Fuck Me [HS]

By BrunaChiarett

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Essa é a história sobre o verão que uniu a garota estragada ao garoto quebrado. Duas pessoas aparentemente d... More

f u c k . m e
I m p o r t a n t e
s i n o p s e
e p í g r a f e
1: pantera cor de rosa
1.2
2: cuidado com o que você deseja
2.2
3: você é tão capiau
3.2
3.3
4: quer que eu te mostre como montar?
4.2
5: colega de quarto
5.2
06 : regra número um
6.2
07: você gosta dele, não gosta?
7.2
08: eu não posso te beijar agora
8.2
09: quer brincar, é?
9.2
10: é mais fácil falar do que fazer
10.2
11: deixa eu te assistir
11.2
12: você quer que eu tire as suas roupas?
12.2
13: você sabe como superamos memórias dolorosas?
14: eu disse sim
14.2
15: você está indo longe demais
15.2
16: eu me importo com você
16.2
17: vamos descobrir qual gosto você tem
17.2
18: sente alguma coisa além do meu gosto?
19: eu estou comigo
19.2
20: posso tocar em você?
20.2
21: tudo o que você precisa fazer é dizer sim
21.2
22: minha casa ou a sua?
22.2
23: sentiu a minha falta?
23.2
24: você pode me culpar?
24.2
25: sim
25.2
26: você não vale nada
26.2
27: você quer?
27.2
28: trate as pessoas com gentileza
28.2
29: tá terminando comigo?
29.2
30: ela não é uma ameaça
30.2
31: olá, Mel
31.2
32: eu gosto de garotas
32.2
33: eu não quero que você passe a me olhar de outro jeito
33.2
34: você está fugindo de mim
34.2
35: bem-vinda de volta, Melissa
36: o começo do fim
36.2
37: as malas estão prontas
37.2
38: eu te amo
38.2
39: dois corações partidos não formam um inteiro
39.2

13.2

37.6K 3.2K 2.5K
By BrunaChiarett

Gostaria de lembrar que essa é uma história +18, grata.

✾✾✾

Só consegui respirar direito quando estava fora da água.

Comecei a me vestir às pressas, evitando olhar na direção de Harry. Ele não parecia bravo, mas eu não queria encará-lo para conferir. Ele se vestiu calmamente ao meu lado, em completo silêncio, me assistindo brigar com o próprio short.

Quando terminei, senti as vestes aos poucos ficarem úmidas como o meu corpo. Harry perguntou se eu estava pronta para ir embora e eu apenas assenti, ainda encarando o chão.

Enquanto andávamos de volta para a fazenda, esperei que o coração voltasse ao seu ritmo normal agora que eu estava bem longe da água. Mas isso não aconteceu.

O nervosismo ainda estava lá, deixando claro que ele não tinha nada a ver com o meu trauma. O motivo era outro. Tinha cabelos castanhos e olhos verdes, e agora nos guiava calado para a cerca.

Eu achei que a esse ponto eu estaria me sentindo mal por ter me arriscado entrar naquele lago, em enfrentar aquelas lembranças. Mas isso não aconteceu também. Não era realmente fácil pensar com aquele nó maldito mais apertado do que nunca na minha barriga.

Eu sentia resquícios do gosto de Harry na boca e rastros do seu toque na minha pele.

O jeito como ele me beijou, o jeito como me segurou... Os míseros e malditos detalhes ficavam se repetindo na minha mente. E a esse ponto eu imaginava que era apenas minha cabeça me pregando peças, mesmo que tudo tivesse acabado de acontecer. Eu tinha que estar exagerando, porque não era possível que tivesse sido tão bom.

Não era justo.

Harry devia ser proibido.

Desnecessário — era isso que ele era. Não tinha a menor necessidade de ele ser daquele jeito. Ter aquela voz idiota, rosto idiota, expressões idiotas, corpo idiota, mãos idiotas, boca, beijo, gosto... Completamente desnecessário e idiota.

Tropecei em um galho enquanto o amaldiçoava mentalmente, quase caindo de cara no chão. Harry me segurou, me forçando a olhá-lo nos olhos pela primeira vez desde o nosso beijo. Mas, antes que eu pudesse admirar o reflexo das suas íris idiotas, ele se virou e pulou a cerca, debruçando-se nela e esperando que eu o seguisse.

Suspirei e balancei a cabeça, buscando me fazer acordar e parecer normal, preparando-me para imitá-lo. Mas o meu corpo estava fraco demais. Eu havia exigido muito dele naquela manhã... Não só com as tarefas na fazenda, a corrida e a caminhada até ali. Mas com a tensão de entrar naquela água e, é claro, a "bambeira" que me dava nas pernas só de me lembrar de como o beijo dele era. — Idiota. Era isso que era.

Percebendo a dificuldade, Harry decidiu ser prestativo e passou as mãos por minha cintura, me erguendo de uma só vez para passar pelo cercado. Inevitavelmente nossos corpos se esfregaram no processo e eu prendi a respiração.

