Teenage Kicks

بواسطة userjiminie95

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Harry era o nerd, Louis era o punk. Os dois juntos eram bagunça. Sim, é a típica fanfic clichê que todo mund... المزيد

Teenage Kicks
Capítulo II - Pânico
Capítulo III - Professor Nicholas Grimshaw
Capítulo IV - O começo do começo
Capítulo V - British Tea
Capítulo VI - Insegurança
Capítulo VII - Apreensão - Zoa - Fail
Capítulo VIII - Gota Dágua
Capítulo - IX Verdade ou Desafio
Capítulo X - Gemma
Capítulo XI - Preparativos
Capítulo - XII CAOS
Capítulo XIII - Fundo do poço
Capítulo - XIV Ímpeto
Capítulo XV - Merry xmas
Capítulo - XVI Confissão
Capítulo - XVII Na hora certa
Capítulo - XVIII Retorno
Capítulo - XIX 1000 words
Capítulo - XX Preconceito
Capítulo - XXI Babycakes
Capítulo - XXII Artifício
Capítulo - XXIII
Capítulo - XXIV O irlandês
Capítulo - XXV Desabafo
Capítulo - XXVI sex xxx
Capítulo - XXVII Paixão
Capítulo - XXVIII Surprise!
Capítulo - XXIX
Capítulo - XXX Apreensão
Capítulo - XXXI O nerd e o punk

Capítulo I - Holmes Chapel, Cheshire

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بواسطة userjiminie95

Nunca havia nada de novo na pequenina vila de Holmes Chapel, localizada no pacato condado inglês de Cheshire, assim como em todos os seus outros pequenos vilarejos distribuídos pelos distritos aos arredores. Tinham em comum o fato de serem evitados pela maioria das pessoas que buscavam curtição e agito para suas vidas. Pequenos condados, como o de Cheshire, ganhavam somente a preferência de casais mais velhos e aposentados que buscavam um refúgio calmo e silencioso para passarem o resto de suas vidas. Definitivamente, Holmes Chapel - com seus pouco mais de cinco mil e seiscentos habitantes - não era um vilarejo para onde gente jovem ia, e talvez fosse por isso que ele, Harry, não conseguisse fazer amizades muito promissoras. Faltavam-lhe  opções!

De cachos castanhos, além de grandes e expressivos olhos esverdeados - quase sempre atenuados pelas lentes dos óculos de grau, o qual se fez necessário após tantas horas na frente do computador - Harry Styles era o típico jovem interiorano, pacato e de boa índole. Tinha grandes pretensões futuras, e por motivos óbvios, uma delas era deixar o velho condado de Cheshire e se aventurar na grande e bela Londres.

O fato é que Harry, na sua atual condição de aluno exemplar e condecorado com tantas e tantas medalhas - a ponto de seu pescoço não mais suportar o peso de todas as comendas juntas e penduradas – não era somente um exemplo a ser seguido. Ele era “O exemplo” a ser seguido. Tinha apenas dezesseis anos recém-completados, mas sua grande capacidade de aprendizado o fazia competir com os alunos mais velhos. Talvez isso fosse bom aos olhos dos professores, parentes e pais de alunos, mas sendo um adolescente em meio a outros adolescentes, cuja capacidade mental não era lá muito promissora, o aborrecimento alheio tornou-se algo com que Harry passou a lidar desde muito cedo. Ninguém gosta de ser pior do que ninguém. Não que Harry tentasse se sobrepor, querer parecer esperto e desmerecer os colegas, ao contrário, o garoto até se disponibilizava a ajudar quem estivesse com dúvidas e precisasse de um auxílio. O problema é que sua ajuda não era lá muito bem vista.
 Unem-se então “N” fatores que levaram o garoto, que atualmente cursava o segundo ano do colegial, não ter mais do que dois ou meros três colegas.

Aquela sexta-feira prometia ser tão enfadonha quanto a quinta, quarta, terça e segunda-feira passadas. Desta vez, nem mesmo o Sol havia resolvido dar as caras para enxugar o gramado molhado pelo sereno. Harry vestiu-se com o uniforme: camisa branca, gravata e calças negras de linho - típico vestuário antiquado para um uniforme escolar, mas que combinava perfeitamente com a urbe interiorana. Para quebrar o visual “retrô”, Harry calçava seus tênis favoritos: um par de 'Allstar' brancos que havia ganhado da madrinha que via de vez em nunca. Fora o primeiro presente proveitoso que ela lhe dera, além de um aquário com um peixinho que durou no máximo três meses.
 

