Fuck Me [HS]

By BrunaChiarett

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Essa é a história sobre o verão que uniu a garota estragada ao garoto quebrado. Duas pessoas aparentemente d... More

f u c k . m e
I m p o r t a n t e
s i n o p s e
e p í g r a f e
1: pantera cor de rosa
1.2
2: cuidado com o que você deseja
2.2
3: você é tão capiau
3.2
3.3
4: quer que eu te mostre como montar?
4.2
5: colega de quarto
5.2
06 : regra número um
6.2
07: você gosta dele, não gosta?
7.2
08: eu não posso te beijar agora
8.2
09: quer brincar, é?
9.2
10: é mais fácil falar do que fazer
10.2
11: deixa eu te assistir
11.2
12: você quer que eu tire as suas roupas?
12.2
13: você sabe como superamos memórias dolorosas?
13.2
14: eu disse sim
14.2
15: você está indo longe demais
15.2
16: eu me importo com você
16.2
17: vamos descobrir qual gosto você tem
17.2
18: sente alguma coisa além do meu gosto?
19: eu estou comigo
19.2
20: posso tocar em você?
20.2
21: tudo o que você precisa fazer é dizer sim
21.2
22: minha casa ou a sua?
22.2
23: sentiu a minha falta?
23.2
24: você pode me culpar?
24.2
25: sim
26: você não vale nada
26.2
27: você quer?
27.2
28: trate as pessoas com gentileza
28.2
29: tá terminando comigo?
29.2
30: ela não é uma ameaça
30.2
31: olá, Mel
31.2
32: eu gosto de garotas
32.2
33: eu não quero que você passe a me olhar de outro jeito
33.2
34: você está fugindo de mim
34.2
35: bem-vinda de volta, Melissa
36: o começo do fim
36.2
37: as malas estão prontas
37.2
38: eu te amo
38.2
39: dois corações partidos não formam um inteiro
39.2

25.2

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By BrunaChiarett

✾✾✾

— Então?

Ergui as sobrancelhas para Sky, fingindo inocência.

— Então? – repeti.

— O que está esperando? Continua logo! – Maya me cutucou várias vezes, ansiosa.

Ri e mordi a boca, relaxando na cadeira da mesa da cozinha.

— Não estamos prontas para continuar – dei de ombros, brincalhona.

— O que quer dizer? – Maya franziu as sobrancelhas.

Mordisquei a ponta do dedão e lancei um olhar para elas, incapaz de segurar o sorriso quando percebi a realização brilhando em seus traços.

— Você... – Skyler abriu a boca, arregalando os olhos. — Maya!

— Eu pego a pipoca! – a morena levantou em um pulo, tão em choque quanto.

Ri moleca enquanto assistia minhas amigas pulando pela cozinha, gritando animadas e buscando todos os ingredientes para a nossa reunião de fofoca.

Não podia culpá-las por estarem tão eufóricas, eu quase nunca era a principal do clube do vinho, por motivos óbvios. Mas finalmente o meu dia tinha chegado.

Eu tinha muita coisa para contar.

— Precisamos de vinho? – Sky perguntou pelo ombro, já na ponta dos pés para alcançar o armário.

— Uma garrafa inteira.

— Minha nossa! – ela quase caiu, em êxtase.

Gargalhei quando elas voltaram a se sentar à minha frente, com uma travessa pela metade de pipoca dormida, meia barra de chocolate e vinho servido em três copos de requeijão.

— Finalmente é a minha vez e é assim que vocês me recebem? – brinquei, cruzando os braços.

— Amiga, você nunca dá! Como a gente ia saber que ia rolar logo no meio do mato?

— Eu sabia que não devia ter te subestimado – Maya estreitou os olhos, suspeita.

Balancei a cabeça e roubei um pedaço do chocolate, faminta.

— Não acredito que isso está acontecendo – Skyler cantarolou, já bebendo um pouco do vinho.

— Vamos, vamos! – Maya jogou uma pipoca em mim.