Ele me colocou no chão, à sua frente, mas não tirou as mãos de mim.

E eu não pedi para que ele as tirasse, não tive forças para fazer isso.

Nós estávamos longe da água e eu me sentia segura. Eu sabia que ele era o cara errado e que me render ao que ele me fazia sentir era condenável. Mas eu não me sentia tão vulnerável agora que estava em terra firme, sentia-me protegida.

Era o meu corpo que estava pedindo por ele agora, não o meu emocional.

Essa era uma desculpa idiota como tudo sobre ele, mas resolvi usá-la para fazer logo o que eu queria.

Mordi o lábio, hesitante. Olhei em seus olhos e ergui uma das mãos trêmulas, apertando sua blusa encharcada em um sinal de que eu queria mais... Só um pouco mais.

Ele franziu o cenho e me observou confuso, como se não conseguisse me entender. A verdade era que eu também não me entendia. Mas definitivamente a última coisa que eu queria agora era pensar. Eu só queria fazer.

Harry aos poucos fechou a cara e eu não entendi o motivo. Por que ele estava com a expressão tão fechada se eu estava deixando claro que eu o queria?

Grosseiramente, ele me virou e me fez apoiar as mãos na cerca, assustando-me quando grudou seu corpo por trás, permitindo-me sentir exatamente o quanto nosso beijo no lago havia mexido com ele.

— É isso que você quer?

Perguntou ao pé do meu ouvido, entrelaçando a minha cintura em um aperto firme.

Eu não entendia por que ele estava sendo bruto, mas não era como se estivesse me machucando. Ele parecia bravo e frustrado. E por algum motivo aquilo me fez arrepiar.

A sensação da boca quente encontrando o meu pescoço me fez tombar a cabeça no ombro de Harry, entregue às suas carícias.

Eu sentia a calcinha molhada, mas sabia que não era apenas por causa do lago. A tremedeira nos joelhos e o calor entre as coxas deixavam claro que era o efeito de Harry.

— Era isso, Melissa? Era isso que você queria? – grudou a boca na minha orelha, arrastando as mãos com força por mim como se precisasse tocar cada centímetro que me formava.

Eu mal conseguia lembrar que estávamos no meio do mato, na cerca que separava sua fazenda da de Zayn e que muito provavelmente poderíamos ser vistos ali. Eu não conseguia pensar em droga nenhuma. Só largava o meu peso contra Harry enquanto o sentia passar a mão por todos os lugares, até apertar o meu quadril e me forçar a rebolar contra ele.

Arfei e rocei uma perna na outra, tentando me livrar daquele desconforto, em vão. A excitação de beijá-lo no lago ainda estava bem viva e circulando em minhas veias, levando o calor por todo lado.

Harry subiu uma das suas mãos por minhas costas até embrenhá-la em meus cabelos, puxando-os e me fazendo olhar para trás e encontrar seus olhos verdes.

— Você quer que eu dê um jeito nisso? – abri a boca quando senti a mão livre descer por minha barriga e entrar no meu short, mas ainda sem me tocar onde eu precisava.

Engoli em seco e fechei os olhos, a pele queimava por onde os seus dedos se arrastavam. Tentei raciocinar de alguma maneira à medida em que continuava a roçar contra ele, sentindo uma vontade indescritível de tocá-lo.

— Eu posso fazer isso ir embora... Eu posso te deixar satisfeita – soprou promessas que eu sabia que poderia cumprir. — Você sabe o que precisa dizer... – suspirou, me assistindo me desfazer em seus braços.

Franzi a testa em excitação e segurei um gemido quando ele fez menção de escorregar o toque para a minha calcinha, mas não o fez.

Eu sabia exatamente o que ele queria que eu dissesse, mas também sabia que aquilo teria implicações e mudaria tudo entre nós dois.

Perdi o ar quando ele arrastou a boca macia e quente por meu pescoço mais uma vez, a língua deslizando por mim daquele jeito absolutamente desnecessário.

Harry continuou me segurando firme com uma mão enquanto a outra estava posicionada estrategicamente, pronta para me fazer ver estrelas.

— Diz para mim, Melissa... Você sabe o que eu quero ouvir – sussurrou tentadoramente, soltando o ar quente contra a minha pele úmida por seus beijos. Já lendo o meu corpo, o cafajeste desabotoou o short e desceu o zíper com a maior calma do mundo. — Posso te tocar?

E foi ali, com suas mãos no meu corpo, sua boca na minha orelha e com o meu juízo em algum lugar perdido, que eu me desarmei e admiti o que eu tanto queria.

Sim.

E, dito isso, levou apenas dois segundos para Harry sorrir satisfeito contra mim antes de escorregar sua mão para dentro da minha calcinha.

Assim que os dedos roçaram contra a minha intimidade, as pernas cederam. Ele me segurou firme pela cintura e continuou me tocando, me descobrindo a cada esfregada.

