Os Trigémeos Styles (tradução)

By d_silvaa

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Primeiro livro da coleção "O Trigémeos Styles". Acompanha a história de Bella, uma aluna de intercâmbio que i... More

Prólogo
Capítulo 1 (Parte 1)
Capitulo 1 (Parte 2)
Capítulo 1 (Parte 3)
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28 (Parte 1)
Capítulo 28 (Parte 2)
Capítulo 29
Capítulo 30 (Parte 1)
Capítulo 30 (Parte 2)
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35 (Parte 1)
Capítulo 35 (Parte 2)
Capítulo 36 (Parte 1)
Capítulo 36 (Parte 2)
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (Parte 1)
Capítulo 39 (Parte 2)
Capítulo 40 (Parte 1)
Capítulo 40 (Parte 2)
Capítulo 41
Capítulo 42 (Parte 1)
Capítulo 42 (Parte 2)
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Epílogo
Aviso 2ª temporada

Capítulo 33

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By d_silvaa

Harry

Suspirei a abraçei-a com mais força enquanto chorava. Não gostava que ela chorasse, ela tinha que sorrir, sempre, mas não lhe diria para não o fazer, porque às vezes chorar é bom. Esta situação partia-me o coração e sentia-me um idiota por não a ter mais abraçado mais vezes antes. Estava tão preocupado com conquistá-la que não reparei que talvez tudo o que ela precisava era de um simples abraço.

Minutos mais tarde ela separou-se de mim e olhou-me nos olhos. Os seus olhos estavam tão vermelhos que provocavam que um calafrio recorresse todo o meu corpo. Estava linda, mesmo a chorar. Era linda.

-Obrigada. - sussurrou separando-se de mim.

-Não agradeças.- sussurrei também. Porque é que estávamos a sussurrar em vez de falar? Não fazia ideia , mas gostava de o fazer.

-Porque é que estamos a sussurrar? - perguntou ela adivinhando os meus pensamentos.

-Não sei. - admiti sorrindo como um parvo e ela fez o mesmo.

Beijei a sua testa sem saber porquê e, depois, com a minha mão no seu cabelo, pus a sua cabeça no meu ombro de novo e ficámos assim por um tempo. Em silêncio, com os meus braços rodeá-la e com ela ainda a soltar algumas lágrimas. Só estávamos a fazer isso, mas era perfeito. No entanto, não pude evitar a minha curiosidade em saber porque é que já não a abraçavam há tanto tempo e em saber a razão pela qual chorava, mas não lhe queria perguntar porque tinha medo que chorasse mais ainda.

Separei-a de mim e olhei-lhe nos olhos.

-Não chores mais. - disse e ela assentiu. - Vamos fazer alguma coisa para que te esqueças. - disse com a melhor intenção do mundo, mas ela percebeu mal.

-Harry. - avisou-me ficando séria.

-Não me estava a referir ao que estás a pensar. - disse eu sabendo claramente que ela estava a pensar que eu queria ir para a cama com ela. E sim, queria, mas não ia fazer isso agora sabendo que a chateava.

-Ah. - disse ela.

Pensa nalguma coisa, Harry. Mas não me lembrava de nada decente. Todos os meus pensamentos eram porcos. A cabeça, a cabeça. Pensa com a cabeça.

-Queres... - comecei, mas não me lembrava de nada.

-Passear? - sugeriu.

-Sim, isso. - disse eu e ela levantou-se.

-Vamos. - disse sorrindo ainda com os olhos chorosos.

Marcel

Fui-me embora dali e fui até à cozinha para buscar água. Tanto chocolate já me estava a enjoar. Mesmo assim, não era por isso que iria deixar de comer, por isso dei outra trinca ao Kit Kat. Estava mesmo bom. Deixei os bombons na mesa, agarrei num copo e enchi-o de água. Fiquei a beber pensativo a olhar para a parede.

Não entendia, bem, não me entendia. Como podia estar tão confuso? Nem sequer sabia porque é que me tinha ido embora dali visto que não a queria deixar sozinha com o Harry, mas sentia-me incómodo depois de a beijar e não ter podido acabar de dizer o que lhe queria dizer.

Sabia que o Harry andava atrás dela, e sabia que era duma maneira séria. Nunca tinha sido assim com nenhuma. Nunca. E isso chateava-me ainda mais. Não porque se tinha apaixonado pela mesma rapariga que eu, mas porque me dificultava as coisas. Não sabia o que fazer, a minha mente estava uma confusão, uma das grandes. Andava para trás e para a frente nos meus pensamentos com a Bella e a Paola, seria assim tão difícil escolher uma? Ter a certeza de quem gostava mais? Sim, era muito difícil.