- Querido, por que acordou atrasado? – questionava a jovem mãe, já devidamente vestida para o trabalho. Pelo conjunto de terninho e saia, deveria trabalhar em alguma empresa ou escritório.

- O despertador falhou, mãe. – respondeu Harry, com a voz ligeiramente rouca pela falta de uso. Enxugava os lábios na toalha de rosto, enquanto se olhava no espelho, dando uma última conferida no visual. Não que fosse vaidoso, sua real pretensão era checar se as olheiras debaixo dos olhos estavam visíveis demais ou se podiam ser facilmente ignoradas. Não queria que parecesse óbvio que havia ido dormir tarde. A culpa não era sua, e sim do computador. A culpa sempre era dele.

- Vamos logo que eu te deixo na porta do colégio antes de ir ao trabalho. – apressou Anne, gesticulando com a mão enquanto passava a alça bolsa pelo corpo, acomodando-a no ombro direito. – Está esquecendo os óculos, querido! – avisou, apontando para o objeto sobre a pia.

-x-



Harry conferia o feed de notícias e o número de visualizações de seu blog sobre games através do celular. Distraído, sequer havia se dado ao trabalho de prestar atenção nos burburinho de vozes excitadas que preenchiam o ambiente da classe. Se tivesse se atentado, saberia que um novo aluno chegaria ainda hoje.

O garoto sentou-se em sua carteira, guardou o celular no bolso e endireitou os óculos assim que Miss Robin, a professora de biologia, adentrou a sala.

- Bom dia! – cumprimentou a mulher de baixa estatura.

Ruivíssima, de feições rechonchudas e amigáveis, Annabeth Robin era uma das professoras favoritas de Harry

– Hoje nós receberemos um novo aluno! Seu nome é Louis William Tomlinson e eu quero que o recebam com educação e o tratem bem! – pediu a senhorita, passando seus expressivos olhos castanhos pelos rostos curiosos dos alunos. – Junte-se a nós Louis, por favor! – convidou a professora, com o braço esticado em direção à porta.

Tão logo, os rostos curiosos se distorciam assustados. Olhos arregalados e bocas escancaradas recepcionaram o novo aluno.

Dono de um visual nada habitual para a pequena Holmes Chapel, Louis trajava uma camiseta negra com um letreiro vermelho-sangue estampado, o qual dizia “God Save the Queen”, além de calças jeans justas que moldavam suas pernas, com rasgos estratégicos nas regiões dos joelhos. Os coturnos surrados subiam até suas canelas, e em torno de sua cintura, um cinto de tachas de metal estava preso. Seus braços bem torneados eram estampados com várias tatuagens negras, as quais remetiam sua pele a um gibi de HQ ou alguma obra de algum pintor futurista insano. As unhas, ligeiramente cumpridas, haviam sido esmaltadas com a cor negra, no mesmo tom do lápis que contornava seus olhos “amendoados” cuja coloração era mista de um distinto azul-esverdeado. Piercings adornavam o rosto de matiz bronzeada, na região da narina esquerda, lábio inferior e também um pouco abaixo da boca. Os cabelos castanhos claros possuíam algumas nuances de vermelho nas pontas arrepiadas, e dois alargadores pequenos encaixavam-se nas orelhas do garoto, assim como o par de fones em seu ouvido.

Louis era um punk, o típico delinquente que nenhum pai ou mãe quer perto de suas crias. Colecionava olhares espantados dos mais jovens e carrancas feias dos mais velhos, e sequer se importava com o que dele pensavam ou deixavam de pensar a seu respeito. Ao menos era autêntico na forma com que adotou seu visual e sua postura. Talvez um pouco rebelde, afinal, já havia completado dezoito anos e ainda estava cursando o segundo colegial. Não que isso importasse, na verdade, só havia retornado à escola a pedido da mãe, Johanna.

- Louis? – chamou a professora, sendo deliberadamente ignorada, já que sua voz não poderia competir com o riff da guitarra de Sid Vicious que soava altíssimo no ouvido do garoto. Os olhos taciturnos contornados de negro analisavam o ambiente, até se focarem na professora que gesticulava ao seu lado. Retirou um dos fones ao concluir que a mulher queria sua atenção, e só então pôde ouvi-la.

- Sim? – questionou, removendo a mochila surrada do ombro.

