Diário de Um Sobrevivente

By LucianoJnior

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No ano de 2018 um tipo de praga ou infecção atacou a humanidade e nós nem ao menos sabemos de onde isso surgi... More

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29/03/2019

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By LucianoJnior


- Precisamos preparar os zumbis.

- Vamos esperar o caminhão primeiro.

- Já faz cinco dias, acha mesmo que ele irá conseguir?

- Se não conseguir, os zumbis serão inúteis. Precisamos do caminhão e você sabe disso. Vamos esperar.

Mais uma noite estava próxima de surgir e nenhum sinal do caminhão a vista. O ponto de encontro marcado por Frank situava-se a 30 km da antiga casa onde estávamos, o que em partes foi bom pois possibilitou que viajássemos com Wallace. Era o que eu precisava testar, pois se ele não fosse capaz de suportar esse deslocamento, jamais seria capaz de sustentar seu papel no plano.

O caminho foi tranquilo, apesar de alguns solavancos e com o passar dos dias o quadro dele continuou a se estabilizar. Agora ele já conseguia ter alguns momentos de lucidez e até dizer algumas palavras. Mas nada muito complexo, já que os analgésicos que precisávamos dar a ele afetavam um pouco sua cognição.

Com o ar frio da noite trazendo a madrugada à tona, era a hora de iniciarmos os turnos de vigia. Como não sabíamos a que hora o caminhão poderia vir, não podíamos nos dar a chance de sermos pegos desprevenidos.

Assumi o posto da primeira vigia próximo da meia noite e me mantive de pé, esperando cautelosamente até em torno das três da manhã, quando Frank acordou para me substituir.

Um pouco antes do raiar completo do dia fui acordado por Frank, alguém se aproximava. O caminhão vinha exatamente por onde esperávamos, o que nos deu mais certeza de que a emboscada funcionaria.

Havíamos largado uma caminhonete com os pneus furados e um carro carbonizado na rua, próximos a esquina que dava acesso ao galpão. Não bloqueamos as duas faixas, mas a posição em que os carros se encontravam impediria, ou ao menos, dificultaria o acesso do caminhão e isso era a brecha que precisávamos.

Eles não demorariam a chegar então nos apressamos a tomar nossas posições. Frank se escondeu entre as árvores do lado esquerdo da rua da armadilha, enquanto eu fiquei atrás de uma caçamba de entulhos virada no cruzamento imediatamente a frente dos carros abandonados.

Eu estava com o arco em mãos e uma pistola .40 na parte de trás do cinto. Já Frank carregava um rifle. A intenção era abatê-los sem uma imensa troca de tiros, tanto para não chamar atenção, quanto para preservar o caminhão e a vida do informante que Diego enviara.

Com os dois a postos, esperamos.

O caminhão passou a reduzir à medida que se aproximava da esquina e deu para ouvir o barulho dos freios acionando e parando o caminhão a poucos metros de mim. Logo depois que voltou a andar lentamente o barulho de metal contra metal ressoou pela área.

O caminhão arrastou um dos carros pela rua durante alguns segundos antes de parar novamente e em seguida engatar a ré.

Ouvi vozes mas não pude compreender o que diziam, até que uma das portas do caminhão se abriu e escutei dos que desceram sobre como estavam putos por precisar empurrar aqueles carros.

Durante todo o tempo fiquei completamente guarnecido por trás da caçamba e não pude ver o que se passava. Não podia tentar espiar e me dar o luxo de se expor, então só me restava esperar o sinal de Frank, que não tardou a vir.

Um barulho entre as árvores chamou a atenção dos homens, que discutiram sobre o que poderia ser e também por qual deles iria até lá verificar. E após alguns resmungos e insultos, um deles, chamado pelos outros de "novato", se prontificou a ir.

Me esgueirei a esquerda da caçamba para tentar enxergar algo e apesar de não ter visto o rosto do homem que caminhava até a direção de Frank, consegui ver que ele trazia no braço a atadura branca que Diego mencionara que o informante traria.

Esse era o sinal verde que eu precisava para me desfazer dos outros. Assim que o homem se perdeu de vista entre as árvores eu dei dois passos para trás, me afastando da caçamba, pus-me de pé e disparei uma flecha contra o motorista do caminhão, o acertando em cheio no peito.

Enxerguei pela visão periférica mais dois homens que estavam a empurrar o carro. Eles não viram o motorista ser morto, mas o barulho da flecha atravessando o para-brisa os alertou. Porém antes que pudessem fazer algo, eu já havia preparado outra flecha e na próxima subida acertei o segundo homem com uma flecha no olho.

O homem que sobrou conseguiu se abrigar atrás da carcaça do carro queimado e atirou em minha direção, porém sem chance de acertar. Voltei pra minha posição escondido por trás da caçamba e esperei enquanto ouvia xingamentos do homem e o tinir das balas acertando o metal da minha proteção.

Poucos segundos depois um disparo, com som bem mais alto, que denunciava vir de outra arma, silenciou o último homem restante.

