Fuck Me [HS]

By BrunaChiarett

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Essa é a história sobre o verão que uniu a garota estragada ao garoto quebrado. Duas pessoas aparentemente d... More

f u c k . m e
I m p o r t a n t e
s i n o p s e
e p í g r a f e
1: pantera cor de rosa
1.2
2: cuidado com o que você deseja
2.2
3: você é tão capiau
3.2
3.3
4: quer que eu te mostre como montar?
4.2
5: colega de quarto
5.2
06 : regra número um
6.2
07: você gosta dele, não gosta?
7.2
08: eu não posso te beijar agora
8.2
09: quer brincar, é?
9.2
10: é mais fácil falar do que fazer
10.2
11: deixa eu te assistir
11.2
12: você quer que eu tire as suas roupas?
12.2
13: você sabe como superamos memórias dolorosas?
13.2
14: eu disse sim
14.2
15: você está indo longe demais
15.2
16: eu me importo com você
16.2
17: vamos descobrir qual gosto você tem
17.2
18: sente alguma coisa além do meu gosto?
19: eu estou comigo
19.2
20: posso tocar em você?
20.2
21: tudo o que você precisa fazer é dizer sim
21.2
22: minha casa ou a sua?
22.2
23: sentiu a minha falta?
23.2
24: você pode me culpar?
24.2
25: sim
25.2
26: você não vale nada
26.2
27: você quer?
27.2
28: trate as pessoas com gentileza
29: tá terminando comigo?
29.2
30: ela não é uma ameaça
30.2
31: olá, Mel
31.2
32: eu gosto de garotas
32.2
33: eu não quero que você passe a me olhar de outro jeito
33.2
34: você está fugindo de mim
34.2
35: bem-vinda de volta, Melissa
36: o começo do fim
36.2
37: as malas estão prontas
37.2
38: eu te amo
38.2
39: dois corações partidos não formam um inteiro
39.2

28.2

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By BrunaChiarett

✾✾✾

— E você lembra daquela vez que invadimos o galinheiro do sr. Wilson pra roubar ovos e o cachorro dele correu atrás da gente? Acho que nunca te vi correr tão rápido – disse entre gargalhadas, tomando mais um gole de cerveja enquanto continuava se divertindo com mais uma história engraçadíssima do passado deles.

— Não sobrou um ovo inteiro comigo – ele acompanhou, rindo junto com ela.

Entediada e contrariada, continuei deitada na minha cadeira, brincando com meu oitavo copo de cerveja vazio e ouvindo os dois gargalharem e gargalharem, relembrando os velhos tempos.

— Ei, você – chamei o garçom que passou ao meu lado com tanta urgência que ele até se assustou. — Preciso de tequila, por favor.

— Tá tudo bem? – Harry falou comigo pela primeira vez desde que Shen chegou.

É claro que não tá tudo bem, seu imbecil! Era pra ser o nosso encontro e você tá passando a noite trocando sorrisos com sua ex-namorada! Como poderia estar tudo bem? Você é idiota? Que espécie de pergunta estúpida é essa?

— Tudo ótimo – respondi sem olhá-lo.

— Você parece tão diferente, Melissa – ouvi Shen dizer o meu nome. — E você também, Harry. Durante a noite inteira eu me senti como se estivesse conversando com o Harry de alguns anos atrás...

— É, as coisas estão diferentes agora.

— Eu vejo... Você não tem ideia do quanto fico feliz com isso.

Pulei nas doses de tequila que o garçom colocou sobre a mesa, acabando por virar as três seguidas e pedindo pra ele deixar a garrafa de uma vez.

O peito se aqueceu quase que instantaneamente. Minha cabeça parecia mais leve e a garganta ardia à medida em que eu deixava o álcool me relaxar.

Mordi a boca, um pouco mais animada. Servi a quarta dose, percebendo de relance que os dois tinham interrompido o bate-papo e estavam olhando para mim.

— Estou com sede – dei os ombros, virando o quarto shot e voltando a assistir o pessoal na pista de dança. Pelo menos eles pareciam estar se divertindo.