— Bom... – umedeci os lábios, sentindo os olhos brilharem enquanto revivia as memórias da última noite. — Eu podia ter rido do jeito que ele me olhou...

Eu podia ter rido do jeito que ele me olhou assim que eu disse "sim".

Era quase como se ele não acreditasse, não achasse que fosse possível. Talvez por todas as vezes em que eu disse que ele não era o "cara certo".

Isso ainda era verdade... Ele era o cara errado, e eu era a garota errada. Duas pessoas quebradas que precisavam aprender a ser inteiras de novo.

Ele parecia surpreso, os olhos varriam os meus enquanto nossos rostos se aproximavam, quase como se ele tivesse medo de que eu desaparecesse caso ele fizesse qualquer movimento brusco. Mas eu não iria a lugar algum. Eu estava ali... A verdadeira Melissa, assumindo o que eu queria de verdade.

Meus olhos pesaram quando a boca dele roçou na minha, quando senti a mão envolvendo a minha cintura. E, quando seu gosto finalmente dançou na minha língua, eu derreti em seus braços.

Aquele beijo começou diferente de todos que havíamos tido. Acho que porque ele estava me beijando como se estivesse me descobrindo de novo, me conhecendo.

A língua corria pela minha como se fosse a primeira vez, os lábios me sugavam como se quisesse provar um gosto desconhecido, e as mãos me seguravam como se nunca tivessem sentido a textura da minha pele.

De certo, realmente era o primeiro beijo que trocávamos como nós mesmos. Sem fingirmos sermos outras pessoas, sem nos escondermos por baixo de máscaras.

Eu sentia o gosto salgado das minhas próprias lágrimas enquanto o beijava com tudo o que eu tinha, me entregando de vez ao que sentia por ele, sem pensar se era certo ou errado, se eu deveria ou não estar fazendo aquilo. Eu só queria senti-lo... E ele parecia ter o mesmo plano que eu.

Um vento frio me fez arrepiar e chegar mais perto dele. As gotas de água que escorregavam por meu torso roubavam o calor do meu corpo assim como Harry roubava qualquer sanidade que me restava.

Ele subiu uma das mãos por minhas costas até embrenhar os dedos em meus cabelos molhados. Harry me beijou até roubar todo o meu fôlego, sem se segurar, sem se dar pela metade, mas se entregando completamente e pedindo que eu fizesse o mesmo.

Segurei em seus ombros e selei o beijo, abrindo os olhos a fim de observá-lo quando ele envolveu as minhas pernas, me tirando do chão.

Harry mordiscou o meu lábio e me carregou para fora do lago, devolvendo o meu olhar nublado e ansioso, guardando promessas de mil e uma sensações que ele gostaria de me apresentar. E eu definitivamente queria conhecer cada uma delas.

Eu não conseguia tirar os olhos dele, nem mesmo quando ele me deitou sobre as nossas roupas, me dando uma visão incrível do céu negro coberto por estrelas sobre nós, iluminando o corpo seminu deitado sobre o meu.

Ele colou a testa na minha, nossas respirações se misturando aos poucos. Eu sentia o coração disparado enquanto ele me observava, seu olhar acompanhando cuidadosamente o caminho que sua mão estava fazendo por mim, me sentindo quase nua e molhada, à mercê do seu toque.

Minha respiração ficou ofegante quando ele começou a deslizar o sutiã por meus ombros, sem pressa de se livrar daquela peça de roupa encharcada.

Quando meu colo ficou à mostra, Harry correu as costas da mão por meus seios, fazendo a minha garganta fechar, cada vez mais seca.

Meus olhos vidrados observavam cada detalhe do seu rosto. Cada linha da sua expressão concentrada. A forma como a testa estava franzida, o jeito como ele mordiscava o lábio inferior enquanto tentava gravar cada detalhe meu, sem deixar passar nada, se certificando a tocar cada pinta que eu tinha.

Harry me deu um último olhar de aviso quando a mão chegou ao material úmido da minha calcinha, me dando chance de desistir daquilo tudo. Mas eu não queria parar. Só queria poder senti-lo de uma vez por todas.

