Filhos da Tormenta - Aquele V...

By ThallesCavalcanti

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Uma ilha paradisíaca. Uma maratona de festas. A nata da nata ao redor do globo se reúne, durante um mês intei... More

Prólogo
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Beach Party
Capítulo 10
Festival of Colors
Capítulo 12
Fairytale
O Primeiro Ritual
Neon Party (Parte I)
Neon Party (Parte II)
Capítulo 17
Drink Party
Capítulo 19
O Segundo Ritual
Wonderland
Capítulo 22
White Party
Capítulo 24
Neverland
Pleasure Party
O Terceiro Ritual
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Firework Party
Capítulo 32
Glossário

Capítulo 1

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By ThallesCavalcanti



Parte I

Rio de Janeiro



15 de Outubro de 2011, Sábado.

Minha cabeça latejava de tanta dor. A luz que atravessava as janelas do meu quarto incomodava meus olhos. Por algum motivo, que eu não me recordava, tinha dormido com as cortinas abertas. Soltei um gemido de cansaço enquanto me mexia pesado na cama e voltando a fechar os olhos. Deveria fechar as cortinas, mas estava cansado demais para qualquer esforço. A preguiça que me dominava era maior que o incômodo.

Estendi meu braço até a cabeceira da minha cama e puxei meu celular. Em um flash de coragem entreabri meus olhos mais uma vez e me assustei ao ver que já passavam das 14h. Me levantei em um pulo e nem se quer me surpreendi ao perceber a mulher nua - de quem eu não me lembrava - em minha cama. Olhei por um instante e sua nítida beleza me encantou. Alta, magra de longos cabelos negros, essa mulher - Seja lá quem ela fosse - Fora uma bela aquisição ao meu livro de conquistas.

- Não tenho tempo para isso! - Disse a mim mesmo, tentando me convencer a não voltar para cama e seguir para uma segunda rodada da noite passada, que aparentemente tinha sido espetacular - Aqueles idiotas estão pra chegar...

Corri ao banheiro e fui atender ao chamado da natureza, em seguida me olhei no espelho e percebi que embora as lembranças da noite passada fossem muito vagas, ela tinha conseguido acabar com minha aparência. Abri a torneira, enchi ambas as mãos com água fria e logo em seguida as levei ao rosto. A sensação era ótima, a água gelada parecia ter expulsado de mim o que restou do cansaço que minha noite mal dormida não pode saciar. Sequei meu rosto e me olhei novamente no espelho, e por mais que o cansaço tivesse partido, tudo o que pude ver foi que minha aparência continuava um desastre.

- Droga! - Praguejei.

Voltei para o quarto e entrei no closet, aonde peguei uma cueca branca e a primeira bermuda que pude ver em minha frente. Já vestido e sabendo que não adiantaria tentar fazer meu cabelo ficar da forma usual - Bagunçadamente arrumado, jogado para o lado, franja repicada e caimento perfeito - Coloquei um arco e deixei ele todo para trás.

Fui para o espelho novamente e fiquei satisfeito com o que vi. Minha pele já estava melhor, as marcas do travesseiro já tinham sumido. As olheiras embaixo dos meus - perfeitos - olhos castanhos ainda me incomodavam, mas olhei para meu corpo e ele ainda estava deliciosamente sexy, o que compensava - Eu nunca fui o tipo musculoso, mas tinha um corpo definido, quase magro - Meu sorriso ainda era encantador, mesmo que eu não o usasse muito.

Olhei novamente meu celular e me apressei ao perceber que já haviam se passado vinte minutos. Corri a cozinha, e me servi uma boa dose de whisky, já que minha intuição gritava que tirar aquela belezinha da minha cama não seria algo fácil. Eu já me dirigia ao meu quarto quando bateram a porta.

- Merda! - Eu praguejei baixinho, sabendo que eles entrariam, sem qualquer cerimônia - Interfone existe pra quê, né?

Quando cheguei à sala, minha melhor amiga já havia entrado. Parecia observar com desdém tudo ao seu redor. Passou por mim e me cumprimentou com dois beijos.

