Teenage Kicks

By userjiminie95

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Harry era o nerd, Louis era o punk. Os dois juntos eram bagunça. Sim, é a típica fanfic clichê que todo mund... More

Teenage Kicks
Capítulo I - Holmes Chapel, Cheshire
Capítulo II - Pânico
Capítulo III - Professor Nicholas Grimshaw
Capítulo IV - O começo do começo
Capítulo V - British Tea
Capítulo VI - Insegurança
Capítulo VII - Apreensão - Zoa - Fail
Capítulo VIII - Gota Dágua
Capítulo - IX Verdade ou Desafio
Capítulo X - Gemma
Capítulo XI - Preparativos
Capítulo - XII CAOS
Capítulo XIII - Fundo do poço
Capítulo - XIV Ímpeto
Capítulo XV - Merry xmas
Capítulo - XVI Confissão
Capítulo - XVII Na hora certa
Capítulo - XVIII Retorno
Capítulo - XIX 1000 words
Capítulo - XX Preconceito
Capítulo - XXI Babycakes
Capítulo - XXIII
Capítulo - XXIV O irlandês
Capítulo - XXV Desabafo
Capítulo - XXVI sex xxx
Capítulo - XXVII Paixão
Capítulo - XXVIII Surprise!
Capítulo - XXIX
Capítulo - XXX Apreensão
Capítulo - XXXI O nerd e o punk

Capítulo - XXII Artifício

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By userjiminie95

Por motivos óbvios, Harry passou o resto do dia um tanto...desconfortável.

Bastava olhar para Louis que um sorriso enviesado lhe era endereçado, fazendo-o girar os olhos, respirar fundo e contar até dez. Era inevitável se lembrar do que haviam feito mais cedo. Aquilo fora... surreal! Correram um risco absurdo, foram de uma imprudência gigantesca, e todas as possíveis acusações que os fizesse parecer mais insanos possível, eram inegáveis.

Assim como era inegável o fato de que Harry ainda podia sentir arrepios correndo por seu corpo, feito correntes elétricas, a cada vez que esbarrava "acidentalmente" no corpo de Louis.

E ele sabia que as "desculpas" para tocar no outro estavam se tornando cada vez mais ridículas. Ele simplesmente precisava abraça-lo e afaga-lo o tempo todo.

Louis parecia mais do que satisfeito. Aparentemente havia até se esquecido que estava "vulnerável" sem seus apetrechos e seu visual imponente.

Os parentes iam chegando cada vez mais, e agora todos já estavam devidamente instalados nas salas da casa dos Tomlinson.
Os mais velhos recordavam os anos dourados, enquanto os mais jovens conversavam em frente à lareira.  Gemma participava de um diálogo há horas com três primas de Louis. Havia descoberto que as garotas também cursavam a mesma universidade e que era praticamente um milagre não terem esbarrado por lá nenhuma vez. Harry e Louis pareciam se entreter sozinhos, um com o outro. Conversavam sentados na soleira da janela, enquanto tomavam refrigerante e trocavam alguns olhares contidos.

- Hazz, vou na cozinha descolar um vinho pra gente. – disse Louis, ficando em pé.

Harry arregalou os olhos, meneando o rosto rapidamente.

- Mas eu não posso tomar vinho, Lou! Eu não tenho idade e estou tomando medicamento. A mamãe não deixaria nem eu provar da taça dela... – disse o garoto, tentando se justificar enquanto Louis ria.

- E o bebê da mamãe não vai tomar vinho porque é muito novinho? Relaxa Hazz! Álcool não corta o efeito de remédio, às vezes até potencializa, se quer saber. Eu já volto. – e sem esperar por uma possível resposta do outro, Louis zarpou feito um felino, deslizando em meio à multidão de forma sutil.

Reapareceu atrás de Harry segundos depois, causando um mini ataque cardíaco no mais novo.

- Por que fez isso?! Queria que eu desse um berro e chamasse a atenção?- inquiriu, levantando-se.