Alguns instantes depois, comecei a experimentar algo curioso. Eu não sabia bem como aquilo era possível, mas eu tinha a impressão de estar pulando alguns minutos no tempo sem ao menos me dar conta. Era assim: eu estava ouvindo o começo de mais uma história entre os dois, piscava, e quando voltava a abrir os olhos e prestar atenção, já estava ouvindo as gargalhadas quando ela havia chegado ao fim.

Em um segundo eu estava escutando algo sobre uma viagem para uma cidade vizinha e uma piscada depois eles já estavam falando sobre o aumento de preços nas lojas. Porém, por mais que parecesse que eu estivesse saltando no tempo, ainda assim a noite não terminava, muito pelo contrário, parecia estar se arrastando e muito longe de acabar.

Tanto tempo havia se passado que, movida pela mistura de tédio e tequila, eu me peguei rindo exageradamente junto com os dois ao final de mais uma lembrança vivida por eles. Shen manteve o sorriso educado e franziu um pouco a testa, provavelmente se perguntando por que eu estava rindo escandalosamente por um acontecimento que eu nem tinha presenciado.

— Tão engraçado... Você é tão engraçada! – eu disse, entre os risos, limpando o canto do olho e me ajeitando lugar. — Sabe o que mais é engraçado? O seu nome! – apontei, falando um pouco mais alto do que eu planejava e soando histericamente animada. — É tão gostoso de falar Shen... Shen, Shen, Shen...

Pude perceber que Harry apertou os lábios para não rir quando Shen ergueu as sobrancelhas e baixou os olhos para a garrafa de tequila ao meu lado, assentindo para si mesma quando constatou que estava pela metade.

— Esse é seu nome todo? Só Shen? É gostoso de pronunciar... Eu já disse isso?

— É Shenila, na verdade – corrigiu, me olhando com um brilho estranho nos olhos.

— Sheni-la – repeti pausadamente, sem conseguir segurar uma risadinha quando cheguei na parte do "la". Fazia cosquinha na ponta da minha língua no céu da boca. — É gostoso igual você.

Ela riu e passou as mãos pelos fios escuros, colocando o cabelo de lado enquanto se inclinava para frente e se debruçava sobre a mesa.

— Você acha?

Acho que ela me perguntou alguma coisa, mas eu não consegui prestar atenção no que ela havia dito. Seus seios haviam se apertado contra o decote do vestido pelo seu movimento e meus olhos estreitaram quando eu percebi o quanto eles eram grandes e redondos.

— São seus? – fiquei curiosa, meu olhar cravado na pele do seu colo enquanto eu tentava, em vão, fazer cálculos mentais para descobrir se o sutiã dela era maior que o meu.

— Mel... – Harry soprou, tentando chamar a minha atenção para si. Mas ele que se danasse. Ele não me deu bola a noite toda e agora eu estava ocupada olhando os peitos da Sheni-la.

— Bom, eu paguei por eles... Então são meus – foi educada, não parecendo se incomodar em citar o silicone. 

— Uh... – resmunguei, repuxando os lábios para baixo em um gesto de aprovação. — E fica natural?

Ela deu os ombros e concordou com a cabeça.

— Basicamente. Quer tocar? – propôs, lendo a curiosidade nos meus olhos.

Não achei que precisava responder, então apenas estiquei os braços e os apertei, cuidadosa.

Aquela devia ser, definitivamente, a cena mais bizarra que aqueles caipiras já tinham visto. Eu podia quase sentir todos no bar observando o estranho fato de que a atual "garota do Harry" estava pegando no peito da ex enquanto ele assistia.

Falando nele, eu podia sentir seu corpo surpreso enquanto ele se espremia contra a cadeira, dando espaço para que eu fizesse meu estudo sério nos atributos de Shen. Não ergui olhos para o seu rosto para checar a sua expressão, mas a verdade era que eu não ligava. Não importava se ele estava achando bom ou ruim. Eu estava achando ótimo.

— Legal – balbuciei, dando um último apertão apenas para confirmar que realmente pareciam com os meus, mal dava para notar que era silicone.

Shen parecia absurdamente divertida quando voltei a me sentar direito, mas talvez tenha sido apenas impressão minha. Era difícil concentrar depois de ter minhas mãos formigando por ter tocado nela. 

