As mãos do Harry estão na minha cintura enquanto andamos aos empurrões até ao quarto, beijos desesperados, e mãos parecem ser tudo o que vejo. Na realidade é como uma grande quantidade de branco na minha visão, parece um borrão enquanto em me empurra contra a parede do corredor, ele agarra as minhas pernas, e puxa-as para a volta da sua cintura, os meus pés descalços fazem força contra a curva do seu rabo, e ele ri enquanto beija o meu pescoço.
Suspiros caem da minha boca enquanto ele chupa a pele sensível, mesmo na união no meu pescoço e do meu ombro, ondas elétricas para cima e para baixo, enquanto ele se esfrega sem vergonha contra mim, o volume duro nas suas calças.
As minhas mãos agarram o seu cabelo e enfio os dedos entre os caracóis selvagens e compridos, levanto a cabeça dele e levo-o novamente á minha boca, desesperada por mais, tenho tido saudades dele por um tempo infernal, ele apenas me beijos uma vez.
A língua dele penetra a minha boca, e parece fogo líquido enquanto tento respirar, não querendo separar-me dele, neste momento, eu só conseguiria imaginar uma única maneira de estarmos mais próximos, enquanto gemidos suaves, vão e vem das nossas bocas juntas.
Sinto o meu pé vibrar e mexo-o no rabo dele, é estranho ele ter algo a vibrar no seu bolso.
-estás a vibrar.- murmuro na sua boca.
-tu também.- ele tenta voltar aos meus lábios mas eu afasto-me.
-não. Estás mesmo a vibrar, o teu telemóvel.- murmuro a minha voz rouca.
-oh merda.- ele põem a mão no bolso e depois atende o telemóvel, comigo ainda encostada á parede, as minhas pernas á sua volta.
-Styles.- ele rouqueja, e tosse para remediar a sua voz, incrivelmente sexy.
-mas que...não, tentem ver para onde eles foram...devia ter estado alguém mais atento, talvez termos seguranças a mais na parte de trás...não Louis, não vou sair de casa, se ele não entrou está tudo bem...ok, reforça a segurança na minha sala. Só...adeus.
Ele desliga o telemóvel e encosta a testa na minha, a respiração dele continua vagamente ofegante, um buraco no meu estomago aparece em antecipação. Espeto o meu dedo indicador no lugar onde a sua covinha geralmente aparece e espero, mas ele não sorri.
-o que foi?- sussurro, se ele não me contar toda esta conversa anterior foi para nada.
-O Dean foi visto perto das garagens da empresa, eu nunca pensei dizer isto, mas caralho ele começa a dar-me pena. Eu parei, ele devia parar também.
-talvez agora ele queira tentar, porque tu paraste.
-estas do lado de quem afinal?!
-do teu, estou só a ver da perspetiva dele.
-bom entendo perfeitamente que fiz merda, mas isso não é uma boa desculpa para ele tentar ser um perseguidor em serie, ou...- ele cala-se abruptamente.
-ou...- incito.
-ou nada, sei lá, nós tivemos as nossas grandes divergências, mas eu nunca pensei que ele chegasse a isto.
-ele sentiu-se negado toda a sua vida.
-porra, importas-te de parar de defende-lo?!- o Harry coloca-me no chão.
-não estou a defende-lo Harry, estou a tentar por tudo em perspetiva.
-então para de pôr tudo em perspetiva ok?
A sua voz é rude, rouca e mal consigo compreender como é que alguém pode ter uma voz assim. Os seus olhos estão em chamas, selvagens e ele mal consegue mante-los parado tentando absorver tudo á sua volta.
-tenho que fazer uns telefonemas.- vira-se anda para longe de mim, deixando-me especada no meio do corredor.
Parecesse com uma daquelas coisas, em que o tempo passa devagar e depressa, foi um longo tempo que estivemos chateados, e foi um curto tempo de reconciliação. Começo a perceber melhor relacionamentos, e que temos que escolher as batalhas que queremos lutar, mas neste momento sinto-me como se tudo estivesse mal e bem ao mesmo tempo.
-Oh e Soph, á um telemóvel novo em cima da tua mesinha de cabeceira, é o mesmo numero, mas está bloqueado a números desconhecidos. Toma atenção.- ele diz do fundo da sala.
Abano a cabeça e entro no quarto. Se não fosse a maldita chamada... A caixa branca com o símbolo prateado está mesmo lá e deito-me em cima da cama enquanto tiro o plástico, o Iphone é leve nas minhas mãos e é uma tarefa difícil meter-lhe o cartão, mas quando está finalmente ligado posso ver mensagens do Niall, e uma chamada perdida da Cat.
Ligo-lhe de volta, esperando que esteja tudo bem. Ela atende ao segundo toque.
-Soph?- Ela parece ofegante.
-sim? O que se passa?
-Oh meu deus, recebi uma mensagem estranha, dizia-me para estar atenta a ti, fiquei em pânico, desde que o Harry se... tu sabes eu e o Harry não nos damos bem, e nós as duas nem temos tido tempo para nós...tu estas bem?- a sua voz é frágil.
-estou, essa mensagem, tu podes dar-me o numero?
-ela vinha em privado, o que é que se passa?- é obvio que vinha em privado burra.
-nada, eu só... precisa de ver umas coisas, ignora isso por favor.- peço-lhe.
