Teenage Kicks

By userjiminie95

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Harry era o nerd, Louis era o punk. Os dois juntos eram bagunça. Sim, é a típica fanfic clichê que todo mund... More

Teenage Kicks
Capítulo I - Holmes Chapel, Cheshire
Capítulo II - Pânico
Capítulo III - Professor Nicholas Grimshaw
Capítulo IV - O começo do começo
Capítulo V - British Tea
Capítulo VI - Insegurança
Capítulo VII - Apreensão - Zoa - Fail
Capítulo VIII - Gota Dágua
Capítulo - IX Verdade ou Desafio
Capítulo X - Gemma
Capítulo XI - Preparativos
Capítulo - XII CAOS
Capítulo XIII - Fundo do poço
Capítulo - XIV Ímpeto
Capítulo - XVI Confissão
Capítulo - XVII Na hora certa
Capítulo - XVIII Retorno
Capítulo - XIX 1000 words
Capítulo - XX Preconceito
Capítulo - XXI Babycakes
Capítulo - XXII Artifício
Capítulo - XXIII
Capítulo - XXIV O irlandês
Capítulo - XXV Desabafo
Capítulo - XXVI sex xxx
Capítulo - XXVII Paixão
Capítulo - XXVIII Surprise!
Capítulo - XXIX
Capítulo - XXX Apreensão
Capítulo - XXXI O nerd e o punk

Capítulo XV - Merry xmas

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By userjiminie95

Depois de toda a excitação e ansiedade da noite anterior, Harry mal havia conseguido pregar os olhos durante a madrugada. Havia uma necessidade anormal de ficar na cama até o meio dia, sendo que o garoto só se levantou porque foi praticamente intimado pela irmã.

Gemma invadiu seu quarto e puxou as cortinas, permitindo que o sol entrasse e iluminasse o rosto do irmão. Harry soltou um resmungo, cobrindo a cabeça com o edredom, mas Gemma estava disposta a iniciar uma guerra com o irmão ao puxar o acolchoado de seu corpo.

- Gemm, por que está fazendo isso comigo?! É domingo, sabia? – resmungou o garoto, um tanto manhoso.

- Exatamente H, é domingo de NATAL, temos convidados lá embaixo e a mamãe faz questão que o filho desnaturado dela compareça à festa.

Como num estalo, Harry sentou-se na cama repentinamente, arregalando os olhos. Encarou a irmã como se visse uma assombração, ou algo do tipo, causando estranhamento na garota.

- O que foi agora? – questionou ela, sentando-se na beirada da cama.

- Quem está ai? – sussurrou o garoto, mordendo o lábio inferior no mesmo instante.

Ele tá aqui sim Harry. Aliás, você precisa ver como ele está vestido! Provavelmente a mãe dele não permitiu que ele passasse o natal com aquelas roupas e aquele visual 'alternativo', por isso ele precisou adotar uma aparência 'cabível' pra ocasião. – Gemma riu, afagando os cachos bagunçados do irmão. – Vai tomar um banho pra ver se acorda e desce logo, a vovó e o vovô também estão aqui e querem te ver.

Harry assentiu, saltando da cama. Não sabia definir ao certo o que estava sentindo além de uma excitação inexplicável. Queria e não queria ver o punk. Isso é, havia uma necessidade anormal de vê-lo, porém, o receio de que ele reagisse mal pela noite anterior ainda assombrava o nerd. Louis poderia ter se esquecido, afinal, estava possivelmente bêbado, não? Até que ponto a bebida pode apagar a memória de alguém e até que ponto Louis estava 'chapado'? Harry nunca saberia, na verdade, só iria ter alguma noção depois que conversasse com o amigo. O problema era que os dois ainda estavam oficialmente brigados. Louis havia pisado na bola consigo da forma mais cruel possível, e aquilo o havia machucado muito. O bastante para tê-lo feito enfrentar alguns dias nada bons de crise. Mas Harry havia decidido passar uma borracha naquela fase, mesmo que fosse algo recente. Sabia que Louis não havia dito aquilo com seriedade. Suas palavras foram da boca pra fora, só para deixa-lo exatamente como ele ficou. Louis tinha ciúme de Nick, ou pelo menos era o que Gemma e o próprio Nick afirmavam. Partindo desse princípio, a grosseria do punk até era fundamentada, isso na mente dele, onde Harry e Nick haviam até dormido juntos. Não deixava de ser complicado, mas passava a ser entendível, ou ao menos era o que Harry havia concluído após passar um bom tempo divagando.