— Eu quero dançar, você quer dançar? – perguntei a Harry, finalmente virando o meu rosto para ele.

Tinha algo estranho em seus olhos. Ele me olhava com um sorriso de lado sem vergonha, passando a mão em seu queixo de forma curiosa.

— Estou bem aqui – dispensou, me fazendo perder o pouco bom humor que eu tinha conseguido salvar até aquele ponto da noite.

— Onde está indo? – questionou quando eu me levantei da mesa.

— Dançar – falei o óbvio, já virando para me afastar, mas ele segurou meu pulso.

Virei o meu rosto e o olhei com tanto ódio acumulado que ele até soltou o meu braço.

— Vamos lá, você não vai dançar... – riu pelo nariz, soando sem jeito.

Estreitei os olhos e o olhei de cima a baixo antes de responder.

— Assista.

Fui para o meio da pista, conseguindo respirar aliviada. Senti instantaneamente livre quando comecei a dançar no meio das outras pessoas, contagiando com facilidade com o ritmo frenético da música.

Eu estava me sentindo muito bem, rebolando e balançando o corpo, tendo certeza de que Harry estava me vigiando como um segurança de plantão do seu lugar. Mas quando eu joguei os cabelos e me virei, perdi o recém sorriso adquirido quando notei que ele não fazia nem menção de olhar para onde eu estava, muito entretido em uma nova conversa com Shen.

Congelei, sem reação enquanto me dava conta do ar de cumplicidade entre os dois. Eles se conheciam há anos e dava para notar, para sentir. Os olhares entusiasmados e sorrisos verdadeiros estavam ali para comprovar que havia uma longa história entre aqueles dois.

Assistir Harry sorrindo e conversando animado com ela me fez sentir mal, fora do lugar. Mas foi apenas questão de segundos para que aquela dor se transformasse em raiva.

Firmei os lábios e apertei os dentes em puro ódio enquanto puxava o primeiro cara que tinha aparecido na minha frente e colava meu corpo no seu, fazendo-o acompanhar meu ritmo e dançar junto comigo.

— Moça! Ahn, você... – ele gaguejou.

Dança – falei entre os dentes.

Se aquele loirinho ousasse estragar a minha vingança eu ia dar àquela cidade uma razão para passar a temer a mim, não a Harry.

— Harry não vai gostar se...

— Cala a boca. Só fica parado aí que tá tudo certo.

Fingi que estava tudo bem e suavizei os traços, tentando inutilmente me divertir enquanto rebolava contra o corpo do cara. A música era tão boa que eu quase conseguia esquecer que estava irritada até o último fio de cabelo. Fechei os olhos e passei os braços pelo pescoço do estranho, tentando fazê-lo relaxar.

Não estávamos fazendo nada de errado, apenas dançando. Bom, eu estava dançando enquanto ele parecia congelado no lugar, mal respirando e me deixando usá-lo como um poste.

Passei uma das pernas entre as suas e esfreguei o tronco no seu, ondulando o corpo junto com a batida da música. Eu sentia meus fios se arrastarem pelo meu pescoço enquanto eu balançava e me divertia, dançando por nós dois.

Eu podia jurar que tinha sentindo algo arder nas minhas costas, quase perfurando a minha pele. Sorri vitoriosa quando senti que tinha conseguido o que queria antes de me virar graciosamente e dar uma espiadinha pelo ombro.

"Olhando na minha direção" era um jeito educado de dizer que Harry estava me encarando com olhos opacos, duros e vidrados, a boca aberta enquanto ele parecia desacreditado na cena que estava vendo.

Expressei uma ingenuidade falsa através do olhar, como se não entendesse por que ele parecia em choque, sem conseguir dar atenção para o que Shen estava falando. E quando ele travou o maxilar e se levantou, eu me virei para o loirinho e tratei de tirá-lo dali o mais rápido o possível.

— Obrigada, você pode ir agora – dispensei, indicando a saída dos fundos.

No segundo seguinte o pobre coitado já havia desaparecido

— O que você pensa que está fazendo? – Harry me virou para ele.

Eu me livrei do seu toque e dei os ombros.

— Dançando.