- Chega de "mimimi", vem logo! – sussurrou o mais velho, puxando o nerd pelo braço em direção a porta de entrada da casa.

- Você tá com a chave da sua casa? – questionou Louis, assim que pisaram no jardim.

- Estou, por quê?- perguntou o mais novo, assim que tateou a chave no bolso.

- Ótimo, vamos pra lá! – exclamou o punk, voltando a capturar o braço de Harry, puxando-o às pressas em direção à casa ao lado.

Após adentrarem o hall de entrada, Harry voltou a chavear a porta. Ambos seguiram até a cozinha, onde Louis abriu o vinho imediatamente, servindo dois copos generosos com o líquido rubro e perfumado.

Ao ver a quantia de vinho que havia sido colocada em seu copo, Harry arregalou os olhos, negando-se imediatamente a tomar tudo aquilo.

- De jeito nenhum Lou! Não posso tomar tudo isso, seria loucura e eu não estou acostumado. Bebe você e eu... bom eu vou bebericar um gole pequeno, está bem?

Louis girou os olhos, bufando alguma palavra qualquer quase inaudível. Por fim deu de ombros, apanhando seu copo. Tomou um grande gole do vinho, lambendo os lábios em seguida.

- Mas... nós dois não deveríamos ter brindado?! – questionou Harry, olhando para os copos sem entender muito bem o porquê de Louis ter bebido daquela forma repentina.

- Pra quê brindar se quem vai beber sozinho sou eu? Você tá ai cheio de frescuras e ao invés de comemorar comigo a virada do ano tomando essa porra desse copo, fica ai cheio de "mimimi" feito a garotinha que você é. – ralhou o mais velho, voltando a tomar do líquido adocicado.

Harry abaixou o rosto, encolhendo-se um pouco, em silêncio.

Só os resmungos inconformados de Louis puderam ser ouvidos nos últimos dois ou três minutos. Até que Harry finalmente apanhou o copo que seria seu e o ergueu no ar.

- O que foi? – questionou Louis, observando o que o nerd fazia.

- Tudo bem, eu tomo um copo de vinho com você, ok? – respondeu o mais novo, moldando um sorriso nos lábios.

Louis também sorriu, e antes de brindar com ele, completou com mais vinho a parte que havia esvaziado do copo.

Após o tintilar dos copos, ambos sorveram um grande gole da bebida.

Harry esboçou uma ligeira careta após engolir o líquido, sentindo sua garganta refrescar.

- O que foi? Não gostou? – questionou o punk, arqueando uma das sobrancelhas.

- Gostei, mas é diferente. – explicou o mais novo, lambendo os lábios úmidos.

- Falta de costume! Aposto que daqui a dois ou três goles você já vai estar sabendo apreciar o vinho. – afirmou o punk, apanhando a garrafa. – Vamos pra sala, aqui na cozinha tá muito frio.

Harry assentiu, o seguindo até em frente à lareira. Cada um ocupou uma poltrona, e enquanto ouviam o fogo crepitar, bebiam de seus copos.

- Sobre o que aconteceu hoje de tarde... – começou Louis, levando Harry a quase derrubar o copo. – Calma, não precisa se matar com esse copo! – advertiu, rindo ao ver a cara espantada do mais novo. – Eu quero repetir isso mais vezes. – declarou, voltando a beber o vinho.

Harry engoliu a seco, sentindo uma necessidade absurda de esconder o rosto com o copo.

- Ahhh, legal... – murmurou, voltando a beber o líquido rubro. Louis tinha razão, apesar da primeira impressão não ter sido muito encorajadora, agora a bebida havia se tornado agradável.

- Legal? Só legal? Se manca ô! – o punk deu um ligeiro chutinho no pé do outro, antes de cair no riso.

- Eu não consigo pensar em outra coisa pra te responder quanto a isso...

- Sua sinceridade me espanta, Styles! – Louis riu ainda mais, antes de servir mais um generoso copo de vinho para o mais novo. – Agora toma.

- Não Lou! É muito, eu disse que seria só um copo!

- Toma e cala a boca!

Harry arregalou os olhos, estremecendo de levinho. Apanhou o copo e o trouxe pra perto de si. De cabeça baixa, tentava disfarçar a falta de jeito.

- Sério, você não pode ficar tão preso assim a tudo que sua mãe te diz! Você tá na sua casa, na minha companhia e já tem 16 anos! Se ficar chapado eu cuido de você, então não fica preocupado com isso! O seu problema é que você não sabe relaxar. O tempo todo fica preso a coisinhas idiotas, feito uma criança de cinco anos! Para! – bronqueou Louis, servindo também seu copo.

Harry assentiu. Talvez ele estivesse certo, pra variar, e tudo o que o nerd menos queria era criar uma situação ruim entre ele e Louis. 

- Relaxa, tá bem? Não fica preso ao que te disseram que é certo. Faz o que tiver vontade. – aconselhou o punk, levando a destra aos cabelos do mais novo, afagando-o. Louis admitia que às vezes era rígido demais com Harry, mas o que poderia fazer se tinha aquele gênio? Se Harry tinha aqueles costumes infantis e patéticos quase sempre? Não podia simplesmente deixa-lo preso às amarras dos tais 'bons costumes'. Ele precisava aprender a viver e tentar ser feliz, não?

Harry assentiu ao sentir o carinho, voltando a tomar do vinho.

Cerca de uma hora havia passado desde então, e se antes um clima pesado havia se instalado entre os dois garotos, agora se podiam ouvir os risos de ambos.

Não só uma, mas duas garrafas haviam sido completamente esvaziadas pelos dois. A segunda, no caso, fora encontrada "perdida" no refrigerador, e prontamente aberta para servir à comemoração particular da dupla.

Harry gargalhava por qualquer motivo. Bastava olhar para Louis que caía no riso. O punk, por sua vez, mantinha-se mais ajuizado. Já estava acostumado a consumir álcool, sendo assim, o efeito da bebida em si era mais relaxante, enquanto que em Harry agira completamente ao contrário, deixando-o elétrico e solto.

Completamente solto...

Era bom vê-lo assim, livre daquela timidez absurda, sem aquele censo de ordem que Louis considerava uma afronta para qualquer ser vivo.

- Vem cá... – convidou Louis, agora deitado no sofá. Abriu os braços, esperando por Harry. – Larga essa garrafa, já está vazia caso não tenha percebido! – alertou o mais velho, caindo no riso.

Harry o obedeceu, deixando a garrafa no chão. Engatinhou pelo tapete até a beirada do sofá, jogando-se por cima de Louis.

Ambos riram, se abraçando apertado. Harry roçou o nariz no do mais velho, mirando-o em seguida com aquele olhar abobado, "alegrinho". O punk não pôde deixar de rir, antes de colar os lábios nos dele. Levou a destra aos cabelos fofos e cacheados, afagando-o enquanto trocavam um beijo caloroso.

- Você é um punk muito esquisito, Lou... – afirmou Harry, aleatoriamente, caindo no riso mais uma vez.

- E quem disse que eu sou punk? – questionou, antes de mordê-lo no queixo.

- Você parece um! Pra mim será sempre um punk! – respondeu Harry, tendo como réplica o assentir do amigo.

- Tudo bem, serei o seu punk então. – disse o mais velho, deitando a cabeça para trás, de olhos fechados.

- Lou, vamos subir pro meu quarto? – pediu Harry, num sussurro.

Louis ergueu a cabeça novamente, franzindo o cenho.

- Pro seu quarto? Por quê? – questionou, segurando o rosto de Harry entre as mãos.

- Não questione, apenas vamos, ok?! – resmungou o nerd, quase caindo ao tentar sair do sofá.

- Calma lá, deixa que eu te ajudo então! – alertou Louis, escorando o corpo de Harry com o seu.

Ambos subiram as escadas, degrau por degrau, já que Harry estava andando com as pernas quase entrelaçadas.

- O que uma dose de vinho não faz com as pessoas?! – exclamou Louis, caindo no riso na companhia do amigo.

Ao chegarem ao quarto, Harry se jogou na cama, agarrando-se ao lençol.

- Sério mesmo que você me fez te trazer até aqui pra dormir?! – questionou o punk, aproximando-se dele. Sentou-se ao seu lado, enroscando os dedos nos cachos macios.

Harry virou o rosto, encarando-o com os típicos "ares divertidos" que a bebida havia lhe dado.

- Você é mesmo uma menininha, não? Não pode nem beber um pouquinho mais que já fica todo mole e sonolento! – brincou Louis, dando um tapinha nas costas do nerd.

- Menininha? – questionou Harry, mordendo o lábio inferior.

- Aham! – respondeu gargalhando.

- Me beija Louis. – pediu repentinamente, aproximando o rosto do dele.

Como que de prontidão, o punk acatou o pedido do nerd, levando a destra ao rosto dele antes de colar os lábios de ambos.

O beijo desencadeou uma série de inevitáveis mãos bobas. A posição havia sido ainda mais favorecida quando Louis deitou-se junto de Harry, puxando-o para si. Tocá-lo havia se tornado uma quase urgência para seus dedos, de forma que, recusar seus convites era praticamente impossível.

E enquanto o beijava, Louis escorregou ambas as mãos ao quadril de Harry, apertando-o na região com certa volúpia. Só os deuses sabiam o quão o punk estava se segurando para não seguir em frente com o mais novo. Ainda não era a hora, ele sabia. A esperaria, sem apressá-lo, sem impor suas vontades. Desde que havia se envolvido com o nerd, sabia de suas limitações e de sua falta de experiência, além da evidente timidez.

Se satisfaria com os beijos e apalpadas até lá. Fazia tempo que não se sentia tão ligado a alguém como estava com Harry. Isso se algum dia já tivesse sentido aquilo por alguém, daquela maneira, o que muito duvidava.

O que não esperava era que a bebida houvesse reservado ainda mais uma surpresa para si...
 

Impaciente com o ato de somente beijá-lo, Harry relutava, escapando das mãos e dos beijos de Louis, para o seu espanto.

Ágil, o mais novo puxava a camiseta do punk, erguendo-a ao máximo, até ter a total visão de seu tórax desnudo.

- Hey!? – protestou Louis, franzindo o cenho ao ter a roupa arriada daquela forma.

Mas Harry não deu ouvidos ao punk. Harry estava ocupado demais deslizando os lábios por toda a extensão do peitoral do mais velho, molhando um dos mamilos com a língua quente e úmida.

Louis arregalou os olhos, esvaziando o ar dos pulmões. Sorriu amplamente, deixando que o mais novo prosseguisse como bem quisesse em suas ações, curioso para saber até onde duraria toda aquela coragem artificial.

E Harry não parecia querer perder tempo. Harry sequer sabia o que estava fazendo. Só sabia que havia levado mais a sério do que nunca o conselho que Nick havia lhe dado, e usando e abusando da coragem arrebatadora que as várias doses de vinho haviam lhe dado, livrou-se de qualquer amarra que o mantivesse inseguro quanto a fazer o que tinha vontade. Mesmo que sequer tivesse noção do que de fato estava fazendo.

Louis parecia compartilhar da mesma opinião de Harry, mesmo que sequer soubesse o que estava passando pela cabeça do nerd naquele momento. Sabia que ele não tinha lá experiência alguma em beijos quentes e na famosa "pegada", mas parecia propenso a arriscar, e quem melhor que Louis para permitir isso? O punk estava aproveitando cada minuto, apreciando cada carinho mais íntimo, sentindo ser suprida aos poucos parte da carência que sentia.

Quando Louis deu-se por si, o nerd já estava com a mão dentro de sua calça, afastando o cós da roupa para baixo, a fim de expor o membro do mais velho.

- Hazz? O que exatamente você tá pensando em f-[...]

Louis fora bruscamente interrompido pela ação que se seguiu. Harry simplesmente havia caído de boca – literalmente – em seu membro, sem que ele houvesse ao menos tido chances de entender o que estava havendo, de fato.

O nerd segurava a base do membro alheio, enquanto o envolvia com os lábios, deslizando a língua conforme movia a boca para cima e para baixo.

O punk ofegou, estremecendo ao sentir a língua de Harry lambê-lo daquela forma. De onde aquele garoto havia tirado aquela habilidade?

Qual habilidade? Harry sequer sabia o como aquilo foi acontecer!

O que importava era que... estava surpreendendo o punk, certo? Certo.

Empenhado em seguir seus intentos, o mais novo atentava-se às reações de Louis, e como se guiado por seus ofegos e suspiros, passava a lamber certas áreas, deslizar os lábios até a base do membro, que aos poucos começava a entumecer, para seu espanto. Não imaginou que fosse conseguir tal façanha. Talvez estivesse seguindo a forma correta, o que havia o animado ainda mais.

Harry agora dedicava-se a forçar a língua contra a glande, lambuzando-a com saliva, antes de suga-la com cuidado, causando arrepios intensos no mais velho.

Louis havia praticamente arqueado as costas, completamente entregue às mãos do nerd. Não demonstrava resistência alguma, deixando o caminho livre para que Harry fizesse o que bem entendesse.

Ao sentir o membro já bastante rijo, o nerd passou a masturba-lo, alternando entre os movimentos manuais, enquanto abocanhava-o, sugando-o até a base a fim de lubrifica-lo, facilitando assim o deslizar dos dedos.

Fazendo um esforço homérico, Louis ergueu o corpo, podendo assim enxergar exatamente o que Harry fazia. Seu rosto jazia corado, os lábios entreabertos deixavam que suspiros e gemidos covardes escapassem. Estava completamente abobado. Fora pego de surpresa por aquela ação repentina e prazerosa. Harry não fazia ideia do deleite que estava proporcionando. Ele não tinha como fazer e menor ideia!

E por falar em Harry, como aquela figura de cabelos cacheados, e ares angelicais, poderia ter se transformado na personificação do pecado, com lábios róseos e bochechas avermelhadas que coravam a pele alvíssima? Seus olhos não ousavam desviar-se dos de Louis, como se quisesse intimidá-lo, e de fato ele queria.

"Quem é a garotinha tímida que nada faz a não ser choramingar?"

Mas Harry ainda não havia se dado por satisfeito em seus intuitos. Precisava ir mais além no que fazia. Não podia desperdiçar a oportunidade que havia dado tão certo. E, sem quebrar o contato visual, o mais novo tratou de deslizar a boca por toda a extensão do membro alheio, "engolindo-o" até a base, para a total admiração de Louis, que viu-se obrigado a soltar um alto gemido, antes de agarrar Harry pelos cachos, puxando-o com força.

Após alguns poucos instantes forçando a situação, Harry pode finalmente respirar, com os olhos lacrimejantes, um tanto ofegante. A sensação de sufoco fora apavorante, mas ao menos havia garantido um gemido alto do punk metido a durão.

Louis inclinou a cabeça para trás, também ofegante. Continuava com as mãos presas aos cachos macios, afagando-os, enquanto forçava a cabeça do mais novo contra si.

Harry acatou o convite, voltando a suga-lo, desta vez dedicando-se inteiramente a glande saliente. A sugava, envolvendo-a com a língua macia. Deslizou todo o membro por seus lábios, sugando-o completamente por duas ou três vezes.

Agora, fora a vez do punk conduzi-lo, movendo o quadril contra o rosto do nerd enquanto o segurava pelos cabelos, alternando a velocidade das sugadas conforme encaixava e retirava o membro dos lábios alheios, vendo-o dilatar enquanto era estimulado. Logo veio o pré-gozo, lambuzando os lábios do mais novo, que sequer havia percebido, dada sua atenção em percorrer com a língua por toda a extensão do membro.

Pouco a pouco Louis passava a grunhir, mordendo os lábios a fim de abafar os gemidos que insistiam em escapar cada vez mais altos. Bastou puxar mais uma vez os cachos do nerd contra seu quadril e viu-se chegar ao clímax, com a respiração entrecortada.

Acabou por liberar uma grande quantia de orgasmo, atingindo diretamente a boca entreaberta do mais novo, preenchendo-a inevitavelmente.

Harry arregalou os olhos ainda lacrimejantes, olhando para os lados sem saber ao certo o que fazer. Sem enxergar uma alternativa mais viável, tratou de engolir todo o sêmen, esboçando uma careta instantaneamente. Se cuspisse faria uma sujeira em todo o lençol e tudo o que menos precisava era explicar pra mãe como e com o quê havia sujado a cama daquela forma.

Louis capotou após gozar, sentindo o corpo pesar amortecido. Respirava fundo, enquanto um sorriso de satisfação delineava os lábios bem desenhados. Passou a mão pelos cabelos molhados pelo suor, jogando-os para trás.

Harry, um tanto atordoado pela série de sensações, além do forte efeito do álcool, capotou ao lado do corpo de Louis, com os olhos fechados e os lábios vermelhos entreabertos.

E ninguém se atreveu a falar nada naquele momento, onde somente o sons de suas respirações podiam ser ouvidos.

-x-

- Harry?! HARREH!?

A voz de Louis soava estridente, despertando-o num susto.

Seu primeiro ato foi o de olhar para os lados, sentindo dificuldade para descobrir onde estava. Tudo estava tão confuso.

- Hazz, finalmente você acordou! Tem que tomar um banho frio pra curar essa bebedeira toda. Temos pouco mais de quinze minutos pra voltarmos pro jantar e pra isso temos que agilizar as coisas. – explicava Louis, enquanto mantinha o corpo de Harry preso firmemente ao seu.

Harry tentou responde-lo, mas quando planejava entreabrir os lábios, sentiu um forte jato d'água fria atingir sua nuca, arrepiando-o no mesmo instante.

- Foi mal! Não sabia que esse chuveiro era tão forte! – desculpou-se Louis, enquanto tentava regular a quantia de água.

Harry franziu o cenho, respirando fundo. Aquela água queimava sua pele, congelando seus ossos. Inevitavelmente, começou a bater de levinho o queixo, soltando-se de Louis. Encolheu-se no box do banheiro, com os olhos fortemente fechados.

- Hey, vem cá que eu te ajudo. Eu sei que tá um frio desgraçado e que você precisa sair daí o mais rápido possível, antes que pegue um resfriado, então levanta logo e colabora comigo! – explicava Louis, voltando a puxar Harry pelos ombros, erguendo-o novamente.

Conforme os fatos foram clareando em sua mente, Harry tomou a iniciativa de se apoiar contra a parede, antes de mergulhar a cabeça no jato d'água, ficando completamente encharcado. Notou que ainda estava de roupas, o que fazia com que o frio aumentasse ainda mais.

- Lou, eu tô congelando! – exclamou, com a voz entrecortada, dado o forte tremor.

Louis arregalou os olhos, sem saber ao certo o que fazer. A ideia era que Harry tomasse banho, já que precisava, de fato, curar a visível ressaca, mas achou que se despisse o garoto enquanto ele dormia, estaria sendo invasivo demais. Sem falar que Harry poderia pensar 1001 coisas de si que não condissessem com a realidade. Não que Harry pudesse achar que o punk fosse chegar a tal nível, porém, uma vez dominados pela bebida, tudo se tornava imprevisível.

- Espera, deixa eu ajustar essa água! – disse com pressa, enquanto abria a torneira de água quente, regulando-a até deixar a água morna e agradável. – Pronto, agora você não vai mais congelar! Vem mais perto pra eu te ajudar. – pediu o mais velho, puxando-o pelo braço com cuidado.

Aos poucos, Harry foi se livrando das peças de roupa ensopadas, e graças à ajuda de Louis, pode tomar banho. A situação era completamente constrangedora. Vir-se despido na frente dele era no mínimo incômodo. Ok, eram garotos, nada que Harry tivesse era diferente do que Louis tinha em seu corpo, todavia, não é lá muito agradável ficar completamente nu diante do cara que você havia chupado há meia hora atrás.

A cada cena recordada Harry sentia as bochechas corarem e o corpo estremecer. De onde havia tirado aquela ideia? Onde havia arranjado tamanha coragem e petulância? E Louis? O que Louis estava pensando de si?

A verdade era que, depois de se ver novamente vestido e penteado, Harry sentia-se completamente desconfortável na presença de Louis.

Não que ele tivesse culpa, ao contrário, a única parcela de culpa era débito somente de Harry.

- O que foi? – questionou Louis, enquanto vestia uma camiseta de Harry, já que a sua havia sido completamente molhada durante o banho do mais novo.

- Nada, não foi nada. – respondeu num fio de voz, enquanto calçava um par de all star vermelho.

Louis podia ter vários defeitos, mas certamente a desatenção não era um deles. Nitidamente incomodado com o comportamento do nerd, o punk caminhou até ele, tomando-o pelo queixo com as pontas dos dedos da destra, obrigando-o a erguer o rosto.

- Escuta aqui, se for pra você ficar agindo comigo feito um idiota, eu mesmo faço questão de bater nessa sua cara até que você não consiga mais esboçar nada, incluindo essa carranca de merda! – Louis podia ter dito aquilo de outra maneira, mas ele era Louis e não outra pessoa. E Harry sabia disso, já que não havia ousado desviar o rosto da investida alheia.

- É constrangedor! – desabafou por fim, com os olhos trêmulos, assim como os lábios, ainda avermelhados, dada a "atividade anterior".

- Eu diria que foi algo surpreendentemente agradável. – respondeu no ato, puxando o mais novo para seus braços, sem deixar de mirá-lo nos olhos.

Harry tentou abaixar o rosto. Não estava muito a fim das brincadeiras de Louis, e nada mudava o fato de que havia agido sem pensar e acabara fazendo algo que jamais faria em sã consciência. Era impossível sentir-se bem depois de ter cometido aquela "gafe".

- Psiu, olha aqui pra mim Hazz... – pediu o punk, adotando um tom suave e até mesmo carinhoso na voz. – Ergue a cabeça vai, por favor?

Pouco a pouco Harry foi o obedecendo, até estar com o rosto novamente voltado ao dele. Só não teve coragem de olhá-lo nos olhos. Era pedir demais.

- Escuta aqui, o que eu fiz hoje à tarde com você e o que você fez agora comigo, é perfeitamente normal e cabível. Por certo você é tímido e me pegou de surpresa, mas isso foi por causa da bebida, eu sei disso, não pense que eu vou achar que você é um pervertido qualquer que costuma chupar os outros até fazê-los gozar.

Harry revirou os olhos, dando um soquinho no peitoral de Louis, afastando-se em seguida.

- Valeu pelas palavras, seu idiota. – ironizou o mais novo, caminhando até a porta.

Ia girar a maçaneta, mas Louis fora mais rápido em alcança-lo e puxá-lo para junto de si mais uma vez.

- Desculpa, eu não resisti! – pediu, beijando-o demoradamente na bochecha. – Escuta, eu tô sendo um completo imbecil, eu sei, mas é que não tem como levar a sério a situação. Pensa bem Hazz, a gente se gosta, qual o problema em ter intimidade um com o outro? – questionou, segurando-o firmemente em seus braços a fim de impedir uma nova fuga.

- Tá, você tá certo, mas eu jamais faria isso assim, dessa forma. Eu nem sabia o que eu tava fazendo! – confessou, soltando um longo suspiro.

- Se fez desse jeito sem saber o que estava fazendo, quem dirá se soubesse...?– sussurrou o punk, abrindo um largo sorriso. – Não Hazz, desculpa! Olha, eu só queria quebrar o clima tenso! – justificava às pressas, enquanto forçava o mais novo contra seus braços.

- Você não tá entendendo a dimensão do problema! Está levando na brincadeira, pra variar! Tudo pra você é uma grande brincadeira, não? – acusou o mais novo, verdadeiramente irritado com o comportamento de Louis.

- Antes levar as coisas na base da brincadeira e relaxar do que ficar colocando neura demais em coisas tão bobas... Neura só gera mais sofrimento, Hazz! Eu já disse que nós dois somos íntimos o bastante pra fazer esse tipo de coisa sem constrangimento. E eu gostei, gostei muito e jamais mudaria o meu comportamento com você por algo assim. Eu não vou julgar errado um cara que bebeu demais e acabou se deixando levar pelos instintos. Relaxa! – disse o punk, enquanto distribuía alguns beijos pelo rosto do mais novo, roçando ambos os narizes em seguida.

Harry não sabia ao certo o que dizer. Sentia um embaraço enorme em estar perto de Louis depois de tudo o que havia feito. Havia agido feito um garoto de programa, um putinho qualquer. Jamais teria atuado daquela forma se estivesse são.

- Hey, não fica assim não Babycakes... – chamou através de um sussurro, pressionando e soltando os lábios de Harry contra os seus diversas vezes. – Olha pra mim, vai?

Ainda que relutante, Harry ergueu os olhos, mirando os de Louis.

Era impossível recusar-se a olhar naquelas íris azul-esverdeadas de beleza exótica.

Assim que seus olhares voltaram a se cruzar, Louis sorriu carinhoso, levando a destra aos cabelos úmidos do mais novo, afagando-os.

- Eu preciso de você, tá bem? Não quero que brigue comigo... – sussurrou o punk, selando os lábios do mais novo mais uma vez.

E Harry assentiu, exibindo um sorriso tímido, que na opinião de Louis era o sorriso mais adorável que ele havia visto até então.

-x-

Os dois garotos se apressaram em retornar às festividades, chegando feitos dois felinos silenciosos, infiltrando-se no meio da multidão com o propósito de não chamar a atenção dos convidados.

- Louis William Tomlinson... – Louis sentiu a mão firme da mãe segurar seu braço, apertando-o com certa força.

- O que é?! – questionou irritadiço com a violência empregada por ela.

- Acha que eu sou idiota?! Aonde você estava até agora?! – questionou Jay, e apesar de falar baixo para não chamar a atenção da família, mantinha um tom firme e ameaçador.

- Na verdade eu só dei uma saída rápida. – justificou-se, revirando os olhos.

- Saída rápida?! Você e o H sumiram há horas! – exclamou a jovem mãe, franzindo o cenho.

- Digamos que eu e o "H" estávamos nos acertando. Precisávamos de privacidade pra conversar, entende? – respondeu com os lábios rentes ao ouvido dela.

- Hm, sei... se você magoar ele, já sabe o que te espera, não? – disse ameaçadora, com o indicador agora em riste.

- Acha mesmo que eu teria coragem de magoá-lo? – questionou Louis, arqueando a sobrancelha. – Eu amo esse moleque. – finalizou, piscando pra ela, antes de se desvencilhar, tomando rumo em busca de Harry.

Pouco mais de dez minutos depois da chegada dos garotos, o grande relógio de madeira, disposto no fundo do corredor, anunciou com badaladas a chegada da meia noite, convidando todos os ali presentes a trocarem abraços, beijos e promessas.

Estrategicamente em um canto isolado da sala, Louis e Harry trocaram um selinho carinhoso, antes de se abraçarem, um ao outro, sem pretensão de se soltarem tão cedo.

- Feliz Ano Novo, Boobear... – sussurrou Harry, desferindo um beijo no rosto do punk.

- Feliz Ano Novo, Babycakes... – respondeu, devolvendo o beijo no queixo do nerd.

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