Permaneci agachado, protegido, esperando um pouco mais pela confirmação. E ao soar dos arbustos, seguido pelos passos de dois homens, eu saí.

O homem sobrevivente, informante do Diego, estava de costas com o rifle de Frank na mão e conversando com ele. Pelo jeito ele realmente era de confiança, para ganhar tão rapidamente a guarda de Frank.

Terminamos de nos apresentar rapidamente, pois o homem já sabia sobre nós tudo o que Diego já havia lhe adiantado. Saímos de lá após terminar de empurrar os carros e conseguir espaço suficiente para passar com o caminhão.

De volta ao galpão tivemos mais tempo e calma para repassar alguns pontos do plano e saber exatamente quando e onde atacar. Vitor, o homem enviado por Diego, disse que lá dentro eles precisariam de mais quatro dias para se preparem pra fuga e esse era o tempo que tínhamos para nos preparar do lado de fora.

Frank nos avisou que havia encontrado explosivos numa pedreira na região já há algum tempo, quando ainda trabalhava pro comandante, e decidiu escondê-las para evitar que caísse mais poder de fogo na mão do infeliz. E também para quem sabe utilizar numa oportunidade futura, e o plano dele se concretizou.

Pelo que Frank havia dito, a pedreira não ficava longe de onde estávamos, mas o local onde ele escondeu os explosivos, sim. Nada que precisasse de quatro dias de viagem, mas todo processo de preparo das bombas precisaria de sua devida atenção e com o tempo curto para agir precisava de ação imediata.

Já os zumbis que eu havia guardado nos galpões por sua vez estavam bem mais próximos, no entanto controla-los e agrupá-los seria uma tarefa que necessitava de bem mais mão de obra. Então para não perdermos mais tempo, delegamos nossas próprias funções.

Frank partiria de imediato em busca dos explosivos e voltaria o mais rápido que pudesse no intuito de nos ajudar com os zumbis. Já eu e Vitor iriamos conferir os galpões dos zumbis e organizar a ordem de soltura das criaturas. Precisávamos que tudo fosse bem amarrado e organizado, senão perderíamos totalmente o controle sobre a horda.

Wallace apresentava um quadro de melhora estável, mas ainda sem recuperar plenamente a consciência. Não alertei aos outros mas cada vez mais eu perdia a certeza que ele estaria em condições de assumir a parte do plano que eu esperava.

Sem mais tempo para delongas, partimos ainda no mesmo dia em busca de resolver nossas pendências no plano. Só tínhamos um carro em nossa posse no momento e falei para Frank ir nele por conta da distância, mas ele recusou. Avisou que seria mais fácil ele conseguir um bom carro do que nós e saiu a pé logo depois.

Não quis discutir e também me mandei com Vitor na direção dos galpões. Começamos o caminho em silêncio mas após alguns minutos de estrada iniciamos uma conversa. Ele apesar de ter topado ajudar com o plano não estava lá tão confiante, principalmente em questão de que seria possível invadirmos a cidade como o desejado.

Mas depois de alguns galpões ele começou a repensar na descrença. A sua incredulidade foi boa em partes, pois foi por conta dela que surgiu uma boa ideia.

Após algumas horas e uns galpões depois, Vitor começou a diminuir sua desconfiança quanto ao plano.

- Foi você mesmo quem fez tudo sozinho?

- Eu tinha muito tempo livre.

- Ok. Pode acontecer, mas mesmo toda essa quantidade, se atacarem num único ponto serão alvos fáceis.

- O que você está sugerindo?

- Dividir o ataque em dois pontos.

- Um buraco extra no muro. – Completei.

- Exatamente. Se Frank tiver explosivos suficientes pra isso estaremos bem.

- Ótimo.

Continuamos de carro até o próximo galpão e seguimos conversando no caminho sobre o plano. Em resumo levaríamos os zumbis todos em direção à cidade, focando principalmente na ala norte, onde estaria o portão e também ao oeste, de onde partiria a explosão secundária, sugerida por Vitor.

Assim daríamos o dobro de preocupação e trabalho pros homens do comandante e ainda conseguiríamos deixar o lado leste, por onde os ocupantes da cidade fugiriam, livre.

O caminhão seria o primeiro a invadir o perímetro da cidade, derrubando os portões e abrindo uma entrada pros zumbis que levaremos até lá. O segundo ponto de entrada seria feito pela explosão auxiliar na ala oeste que praticamente impossibilitaria a defesa da cidade.

Com o caos instalado não haveria condições dos homens do comandante darem atenção a tudo e também a quem quer que fosse que quisesse sair, e no meu caso, entrar...

Com o novo plano elaborado e todos os galpões com zumbis revisados, só precisaríamos esperar a volta de Frank e então partir para por tudo em prática. Já que a pé levaríamos pelo menos um dia para alcançar a cidade, e talvez um pouco mais arrastando os zumbis, não precisávamos esperar mais, tudo já estava em ponto de acontecer.

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