Os Trigémeos Styles (tradução)

By d_silvaa

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Primeiro livro da coleção "O Trigémeos Styles". Acompanha a história de Bella, uma aluna de intercâmbio que i... More

Prólogo
Capítulo 1 (Parte 1)
Capitulo 1 (Parte 2)
Capítulo 1 (Parte 3)
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28 (Parte 1)
Capítulo 28 (Parte 2)
Capítulo 29
Capítulo 30 (Parte 1)
Capítulo 30 (Parte 2)
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35 (Parte 1)
Capítulo 35 (Parte 2)
Capítulo 36 (Parte 1)
Capítulo 36 (Parte 2)
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (Parte 1)
Capítulo 39 (Parte 2)
Capítulo 40 (Parte 1)
Capítulo 40 (Parte 2)
Capítulo 41
Capítulo 42 (Parte 1)
Capítulo 42 (Parte 2)
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Epílogo
Aviso 2ª temporada

Capítulo 26

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By d_silvaa

Bella

Entrei no meu quarto e vi que o meu telemóvel estava a vibrar em cima da cama. "Luke", voltei a ler no ecrã, e não sabia se sorrir pelo facto de que nada tinha mudado ou chatear-me pelo quão terrivelmente chato e persistente conseguia ser este rapaz. Bufei e atendi duma vez por todas.

-Luke.. - sussurrei esperando um sermão.

-Até que enfim te dignas a atender! - a voz rouca do meu primo soou do outro lado da linha mais chateado do que alguma vez o tinha ouvido.

-Olá. - respondi secamente. Sabia que tinha que preparar-me para ele me dar o sermão do século e neste momento não estava com vontade disso, porém, sendo sincera, nunca estava com vontade para o sermão do "Grande Luke", como costumava dizer.

-Deixa-te lá de cumprimentos e diz-me porque raio te foste embora e não me disseste nada. Ainda por cima sabendo que eu não podia falar com os teus pais. E também o porquê de seres uma mal educada e não atenderes a porcaria do telemóvel. Ouve-me bem Bella, quero que venhas já para aqui. - fez uma pausa e eu brinquei nervosamente com a manga da camisola. - Ou vou eu aí buscar-te.

Suspirei. O Luke tinha razões para estar chateado. Ele era como um irmão para mim, mas depois houveram problemas entre os nossos pais, pelo que passámos a ver-nos apenas de vez em quando, às escondidas. Ele contava-me os seus problemas da escola, e eu sonhava em estar numa escola tal como a que ele descrevia. Ele dizia sempre que era um sítio horrível, que tratavam mal os colegas e que os professores eram uns idiotas. Mas eu tinha lido livros, tinha visto filmes e pensava que aquilo era o paraíso. Agora, estando na Universidade, cada vez achava mais que o Luke tinha razão. Era uma grande merda com um pouco de flores em cima.

-Não vou voltar. Discuti com os meus pais. - sussurrei, já que se me formava um nó na garganta cada vez que falava deles. - E estou a adorar isto.

-Onde estás? - perguntou um pouco mais tranquilo.

Suspirei e sentei-me na cama .

-Em Londres. - respondi.- Estou a viver com uma família de acolhimento para estudantes. Com uma família a sério.

-Também não estás assim tão longe. - disse ele. O Luke vivia em Manchester, onde eu vivia antes. - Pensava que tinhas fugido do país.

Soltou uma gargalhada e eu sorri.

-Estou na Universidade. É um sonho, Luke. Esperei toda a minha vida por este momento. - declarei e soube que ele sorria do outro lado.

-Sabia que estarias aí. - disse. - Porque é que não me disseste nada?

-Desculpa. - de repente, estava realmente arrependida por ter feito isso. O Luke não merecia que tivesse tentado apagá-lo da minha vida como fiz com tudo o resto.

-Tens que voltar, os teus pais vão dar em doidos. - disse convencido de que eles isso realmente aconteceria, o que não era verdade. O Luke apenas não percebia. - Tenho mais que certeza de que eles estarão à tua procura e, conhecendo o teu pai como o conheço, ainda tenho mais a certeza disso. Ele é louco pela segurança.

-Luke, desculpa, mas as coisas estão assim.

Podia ter-lhe dito que os meus pais não queriam saber de mim, mas não o faria, porque me doía falar desse tema e não me parecia o momento certo para falar da parte mais desagradável da minha vida.

-Mas não podes deixar tudo assim. Para além do mais, não te despediste de mim. - insistiu de novo.

Mordi o lábio.

-Desculpa não me ter despedido de ti. - declarei com sinceridade. Estava mesmo arrependida, mas naquele momento estava tão mal com os meus pais que me esqueci do Luke. E sim, sentia-me mal por isso, mas sabia que ele não me teria deixado ir embora.