-Boa tarde. - disse a Gemma entrando na cozinha. Quando é que ela tinha chegado?

-Boa tarde. - respondi.

-E essa cara? - disse ela olhando para mim.

-É a minha. - respondi e ela negou com a cabeça.

-Pareces pensativo.

-E estou. - afirmei e o meu telemóvel tocou. Tirei-o do meu bolso e vi que tinha uma mensagem. Deve ser o Louis. Abri a mensagem e, para minha surpresa, não era o Louis. "Vem para minha casa. Agora. Paola". Sorri. Tão direta como sempre.

-De quem é? - perguntou Gemma com os olhos brilhantes, aproximando-se de mim emocionada. Neguei com a cabeça.

-Ninguém.

-Impossível, nenhuma pessoa sorri como uma parva quando não é ninguém. Quem é? - disse curiosa e emocionada ao mesmo tempo.

-Ninguém!- ela elevou as sobrancelhas.

-Está bem, deixa-me ver o que "ninguém" te mandou. - disse ela

-Não. - disse eu mas já a tinha praticamente em cima de mim a tentar tirar-me o telemóvel.

-Ai Marcel, eu quero saber! - disse. A sério que se emocionava assim tanto por saber quem era? - "Vem para minha casa. Agora." - leu e eu olhei para ela perguntando-me como raio me tinha tirado o telemóvel se eu o tinha na minha mão ainda agora.

-Como é que mo tiraste? - perguntei.

-Segredo! - disse ela. - Mas diz-me lá, quem é a Paola?

-Ninguém.

-Oh Marcel, diz lá! - suplicou como uma menina pequena.

-Não! Tenho que ir embora. - disse tirando-lhe o telemóvel e ela sorriu cinicamente.

-Faz com que ela aproveite. - disse com o mesmo tom que o Harry usava às vezes.

-Gemma! - queixei-me, sabendo que estava a ficar vermelho como um tomate.

Ela riu-se e saiu da cozinha divertida enquanto eu tentava controlar os meus calores. Meu Deus. Se ela soubesse que agora estou com a Paola e depois me atiro para cima da Bella não estaria assim tão feliz.

Saí da cozinha, peguei no meu casaco e saí de casa em direção à casa da rapariga, perguntando-me se desta vez conseguiria aclarar os meus sentimentos mal a visse.

***

Edward

-Onde vais? - perguntou Harry vendo como eu levava as minhas velhas luvas de boxe. - Vais lutar outra vez?

-Interessa-te? - disse-lhe e ele negou com a cabeça.

-Está bem, não me digas. - disse resignado.

Revirei os olhos.

-Vou treinar, sou o novo treinador do ginásio. - disse eu e ele elevou as sobrancelhas.

-Não acredito! - disse surpreendido. - Porque é que não me ensinas a mim?

-Porque não. - disse eu.

-Deve ser divertido.

-O caralho. - disse eu e vi como a Bella se sentava ao lado do Harry no sofá. Estava de calções e, para ser sincero, ficavam-lhe muito bem. Ainda me perguntava a mim mesmo o que o Harry e o Marcel viam nela, por isso, tinha-me encontrado em mais de uma ocasião a observá-la. Há coisas que não mudam, continuo a não gostar dela, mas a curiosidade por saber o que ela tinha que punha assim os meus irmãos consumia-me. Queria saber. Queria saber tudo. Sou um coscuvilheiro.

-Anda lá, Eddie! Por favor. - disse Harry. - Prometo que me irei comportar como um aluno e farei tudo o que me disseres.

-Já disse que não, e não me chames Eddie. - disse eu e a Bella riu-se. A verdade é que eu gostava da maneira como ela se ria. Era adorável. Pelo amor de Deus Edward, não penses assim da puta.

Harry revirou os olhos.

-Posso sempre inscrever-me nas tuas aulas do ginásio. - disse brincando.

-Nem te atrevas. - disse eu. - Porque vais sofrer, juro-te que vais sofrer.

Harry sorriu cinicamente e o Marcel entrou pela porta.

-Quem é que vai sofrer? - disse Marcel. Porém, eu continuava a olhar para a Bella, que olhava para as suas unhas. Não olhes tanto para ela, Edward.

-Eu, porque me quero inscrever nas aulas de boxe do Edward. Ele é treinador. - disse Harry.

-Eu também quero. - disse Marcel.

-Puta que vos pariu. Não. - disse eu. - Não, não e não. Ok? Se vierem às minhas aulas juro que vos mato aos dois.