- Ainda fazem assim aqui no Rio? - Ela debochou.

Alice não era apenas uma das minhas melhores amiga. Divertida, muito inteligente e sexy por natureza, ela era a garota mais incrível que eu já havia conhecido, quase conseguia ser uma versão masculina de mim. Se não fosse, claro, pelo lado sentimental que ela cultivava. Dona de lindos olhos azuis e cabelos que pareciam beijados pelo sol e pela lua, Alice esbanjava beleza e charme inglês.

- Não se faça de louca, querida. - Eu fingi ter modos - Correm boatos de que você está aqui já faz algum tempo...

- Idiota. - Ela riu irônica se jogando no sofá - Estava com saudades do seu sarcasmo.

- Estava com saudades de mim. - Eu a corrigi.

- Será? - Ele desdenhou - Fica aí esse questionamento.

- O que tem feito no Rio? - Perguntei a ela enquanto nos servíamos de mais whisky.

- Nada demais... - Ela mentiu - Inclusive as meninas estão chegando...

Não mais que três segundos depois a porta do meu apartamento voltou a se abrir. Um casal de mulheres entrou brigando por qualquer coisa sem sentido. Elas gritavam um com a outra, como se o resto do mundo não existisse.

- Vocês transam nessa mesma intensidade? - Eu perguntei escroto.

- Você é nojento! - Emma gritou em resposta.

Ela me encarou com seus olhos castanhos escuro, que mais pareciam gelo, quase aterrorizantes. Estava claramente irritada com a namorada, algo bem comum, pra ser sincero. Emma era quase um acontecimento da natureza. Negra, dona de traços poderosos e lábios - deliciosamente - bonitos, parecia uma deusa parada no meio da minha sala, com seus cachos volumosos e tão negros quanto uma noite sem estrelas. Os olhos ferviam de raiva.

- Sua amiga está impossível! - Cass nos interrompeu. - Esse drama todo porque eu machuquei um pouquinho um cara que mexeu comigo na rua.

- Cassidy! - Emma a censurou - Você mandou o cara pro hospital!!

- Vivo. - Cass deu de ombros - Foi mais do que ele merecia.

- E se você tivesse se machucado? - Emma rebateu séria - O babaca que se foda, mas eu me preocupo com você!

- Ele não poderia machucar ela... - Eu intervi aos risos - Você tá irritada porque não teve a ideia antes dela. Drinks? - Eu ofereci.

Emma se sentou, mas Cassidy veio pular em mim. Era sem duvida alguma uma das mulheres mais gostosas - "linda" não se encaixa aqui, seria medíocre demais para descrevê-la - Que vi em toda a minha vida. Dona de um corpo milimetricamente perfeito e de longos e ondulados cabelos castanhos. Fazia o estilo moleca, mas era daquelas que sabia ser irresistivelmente sexy quando queria.

- Quantos anos juntas? - Alice gargalhou.

- Cinco anos. - Cass respondeu animada, já se servindo do segundo copo.

- Ainda frequentam aquele pub horroroso na Irlanda? - Eu senti um arrepio por todo o meu corpo só de me lembrar do lugar em que nos conhecemos.

- É aconchegante, vai... - Cassidy gargalhou.

- É sujo. - Emma parecia ter lido a minha mente - Mas, sim, ainda vamos nos nossos aniversários de namoro.

- Vão onde? - Carlos finalmente se juntava ao time.

Ele era o cara mais descolado e gente fina que eu já conheci, mas nada se comparava a felicidade de irritá-lo e pegar no seu pé o tempo todo.

- Me chupar, Carlos. - Eu respondi com um falso sorriso - O passeio dos seus sonhos.

- Narcisista como sempre... - Ele me respondeu passando por mim com um sorriso de deboche. - A morte teria gosto melhor. - Seu olhar cheio de desdém.

Carlos fazia o tipo galã de filme adolescente, apenas menos romântico, menos correto e absolutamente muito menos fiel. Dono de centenas de prêmios de esportes, olhos verdes e um corpo esculpido, carregava sempre um sorriso safado no rosto. Era o único em meu ciclo de amizades com que eu não tinha dormido AINDA. Infelizmente, até mesmo depois de muito álcool, ele era completamente hetero.

