(Leiam as notas primeiro antes de começarem a ler o capítulo)
Mayra narrando
Acordei com o barulho do meu celular tocando, olhei pro lado com dificuldade por causa da luz reparando que eu não estava no meu quarto, levantei rápido olhando de baixo do lençol e vendo meu corpo nu.
- Meu deus do céu, o que eu fiz????
Ver minhas roupas espalhadas pelo quarto me fizeram ter lembranças da noite anterior, procurei meu celular pela cama e vi que a Heloísa tava me ligando.
Helô: AONDE VC TÁ, GAROTA???? -gritou assim que eu atendi-
- Fala baixo, Heloísa. -senti minha cabeça doer-
Helô: Te liguei mil vezes, ninguém sabe de vc caralho. Tua mãe tá preocupada!
- Tô no morro, relaxa. -falei baixo- Daqui a pouco chego em casa, só não sei como.
Helô: Me explica isso direito, Mayra. Onde vc tá??
- Quando eu chegar a gente conversa, bj. -desliguei-
Fui nos contatos pra procurar o nome do Junin, ele precisava me tirar daqui.
Junin: Fala? -atendeu-
- Como é que eu vou sair daqui?
Junin: Tu dorme pra caralho hein. -gargalhou-
- Eu tô falando sério, cara. Tua mãe tá na sala, a rua deve tá cheia por causa do pagode, vai geral me ver.
Junin: Houve um poblema aqui na boca, não posso sair agora.
- Tá de sacanagem né?!
Junin: Relaxa, daqui a pouco broto aí. -desligou-
AAAAAA não acredito!!! Eu vou morrer aqui esperando esse garoto, preciso dar um jeito de sair daqui se não minha mãe vai enlouquecer.
Catei minhas roupas pelo quarto me vestindo, olhei pela brecha da porta quarto e vi a mãe dele fazendo algo na cozinha, voltei pra cama e me joguei pensando na merda que eu fiz...
Eu já estava ali a quase duas horas, minha paciência tava chegando ao fim, minha mãe já tinha me ligado e gritou muito no meu ouvido por eu ainda não ter chego em casa até agora. Eu tô morrendo de fome, doida pra tomar um banho, não aguento mais ficar aqui. Dei um pulo da cama ao ouvir a porta da sala bater.
Junin: Coe mãe, e o almoço?
Jurena: Por acaso tu aprisionou essa menina no quarto? -ouvi ele gargalhar-
Junin: Ela que é maluca, tá com vergonha de sair. Mayra! -me chamou-
Meu deus do céu, eu devo estar roxa de tanta vergonha. Não acredito que ela sabia que eu tava aqui esse tempo todo.
Jurena: Ela deve tá vermelha de fome. Tadinha.
Vi ele abrir a porta prendendo o riso dando espaço pra mãe dele olhar pra mim também, os dois riam da minha cara de tacho como se não houvesse amanhã.
Jurena: Pode deixar que eu não conto pra ninguém que vc teve aqui. -piscou rindo-
- Ai mds, que vergonha. -tampei meu rosto passando por ela- Eu preciso ir pra casa!
Junin: Coloca o capacete, vou te deixar lá no beco da divisa dali tu desce. -me entregou o capacete-
Jurena: Tem certeza que não quer comer nada?!
- Não, obrigada. Minha mãe tá louca atrás de mim pq esse retardado me deixou aqui. -falei colocando aquele treco-
Junin: Bora logo tenho que voltar pro trabalho. Tchau mãe, daqui a pouco volto pra comer.
Andamos até a porta, fechei o capacete e saí. Aquela rua estava realmente lotada, muitas crianças bricando, as vizinhas, como sempre, fazendo fofoca e algumas pessoas circulavam por ali, espero que ninguém me reconheça. Subi na garupa da moto e ele desceu aquela rua rasgando, o rádio dele apitou mas eu não consegui entender nada por conta do barulho de motor, ele virava no becos em alta velocidade fazendo todos nos olhar. Desgraçado! Chegamos no beco da divisa que graças a deus estava sem uma alma se quer, desci da moto tirando o capacete.
- Dá próxima vez chama mais atenção pq foi pouco! -ironizei-
Junin: Ah, então quer dizer que vai ter próxima vez?! -sorriu-
- Ah Junin, tchau.
Eu tava preparada pra descer aquele morro igual uma bala pra ir pra casa mas ele fez questão de me puxar e me dar um beijo de despedida.
Junin: Agora sim, tchau gostosa.
Ele ligou a moto e atravessou o beco subindo o morro logo em seguida, respirei fundo e meti o pé daquele beco. Aquela porra de sol estava me matando, eu só queria um banho e comer um belo prato de comida mas eu ainda tinha que pensar numa desculpa decente pra dar pra minha mãe. Cheguei em casa e minha mãe tava sentada no sofá com o Orelha, meu padrasto
Orelha: Apareceu, boneca? -levantou- Onde tu tava?