O fato era que Louis ainda não estava querendo papo consigo, por um lado. Por outro, o mesmo Louis que o estava evitando havia quase engolido sua boca na noite anterior. Harry, definitivamente, não sabia no que pensar ou saber como deveria agir e reagir diante dele. O negócio era "deixar rolar", e foi com esse pensamento que o garoto desceu as escadas, degrau por degrau, silencioso e intencionalmente vagaroso. Queria checar o ambiente antes de se fazer presente, e mais do que tudo, localizar o "ex-punk".

Harry segurava o corrimão com tanta força que as pontas de seus dedos perdiam a coloração rosada. Estava a cinco degraus do final da escada, e ainda não havia localizado o amigo.

- Harry? Harry, como você cresceu! – a voz excitada da vovó se fez presente, atrapalhando a "varredura do território" que o neto fazia. Desconcertado, Harry terminou de descer a escada, indo de braços abertos em direção à senhorinha tão querida. A abraçou com carinho, beijando-a no rosto. Deixou que ela afagasse seus cachos e apertasse suas bochechas, como mandava o protocolo estipulado ao se ter parentes distantes em casa.

Após cumprimenta-la, dizer que sim, as namoradas estavam bem, que ele comia todos os dias tudo o que tinha em seu prato e que as notas estavam excelentes, conseguiu "escapar" das questões intermináveis, seguindo do hall de entrada até a sala ao lado.

E ao virar o rosto em direção às poltronas que ficavam em frente à lareira, viu de relance a silhueta de Louis.

Relutou em ir até ele, afinal, não sabia se seria bem-vindo na presença dele. Talvez Louis estivesse irritado por estar fora de seu visual habitual, e talvez ainda estivesse com raiva de si. Harry, definitivamente, não sabia o que esperar e nem como agir.

Antes que ele pudesse decidir o que fazer, Louis virou o rosto, encarando-o com uma expressão que dava a ligeira ideia de apatia. Era difícil precisar.

- Aah... oi? – É, Harry não tinha nada melhor pra dizer, mesmo por que, fora pego desprevenido.

Louis ficou mirando seu rosto por alguns instantes, antes de assentir com a cabeça, murmurando um "Oi" enquanto voltava o corpo à posição anterior.

E, novamente, Harry via-se em uma situação tão constrangedora quanto a anterior. Ao menos um "oi" havia recebido, o que o levava a crer que avançar os passos até ele poderia não ser tão má ideia assim.

- Eerr... Tá tudo bem? – questionou, assim que contornou a poltrona vaga, bem ao lado dele, sentando-se nela.

- Tá tudo uma bosta. – respondeu o mais velho, revirando os olhos.

Mas Harry estava ocupado demais para notar o tom aborrecido na resposta de Louis. Era a primeira vez que o via sem aquela maquiagem pesada, sem os piercings, as roupas justas em tons escuros, rasgadas, expondo seus braços tatuados, além dos tênis sujos ou coturnos reluzentes e até os cabelos revoltosos. Por um momento se questionou se aquele ao seu lado era de fato o punk que havia conhecido há quase um ano atrás. Seus cabelos agora estavam devidamente penteados, e seus olhos claros se evidenciavam ainda mais naquele visual comportado que lhe dava um ar mais maduro e até mesmo galanteador. Isso se não fosse pela carranca que ele esboçava.

- AI! – berrou o mais novo, assim que sentiu o pé de Louis colidir contra sua canela esquerda. – Por que fez isso?! – questionou indignado, levando as mãos à região atingida impiedosamente.

- Porque você é um retardado que fica me encarando feito o viadinho que você é! Sai pra lá, aff! Menino idiota! – rosnou, mastigando cada palavra enquanto fechava o rosto ainda mais.