- Porque ainda somos amigos mesmo? - Ele perguntou enquanto procurava algo no armário de bebidas.

- Porque você é apaixonado na minha melhor amiga. - Eu dei de ombros, conhecendo perfeitamente seu ponto fraco.

A sala ficou em silêncio, Carlos me fuzilou com o olhar. Parecia ter encontrado o que procurava. Se serviu de três doses de tequila e sentou emburrado.

- Para de implicar com ele... - Alice sussurrou no meu ouvido.

- Olha quem eu encontrei no caminho!! - Javier, a minha gay favorita, gritou enquanto entrava animado.

- Não foi nada demais... - Andrew respondeu muito sério entrando logo depois dele - Qual a necessidade dos gritos?

- O amor grita, meu bem!! - Javier respondeu, correndo para abraçar todo mundo. Deixando um Andrew sem graça e em completo silêncio.

Javier tinha se juntado a nós há pouco menos de um ano. Esse era seu primeiro verão conosco e era nítido em seu sorriso radiante a sua felicidade por isso. Javier era do tipo de pessoa que sorria com os olhos e os seus eram de um azul radiante como o céu. Era atlético, mas muito magro. Extremamente estiloso, era quase um ditador da moda, com o cabelo muito negro e liso, preso em um coque alto e o olhar de reprovação para tudo que qualquer um usava.

Nós nos conhecemos em uma festa de caridade na Argentina e quando vi aquele garoto bêbado no meio de uma multidão que o encarava, sabia que ele era dos meus. Javier era sem duvida uma das pessoas mais loucas e promiscuas que eu conheci - E para eu, que nem se quer acredita nessa palavra, estar dizendo isso é porque a coisa é no mínimo gritante.

- De namoradinho novo, Andrew? - Eu impliquei com a versão mais sexy que você poderia encontrar em um nerd.

- Babaca! - Andrew me cumprimentou - Você não se cansa de ser tão inconveniente o tempo todo?

- Não, bicha invejosa! - Eu respondi desafiador.

- Poupe o meu tempo! - O garoto ruivo respondeu se afastando de mim.

Andrew era um tradicional Escocês. Nos conhecemos em uma festa... Primeiro ele foi minha presa e eventualmente meu amigo. Sempre teve aparência séria, que fazia par com uma inteligência absurda. No alto da cabeça cachos ruivos pareciam pegar fogo, esses fazendo par com sua personalidade bêbada de demônio. Andrew tinha a pele branca avermelhada que o fazia parecer muito mais novo. E embora tivesse um rosto bondoso, era na maioria do tempo frio e calculista ao extremo.

- Desista... - Eu cochichei a um Javier apaixonado que não conseguia tirar os olhos dele - Ele é cético e você romântico...

- O amor muda tudo, bobinho! - Javier respondeu descontraído.

- Já disse que você não deveria acreditar nessa coisa de amor... - Eu respondi sorrindo.

- Foda-se! - Javier gritou mais alto do que gostaria, voltando em seguida a abaixar a voz - Ele ainda vai ser meu...

E então tudo mudou e me vi sorrindo pela primeira vez naquela manhã. Corri até a porta e fiz questão de esperar ali por ele, de pé. Klaus finalmente havia chegado.

- Klaus! - Eu me apressei em abraçá-lo.

- Que saudades de você! - Ele disse me afastando enquanto me analisava atencioso com seus olhos azuis - Como você está!?

- Estou bem, Klaus! - respondi fechando a porta.

- Que cheiro de álcool é esse!? - Ele perguntou cheirando meu hálito.

- Whisky! - Respondi sincero, como quem tinha sido pego no flagra.

- Você já está bêbado!? - Ele perguntou assustado - Não são nem cinco da tarde.

- Estamos todos! - Alice gritou animada.

Klaus sem duvida alguma minha melhor parte. Dono de um olhar tão terno e um sorriso tão calmo, era sem duvidas o mais equilibrado de todos nós. Tinha a pele muito branca e o cabelo muito loiro. Era um alemão clássico, mas sempre estava com um sorriso no rosto e fazia toda questão de sempre, sempre cuidar de mim, quer eu gostasse disso ou não.