Ele começou a arrastar a calcinha molhada por minhas coxas, sem tirar os olhos dos meus.

A imagem de Harry entre as minhas pernas, me deixando completamente nua para ele, ficaria gravada na minha cabeça por um bom tempo.

A energia entre nós dois era indescritível, intensa, mas ao mesmo tempo doce. A forma como ele me tocava continha o desejo e a fervura de sempre, mas era suave, exatamente como a situação pedia.

Ter passado por aquele inferno de dia me fazia acreditar que o ter correndo as mãos por mim só podia ser o paraíso.

Quando Harry pegou uma camisinha do bolso da calça jeans jogada entre nós, tudo ficou ainda mais real.

A boca ficou seca e meus olhos acompanharam os movimentos da sua mão abaixando a boxer enquanto ele se ajoelhava entre minhas pernas. Harry se protegeu sem pressa, desenrolando o material do preservativo com calma.

Quando voltou a se debruçar sobre mim, correu o nariz por meu pescoço e puxou o meu cheiro fortemente, me fazendo tremer.

Eu não tinha medo... Eu nunca tive tanta certeza de alguma coisa na vida quanto naquela noite. Mas nós nunca tínhamos ido tão longe, eu não sabia bem o que esperar. Não sabia se a sensação seria igual à péssima que eu tive na única vez em que havia tentado fazer antes.

Harry pareceu sentir o meu nervosismo, pois seus lábios macios tentaram me acalmar com beijos molhados e cuidadosos, dizendo que estava tudo bem, que ele estava ali comigo, que ia cuidar de mim.

Levei as mãos aos seus cabelos, sentindo os fios úmidos em minha palma e o abraçando com as coxas, confiando completamente nele.

Eu me sentia tão viva quando ele me beijava daquele jeito... Era como se ele exigisse tudo de mim, como se me forçasse a usar tudo de mim para beijá-lo de volta. Eu me sentia desejada, tomada, como se ele realmente me quisesse, precisasse de mim.

Sentindo que eu estava mais relaxada, Harry quebrou o beijo e colou nossas testas, me observando com atenção quando escorregou uma das mãos entre nós dois.

— Pronta para me sentir pela primeira vez? – perguntou maroto, mordendo o sorriso esperto e dançando o nariz contra o meu.

— Você está? – devolvi a pergunta, respirando fundo e abraçando com mais força.

Ele não me respondeu, acho que no fundo não sabia a resposta.

Aos poucos a expressão dele ficou séria, parecendo quase nervosa quando ele engoliu em seco.

Senti quando ele se guiou até minha entrada, os olhos afundando nos meus quando ele começou empurrar devagar, me forçando a me abrir para ele aos poucos.

Eu me esforcei para não fechar os olhos, por mais que estivesse sendo difícil naquele momento. Meus traços vacilaram em dor, a testa se franzia a cada centímetro que eu o sentia se escorregando com dificuldade para dentro de mim, me forçando ao máximo para acomodá-lo.

O incômodo era diferente da minha primeira vez... Ainda estava lá, mas menos intenso. O problema era que Harry estava atingindo pontos nunca antes alcançados dentro de mim. Ardia enquanto ele se colocava por completo, me esticando o quanto eu podia aguentar, até se estocar completamente.

Um choramingo escapou da minha garganta e eu senti todo o meu corpo tenso enquanto tentava processar aquela sensação.

Harry parecia se sentir culpado pela dor que me fazia sentir, me olhava como se estivesse aflito por baixo da sua expressão torturada, beijando o meu rosto com leveza enquanto eu fechava os olhos, tentando entender o que estava sentindo.

Ele não se moveu a princípio, me deu o tempo que eu precisava para me acostumar, até que eu balancei levemente a cabeça, dando carta branca.

Minhas unhas se afundaram em suas costas e todo ar escapou dos pulmões quando ele se moveu pela primeira vez, nitidamente se esforçando a ir com calma, a ir devagar.