-tenho saudades tuas, talvez nós as duas devêssemos sair? Ir ás compras?
-hum, não me parece uma boa ideia hoje, talvez para a próxima semana?
-oh, tudo bem, apenas vai falando comigo, descobri sítios incríveis aqui, queria que fosses comigo.
-eu iria adorar Cat.
-uhm tenho que desligar Soph.
-adeus Cat.
Desligo o telemóvel e penso em como ela chegou depois de mim, e já está mais na cidade que eu. Passei tanto tempo envolvida no Harry que agora é como se fosse simplesmente uma estrangeira.
Olho para as mensagens e respondo ao Niall, dizendo que estou melhor, e que espero que ele tenha tirado apontamentos. O Niall tem sido de alguma forma como uma nova Cat, não que a Cat possa ser substituída, mas sinto como se fossemos amigas, mas a essência se estivesse a desintegrar, não é culpável, acontece com tudo na vida, pessoas vão e vem.
Viro-me na cama e vejo os apontamentos e as resoluções de geometria ao meu lado, é incrível, como foram estes exercícios a levar-me a falar com o Harry. Pego no lápis e bato ritmicamente com ele num caderno de capa dura. Costumava ser mais fácil para mim resolver estas coisas, mas isto deve ter-se tornado tão complicado que confundiu a minha mente fotográfica.
A porta abre-se de repente e o Harry entra, os seus olhos são perdidos enquanto ele procura por algo debaixo da minha almofada, mandando-a para cima de mim, espalhando os exercícios resolvidos pelo chão.
Ele pare frenético.
-Hey!- exclamo.
-viste o meu Ipad?- ele pede quase desesperado, então apercebo-me de que el tem andado completamente afogado em trabalho.
-mandas-te o meu estudo para o chão.- sento-me com as pernas cruzadas e faço beicinho.
-desculpa, viste o meu Ipad ou não?- não gosto dele assim.
Agarro numa almofada e mando-lha á cara, posso ver os caracóis a voar em diferentes direções e a sua cara de espantado enquanto olha para mim.
-não quero brincar Sophia, preciso de trabalhar.
-tens trabalhado por dias seguidos.- censuro.
-porque preciso.
Lembro-me de ter visto o Ipad debaixo das minhas roupas, no cadeirão. Levanto-me e agarro nele, e ergo-a alto.
-aqui?- peço.
-sim, obrigado.- ele vem até mim, mas eu desvio-me sorrindo.
-oh vá-la, achaste que seria tão simples assim?- gozo.
-se me deixares acabar isto, prometo que fico contigo mais logo.
-e se eu quiser ficar contigo agora?- provoco.
-podes dar-me isso a bem, ou a mal Sophia.- um pequeno sorriso começa a crescer na sua cara.
-oh bem!- encolho os ombros e saio do quarto, os passos dele atrás de mim, riu-me e começo a correr quando ele fecha a porta do quarto.
Adrenalina flui atrvés de mim enquanto corro para sala, os meus pés descalços fazem barulho o soalho de madeira, e o som mistura-se com os do Harry. Abro rapidamente um armário da cozinha e escondo o Ipad dentro, ando até ao balcão e sento-me.
-agora Harry, nós podemos brincar ao quente frio?- sorriu.
-eu vou perder dez minutos de trabalho e a culpa é tua.
-tu estas a gostar, vá-la, vamos brincar.- bato palmas e ele ri.
-certo.
Ele desloca-se perto do sofá e digo o quão frio está, ele vê debaixo da mesa, perto da cesta de revistas, dentro dos moveis, até vir em direção á cozinha, começo a dizer o quão morno, entanto ele abre gavetas, e vê debaixo do balcão e finalmente se aproxima, de mim. Abano as minhas pernas, no ar, sentada no balcão.
-Levanta o rabo.- ele pede.
Riu-me, e faço força nos braços, ele mete as mãos de baixo, e eu largo, sentando-me cima das mãos dele, inspiro com força quando ele aperta e se aproxima de mim.
-está quente agora.- sussurro, nos seus lábios, enquanto ele raspas os seus sobre os meus, os olhos dele ardem, e sinto a corrente elétrica entre nós a fluir com força, puxando-me para ele. As minhas mãos sobem pelos seus braços, até ao seu pescoço, passando levemente as unhas, pela parte de trás, sentido a irregularidade da sua cicatriz. Ele fecha os olhos e eu baixo-me o suficiente para ficar perto do pescoço dele, os lábios escovam a pele macia, e puxo ligeiramente com os dentes. Raramente tenho oportunidade de fazer isto, não sei porque, porque adora sentir a pele sensível na minha língua, como ele ofega contra mim.
-tu deixas-me louco, num momento estou bem e a seguir...- sugo com força, e ele sobe as mãos agarrando-me firmemente na cintura.
-certo.- ele murmura.
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Devia eu preocupar-me em mudar para o polo norte para fugir de vocês? Meu Deus vocês estavam imparáveis nos comentários quando eu disse "Fim" céus era uma brincadeira, mas ai começou tudo "tanta coisa para isto" ou "Meu Deus a minha vida acabou" eu literalmente fiquei meio sensibilizada, porque só estava a brincar com vocês e algumas disseram coisas tão carinhosas.
Masssssss. OMG FOI TÃO FIXE
LOVE U