- Relaxa, pai! Em algum lugar do mundo já é hora de beber. - Eu brinquei com ele, trocando de tom com a careta que se seguiu - Foi só uma dose e você concordaria comigo se estivesse em minha situação!

- O que houve!? - Ele perguntou preocupado - Está tudo bem?

- Calma, Klaus! - Eu pedi sorrindo - Se não você vai criar rugas...

- Quer saber, não importa o problema, vou preparar algo para você comer! - Ele disse se afastando de mim - Pela sua cara a noite foi longa...

- Ainda não acabou... - Eu dei de ombros, apontando em direção ao quarto - Alguém ainda precisa ir embora.

- Pobrezinha. - Ele disse irônico - Ela caiu nas garras do lobo-mau e veio direto para sua toca...

- E teve a melhor noite da vida dela. - Eu me gabei - Acho que você ainda se lembra das nossas noites juntos...

- Vagamente... - Ele debochou - Me lembro de terem sido ruins...

- Continue mentindo a si mesmo. - Eu respondi me virando em direção ao quarto.

A menina em minha cama ainda dormia profundamente e eu juro que considerei por um segundo a possível morte dela. Fiquei ali observando sua beleza e tentando me lembrar da noite anterior, sem muito sucesso. Eu sabia que deveria ser rápido. Já não aguentava as reclamações dos vizinhos sobre os constantes escândalos nos corredores do prédio.

- Eii... - Eu gritei batendo palmas - ACORDA!

- O quê? - A mulher ainda sonolenta perguntou.

- Acorda! - Eu respondi puxando os lençóis da cama - Você tem que cair fora!

- Hã!? - A mulher que levou apenas dois segundos para se recuperar resmungou - Espera...

- Fora! - Eu a interrompi - Se veste e cai fora, estou com visitas...

- Espera, seu babaca! - Ela disse agora me olhando furiosa enquanto pegava as roupas do chão - Eu dormi com você e assim que você me trata!?

- Exatamente! - Eu respondi de volta - Eu queria sexo, não alguém para dormir comigo e se você passou a noite aqui é porque eu estava no mínimo em outra dimensão.

- Você é um idiota, babaca, filha da puta! - Ela gritou de volta enquanto me jogava os sapatos que ela usara na noite anterior.

- Sem elogios, por favor! - Eu gargalhei - Cai fora logo, tenho um dia cheio.

- Tudo que você disse ontem foi mentira!? - Ela gritou enquanto pegava um abajur.

- Larga isso! - Eu disse indo até ela e tirando-o de sua mão. Peguei-a pelo braço e comecei a arrastá-la ainda apenas de calcinha pela sala. - E cai fora daqui!

- E todos os seus elogios? - Ela perguntou - Você disse que me amava!

- Eles sempre elogiam, querida... - Cassidy respondeu - Claro que só até conseguirem o que querem!

- E ele no mínimo usou algo muito forte para ter dito que te amava! - Carlos gargalhou. - Ele só ama a si mesmo!!

- Você é um babaca! - Ela me disse agora já no corredor do prédio.

- Eu sei! - Respondi a ela sorrindo - Agora...

- Cai fora! - Ela completou - Eu já sei! E não espere nunca mais me ver de novo.

- Eu não esperava. - Disse aos meus amigos quando a porta bateu atrás de mim - Enfim, a sós...

- Apenas não por muito tempo! - Alice, que apareceu do nada com uma bandeja repleta de sanduíches, entrava na sala seguida por Klaus.

- Por que não? - Eu perguntei ranzinza enquanto me servia de um e me jogava no sofá.

- Por que eu convidei meu novo namorado para vir aqui! - Ela respondeu sorrindo - Já estamos juntos há dois meses, ele é perfeito e ele tem que passar o verão conosco. Por isso estava no Rio há algum tempo.

- Outra alma gêmea! - Carlos debochou - Esse é o centésimo, ducentésimo?