Ju: E vc não me venha com mentiras, dona Mayra.
A Helô colocou a cabeça pra fora do quarto negando com a cabeça, pedi ajuda com o olhar e a desgraçada só entrou pro quarto de novo.
Nenhuma desculpa que eu desse seria boa o suficiente pra minha mãe parar de me perturbar.
Orelha: Deve ter dormido na casa de algum macho!
- E se for????? Vc não tem nada com isso!! -olhei pra minha mãe- Se vc quer saber onde eu tava depois a gente conversa.
Fui pro meu quarto voada.
- Vc não vai acreditaaaaaarrr -falei fechando a porta-
Helô: Vc me deixou preocupada, vadia. -me olhou séria-
- Me perdoa, é que não teve como eu sair da casa dele antes.
Helô: Ele quem?
- O Junin!
Helô: O QUE????????? -ela riu- Tá de brincadeira com a minha cara?!
- Até agora tô desacreditada, meninaaaa. -me joguei na cama- Foi bom demais.
Tirei minha roupa mostrando pra ela como estavam as marcas na minha bunda.
Helô: CA-RA-LHO!! -tampou a boca- Você é maluca.. Mas como isso aconteceu???
[...]
- Nem te vi no baile ontem!
Paulinho: O Fp chegou e vcs não queriam saber de mais nada. -rimos-
Lua: Nem consegui ficar com ele. -se fingiu triste- Mas o segurança dele teve que rodar, trocamos até número
Estávamos desde cedo no portão da casa do meu dindo conversando, os meninos falaram que iam vim direto da boca pra agitar a boa mas até agora nada.
Helô: A gente já tem que ir vendo as paradas pro carnaval hein. Mês que vem praticamente!
Paulinho: Será que o Kayke vai conseguir ir?
Helô: Falei com ele outro dia, ele falou que tá na maior correria lá...
Um tempinho depois ouvimos os roncos das motos se aproximando, logo vimos que era eles.
Gusta: Calor do caralho, como é que vcs conseguem não estar bebendo mano?! -encostou a moto-
Henri: Falando em beber, a madame ontem deu as honras de voltar a beber né?!
Helô: Uma vez ou outra é sempre bom -deu os ombros-
Eles estavam inquietos com o calor, foram buscar uma caixa de cerveja pra gente beber e ficamos por lá, Junin inventou de tirar a blusa revelado os arranhos que estavam pelo corpo dele.
Henri: Caralho viado, quem foi que te deu essa coça aí?! -todos riram-
Minha cara foi no chão, eu estava visivelmente vermelha, peguei o celular pra poder disfarçar a vergonha.
Junin: Escondidin e sem suspeitaa... -cantarolou rindo-
Paulo: Quem tava rendendo pra tropa ontem era a Bárbara, vcs viram? -trocou de assunto-
Graças a deus aquele assusto não rendeu, eu não ia aguentar ficar ali com eles falando disso.
Helô narrando
*semanas depois*
Falta pouco pro carnavraaau. Eu nem tava querendo viajar, por causa da situação do meu pai e também pq minha mãe tá com seus exatos 9 meses faltando pouco pra parir, mas ela falou perturbou tanto falando que eu precisava relaxar, deixar as coisas daqui um pouco de lado então eu concordei. Como vai a tropa toda, eu tô mais animada ainda.
Larguei Thiago completamente de mão, apaguei o número dele e o bloqueei em todas as redes sociais, Mayra também me proibiu de ter qualquer contato com ele.
- Eu não aguento mais passar mal. -limpei minha boca-
May: Exagerou na bebida ontem né?!
- Nem tanto, já tem dias que eu tô assim. Acho que foi aquele podrão que tu jogou praga pq eu não quis te dar -rimos-
Tem dias que eu tô colocando tudo o que eu como pra fora, só de sentir o cheiro me enjoa, tudo por causa de um lache que comemos na entrada do morro depois que voltamos de uma festa.
Lua: Tua menstruação tá em dia? -me olhou-
- Tá atrasada alguns dias só, mas nada desesperador.
Lua: Esses enjoos... sei não hein
- Eu hein, saí pra lá. Só se for do divino espírito santo né?!
May: Custa nada fazer um teste.
- Gente, eu não tô grávida caralho. Deixa de maluquice!
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Mdsss gente, esse capítulo aqui era ter sido postado a séculossss mas essa porra de watpadd tá forjando com a minha cara.
Kkkkkkkkkkkkk vcs não deve tá entendendo nada mané, releiam do capítulo 36 até o 39 (incluindo esse) pois vou colocar na ordem