Eu pude sentir cada centímetro maravilhoso dele deslizar por mim quando se retirou por completo, apenas para entrar de volta em seguida.

A sensação era absurdamente surreal. Eu ainda sentia certo incômodo, mas nada que merecesse a minha atenção frente ao prazer absurdo a cada vez que ele afundava em mim.

Sons que eu nunca me imaginei fazendo escapavam por minha boca. Meus olhos estavam firmemente fechados enquanto Harry entrava e saía de um jeito gostoso e lento.

Ele sussurrou meu nome e enfiou o rosto no meu pescoço. Grunhidos roucos sendo soprados ao pé do meu ouvido enquanto ele arrastava o corpo em cima do meu, me pressionando contra o chão e me arrastando para cima e para baixo, de acordo com suas investidas lentas, porém firmes.

Ele rebolava dentro de mim e eu conseguia sentir o quanto estava sendo difícil para ele se controlar, manter o ritmo calmo. Conseguia sentir o quanto ele queria me apertar e enfiar com força. E eu era grata por ele cumprir a sua parte e pensar em mim, saber como eu precisava dele.

Meus olhos abriram e encararam o céu escuro acima de nós. Eu tentava sentir tudo, experimentar como era ser tomada por Harry.

Processar como eu me sentia cheia, completa, sentindo-o pulsar dentro de mim.

O jeito como seu corpo estava tenso e rígido, os músculos se arrastando contra os meus seios a cada movimento que ele fazia.

Os arrepios intensos que corriam por mim a cada grunhido rouco soprado ao pé do meu ouvido.

Os batimentos enlouquecidos que faziam meu colo vibrar enquanto eu o abraçava com as pernas.

O jeito como Harry girava os quadris, me massageando por dentro, me sentindo.

Ele disse algo entre os dentes, se concentrando para não me machucar, e calou meus gemidos com um beijo molhado quando estocou com um pouco mais de força, testando os meus limites.

Eu puxei seus fios de cabelo e o beijei deliciosamente enquanto ele ondulava o corpo em cima de mim.

Tudo o que eu sentia era Harry.

Encontrei seus olhos me encarando quando eu abri os meus, ainda gemendo em sua boca. Eu jamais poderia explicar corretamente o que senti quando encontrei o seu olhar, quando ele me encarou enquanto ainda se enterrava em mim, enquanto ainda me beijava.

Tudo ficou ainda mais intenso, mais forte.

Pela primeira vez, não havia máscaras, éramos apenas ele e eu. Era Harry me tomando para ele enquanto se entregava para mim.

E ele continuou me olhando, continuou investindo, continuou esfregando o corpo molhado ao meu até todo o meu prazer se espalhar como uma onda.

Minhas costas se arquearam e seu beijo abafou o meu gemido alto. Minhas unhas afundaram em seu ombro e eu tremi à medida em que explodia ao seu redor.

Harry franziu a testa e mordeu a minha boca, me acompanhando. Ele se manteve inteiro dentro de mim enquanto também se libertava, fazendo sons roucos que me fizeram estremecer.

O peso do corpo dele era quase sufocante, mas de um jeito bom. Estava me ajudando a me sentir aquecida, me cobria da brisa fria que lambia o suor das nossas peles.

Harry se recuperou primeiro. Eu estava trêmula e dormente enquanto ele beijava cuidadosamente o contorno dos meus lábios, me dando um segundo para respirar...

Apenas para que pudéssemos começar tudo de novo.

— Ontem foi a nossa primeira noite juntos... Mas o jeito como ele me beijou... Eu não sei. Algo me diz que está longe de ser a última.

Sky e Maya continuaram me encarando, com o rosto apoiado nas mãos e olhos brilhando.

— Nunca pensei que fosse dizer isso, mas... – Sky suspirou, sonhadora. — Estou shippando esse amor de verão.

Maya brindou com o vinho e concordou com a cabeça.

Eu respirei fundo e assenti, sem entender por que meu sorriso murchou discretamente com sua escolha de palavras.

✾✾✾

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