Senti que a boca estava aberta e seca enquanto eu tentava processar o que estava sentindo. Tentando me acostumar com seu toque tão mais experiente.

O que eu senti na noite anterior foi bom, mas o que eu sentia agora era indescritível.

Sua respiração pesada batia diretamente na minha orelha e ele me esfregava, sentindo minha umidade escorrer por seus dedos e me acariciando cada vez mais forte, arrancando-me gemidos contidos.

Eu sentia o prazer escorrer por todo o corpo, deslizar da nuca até a pontinha dos dedos dos pés. Sentia meus músculos tensos e relaxados ao mesmo tempo, uma mistura nova de sensações que eu não conseguia entender, apenas sentir.

E eu senti. Senti quando ele beijou o lóbulo da minha orelha e arrastou a mão contra o meu ponto sensível, me estimulando de um jeito tão gostoso, que eu me peguei rebolando, acompanhando o ritmo do carinho.

— Está gostoso, é? – perguntou desnecessariamente, soprando aquela voz rouca que funcionava como empurrão final para que eu perdesse de vez a sanidade. — Era assim que você queria ser tocada ontem? Era essa mão que você queria entre as suas pernas?

Grunhi e apertei as mãos com tanta força contra a cerca, que senti pequenas farpas pressionando a minha palma, tentando me machucar. Mas eu não conseguia dar atenção para elas agora.

Eu só conseguia rebolar nos dedos dele, sentir seu volume duro me pressionando por trás, deixando que sua voz ecoasse por minha mente e que todo o resto fosse para o Inferno. Eu só queria que ele continuasse me tocando.

— Olha para você... Toda molhadinha nos meus dedos. Era isso que você queria, é?

Harry escorregou dois dedos para dentro de mim. Dessa vez não consegui conter o gemido alto, apertando mais os olhos fechados, saboreando um prazer desconhecido quando ele começou a arrastá-los para dentro e para fora.

Apertei as minhas costas contra o seu peito quando ele subiu a outra mão para um dos meus seios, apertando-o sem dó.

— Você está se ajustando tão bem na minha mão, Mel... Tão quente e macia – mordeu a minha orelha, pressionando a palma no meu clitóris enquanto seus dedos continuavam entrando e saindo, tocando os lugares absurdamente certos. — Imagina como vai ser com outras partes de mim.

Eu me sentia pulsar contra os seus dedos e ele grunhia baixo com a boca colada no meu pescoço, movendo-se quase como se fosse seu membro enterrado em mim, tomando-me firmemente.

— Imagina como vai ser com a minha boca...

Palavras desconexas escaparam dos meus lábios secos e meus olhos reviraram quando ele aumentou a velocidade dos seus dedos, rude. A outra mão foi para dentro da minha blusa e sutiã para beliscar o bico irritadiço, provocando-o e apertando com cuidado, me deixando arrepiada.

— Imagina como vai ser comigo inteiro dentro de você. – moveu-se sugestivamente, pressionando a ereção na minha bunda.

O acúmulo de sensações estava demais e eu sabia que eu não duraria muito tempo, sabia que aquela onda de prazer logo se derramaria, e eu estava ansiosa para isso, para me aliviar.

O jeito como ele estava estocando os dedos, me esfregando com a palma da mão, apertando o meu peito e me deixando sentir o quando ele estava duro atrás de mim, tão excitado por estar me tocando... Era demais.

Foi com Harry sussurrando safadezas no meu ouvido que eu simplesmente explodi, ali, entre as árvores e com as mãos apertando a cerca de madeira, em pleno ar livre.

Eu não pude conter um último gemido rouco e longo que o fez estremecer, deixando que ele segurasse o peso do meu corpo enquanto eu tremia e forçava o quadril em sua mão, entregue ao prazer absoluto que encontrava cada poro da minha pele.

Harry esperou que eu me acalmasse antes de tirar as mãos de mim, ele mesmo ajeitando as minhas roupas e me virando para ele, segurando meu corpo amolecido.

Eu ainda estava de olhos fechados quando senti a língua quente entrando na minha boca, pegando-me de surpresa, mas não demorei a correspondê-lo. Dessa vez, eu pude beijá-lo devagar, explorar seu gosto e me deliciar com seu sabor agora que estava satisfeita, leve e entorpecida.

Ele chupou meus lábios e descansou a testa contra a minha, respirando fundo.

— Esse foi só o primeiro sim.

Sua fala me fez abrir os olhos e me perder nos seus, tão verdes e intensos me encarando de perto.

Eu não sabia o que dizer sobre aquilo. Não sabia o que dizer sobre nada que tinha acontecido.

Então, com medo do que poderia acontecer assim que o juízo voltasse para a minha cabeça, eu decidi calar os meus lábios com os dele. Saboreando aquela boca deliciosa que parecia ter sido feita para me beijar.

✾✾✾

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