- Sabe quantas vezes eu te vi vestido assim?! – justificava o nerd, olhando-o irritadiço enquanto massageava a canela. – Eu só tava observando você, seu estúpido! Precisa sempre vir feito um cavalo pra cima de mim?! – resmungou, voltando a se recompor na poltrona.

Louis revirou os olhos, soltando um resmungo qualquer. Sair dali seria pior, pois teria que aguentar os gracejos da mãe e também dos avós que estavam ali presentes. Sem contar que estava de castigo por ter colocado a casa de ponta-cabeça na noite anterior e por ter ficado em recuperação em uma disciplina. Todo cuidado era pouco, e nem mesmo Louis era louco de bancar o anarquista dentro de casa.

Harry se pegou sorrindo ao voltar a encará-lo. Na verdade, não fazia por mal, ele sequer sabia o porquê estava tão encantado com o outro. Por certo ele estava inegavelmente bonito naquele blazer chumbo com aquela camiseta vinho por baixo, mas havia certo exagero, por parte de Harry em querer fixar seus olhos nele. E, ao lembrar-se de alguns detalhes da noite anterior, sentiu o rosto corar no mesmo instante, e como se houvesse despertado de um sonho, encolheu-se na poltrona, sentindo-se tenso.

- Qual é o seu problema? – questionou Louis, encarando-o petulante.

- Você é o meu problema. – admitiu o nerd, sem saber como e quando aquela resposta havia simplesmente escapado de seus lábios.

Louis riu ladino, balançando a cabeça.

- Que azar o seu, não? – inquiriu, molhando os lábios com a língua.

Fora o bastante para que Harry saltasse do sofá, ficando em pé.

O punk o encarou com o cenho franzido, sem entender a reação do outro. A única certeza que se passava em sua mente era que Harry tinha algum problema mental.

- Eu vou cumprimentar o meu avô, ok? Depois eu volto.

- Não precisa voltar.

- Entenda que eu não vou voltar porque você quer ou deixa de querer, Lou – explicou, dando de ombros.

E deixou para trás um Louis ainda mais irritadiço.

Harry zarpou da saleta, indo em direção ao corredor que dava pra sala de jantar. Esbarrou com Gemma, que o encarou com um sorriso malicioso nos lábios.

- Limpa a boca, H. – pediu, rindo com certa maldade.

- Como assim?! Deixei pasta de dente nos lábios?! – questionou o garoto, passando a manga da blusa na boca com certa força.

- Não seu otário! Só estou sugerindo que você limpe essa 'baba' aí.- brincou, rindo ainda mais.

- Que baba?!

- Esta babando porque já viu o nosso "ex-punk", não?- sussurrou, olhando para os lados antes de voltar a sorrir com malícia.

Harry sentiu o rosto pegar fogo, levando as mãos aos lábios.

- Gemm, não faz isso comigo! Eu já tô ficando com as pernas bambas! – disse o garoto, voltando a morder os lábios. Finalmente havia entendido o "recado" da irmã.

- Ele está lindo, ainda mais lindo do que quando se veste habitualmente com aqueles trajes de baderneiro. Você não é nem um pouco bobo, irmãozinho! – disse ela, piscando para o irmão antes de cutucá-lo na cintura, fazendo-o se encolher.

- Para de ser boba Gemm! Você tá me deixando ainda mais sem-graça! – resmungou ele, escorregando os dedos pelos lábios.

- Mas me diz H, como vocês estão? Ainda brigados? – perguntou curiosa, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha.

- Ah Gemm, ontem eu nem te contei o que aprontei... – respondeu cabisbaixo, respirando fundo. – Agora não vai dar pra falar, mas te adianto que nos beijamos. – confidenciou após se assegurar que estavam sozinhos ali.

A garota levou as mãos aos lábios, arregalando os olhos.

- SÉRIO?! – berrou, levando uma bronca do irmão.

- Shhh!!! Não reaja dessa forma ou senão vão desconfiar do nosso papo! – bronqueou, sentindo as bochechas pegarem fogo.

- Desculpa! Eu...eu só me espantei! Caramba! Nem te vi saindo de casa ontem! E como foi isso?! – questionava afobada, apesar de voltar a usar o tom baixo.

- Na verdade foi ele que me grudou pelos pulsos e me beijou. Foi bastante...quente e... molhado. – descreveu o garoto, precisando respirar fundo antes de continuar a falar. – Eu senti algo que nunca havia sentido antes Gemm. Se ontem eu ainda tinha alguma dúvida do que sentia pelo Lou, hoje ela já não existe mais. Eu nunca me senti tão envolvido por alguém como me senti ontem. O problema é que eu acredito que ele não se lembre de nada. Ele tava muito bêbado quando me beijou. Acho que ele nem sabe que o disco raro de vinil do Guns que dei a ele foi presente meu. – desabafou, esboçando certa queixa.

- Calma H! Ao menos o beijo rolou, você gostou e vocês dois vão acabar se acertando! Isso é certeza, eu te garanto! – disse ela, com um otimismo invejável.

- Será que eu tô preparado pra dar tudo certo, Gem?

- Só vai saber se está preparado mesmo quando se arriscar. O fato é que não dá mais pra fugir dos sentimentos, H. E lembre-se: o que é feito quando bêbado, foi pensado quando sóbrio. Se ele te beijou, é porque já queria fazer isso há muito tempo. – respondeu a garota, desferindo um beijo no rosto do caçula.

Harry assentiu após compreender as palavras da irmã. Talvez ela estivesse mesmo certa, o problema era fazer dar certo com alguém tão errado.

-x-

Durante o almoço, Harry evitou lançar olhares a Louis. Sabia que ele se sentiria incomodado e o próprio Harry não queria se trair e acabar olhando muito pra ele. A ideia era não piorar a situação, e o nerd era compreensível o bastante para não fazê-lo. Preferiu abaixar o rosto e comer sua comida em silêncio, enquanto os outros presentes tagarelavam sem parar, rindo e brindando com suas taças cheias de vinho branco.

Após a refeição, todos se reuniram na sala de estar, onde a árvore estava montada. Como o costume, o avô de Harry pediu que todos se pusessem aos lados uns dos outros, formando algo parecido com um círculo para que pudessem fazer uma oração de mãos dadas. Para o azar do nerd, Felicity o puxou para perto de si, sendo assim, Harry acabou por ficar entre a garotinha e Louis. Na hora em que o senhor pediu para que todos dessem as mãos, Harry guiou a destra às cegas em direção à mão de Louis, segurando-a com certa cautela. Para sua surpresa, Louis entrelaçou os dedos nos seus, segurando sua mão.

Conforme o avô puxava a reza, Harry começou a sentir a mão do punk contrair a sua, apertando-a cada vez mais forte. O nerd esboçou uma careta, tentando puxar a mão do outro, mas Louis não o soltava por nada. Conforme Harry dava alguns puxões discretos, o punk empenhava-se em apertar com mais força seus dedos, chegando quase a machucá-los.

Ao findar da reza, Louis soltou a mão de Harry, rindo baixo enquanto dirigia-se de volta à poltrona da lareira, com certa discrição.

O nerd o xingou mentalmente várias vezes, enquanto assoprava a própria mão.

- Harry, vá levar o presente do Louis – pediu Anne, jogando em cima do filho um embrulho azul metalizado.

O garoto assustou-se com a forma com que o pacote lhe foi dado, quase deixando-o cair ao chão. Se recompôs, segurando melhor o presente enquanto caminhava atrás da mãe.

- Mas mãe, eu e ele estamos... bem nós não estamos ok... – dizia ele, tentando justificar o fato de não querer entregar o presente. Podia parecer bobagem, mas Harry se sentia incomodado, de certa forma.

- Não tem problema filho, hoje é Natal! – justificou a animada Anne, saindo em disparada até Jay com um embrulho rosado em mãos.

Harry deu de ombros, encarando a poltrona onde Louis estava. Resolveu caminhar até lá, com o presente em mãos. Não faria desfeita pra própria mãe e talvez ela estivesse certa sobre aquela coisa de Natal.

- Lou? – chamou, sem aproximar-se muito dele. Talvez forçar a barra e insistir em ficar invadindo o território dele fosse piorar os primeiros passos para uma possível reconciliação. Talvez...

- O que é? – resmungou o mais velho, olhando-o por cima do ombro.

- Tenho um presente de Natal pra você. – respondeu, esticando a caixa em direção ao punk.

Louis ficou algum tempo encarando-o, para que enfim se levantasse, indo até ele. Apanhou o presente, murmurando um "obrigado" antes de abrí-lo.

Harry não fazia ideia do que sua mãe havia comprado para o garoto. Anne sempre fora tão imprevisível em seus presentes que nem mesmo Gemma – que normalmente ia às compras de Natal com ela - podia prever o que ganharia naquele Natal. Ficou espiando curioso enquanto ele abria a caixa de papelão, e pela reação dele, o que havia dentro dela o havia agradado imensamente.

Harry tentou bisbilhotar, mas Louis fechou a caixa imediatamente. Passou a caminhar em direção a Anne, abraçando-a e agradecendo pelo presente. O sorriso em seus lábios fora tão sincero que o próprio Harry se pegou sorrindo feito um idiota, parado no meio da sala. Isso, até Gemma passar por ele e dar um peteleco em sua nuca.

Um tanto acanhado, o garoto zarpou dali, indo até as escadas no hall de entrada. Sentou-se nos primeiros degraus, olhando para os próprios pés. Depois voltaria para apanhar seus presentes, mas agora... bom, agora era melhor ficar ali sozinho, colocando as ideias no lugar.

- Hey!

Harry massageava as têmporas ao ouvir o chamado, reconhecendo imediatamente a voz. Ao erguer o rosto, viu a figura de Louis parada em sua frente com um embrulho vermelho em mãos.

- Oi? – questionou, franzindo o cenho de leve. Endireitou os óculos no rosto, antes de encará-lo.

- Tó! – respondeu ríspido, esticando o embrulho em direção ao amigo.

- Ahh, obrigado! – agradeceu, levantando-se dos degraus.

Curioso, abriu com cuidado o laço do embrulho, contente pela delicadeza de Jay em presenteá-lo.  Havia dois presentes dentro do pacote. Uma coletânea dos Ramones e... um urso de pelúcia!

Harry adorou o cd, mas não entendeu o porquê do urso. Ao retirá-lo do pacote, Louis caiu no riso, apontando em direção ao rosto de Harry.

- Um urso?! Bem a sua cara mesmo! Você combina com coisa de menininha, seu[...] – antes que Louis terminasse sua sentença, Jay surgiu atrás dele, colocando a mão em seu ombro.

- Harry, na verdade o seu presente escolhido por mim foi o cd. Uma vez o Louis disse que você gostava dessa banda e disse também que você não tinha esse cd, espero ter escolhido certo! Quanto ao urso, foi ideia da Felicity, na verdade. Ela quis que colocássemos o urso junto do cd de qualquer forma. – explicou, sorrindo amplamente.

Harry sorriu em resposta, abraçando-se ao animal de pelúcia.

- Gostei dos dois presentes. – respondeu com sinceridade, agora que entendera o motivo do ursão macio.

Louis revirou os olhos, e sua mãe percebeu certa hostilidade da parte do filho para com o antes amigo.

- Sabe Harry, o apelido do Louis quando criança era Boobear, porque ele parecia um ursinho fofo e dengoso. – disse ela, causando surpresa em ambos os garotos.

Harry ampliou o sorriso, arqueando as sobrancelhas ao encarar Louis.

O punk, por sua vez, soltou um resmungo irado e se desvencilhou da mão da mãe, saindo de cena irritadiço. Além de fazê-lo se vestir daquela forma, ainda iria humilhá-lo?!

- Obrigado tia Jay. – agradeceu novamente, desta vez a abraçando apertado.

- Por nada, Harry! – respondeu, soltando-se dele aos poucos. – Agora escuta aqui... – sussurrou, levando a destra aos cachos macios do garoto, afagando-os. – Eu sei que a sua amizade com o Louis está meio abalada, mas peço que tenha um pouquinho só de paciência com ele. Meu filho gosta muito de você, Harry. Ele só é um pouquinho descabeçado, mas está aprendendo a ser gente, graças a você. – sorriu, dando uma piscadela discreta.

E Harry voltou a sorrir, desta vez com uma sinceridade absurda.

E quem foi que disse que estar apaixonado por Louis Tomlinson era fácil?

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