Com o rabo de olho eu pude perceber que Shen havia sido deixada falando sozinha na mesa. Ela agora nos observava levemente assustada, acompanhando a explosão de Harry. Pessoas ao nosso redor também haviam se afastado, hesitantes. Mas eu não tinha medo nenhum. Apenas raiva.

— Com aquele cara? O que é isso? Algum tipo de jogo? – esbravejou, olhando para algum ponto atrás de mim e fechando ainda mais a cara.

Segurei o seu braço quando ele tentou passar por mim e seguir os passos dados pelo loiro, afundando as unhas em sua pele para chamar a sua atenção.

— Você quer brigar? – perguntei, calma, engolindo em seco e sentindo aquele formigamento de mais cedo voltar, mas dessa vez era nas minhas pernas.

Ele apertou os lábios em uma linha irritada e me olhou como se me achasse louca.

— O que você acha? – disse como se fosse óbvio.

Passei a língua nos lábios e fechei os olhos momentaneamente, apertando uma coxa na outra, sentindo o calor subir pelo meu tronco. A música ecoava aos meus ouvidos e a voz dele soava distante, como em um sonho.

— Eu não quero brigar – balancei a cabeça negativamente, falando de um jeito abobado. Abri os olhos, devolvendo o seu olhar gelado.

— Você devia ter pensado sobre isso antes de...

— Eu quero gozar – interrompi, apertando o seu braço com ainda mais força para fazê-lo me escutar.

Harry abriu a boca, pego de surpresa.

O quê?

Impaciente, eu esfreguei as pernas.

— Você vai me ajudar ou vou precisar achar outro voluntário?

Eu não entendia por que sentia tanto tesão naquele momento, mas também não fazia questão de entender. Eu queria apenas me aliviar, sem mais.

Estalei a língua e dei um suspiro decepcionado quando ele não tomou uma atitude, sentindo o álcool quente no meu sangue quando eu larguei o seu braço e dei meia volta.

— Tudo bem... – resmunguei, esticando a mão para cutucar um moreno mais à frente.

A mão bruta de Harry estava fechada na minha no segundo seguinte, me arrastando enraivecido entre os casais na pista até o banheiro. Sorri vitoriosa quando me deixei ser guiada, sentindo a cabeça rodar sem controle durante todo o trajeto.

— Você nunca mais vai beber tequila fora de casa – disse alto quando nos fechou no banheiro feminino.

Rolei os olhos e tirei a jaqueta, jogando-a de qualquer jeito na pia.

— Cala a boca – comandei antes de apertar minha boca contra a sua.

Harry estava contrariado e tenso, mas isso não o impediu de passar os braços por minha cintura e apertar contra seu peito com força, quase me fazendo perder o ar.

— Deus, eu te odeio às vezes – ele resmungou quando beijei seu pescoço.

— Eu te odeio o tempo todo – subi a boca de volta ao seu maxilar, olhando em seus olhos. — Idiota.

Apertei meus dentes na sua boca quando ele me ergueu e me sentou na pia, não perdendo tempo antes de se pressionar contra as minhas pernas. Minhas mãos estavam quase arrancando alguns fios do seu cabelo enquanto eu o beijava nervosa.

Eu me sentia capaz de tirar um pedaço dele. Acho que o que me irritava ainda mais era aquela maldita sensação de alívio que eu sentia quando estava em seus braços, como se estar com ele fosse o que eu precisava. Eu odiava a droga do poder que ele tinha sobre mim. E ele parecia frustrado comigo também, pois me beijava e me apertava como se estivesse tentando me marcar.

Arfei em seus lábios quando ele embrenhou uma mão na raiz do meu cabelo e puxou com força, sugando a minha boca com intensidade, quase como se estivesse tentando puxar todo o meu gosto para ele.

Só consegui respirar quando ele desceu a boca faminta para o meu pescoço, me abraçando, devorando a minha pele. Abri os olhos nublados, olhando abobada para a parede e sentindo arrepios intensos descendo pela coluna.

Rangi os dentes quando o senti me morder naquela área sensível, tomando impulso para descer da pia e empurrá-lo até a cabine aberta mais à frente, com uma necessidade inexplicável de me aliviar e desfazer aquele maldito nó da boca do meu estômago.

