Os Trigémeos Styles (tradução)

By d_silvaa

483K 46.6K 18.7K

Primeiro livro da coleção "O Trigémeos Styles". Acompanha a história de Bella, uma aluna de intercâmbio que i... More

Prólogo
Capítulo 1 (Parte 1)
Capitulo 1 (Parte 2)
Capítulo 1 (Parte 3)
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28 (Parte 1)
Capítulo 28 (Parte 2)
Capítulo 29
Capítulo 30 (Parte 1)
Capítulo 30 (Parte 2)
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35 (Parte 1)
Capítulo 35 (Parte 2)
Capítulo 36 (Parte 1)
Capítulo 36 (Parte 2)
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (Parte 1)
Capítulo 39 (Parte 2)
Capítulo 40 (Parte 1)
Capítulo 40 (Parte 2)
Capítulo 41
Capítulo 42 (Parte 1)
Capítulo 42 (Parte 2)
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Epílogo
Aviso 2ª temporada

Capítulo 43

7.2K 716 235
By d_silvaa

-Marcel, mas tu tens namorada. - disse eu. Meu Deus, não o entendia. Pensava que já se tinha decidido.

-Mas vamos lá ver. - disse Edward. - Não podes gostar das duas por igual.

Assenti, o Edward tinha razão. Era impossível que o Marcel gostasse das duas por igual, dado que por muito apaixonado que estejas - coisa também impossível no seu caso - há sempre uma rapariga de que gostas mais. Queiras ou não aceitá-lo.

-Deixem-me, eu sei o que estou a fazer. - disse o meu irmão. - E não é disso que estamos a falar por isso não mudem de tema.

-Não te deixo em paz porque não me apetece. - disse Edward.

Olhei para o Niall e neguei com a cabeça ao ver como ria. Ao notar-me, este fez o mesmo e então eu ri.

-Desculpem. - desculpou-se o loiro. - Mas é que isto tem muita piada.

-Vamos lá ver. - disse eu. - É minha, se é que ainda não repararam.

-Mas ela odeia-te. - disse Edward óbvio.

-Isso é mentira. - declarei. - Ela odeia o Marcy.

-Marcy? - perguntou Niall e o Marcel franziu o sobrolho.

-Disseste Marcy? - perguntou Marcel mudando de tema.

-Sim. - assenti. - Gostas?

-Não. - respondeu o meu irmão.

-Eu gosto. - declarou Edward. - Parece nome de gato. - virou-se olhando para o Marcel. - Marcy! Ei, Marcy! Anda aqui Marcy, bichano ! Anda aqui gatinho bonito! - continuou Edward, fingindo que chamava um gato ao mesmo tempo que olhava para o Marcel, que o matava com o olhar. - Marcy! Não me olhes assim que não te dou comida.

-Imaturo. - disse Marcel e Edward deixou de rir e olhou para ele sério.

-Harry, o teu gato está-me a desafiar. - disse ainda chateado. - Relaxa a fera, senão mato-o.

Tanto o Niall como eu começámos a rir às gargalhadas ao ver a cara de raiva do Marcel. Edward olhou para nós indiferente e encolheu os ombros.

-Não acho piada nenhuma. - disse Marcel.

Neguei com a cabeça de novo e o Edward riu também. A verdade é que isto era um momento estranho visto que normalmente estaríamos a discutir numa situação assim, mas em vez disso estávamos a rir-nos.

Fiquei a olhar para um ponto fixo na parede e entrelacei as minhas mãos, apoiando-as no meu estômago. Tentando imaginar que era com a rapariga que ocupava a minha mente e não comigo mesmo. Triste, não é? Não gostava de fazer isto, não gostava que o meu subconsciente imaginasse coisas sem que eu pudesse fazer nada contra elas. Mas a vida era assim e, para além do mais, não podia fazer nada contra isso. Ela não queria nada comigo, mesmo que eu soubesse que era mentira. De facto, tudo se tinha comprovado na hora do jantar, se ela não quisesse mesmo, teria feito uma algazarra. E sabia que mesmo que ela se dissesse a si mesma que não o tinha feito porque estavam lá os meus pais, não era assim.

