Os Trigémeos Styles (tradução)

By d_silvaa

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Primeiro livro da coleção "O Trigémeos Styles". Acompanha a história de Bella, uma aluna de intercâmbio que i... More

Prólogo
Capítulo 1 (Parte 1)
Capitulo 1 (Parte 2)
Capítulo 1 (Parte 3)
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28 (Parte 2)
Capítulo 29
Capítulo 30 (Parte 1)
Capítulo 30 (Parte 2)
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35 (Parte 1)
Capítulo 35 (Parte 2)
Capítulo 36 (Parte 1)
Capítulo 36 (Parte 2)
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (Parte 1)
Capítulo 39 (Parte 2)
Capítulo 40 (Parte 1)
Capítulo 40 (Parte 2)
Capítulo 41
Capítulo 42 (Parte 1)
Capítulo 42 (Parte 2)
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Epílogo
Aviso 2ª temporada

Capítulo 28 (Parte 1)

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By d_silvaa

-Porquê? - disse eu olhando-lhe fixamente nos olhos.

-Porque não. - respondeu friamente. Parecia que o dizia com a maior sinceridade do mundo, mesmo que eu não quisesse que fosse assim. Precisava de saber que ele queria que o conhecessem, mesmo que tudo apontasse para o contrário.

-Isso não é resposta. - queixei-me.

-É a única que há. - disse e voltou a olhar para o papel, ignorando-me de novo descaradamente.

Não voltou a falar e eu também não. Não sabia que mais dizer e, mesmo que chegasse a doer-me a cabeça de tanto pensar sobre um assunto que pudesse fazer o Edward abrir-se mais comigo, não o encontrava. Ele era tão frio que deixava qualquer pessoa sem vontade de lhe falar.

Quando o intervalo acabou, fui diretamente para a minha aula e, quando as aulas acabaram definitivamente, fui buscar o Harry para ir para casa. Não fazia ideia de onde se tinha metido. Fui até à sala onde ele tinha tido a sua última aula e estava vazia. Não havia absolutamente ninguém. Onde é que ele poderia estar? O meu telemóvel tocou e tirei-o do bolso. "Às cinco estou em tua casa. Luke". Sorri e respondi-lhe, confirmando. Voltei a guardar o telemóvel e fui até ao estacionamento para ver se o Harry estava lá. Cheguei ao carro e, tal como tinha previsto, não estava lá ninguém. Sentei-me no chão e fiquei dez minutos à espera, até que ele apareceu com uns papeis na mão e um sorriso de orelha a orelha.

-Já o tenho! - exclamou parando à minha frente e oferecendo-me a sua mão para me ajudar a levantar.

-O que é que já tens? - perguntei eu aceitando a mão e levantando-me. Ele sorriu de orelha a orelha e entregou-me os papéis. Agarrei neles e dei uma rápida vista de olhos para franzir o sobrolho logo de seguida, não entendendo. No entanto, segundos mais tarde, arregalei-os, surpreendida.- Isto é o que eu acho que é?

-Isso depende do que tu achares que é.

-Quê? - perguntei confusa.

-Sim, é um trabalho igualzinho ao que tu tens que fazer. - informou tirando as chaves do bolso e abrindo o carro para entrar. - Não me agradeças.

-Onde arranjaste isto? - perguntei entrando também no carro.

Ele fechou a porta e acendeu o motor.

-Um mágico nunca revela os seus truques.

-Harry...

-Nos ficheiros do departamento de História. - admitiu.

- Como é que entraste lá?

-Foi mais fácil do que eu pensava. - explicou o Harry enquanto saíamos do estacionamento. Olhei para ele, perguntando-me como é que ele pensava sequer que eu aceitaria algo como isto. - Disse-lhes que era o Marcel e acreditaram. Passei a hora toda do intervalo à procura do trabalho mais antigo e fui agora buscá-lo. É esse. - apontou para os papéis sem tirar os olhos da estrada. - Esse é do ano em que eu nasci, e foi corrigido por um senhor que já morreu. Por isso podes ter a certeza que ninguém vai reparar que não é teu.

 -Não posso entregar isto, Harry, este trabalho não é meu.

-Sabia que ias dizer isso. - declarou. - Mas aceita que não tens outra opção, Bella. Esse trabalho não iria estar pronto para a próxima semana nem que um milagre acontecesse.

-E de quem é a culpa? - disse eu olhando para ele.

-Minha. - disse, rindo. - Desculpa, a sério, não quis estragar tudo. - voltou a desculpar-se. - Posso ser um idiota às vezes, mas nunca faria isso de propósito.

Olhei para ele e sorri sem saber porquê. Não tinha que se desculpar, eu sabia que ele se estava a esforçar muito para me ajudar e isso era o suficiente.

-Não te desculpes mais, está tudo bem. - disse eu.

-De qualquer maneira, desculpa. - repetiu.

-Já te disse para parares.

-Ok, desculpa.