Harry se sentou no vaso tampado e eu montei em seu colo, voltando a engolir sua boca. Segurei seu rosto e o beijei com força, apertando os olhos e começando a me esfregar em cima dele, rebolando contra sua calça jeans.

Ele grunhiu em nos lábios, me apertando contra sua ereção crescente. Uma das mãos puxava os meus cabelos e a outra apertava o meu quadril, me guiando, me forçando a ir no ritmo que ele queria.

A fricção era absurdamente deliciosa. Minha calcinha se apertava contra o meu clitóris inchado enquanto eu me esfregava, sentindo-o duro e firme, deixando a sensação ainda mais gostosa. Minhas unhas se afundaram na sua nuca e eu me senti perder o controle, deixando as reboladas mais fortes e urgentes.

O safado percebeu o quanto eu estava afetada e fez menção de escorregar uma das mãos para dentro da minha calça, mas eu o impedi.

— Não. Eu quero assim – assegurei, abrindo os olhos momentaneamente e falando contra os seus lábios.

Harry me observou através dos cílios pesados e concordou, parecendo gostar de me assistir me deliciando enquanto me esfregava gostosamente contra seu pau, me contorcendo contra sua calça cada vez mais apertada.

Joguei a cabeça para trás quando ele entrelaçou a minha cintura e desceu a boca para o meu colo, lambendo o limite do meu decote e se pressionando para cima, se arrastando contra a minha intimidade.

Eu me sentia molhada e pronta, as pernas estavam tremendo e o prazer rasgado estava cada vez mais intenso, me deixando saber que eu estava perto. Um gemido longo e alto começou a nascer na minha garganta e eu me esfreguei com ainda mais força, quase sentindo dor à medida em que pulsava e contraía dentro da roupa.

Harry me segurou com força contra o seu corpo quando alcancei o limite, rebolando deliciosamente contra seu membro duro e coberto. Eu conseguia me sentir palpitar, frustrada por não o ter dentro de mim para que eu pudesse me apertar ao seu redor.

Meu tronco inteiro estava arrepiado e eu me sobressaltava, pressionando os seios contra o seu torço enquanto gozava. Era como se o prazer ondulasse pelo meu pescoço, escorregasse para o redor dos meus bicos, descesse pela minha barriga e se acumulasse na minha virilha molhada.

Perdi o ar, ainda tendo leves espasmos. Abri os olhos, sentindo a garganta seca e mãos trêmulas, libertando vagarosamente seus fios de cabelo do meu aperto firme. Harry esperou pacientemente que eu me recuperasse, mas eu ainda conseguia sentir a urgência na sua pele quando me levantei do seu colo.

Tirei os cabelos do rosto e encarei seus olhos nublados e boca aberta, borrada com o meu batom. Que pena.

Passei a língua nos lábios e desci os olhos para a sua calça, sorrindo sapeca ao observar o quanto ele estava pronto para mim. Sua ereção se apertava contra o jeans, marcando todo o seu comprimento e espessura.

Voltei a olhá-lo nos olhos enquanto me inclinava, colocando uma das mãos na sua perna, deixando nossas respirações misturarem. Observei todas as tonalidades dos seus olhos, me perdendo em suas linhas e subindo a mão com calma. Meus dedos chegaram a roçar contra seu membro e Harry resmungou, inquieto, descendo os olhos para a minha boca e franzindo a testa, parecendo faminto.

Abri um sorriso quando meus dedos entraram em seu bolso, achando o que eu queria.

Obrigada – agradeci pela mãozinha, fazendo com que ele me olhasse meio abobado quando eu peguei a chave da caminhonete.

Sorri diabólica e girei meus saltos, pronta para abandoná-lo sozinho e insatisfeito naquele banheiro, mas um pensamento me fez parar.

— Ah! – olhei uma última vez, dando uma piscadinha antes de me despedir. – Bom encontro com a Sheni-la.

✾✾✾


Não é engraçado como nas fanfics de 2014 tudo se resolve com sexo? Kkk
As coisas que eu reviso por vocês... Mas tá tudo bem, fico feliz por vocês gostarem de FM. Não esqueçam de conhecer meus outros trabalhos! Tem bastante coisa legal! :)


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