-Está bem, mas tens que voltar. Não sabes o quão mal está isto por aqui. Isto é uma merda. - declarou e senti-me mal por ele. Sabia dos seus problemas e do que se estava a passar, e sabia que eu era como uma irmã para ele e a única que o apoiava.

-Não vou voltar, não me interessa se te chateias.

Voltar e deixar os trigémeos? Nunca.

-Volta

-Deixa-me, Luke.

-Ok, como queiras, mas tens que voltar.

-Já disse que não.

-Como queiras. Percebo que estejas a viver o teu sonho e que não queiras voltar. Mas podias ter-te despedido. Ou pelo menos ter-me dito onde caralho ias. - revirei os olhos.

Que rapaz tão chato!

-Luke, já te pedi desculpa. - repeti de novo.

Ele suspirou desde o outro lado da linha.

-Pelo menos deixa-me ir ver-te . Manda-me a morada da tua casa por mensagem.

-Ok. - sorri. Nada podia fazer-me mais feliz do que ver o meu primo depois de tanto tempo. Tinha tantas coisas para lhe contar sobre a minha nova vida que se calhar até ia precisar duma semana.

-Tenho saudades tuas, prima.

-Eu também tenho saudades tuas. - semicerrei os olhos e inclinei a cabeça para trás para ficar deitada.

-Bem, tenho que desligar. Irei visitar-te. Adoro-te, minorca. - disse

-Também te adoro.

Desliguei e suspirei deixando o telemóvel nas minhas coxas.

Uns instantes depois, sobressaltei-me ao ouvir algo a cair, provocando um forte estrondo. Franzi a testa e endireitei-me.

-Merda. - ouvi alguém dizer e não tive que pensar muito para saber que alguma coisa tinha caído ao Harry. Não disse nada, mas escondi uma gargalhada. Ele era demasiado desastrado. Porém, no momento em que ele entrou no quarto, o sorriso desapareceu da minha cara. - Quem é o Luke?

Franzi o sobrolho. Ele tinha estado a ouvir? Ele aproximou-se de mim ao ver que eu não respondia e voltou a perguntar o mesmo. Mas não lhe respondi. Por acaso ele tinha alguma coisa a ver com isso? Não sabia que era má educação espiar as pessoas?

-Quem é? - pronunciou muito perto de mim. Demasiado. Tanto, que notava a sua respiração e os seus olhos a poucos centímetros dos meus.

-Não te interessa. - respondi seriamente.

-Se não me interessasse não estava a perguntar. - disse óbvio, elevando uma sobrancelha e colocando um braço a cada lado de mim. Fiz-lhe uma careta.

Pestanejei umas quantas vezes, olhando-lhe fixamente nos olhos. Não ia responder-lhe, porque quem era o Luke não era problema dele. Então ele colou-se mais a mim e afastei-me um pouco, mas estar sentada na cama não ajudava. De seguida vi como ele se deitava em cima de mim. Contive o ar uns segundos devido ao seu verde e cativante olhar. Merda.

-É teu namorado? - perguntou. Fiz uma careta. Era impressão minha ou isso eram ciúmes?

Apoiei as minhas mãos no seu peito para empurrá-lo mas foi inútil, ele esboçou um pequeno sorriso.

-Não te interessa.

-O teu ex? - continuou a insistir.

-Já disse que não te interessa, Harry. Porque é que estavas a espiar conversas alheias? - ele ignorou a minha pergunta.

-Quem é? - encostou-se mais a mim, fazendo pressão contra o meu corpo. Quis negar-me, mas por alguma razão não pude. O Harry fazia-me sempre sentir tão vulnerável. Fiquei paralisada uns segundos pela confusão que me estava a provocar tudo o que se estava a passar. - Diz-me quem é.

-Harry, não te vou dizer quem é. - repeti pela milésima vez, afastando o meu olhar do dele.

-Olha para mim. - a sua voz ouviu-se rouca no meu ouvido.

-Não.

-Foste para a cama com ele, não foi? É por isso que não me queres dizer quem é? - perguntou com todo o descaro do mundo enquanto sentia a sua língua a passar lentamente pelo meu pescoço. Estremeci.

-Harry, não interessa.- voltei a dizer tentando resistir-lhe, mas não conseguia. - Não queres ferir o teu orgulho pessoal? É isso?

O Harry não disse nada, apenas se aproximou aos meus lábios. A sua respiração misturava-se com a minha, fazendo com que umas leves cócegas crescessem na minha barriga. Roçou os seus lábios com os meus e não duvidou em juntá-los para me beijar. Jogava comigo, fazendo-me perguntar como tinha chegado a este ponto. Mas com o Harry não te podias distrair um pouco se não o querias ter em cima. Sem poder controlar-me, os meus braços abraçaram o seu pescoço. Grunhiu em resposta aos meus atos e meteu a sua língua na minha boca, onde a minha esperava com a mesma vontade de jogar que a sua. Podia-se dizer que isto era uma loucura. Não iria para a cama com ele, nunca, nem morta. Não lhe daria a satisfação de ser outra na sua cama . Mais outra a acrescentar às, pelo menos, 30 raparigas de que o Marcel me tinha falado. Será que tinha exagerado naquele pequeno detalhe? Quem sabe, mas não me importava, porque eu não ia ser a trinta e um.