Bufei.

Esta rapariga é uma parva, mas eu adoro-a.

Não tinha falado com ela, mas não era porque a fosse mesmo deixar em paz. Se não porque queria ver se ela fazia algo em relação a isso. Porém, pelos vistos, não ia fazer nada. Às vezes isto chegava a magoar-me. Porque é que tinha que ser eu a perder todo o meu orgulho e a mudar, quando ela não mexia sequer um dedo por mim? Isso não era justo. Para completar, ainda andava aí aos abraços com os meus irmãos, e eu, ao ir comprar-lhe uma porcaria dum café,  já estava a cometer o pior dos delitos e quando falava com uma rapariga, já era o pior dos mulherengos. Mas não. Não era assim, e ela sabia. Por isso, se ela gostasse de mim, vinha ter comigo.

-Harry! - a voz dos três rapazes a chamarem-me tirou-me dos meus pensamentos.

-Que foi?! - disse eu sobressaltado.

-Pareces um parvo, estás em trance. - disse Marcel.

-Mas isso não é nenhuma novidade, Marcy. - disse Edward e Marcel lançou-lhe um olhar ameaçador. Que dois.

Porém, para ser sincero, o Edward chateava-me com os seus comentários. Estava sempre a atacar-me e não era algo agradável. Digo mais, metia-me muitíssima raiva.

Marcel

Harry franziu a testa, claramente chateado perante o comentário do nosso irmão. Revirei os olhos e ajeitei os óculos. Levantei-me decidido a ir-me embora e eles olharam para mim.

-Onde vais, Marcy? - perguntou Edward.

Cusco de merda.

- Embora. - disse eu e os rapazes assentiram.

Saí do quarto do Harry e fui até à sala de estar onde a minha mãe estava sentada no sofá a ver televisão com a Gemma. Elas olharam para mim e eu sentei-me ao seu lado, sabendo que dum momento para o outro começariam as perguntas.

Estava farto de que toda a gente me questionasse coisas, me dissesse o que fazer, me julgasse, quando eu próprio estava uma confusão . Odiava isso.

-Como estás, Marcel? - perguntou a minha mãe.

-Bem.

-Pensaste no que te disse? - disse ela.

 -Sim.

Assenti recordando a conversa que tinha tido com a minha mãe. Na qual me perguntava sobre a razão da minha mudança de visual porque, segundo ela, assim perdia-me a mim mesmo e já não era eu. Disse-me que eu tinha que me vestir como eu gostasse e não como a sociedade me dissesse. E, para ser sincero, ela tinha razão. Eu sentia-me muito mais à vontade com as minhas roupas largas e antiquadas do que com estas. Mas as novas transmitiam-me uma confiança que as outras não. Porém, como disse a minha mãe, a confiança está dentro de mim e não fora, apenas tenho que a tirar e depois nunca mais importará o que tenho vestido ou qualquer outro fator exterior.

Também comentou algo sobre a Paola, dizendo-me que não podia ficar aqui em casa porque não havia sítio para ela. E depois de me dar o típico sermão sobre sexo, disse-me que não dormíssemos juntos cá em casa, coisa que me chateou muito. Mas é a minha mãe , e eu obedecia-lhe sempre.

***

Bella

-Edward! - chamei o rapaz que estava prestes a sair pela porta. - Vou contigo no carro.

Ele franziu a testa e virou-se para mim.

-Quem te disse que te podias auto-convidar para o meu carro?- perguntou-me.

Revirei os olhos e ignorei a sua pergunta passando ao seu lado. Com o Marcel não ia e com o Harry também não, por isso era mais que óbvio que tinha que ser ele a dar-me boleia.

