Do Asfalto ao Morro 2

By bratzthay_7

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- Meu deus, o que eu fiz com a minha vida? -suspirei pesado- Meu pai vai me matar!!! >>>>>>>> Anos se passara... More

Personagens - Meninas
Personagens - Meninos
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capitulo 81
Capítulo 82
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Capítulo 112
Capítulo 113
Capítulo 114
Capítulo 115
Capítulo 116
Capítulo 117
Capítulo 118
Capítulo 119
Capítulo 120
Capítulo 121
Capítulo 122
Capítulo 123 - Final part 1
Capítulo 123 - Final part 2
Epílogo

Capítulo 87

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By bratzthay_7

Henrique narrando

Saí da faculdade de cara quente de tão puto que eu tava, entreguei minha parte do trabalho fo semestre na mão do Guilherme pra ele poder terminar e entregar pro professor e o desgraçado vem me dizer que perdeu a porra das folhas.

Caralho, eu surtei! Demorei dias pra fazer aquela merda pra agora e me vim com essa. Abri o carro e bati a porta com uma certa força, liguei-o e saí dali o mais rápido que eu pude dali, tudo que eu precisava era um lugar pra beber e fumar um baseado pra relaxar.

Cheguei na entrada do morro, os menor abriram a barricada pra eu passar e eu subi com o carro.

Junin: Eai cria, tá na paz? -me parou-
- Paz é o caralho, tô cheio de ódio na mente. -ele riu-
Junin: Bora fumar um lá em casa, fi. Só tenho que cumprir meu turno mas umas 14h já tô livre.
- Porra, vai dar 13h ainda...
Junin: Aquieta teu cu em casa que eu passo lá pra te chamar. -assenti-

Dei partida com o carro, passei a marcha e acelerei virando numa esquina. Maior missão subir de carro pq tenho que dar maior volta pra chegar em casa.

Joyce, uma mina que eu pego, me chamou assim que viu me carro se aproximar, resolvi ignorar mas acabei me destraindo, quando eu olhei pra rua de novo, vi alguém andando na frente do carro e freei o mais rápido que eu pude.

- Caralho, não acredito! -falei assim que escutei o impacto-

Eu consegui freiar a tempo mas ainda sim acabei batendo na pessoa que tava na minha frente. Saí do carro depressa vendo todo mundo prestar atenção na cena.

Lua: Caralho, Henrique, vc tá louco? -falou com a mão na perna-
- Foi mal, eu não te vi. -ajudei ela a levantar- Tá doendo muito?
Lua: Porra, desaprendeu a dirigir, moleque! -me empurrou apoiando no carro-

Tinha um puta vermelhão na perna dela, com certeza ficaria inchado já já.

- Quer que eu te leve no hospital? -ela negou-

Ela tava nervosa com certeza e, provavelmente, puta comigo então ia negar qualquer ajuda que eu oferecesse.

Lua: Me leva em casa pelo menos, mal consigo andar. -assenti-

Peguei a mochila dela, que ainda tava no chão, e a ajudei a entrar no carro enquanto recebiamos olhares do pessoal que passava.

- Perderam o cu na minha cara, porra? -gritei pra eles-

Entrei no carro, dei a partida e continuei o caminho em direção a casa dela.

Lua: Tá com essa cara de cu pq? É tão ruim dar uma carona pra mim! -ri fraco-
- Não é nada, tô suave.
Lua: Vc ê um péssimo mentiro, sempre te disse isso. -me encarou-
- E vc é uma fofoqueira, sempre te disso isso. -ela deu os ombros-

A Luana foi a mina mais maluca que eu já me envolvi, na época ela era nova e batia neurose com tudo mas eu me amarrava na dela pq ela nunca fingiu ser quem ela na era pra mim nem pra ninguém.

Lua: Tô com dois baseados aqui na mochila, que fumar?
- Tá levando maconha pra escola, Luana? -olhei pra ela surpreso-
Lua: Acabei de comprar, o animal. Ia fumar com umas colegas mais tarde mas tô vendo que tu tá precisando relaxar. -ri-

Acabei passando num bar perto da casa dela, comprei uns latões de cerveja pra gente e chegamos.

Lua: Relaxa, meus pais tão trabalhando, sei que vc foge deles igual diabo foge da cruz. -riu-
- Tá de k.ozada mas porra estranhão teu pai me ver aqui de novo. -ajudei ela a sair do carro-

Vacilei pra caralho com a Luana, todo mundo sabe disso, o pai dela nem na minha cara olha então ficaria malzão a cena deles vendo eu chegando em casa com ela, mesmo a gente já tendo se revolvido.

Entramos na viela que ela morava, ela destrancou a porta de casa e abriu, ajudei-a a sentar no sofá e joguei a mochila dela do lado.

- O barraco virou castelo, hein. -zoei reparando a casa-

Ela riu.

Lua: Para de ser cuzão e vai lá pegar gelo pra eu colocar na perna. -assenti- E aproveita e coloca essas cervejas pra gelar.

Por mais que a casa dela tivesse mudada, todos os cômodos eram no mesmo lugar, fiz o que ela pediu e entreguei o gelo a ela.