- Vai se foder - Ela cuspiu de volta - Eu o amo e ele me ama, e isso vai muito além do que vocês podem entender.

- Para mim é bem simples! - Eu respondi - Eu me amo tanto que não me permitiria passar o resto da vida com uma pessoa só!

- O detalhe, querido amigo - Alice disse com ar de quem ganhara na loteria - É que se você o tivesse na cama, nunca mais iria querer outro.

- Até que faz sentido... - Andrew se manifestou - Ela esta apaixonada pelo sexo... Isso é algo pelo qual eu poderia me apaixonar. - No outro canto da sala, eu juro ter visto os olhos de Javier brilharem.

- Vocês são uns ogros! - Klaus intrometeu - Alice... Vai fundo! Se você ama ele, eu fico feliz por vocês dois!

- Por que você me escondeu ele? - Eu perguntei curioso.

- Por que temos uma longa lista de relacionamentos meus que você estragou. - Ela soou obvia.

- Eu não tenho culpa se seus namorados eram um bando de babacas... - Eu respondi rindo - E menos culpa ainda se alguns deles eram gays.

- Não interessa! - Ela se defendeu - Só queria estar mais firme com ele antes de apresentar para vocês, principalmente a você!

- Mudando a rota da conversa... - Javier se apressou em apartar a briga - O que você fez ontem à noite? Nunca te vi tão destruído!

- Fui a uma boate nova. - Eu dei de ombros.

- Rio de Janeiro, está sempre abrindo uma boate nova! - Emma começou - Queremos saber o que você fez lá, isso que pode ser novidade.

- Não fiz nada demais na verdade... - Eu respondi - Muito álcool, ecstasy... Não, espera... Eu ia tomar ecstasy, porém me ofereceram uma droga nova...

- E você irresponsável como sempre, quis experimentar! - Andrew disse ironicamente.

- Exatamente! - Eu respondi gargalhando - Tudo que me lembro depois disso é de ter transado com um cara, conheci a garota que estava aqui, trouxe ela para cá, transamos sobre a luz da lua, por isso as cortinas dormiram aberta... - Eu finalmente entendi,

- Louco! - Klaus disse irritado.

- Por você! - Eu respondi descontraído beijando-lhe a bochecha.

- Onde está o Chuck? - Cassidy perguntou curiosa mudando completamente o assunto.

- Aqui! - Eu disse a ela revelando a face de um leão toda em prata que estava pendurada em meu pescoço.

- Voltando ao assunto! - Alice cortou - Deixe eu contar sobre o Mateus!

- Quem é esse? - Javier perguntou confuso.

- Meu namorado, seu idiota! - Ela disse irritada, sendo cortada pelo interfone - Deve ser ele, eu atendoooo... - Ela cantarolou.

Não demorou mais que cinco minutos para que ele chegasse à cobertura. Logo ouvimos barulho da porta abrindo, uma voz abafada e Alice gritando de felicidade por algo, ou por nada. Quando eles finalmente entraram, surpresaaa!

- Gente, esse é o Mateus! - Ela falou mostrando o garoto que acabava de entrar na sala de mãos dadas com ela.

Mateus era alto, forte, com lindos olhos castanhos e penteado bagunçado. Ele tinha no rosto uma expressão de terror, que deixava o garoto, que parecia ter saído de um anuncio de cuecas da Calvin Klein, com cara de bebe chorão. O olhei dos pés a cabeça e percebi o motivo do medo, era ele o cara com quem eu tinha estado na noite anterior e segundo Alice, eles namoravam há dois meses. Eu não me recordava do nome dele, mas sabia agora que era Mateus, e essa foi minha deixa.

- Alice, sabe o namorado que você escondeu de mim por dois meses!? - Eu perguntei já rindo.

- Sim, o que tem ele? - Ela perguntou com raiva.

- Não... É só que... Bem... - Eu fiz uma pausa dramática - Foi com ele que eu transei ontem à noite.

- Theodoro Salvattori! - Ela gritou vindo em minha direção e pela sua expressão de raiva, eu sabia que não gostaria do que estava por vir - Você é um homem MORTO!

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