Ouvi uns passos atrás de mim, virei-me e vi o Harry que também saía em direção à universidade. Saímos os três de casa e eu fiquei a olhar para o Harry como uma parva. Que raio se passava comigo? Porque é que agora tinha a necessidade de o ver ao meu lado insistindo por um pouco de atenção da minha parte?

Tens saudades dele, gritava a minha consciência, e eu ignorava-a por completo. Ou pelos menos tentava.

Harry mordeu o lábio, fazendo com que o meu olhar fosse até eles enquanto ele me ignorava. Céus, como desejava voltar a beijá-los

Harry caminhou até o seu carro e meteu-se lá dentro, completamente afastado de todos os meus pensamentos. Ou talvez não tanto.

-Ei, vamos. - disse Edward desde o seu carro. - Se não vens, vou-me embora.

Assenti com a cabeça e corri até ao carro, subindo no assento do copiloto. Fechei a porta e o Edward saiu do estacionamento. O rapaz estendeu a sua mão até ao aparelho de música e acendeu a rádio, deixando que uma melodia um pouco estridente inundasse o momento.

-Meu Deus, Edward. - queixei-me. - Põe outra coisa.

Estendi a minha mão até a rádio e troquei de emissora, onde a canção "I Knew You Were Trouble" da Taylor Swift acalmou os meus ouvidos desse ruído que o Edward considerava música.

-Ei. - queixou-se ele. - Tiraste a minha música para pôr uma gaja a ser torturada? - disse ele mesmo na parte do "Oh, oh, oh, Trouble, Trouble, Trouble." - Coitada, ela parece sofrer bastante nesta música. Anda lá tira, isso.

-Ouve lá, a Taylor canta cem vezes melhor do que esses que tu puseste.

-E os colhões do Mahoma são maiores que os meus. - disse ele ironicamente.- Tira isso, caralho.

-Não. - disse eu negando-me a tirar a canção. Eu gostava.

-Não são maiores? Como é que tu sabes?

-Estava a referir-me a que não vou tirar a canção, idiota. - disse eu.

-Então tiro eu. - disse ele estendendo a mão até à rádio e eu, por impulso, fiz o mesmo para lhe afastar a mão. Mas em vez disso, sem saber como, as nossas mãos acabaram entrelaçadas. Oh céus.

Edward olhou para mim e eu fiz o mesmo, enfeitiçada. De um momento para o outro o rapaz esboçou um sorriso de lado dissimuladamente enquanto eu era torturada como a Taylor na canção. Mas em vez de ser torturada por dor, era pela vergonha que estava a passar. E não sabia se era de propósito ou simplesmente coincidência que a canção estivesse de qualquer forma relacionada ao que se estava a passar. Seria o Edward um problema? Isso estava por ver-se.

Retirei a minha mão a morrer de vergonha e fiquei quieta no assento sem dizer nada. Estava vermelha como um tomate, obviamente.

Desviei o olhar para encontrar o rapaz a olhar para a estrada com expressão divertida. Ele não trocou de emissora quando a música mudou, e eu também não o fiz.

Continue Reading

You'll Also Like

124K 6.7K 39
Um grupo de mulheres desapegadas e que não levam desaforo pra casa, no trabalho elas são frias e calculista, sempre pensam muito antes de fazer algum...
184K 14.4K 42
[NOVA VERSÃO] Elay e Thalles acreditam fielmente em duas coisas: que a amizade deles irá durar para sempre e que os alienígenas conspiram contra o P...
1.3K 250 14
Significado da palavra cego: Aquele que é privado da visão. Ser privado de algo, qualquer coisinha que seja, é extremamente terrível. Como uma crianç...
1.1M 70K 75
De um lado temos Gabriella, filha do renomado técnico do São Paulo, Dorival Júnior. A especialidade da garota com toda certeza é chamar atenção por o...