhor contar apenas no dia em que ele de fato mudasse. A Jaqueline disse que manter expectativas para uma criança tão pequena pode ser ruim, e todos concordamos.

O Claus estava meio noiado, se é que você me entende. A fala mole, olhos vermelhos... Ele jurou que está se esforçando para largar, só que às vezes não consegue e tem uma recaída. Eu não posso mentir e dizer que sei como é, porque não sei. Mas imagino que se livrar de algo assim não deva ser fácil. Ele diz que a força dele é a mãe e o sobrinho, mas que ainda tem os velhos amigos que fazem a cabeça dele.

O Monotono Diario de Isaac [BETA]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora