Os Trigémeos Styles (tradução)

Bởi d_silvaa

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Primeiro livro da coleção "O Trigémeos Styles". Acompanha a história de Bella, uma aluna de intercâmbio que i... Xem Thêm

Prólogo
Capítulo 1 (Parte 1)
Capitulo 1 (Parte 2)
Capítulo 1 (Parte 3)
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28 (Parte 1)
Capítulo 28 (Parte 2)
Capítulo 29
Capítulo 30 (Parte 1)
Capítulo 30 (Parte 2)
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35 (Parte 1)
Capítulo 35 (Parte 2)
Capítulo 36 (Parte 1)
Capítulo 36 (Parte 2)
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (Parte 1)
Capítulo 39 (Parte 2)
Capítulo 40 (Parte 1)
Capítulo 40 (Parte 2)
Capítulo 41
Capítulo 42 (Parte 1)
Capítulo 42 (Parte 2)
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Epílogo
Aviso 2ª temporada

Capítulo 17

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Bởi d_silvaa

Bella

Sabes aqueles momentos em que tens uma vontade enorme de agarrar no pescoço de alguém e de o apertar até ficar sem ar? Este era um desses momentos. O Harry era o rapaz mais estúpido à face da terra. Menina do exorcista! Chamou-me menina do exorcista, disse-me que me ia matar com o seu chicote de fogo e depois disse-me que queria fazer sexo comigo. Não conseguia perceber o que é que este rapaz tinha na cabeça.

- Eu quero um pau. Onde é que está o meu pau?- gritou Niall, deitado no chão. Sim, o Niall. Por alma de quem é que o Niall estava com o Harry?

- Ela, ela têm-o guardado na mala do Doraemon.- disse Harry.

- Vocês estão tão bêbados.- disse, surpreendida. O que é que eu ia fazer agora com estes dois?

- Bêbado de amor, princesa.- disse Harry.- Queres casar comigo?

Olhei para ele, franzindo a testa.

- Cala-te.- disse.

- Não. Vou dizer-te que te amo.- disse Harry, agarrando-me pelos ombros. Ele estava bêbado, nada do que estava a dizer fazia sentido.- Quero fazer sexo contigo a toda a hora. Amo-te.

- É assim que amas as pessoas?- disse, dando-lhe um estalo na bochecha.-  Acorda para a vida.

Vi que o Niall estava a agarrar na garrafa de vodka e a levá-la até à sua boca. Corri até ele e tirei-lha das mãos.

- Ei! Dá-me isso!- disse ele.

- Esquece isto, Niall.- disse séria. Ele agarrou na garrafa e começou a puxá-la com imensa força.

- Dá-me a vodka!- gritou ele.

- Não.- disse.

- Mas eu quero.- disse, fazendo beicinho.

- Dá a vodka ao meu amigo.- disse e meteu o braço por cima do ombro do Niall.- Ele é um dos melhores amigos que tenho.

- Tu és o melhor.- disse Niall.

- Não, tu é que és.- disse Harry.

- Tu é que és.- disse Niall.

- Não discutas comigo, ou eu chamo o Bob e ficas sem o abacaxi!- disse Harry, enquanto acariciava os pêlos da fraca barba do Niall.

- NÃO, O ANANÁS NÃO.- disse Niall e olhou para mim.- E TU? QUANDO É QUE ME DÁS O PAU? Ainda não me esqueci, ouviste? Nem me vou esquecer.- disse, negando com a cabeça e apontando para mim com o seu dedo indicador.

Ergui as sobrancelhas e neguei com a cabeça também.

- Não tenho pau nenhum, Niall.- disse e o Niall olhou para mim com ódio.- E ISTO ESTÁ CHEIO DE PEDAÇOS DE VIDRO. O QUE É QUE SE PARTIU?

- Partiu-se a retina do olho do Niall, e é por isso que estão aqui pedaços de vidro, mas na verdade ele aleijou-se no joelho.- disse Harry como se fosse a coisa mais normal do mundo. Já não estava a perceber nada.

- Sim.- disse Niall.- Foi isso que aconteceu.

- Isso não faz sentido nenhum.

- Estamos bêbados e vivemos em Fairytopia, nada faz sentido.- disse Harry.

- NADA!- exclamou Niall.

Olhei fixamente para eles. Não tinha reparado que o Harry e o Niall estavam de boxers e que este último tinha a sua gravata à volta da cabeça. Meu Deus, eles ainda se vão cortar com os vidros. Que par de idiotas.

Acendi a luz para se ver melhor, dado que a luz que vinha da janela era escassa e já não dava para ver nada, mas ela não acendeu.

- O que é que aconteceu com a luz?- perguntei.

- Partiu-se por causa do Kamehameha do Harry.- disse Niall.

- Foi brutal. Começou tudo a voar pelos ares.- disse Harry e levantou as mãos.- ASSIM. PUM.

Corri até ao Harry e agarrei no braço dele para o levar para fora da cozinha, para depois levar o Niall que continuava deitado no chão.

- Para onde é que me estás a levar?- disse Harry maliciosamente, mas eu não lhe respondi.- Ah, já sei. Tu queres fazer sexo comigo. Vais adorar, vai ver.- disse ele enquanto tropeçava e se atrapalhava com as suas próprias palavras.- Vai ser a melhor experiência da tua vida. Vai ser tão bom que até vais ficar com tonturas. Vai ser um entusiasmo e uma paixão como tu nunca sentiste antes. Foda-se, já estou a ver tudo a andar à roda.

Neguei novamente com a cabeça. Tinha que tratar de esconder todas as bebidas alcoólicas que haviam nesta casa porque isto fazia-lhe mal, muito mal.

- Cala-te.- disse e atirei-o para o sofá. Ele caiu de costas e olhou maliciosamente para mim.

- Não sabia que tu gostavas de controlar, gatinha.- disse ele. Gatinha?

Fuzilei-o com o meu olhar e cruzei os braços.

- Fica aí.- disse e eu dei meia volta para ir buscar o Niall, mas ele agarrou no meu braço e atirou-me para cima dele, fazendo-me cair no seu colo. Ele envolveu a minha cintura fortemente com os seus braços.

- Fica aqui comigo.- sussurrou no meu ouvido, como se a vida dele dependesse disso.- Toda a gente se anda a afastar de mim, não te afastes tu também.

O meu coração encolheu-se quando ouvi as palavras dele e não me consegui mexer. Foi por causa disto que ele se embebedou? Ele sente mesmo isso? Olhei para os olhos dele e ele fez o mesmo. Perdi-me nos seus olhos verdes, já vermelhos devido a todo o álcool que ele ingeriu, enquanto ouvia os gritos fracos que o Niall dava na cozinha. Senti uma estranha atração. Eu sabia o que era sentir-me sozinha. Não podia dar muita importância ao que um bêbado dizia, mas estranhamente não me queria ir embora. Sentia-me bem ao estar aqui, mas confusa ao mesmo tempo.  Porque é que tinha ficado assim de um momento para o outro? Não estava a entender.

O Harry continua a olhar fixamente para mim, como se estivesse a tentar ver algo por detrás dos meus olhos e não conseguisse.

- Não te vais embora?- sussurrou ele, com um certo medo.

- Não.- disse e, sem saber o porquê de o ter feito, porque foi uma parvoíce enorme, juntei os meus lábios aos dele.

O Harry permaneceu paralisado e os braços dele apertaram-me fortemente, mas logo os lábios dele começaram a jogar com os meus da mesma maneira de sempre. No entanto, havia algo mais nos seus lábios, que pareciam estar a precisar deste beijo.  Agarrei no rosto dele com as minhas mãos , aproximando-o ainda mais de mim, deixando o sabor do álcool da boca dele inundar a minha. Embebedando-me a mim também, mas não pelo do álcool.

Abri os lábios dele com os meus e meti a minha língua em toda a sua cavidade, encontrando a dele. Meu Deus, nunca tinha beijadp assim ninguém. Em qualquer outra ocasião podia dizer que me estava a aproveitar de um bêbado, mas no caso do Harry isto não era aproveitar-me. Com o Harry nunca era isso, com o Harry tudo era esquisito e confuso.

Não sabia quando é que tinha deixado de ouvir os gritos do Niall, nem quanto tempo tinha estado colada à boca do Harry, fazendo breves pausas para apanhar ar. Acariciei o cabelo dele e ele meteu a sua mão por dentro da minha camisola. Não o afastei.

- Harry.- sussurrei, nem eu mesma sei por que o fiz.

- Mmm.- disse e mexeu-se, metendo-se em cima de mim. - Preferes o Marcel?

Franzi a testa confusa com a pergunta que o Harry sussurrou nos meus lábios.

- O quê?- perguntei sem me afastar dos lábios dele.

- Gostas mais dos beijos dele?- perguntou como um menino pequeno cheio de vergonha, sem desconfianças, somente com tristeza nas suas palavras.

O quê? Ele sabia do beijo? Mas como?

Olhei fixamente para os olhos dele indecisa, mas o olhar dele suplicava-me por uma resposta. Será que eu a tinha? Não tinha a certeza. Sei que não tinha sentido este tipo de íman com o Marcel, mas não sabia, não sabia e isso era frustrante .

 - Não.- disse, sem perceber o porquê de ter respondido isso sem ter a certeza da resposta.

Mordi o lábio inferior dele e notei um sorriso que atraiu milhões de pequenas borboletas para o meu estômago.

- Gostas mais de mim?- voltou a perguntar.

- Sim.- disse e voltei a beijá-lo.

Nós encontrávamo-nos aqui, deitados no sofá, um em cima do outro. Ele em cima de mim, como se estivéssemos sozinhos. Só me conseguia perguntar uma coisa: o que é que estava a acontecer comigo? Porque é que estava a sentir estas coisas tão esquisitas? Porque é que eu sentia que tinha caído e que não me conseguia levantar? Porque é que não conseguia deixar os lábios dele se já o tinha afastado tantas vezes?

- Estou a ver que afinal o Harry conseguiu o que queria.- disse alguém e eu rapidamente tentei afastar-me do Harry, mas ele estava em cima de mim sem intenções de me deixar ir embora, ou simplesmente de se afastar dos meus lábios.

- Harry...- sussurrei tentando fazer com que ele me largasse , mas ele não o fazia, por isso empurrei-o, fazendo com que ele caísse para o chão, batendo com as costas. Ele fez uma careta.

- Au.- disse ele.

Inclinei-me para ver quem era a pessoa que estava a observar esta cena e encontrei o Edward, que olhava para nós com um sorriso de satisfação. Outro esquisito. Olhei para o Harry que estava sentado no chão com os olhos fechados.

 - Estás bem?- disse.

- Não.- disse Harry.

- Estás bêbado?- perguntou Edward, ao notar o estado do Harry.

- Sim.- respondi.- Bêbado até nas veias.

- Sou a Dora Exploradora.- sussurrou o Harry e para depois se começar a rir.

- Tu és é um idiota.- disse Edward, negando com a cabeça.- Bebeste a minha garrafa de vodka, não foi?

-Sim. - disse Harry. - Partilhei-a com o meu novo amigo.

O Edward olhou para mim confuso e eu encolhi os ombros.

- O teu amigo imaginário?- perguntou Edward.

- Não, o meu amigo Napoleão.

- Foda-se.- exclamou Edward.- Estás cada vez pior.

Tentei levantar o Harry do chão mas não consegui. O Edward foi em direção à cozinha e eu corri atrás dele, deixando o Harry ali.

- Edward, não há luz.- disse-lhe ao ver que ele tentava acender a luz, mas sem êxito.

- O que aconteceu aqui?- perguntou, apontando para um monte de pedaços de vidro partido. Ia para responder mas ele não me deixou.- Bah, não respondas, foi o Harry.

- Amigos!- gritou o Niall e o Edward deu um salto, espantado.

- Merda. De onde saíste?- gritou Edward.

- De Narnia.- disse Niall e eu não consegui conter o riso ao ver a reação do Edward e a maluqueira do Niall bêbado.- Olá, chamo-me Napoleão. É um prazer conhecer-vos, amigos.

Edward levou uma mão à testa e bateu-se a si mesmo, incrédulo.

- Napoleão, não te juntes ao Harry. Ele é má influência, vê o que ele te fez.

Agora sim, não sabia qual era o pior. Se o Edward ou o Niall.

- Trouxeste o meu pau?- perguntou-me o Niall.

- Não.- disse, revirando os olhos.

- PORQUÊ? EU PRECISO DO MEU PAU PARA SER FELIZ E TU NÃO MO QUERES DAR. E EU NÃO CONSIGO SER FELIZ PORQUE NÃO TENHO O MEU PAU. ODEIO-TE.- gritou.- NÃO, O MEU...paaaa...u.- disse, calando-se de repente.

Eu arregalei os olhos. O Edward aproximou-se do Niall e deu-lhe alguns pontapés suaves . Ele não se mexia.

- Napoleão morreu.- disse Edward claramente, ignorando a situação.

Olhei para ele e fuzilei-o com o olhar. Edward, és mesmo idiota.

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