Dei meia volta e fui-me embora da sala de estar, chegando à entrada e saindo de casa para o meu primeiro treino, que era com crianças de 8 anos. Só de pensar que tinha 9 crianças de 8 anos que em vez de murros dariam pancadas de meninas fazia-me perder a cabeça.

Quando cheguei ao ginásio troquei de roupa e entrei até onde estavam os rapazes sentados no chão à minha espera. Olhei para eles um pouco intimidado. Crianças. Havia um que parecia um lutador de sumo, outro pequeno e magrinho com óculos, que parecia que podia cair com a mínima coisa. Haviam muitos mais, mas um deles chamou-me à atenção e soube logo que seria o melhor de todos apenas com olhar para ele. Era parecido a mim pela atitude, e eu gostava disso.

-Bom dia. - disse improvisando, certamente parecia um estúpido, mas não fazia ideia de como me apresentar como professor à frente de crianças. - Chamo-me Edward Styles, e serei o vosso novo treinador. Gostaria que se apresentassem. - olhei para o rapaz da ponta. - Tu, diz-me alguma coisa sobre ti. - disse mesmo que não me importasse um caralho o que o rapaz me quisesse dizer sobre ele.

-Sou o Max. - disse e olhou para o teto. - E... e... gosto de pizza.

-Ah, que bom. - disse indiferente. Quem caralho lhe perguntou se gostava de pizza?

-Eu também gosto! - disse o rapaz que parecia um lutador de sumo. - Da de queijo.

-Eu gosto da de fiambre. - disse outro. Cala-te, rapaz.

-Eu gosto da de batatas fritas.

-Há pizza de batatas fritas? - perguntou outro.

Olhei para eles com cara de nojo. Seria assim tão difícil meter ordem aqui? Edward, controla-te, não lhes grites.

-Vamos lá ver, porque é que não metem as pizzas no cu e se apresentam duma vez? - disse o rapaz que eu pensava que se parecia a mim.

Os rapazes calaram-se imediatamente e eu olhei para o rapaz com aprovação.

-Tu, como é que te chamas? - disse olhando para ele.

-Brad. - disse indiferente. Meu Deus, estou a gostar mesmo deste rapaz.

-Diz-me algo sobre ti.

-Por acaso interessa-te? - disse ele.

-Não. - respondi.

-Então pronto.

-Vai para o lado do saco. - disse eu ignorando os outros que não se tinham apresentado. O rapaz levantou-se obediente e fez o que lhe mandei. - Mostra-me o que sabes fazer.

Ele ajeitou as luvas e fez-me uma demonstração. Estava muito bem para ter 8 anos.

-Bom, senta-te, rapaz. - disse eu e apontei para o magricelas. - Tu, diz-me o teu nome.

-To... to... to...

-To que? - disse eu quando o rapaz já tinha passado algum tempo a gaguejar.

-Toby. - levantou-se com a cabeça baixada e pôs-se à frente do saco.

-Vamos.

-Mas eu não sei fazer isto.

-Apenas dá murros! - disse um rapaz. Virei-me e olhei para ele.

-Tu, cala-te. - disse eu e o rapaz calou-se intimidado. Assim é que eu gosto. - Vamos, Toby.

Ele olhou para mim e depois começou a fazer algo estranho com o saco , a verdade é que não conseguia perceber o que era.

-Toby? Que caralho estás a fazer? - disse aproximando-me dele e os rapazes começaram a rir-se quando o Toby caiu no chão.- Pareces uma menina. Levanta-te daí e vai-te sentar. - o rapaz obedeceu. - Tu, gordinho. - disse apontando para o rapaz que parecia um lutador de sumo. - Nome.

-Brandon. - disse ele.

-Mostra-me o que consegues fazer. - disse eu e ele levantou-se e posicionou-se à frente do saco.

Subiu as calças e pôs bem as luvas, enquanto eu fazia uma careta. Já vais ver, Edward, prepara-te.

-KAMEHAMEHA ! - berrou e começou a dar murros como se estivesse possuído .

-Foda-se. - disse eu sem saber se matar o rapaz ou rir-me dele. Os outros rapazes tinham a certeza, visto que estavam a morrer de tanto rir.- Ei! Pára! - disse ao ver que a situação me estava a fugir das mãos. - Rapaz, não me chateies. As coisas estranhas e os "kamehameha" usa-os em casa.

O rapaz assentiu, intimidado. Suspirei e passei a mão pelo meu cabelo, desesperado depois de ter visto o que os rapazes eram capazes de fazer. Ia ser um grande desafio fazer com que conseguissem alguma coisa. Porém, tinha um bom pressentimento quanto ao Brad.

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