Antes de que me apercebesse disso, o Harry estava a acariciar-me por baixo da camisola que tinha posto depois de devolver o casaco ao Edward. Separei os meus lábios dos seus, mas o Harry encarregou-se de voltar a uni-los segundo mais tarde. Estava com ciúmes, com muitos ciúmes do meu primo. Sim, do meu primo. Irónico, não é? E eu gostava. Demonstrava-mo através da sua maneira de beijar, possessiva. Porém, rapidamente tirei esses pensamentos da minha mente, visto que sabia o objetivo do Harry. Sexo, não havia outro. E não haveria. Mas, neste preciso momento, só queria fazer uma coisa, e essa coisa era beijá-lo até que me ardessem os lábios, porque eram aliciantes, perfeitos e mexiam-se com a agilidade de uma bailarina na pista de dança. Ele sabia o que fazia, sabia muito bem. Sabia como levar-me para o seu terreno, mas não deixaria que conseguisse deixar-me nele.

-O que é isto? - ouvi a voz da Gemma no corredor.

O Harry separou-se imediatamente, escandalizado. Um leve gemido escapou-se dos meus lábios quando deixei de notar o peso dele sobre mim. Ajeitou o cabelo e sentou-se na cama agarrando no livro de história que tinha deixado ali um pouco antes. Imitei as suas ações e arranjei o meu cabelo e a minha camisola para me sentar na cadeira do escritório. De seguida notei o seu olhar sobre mim, virei-me e dedicou-me um daqueles sorrisos manhosos que sempre fazia. Um daquelez sorrisos que me faziam perder a cabeça. Bufei, indignada.

-Alguém me pode responder? - voltou a perguntar a Gemma. - Quem deixou isto cheio de cerâmica partida e café.. ou chocolate.. ou chá.. seja lá o que isto for?

Harry arregalou os olhos e endireitou-se rapidamente.

-Merda, esqueci-me. - sussurrou. Afastou o livro de história e levantou-se. - Já vou limpar isso, Gemma!

Escondi uma risada e neguei com a cabeça quando ele saiu do quarto para se encontrar com a sua irmã.

-Só podias ser tu, Harry. - disse a Gemma com um pouco de diversão na voz.

-Desculpa, foi um acidente. - desculpou-se.

-Não te preocupes, vai estudar, eu limpo isso. - informou ela. - Mas não voltes a fazer uma badalhoquice destas.

-Vou tentar não ser tão desastrado. - disse Harry. - Obrigado, Gemma.

-De nada. - respondeu ela e ouvi como o Harry abria a porta do meu quarto.

-Vamos estudar, senhorita. - disse fazendo um gesto estranho com as mãos. Franzi a testa.

-O que é que estás a fazer?- perguntei ao ver como abria os braços fazendo a típica dança dos espetáculos da Broadway.

-Não sei. - disse e atirou-se para a cama outra vez para agarrar no livro de História. A Gemma ficou à porta e olhou para nós atentamente enquanto franzia o sobrolho.

-Vou voltar a fazer-te a mesma pergunta. - disse com toda a sua atenção em mim. -Bella, o que é que fizeste aos meus irmãos? Só falta que o Edward sorria sem que eu o obrigue. - olhou para o Harry que lia o livro de História como se não se estivesse a passar nada para depois amarrar o seu brilhante cabelo com um puxo.

Encolhi os ombros.

-Eu não fiz nada. - ri, observando o Harry que também franzia o sobrolho, fingindo estar ocupado.

***

-Passa-me o ketchup. - disse Harry. Gemma pegou no ketchup e passou-lho.

-Onde está o Marcel? - perguntou esta ao ver que eram as nove da noite e ele ainda não tinha chegado.

-Não sei. - confessou o Harry.

-Não faço ideia.- disse também. Encolhi os ombros levando uma batata frita à boca.

A Gemma olhou para o Edward que se mantinha calado e concentrado na sua comida. Este pareceu aperceber-se de que todos estávamos a olhar para ele e elevou o olhar.

-Que foi? - perguntou.

-Se sabes onde está o Marcel. - informou o Harry com a boca cheia. Mandei-lhe um pontapé por baixo da mesa, já que estava à minha frente.

-Au! - queixou-se divertido e eu ri-me.

-Estás a ver-me com cara de quem sabe onde está o maricas do Marcel? - perguntou Edward acrescentando essa típica ironia dele.