-Voltaste a fazê-lo.

-Merda, ok, foda-se, desculpa. Ai, merda, é melhor calar-me.

-Harry, fala-me bem que já pareces o Edward. - ri-me e ele soltou uma gargalhada.

-Não, o Edward seria mais do tipo "Puta que vos pariu, caralho que vos foda estou farto de vocês" - disse ele.

-Ou tipo " Ei, puta, estás a olhar para onde, caralho?" - continuei eu.

-"Não me roubes a vodka, desesperado". - disse Harry imitando o Edward. - "Metes-me pena". - soltei uma gargalhada e ele olhou-me da mesma maneira que o Edward. - "Sou o Edward Styles e odeio toda a gente. A ti também, cabra, e os meus irmãos são uns maricas. Matei o Stilly e substituí-o por uma lata de atum porque sou demais". - comecei a rir como uma maluca. Tanto, que me custava respirar. O Harry conseguia ser muito divertido.

-És igualzinho.

-Não me digas.

-Se o Edward te vir a fazer isso...

-Defenestra-me. - disse Harry rindo e eu olhei para ele de testa franzida.

-Defe quê? - perguntei eu. Era a primeira vez na minha vida que ouvia essa palavra.

-Defenestra-me.

-O que é isso?

-Defenestrar, ação de atirar alguém pela janela. - disse Harry satisfeito.

-Já pareces o Marcel.

-Foi ele que me ensinou isso. - disse Harry. - Pensavas que eu ia aprender uma palavra dessas sozinho?

-Não, realmente não. - admiti.

-O Marcel insulta-nos sempre com palavras estranhas, no final acabamos por aprender algumas. - disse Harry.

-Não me admira. - disse, pensativa por uns segundos. - Defenestrar... Não sabia que havia  uma palavra para a ação de atirar alguém pela janela.

-E ainda há mais.

Quando chegámos a casa fui diretamente para o meu quarto, com o Harry atrás de mim, como sempre. Deixei as coisas na cama e pus o trabalho em cima da mesa.

-Vais copiá-lo, certo? - perguntou o Harry nas minhas costas.

-Claro. - respondi obviamente. No entanto não ia arriscar, não ia entregá-lo exatamente como estava.

-Ah, está bem.- disse e atirou-se para a cama.

Olhei para ele elevando uma sobrancelha. Ele sorriu-me como resposta e eu neguei com a cabeça. Olhei para as horas, eram três e meia. Ainda não tinha comido e o Luke vinha às cinco, por isso saí do quarto e fui até à cozinha. Estava a achar estranho o facto de o Harry ter ficado sozinho no meu quarto. Deveria estar com medo? Sim, possivelmente. Suspirei, fiz algo rápido para comer e depois voltei para o quarto, tinha que copiar tudo o que pudesse do trabalho, só faltavam cinco dias para o entregar. Cinco. Um trabalho de mais de cem páginas, à mão. Comecei a copiar, sem reparar que o Harry continuava deitado na cama. Ouvi um ronquido e virei-me rapidamente. Aí estava ele, a dormir com uma almofada espalmada na cara. Sorri para mim mesma enquanto o rapaz roncava como se não houvesse amanhã. Estava tão fofo.

-Harry. - chamei-o. - Harry.

Não respondeu. Continuava a dormir que nem uma pedra. Revirei os olhos divertida e aproximei-me dele.

-Harry. - apoiei a minha mão no seu ombro e abanei-o um pouco. Como resposta, ele deu a volta para o lado contrário e com uma mão atirou-me a almofada para a cara. - Autch, Harry, pára de roncar!

Nem se mexeu. Bufei resignada e tapei a cara. Ele roncava muito, por amor de Deus, era como se me tivessem metido um trator no quarto.

-Harry, acorda. - disse e subi para cima dele. Sim, para cima. Porquê? Não sei, apenas me apetecia. - Harry, Harry, Harry, pára de roncar. - voltou a roncar e vi um sorrisinho nos seus lábios. - Estás a fazer de propósito. - respondeu com um ronquido. - Pára. - voltou a responder-me com um ronquido e eu tentei levantar-me.

-Ei, onde vais? Estás bem aqui. - disse abrindo os olhos.

-Agora já falas, não é? - disse eu revirando os olhos.

-Sim. - disse ele e fingiu um ronquido.

-Meu Deus, não sabes o quanto isso incomoda. - disse eu.

-É por isso que o estou a fazer.

Neguei com a cabeça e desta vez consegui levantar-me, mesmo que ele insistisse para não o fazer. Pus-me a copiar enquanto o Harry falava e falava de coisas que não tinham o mínimo interesse, mas eu já me tinha habituado a deixá-lo a falar sozinho, por isso nem me dava ao trabalho de fingir que estava a ouvir cada palavra que ele dizia.

-Bella! Tenho que fazer uma coisa. - disse Marcel entrando no quarto um pouco exaltado e aproximando-se de mim.

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