Lua: Vamo lá pro quarto. -levantou e eu encarei ela-
- Tá de onda com a minha cara, né?
Lua: Tá achando o que? Que eu vou te molestar, garoto? -gargalhou- Não posso deixar a casa com cheiro de maconha, minha mãe me mata.

Ela saiu mancando na frente apoiando nos móveis até o quarto dela.

- Luana, teu pai vai chegar e não vai gostar dessa porra... -falei indo atrás dela-
Lua: Qualquer coisa tu pula a janela. -falou risonha e eu me mantive sério- Relaxa Henrique, meu Deus!

Ela sentou na cama, abriu a mochila, tirando um baseado lá de de dentro e pegou um isqueiro da gaveta enquanto eu observava tudo da porta. Era estranho estar ali de novo.

Lua: Vai ficar aí de guarda? -me olhou- Tu tá precisando disso mais do que eu.

Entrei fechando a porta e ela se acomodou na cama acendendo o balão, deu um trago longo e estendeu pra mim logo em seguida.

- Essa porra é enorme. -olhei pro cigarro- Tu não vai sustentar. -ela riu-
Lua: Vc não me conhece mais, queridinho...

(...)

Ficamos fumando aqueles dois baseados enquanto trocávamos maior ideia, pensei que ia ficar um clima ruim mas nem ficou, o papo fluia na maior naturalidade.

Eu já tava chapado pra caralho, sentado na cama, nem de tênis eu tava mais, a onda bateu rapidin o que me deixou transbordando tranquilidade.

- Vai trocar esse uniforme não, porquinha? -ri encarando ela-
Lua: Quer o que, que eu tire ele na tua frente, imbecil? -deu um gole na cerveja-

Analisei ela por inteiro e balancei minha cabeça afastando o pensamento maldoso que eu tive, não queria entrar nessa com ela de novo de jeito nenhum.

- Tá maluca... Tu tá chapada, vai tirar a roupa vai querer me atacar! -gargalhamos-

Ela tava sentada na cama ao meu lado, distância favorável pra ex namorados que ainda são amigos.

Lua: Bem mais provável acontecer ao contrário! Vc que é o pervertido da situação, amore.
- Vai começar a jogar os vacilos na minha cara já? -rimos-
Lua: Hoje em dia que eu pras foda, jogaria outra coisa na tua cara. -debochou-

O mal da Luana é que ela gosta muito de provocar quem tá quieto, ela pensa que eu não reparo ela me encarando no baile quando tá bêbada ou que eu não sei que ela sente ciúme da Eduarda.

- Vai morrer tentando, tô correndo de problema, principalmente contigo. -ela riu arqueando a sobrancelha-

Veio pra minha frente, deixando minhas pernas entre seus joelhos.

Lua: Nem se eu sussurar assim como antes? -sussurou no meu ouvido-

Ok! Agora estávamos numa posição nada favorável para ex namorados que ainda são amigos.

- Não! -afastei ela- Por que se eu pegar em vc assim, -peguei no pescoço dela com força e a maldita mordeu os lábios me encarando- desfaço tua armadura em dois tempos.

Nossos rostos estavam bem próximos, eu sentia o cheiro de cerveja que saia da boca dela entrar nas minhas narinas me embreagando as poucos. Ela passou a ponta da língua no meu lábio e eu fechei os olhos tentando pensar em outra coisa pra não ficar vulnerável aquela situação.

Lua: Tem certeza que tu tá correndo do problema? -falou baixo-
- Eu sabia que tu tava armando pra mim. -ela riu-
Lua: Eu jogo com as armas que eu tenho... Vc me ensinou isso!

Ela acabou com a nossa distancia colando o nossos lábios dando início a um beijo calmo. Eu não sinto nada amorosamente por ela não mas porra eu sou homem né, ela jogando na minha cara desse jeito, não tem como eu recusar.

Meu celular começou a tocar na cabeceira da cama dela, afastei ela e olhei o visor vendo que era o Junin.

Lua: Diz que vc tá ocupado... -falou enquanto beijava meu pescoço-
- Eu marquei com ele, Luana. -suspirei-
Lua: Vão fazer algo melhor do que tu vai fazer aqui? -me encarou-
- Vc é uma desgraçada!

Soltei o celular, joguei ela pro lado ficando por cima e dando início a um beijo mais intenso.

(...)

Lua: Não para, por favor! -gemeu baixo-

Continuei estocando no ritmo que eu tava e logo vi que ela tinha gozado melando a camisinha toda, sorri satisfeito, tirei a camisinha, joguei no lixo e deitei do lado dela.

- Isso não pode acontecer de novo... Tu me drogou, né? -falei rindo e ela gargalhou-
Lua: Não tô te pedindo replay, queridinho. -me olhou enquanto respirava mais devagar-
- Quando foi que vc virou essa diaba que joga sujo desse jeito. -ri-
Lua: Namorei um zé aí que me ensinou a ser assim. -ela brincou com meu nariz-

Não vou negar que esse sexo foi o melhor que eu já tive com ela, nós dois ganhamos experiências então tudo fluiu bem pra caralho. Mas não vou continuar com essa porra pq não é novidade pra ninguém que a Luana ainda tem sentimentos por mim, mesmo depois desses anos, e eu não quero problema com ela denovo.


O que vcs querem que aconteça com esses dois aí?

Merecem evoluir como casal?

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