A Gemma mandou-lhe com o cotovelo no braço e ele revirou os olhos. Deu uma trinca ao seu hamburguer e começou a falar.

-Não, vossa excelência, não sei onde está o meu querido e amado irmão Marcel.

-Não era preciso pareceres tão sofisticado. - acrescentou Gemma lançando-lhe um mau olhar.

-Era só para o caso de não te parecer suficiente. - respondeu este e uma risada saiu dos lábios do Harry.

Para ser sincera, o Edward podia chegar a ser divertido, à sua maneira.

-Deve ter saído com o Louis e o Darren. - disse Harry.

-Esse rapaz anda muito estranho. - disse Gemma pensativa e assenti.

-Pois anda.

-É que ele agora acha-se muito fixe e, como antes era ignorado por todos, a atenção está a subir-lhe à cabeça.- disse Edward.

-Concordo contigo, irmão. - disse Harry rodeando-o com o braço e este olhou para ele com cara de nojo.

-Cuidado com as confianças. Não me toques. - disse Edward e o outro retirou o seu braço um pouco intimidado.

Jantámos todos juntos, rindo em ocasiões e falando de qualquer coisa. A Gemma tinha-se encarregado de obrigar o Edward a estar connosco, ela estava convencida que a relação entre os três podia melhorar. Mas eram tão irritantes uns com os outros que era uma tarefa quase impossível.

Quando acabámos de jantar, subi para o meu quarto e estudei um pouco. O Harry também esteve deitado na cama da mesma maneira. A verdade é que conseguia ser um pouco chato quando queria, mas também podia ser uma boa companhia. Um pouco mais tarde, disse-lhe que ia dormir, e mesmo que ele tenha insistido muito em que não se importava que eu fosse dormir porque podia continuar a estudar comigo ali, mandei-o embora e ele foi, sem vontade. Lembrei-me do Luke, mandando-lhe uma mensagem com a minha morada antes de ir dormir.

Marcel

O enjoo e o aturdimento que trazia em cima não era normal. Tínhamos começado com cervejas , uma atrás de outra. E, no final, o álcool subiu-me tanto à cabeça, que me custava conseguir meter as chaves na fechadura da porta da casa. Quando finalmente consegui abrir a porta, abri-a rapidamente , fazendo com que batesse na parede provocando um grande estrondo.

-Meu Einstein. - queixei-me em voz baixa e fechei a porta, fui mesmo idiota por não acender a luz. - Ah, merda. - queixei-me de novo quando bati contra o sofá que estava na entrada.

Tudo estava a dar voltas e era alucinante, mas o facto de estar tudo escuro ajudava. Estranhamente, sentia-me mesmo feliz, não só de humor, mas de outra coisa também.

Tirei o casaco com pressa e atirei-o para algum sítio. Olhei para o relógio digital iluminado na mesa do corredor, era meia noite e meia. Fechei os olhos e procurei as escadas. Não sei como, mas acabei no chão, mandando com o braço no corrimão das escadas. Genial.

-Foda-se. - sussurrei e não me dei ao trabalho de levantar. Simplesmente subi as escadas arrastando-me com os braços. Não mal ao ponto de ir assim, mas não tinha vontade de me levantar e bater contra outra coisa.

Quando cheguei ao quarto, acendi a luz e esta cegou-me.

-Não, meu Deus, a luz. Estou a queimar-me. - disse para mim mesmo e voltei a apagá-la.

Tirei a roupa murmurando em voz baixa e fiquei apenas de boxers. Procurei o caminho até à minha cama e tropecei com a beira, caindo outra vez ao chão.

-Não estás muito ágil hoje, Marcelino. - disse para mim mesmo rindo como um idiota.

Fiquei no chão e perguntei-me porque raio fiquei tão contente de repente. É que tinha uma vontade de sexo que não aguentava.

A imagem da Bella a dormir tranquilamente a dois quartos de mim despertou os meus sentidos. A parte de mim que ainda estava coerente dizia que não, mas a outra dizia que fosse dormir com ela. Mas não, eu não era como o Harry, não queria fazê-lo, porém, o meu desejo era muito mais forte do que eu podia controlar.

Levantei-me como podia e saí do quarto. Recorri o corredor encostado à parede e entrei no quarto da rapariga. Uma vez ali, fechei a porta e fiquei de pé, às escuras. Não fazia ideia de onde estava a cama, e pressentia que ia cair de novo. Suspirei e dei um passo rezando para não cair e, por sorte, não o fiz , por isso, continuei a caminhar até que caí mesmo. Por sorte, caí na cama. Procurei a almofada e deitei-me ao seu lado. Estiquei a mão para lhe tocar mas, de alguma maneira, não pude chegar a tocá-la porque adormeci e comecei a dormir o mais profundamente que alguma vez tinha dormido em toda a minha vida.

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