- Mr Tomlinson, eu gostaria que você se apresentasse aos seus novos colegas, para que possam conhecer um pouco sobre você. – pediu a professora. Em seus lábios, um sorriso nervoso podia ser notado.

- Não acho necessário. Não vim aqui em busca de colegas. – respondeu Louis, enquanto adiantava-se por entre uma das fileiras de carteiras, aproximando-se de um lugar vago. Atirou a mochila sobre o tampo da mesa, causando um baque surdo e alto. Jogou-se na cadeira, de braços cruzados, encarando a pobre educadora com ar desafiador.

- Bom, se é assim, seja bem-vindo! Espero que você possa mudar esse seu pensamento e tentar se entrosar com os outros alunos. – disse a ruiva, soltando um risinho um tanto nervoso. – Quem se disponibiliza a apresentar a escola ao Louis? – questionou, voltando a mirar os outros alunos com os olhos esperançosos.

Como o esperado, ninguém se prontificou a “ajudar” o novo colega. Ninguém parecia sequer querer respirar o mesmo ar que ele.

- Harry, você poderia fazer essa gentileza ao Louis? – pediu a mulher, voltando aqueles mesmos olhos esperançosos ao garoto de cabelos cacheados.

Harry havia passado todo o tempo estudando de forma analítica a postura e a aparência do recém-chegado, todavia, sem portar a expressão apavorada de seus colegas. Seu julgamento acerca do novo aluno era outro, apesar de intimamente sentir-se um pouco receoso diante dele.

Uma figura como aquela causava estranheza, certo temor. Não que Harry estivesse pré-julgando o rapazinho pela aparência exótica, mas seu comportamento em si inspirava no garoto interiorano certo cuidado.

- Sim senhora. – fora sua réplica, a qual lhe proporcionou um sorriso grato de Miss Robin.

- Muito obrigada querido! Você e Louis estão dispensados das duas primeiras aulas que serão comigo.

- Sim senhora... – assentiu o garoto. E, sem ao menos encarar o garoto que havia se estabelecido na carteira ao seu lado, Harry deixou a sala.

Louis o seguiu após alguns instantes mexendo em algo dentro de sua mochila. Estralou os dedos das mãos, enquanto caminhava em direção à porta, se encontrando com seu “guia” do lado de fora da classe.

- Eai babá, onde fica a saída? – questionou Louis, assim que bateu os olhos nos de Harry.

O garoto preferiu não respondê-lo. Na verdade, não tinha nenhuma resposta pré-elaborada para dar a ele, uma vez que não imaginava que ele fosse se comportar daquela maneira. Sem alternativas, Harry guardou as mãos nos bolsos da jaqueta, caminhando de rosto baixo pelo corredor da escola. Louis o acompanhava, enquanto teclava insistentemente na tela de seu iPod.

- Ahhh merda! Deletei essa porra! – a voz de Louis soava raivosa, apesar de baixa. O garoto parecia rosnar enquanto apertava o pequeno objeto com a palma da mão.

- Não tem como você desfazer a exclusão do arquivo? – questionou Harry, sem ousar lhe dirigir os olhos. Era mais agradável mirar o chão recém-limpo, além de ser mais seguro.

- Aonde é a porra da saída? – indagou o garoto entredentes.

- Por que veio se já pensava em ir embora? A intenção de sair da aula era de te apresentar o colégio. – replicou Harry, arriscando lançar um olhar para o mais velho. Não estava querendo impor nada, ao contrário, sua verdadeira intenção era de estabelecer uma conversa corriqueira com o novo aluno.

Apesar de Louis lhe causar certos receios, Harry não era do tipo de pessoa que “devolvida na mesma moeda” aos outros.

- Como assim “por que eu vim?” Você está querendo tirar onda com a minha cara, seu Nerdzinho de merda? – inquiriu com o punho em riste, encurtando o espaço que o separava de Harry.

Ao outro, coube o susto e o recuar repentino. Encolheu-se instintivamente, levando os braços ao rosto. – Desculpa! Eu só fiz uma pergunta, de boa, eu juro que não quis tirar onda com a sua cara ou coisa do gênero! – sua resposta saiu um tanto arrastada, cheia de cuidado. Tudo o que Harry menos precisava era de um hematoma feio no rosto ou de um nariz quebrado.

- Acho bom que você nem tente fazer outro comentáriozinho desses, ou eu vou ter o prazer de levar alguns dos teus dentes pra casa. – ralhou Louis, passando a caminhar mais acelerado. Abaixou o punho, voltando a ocupar a mão com a alça da mochila. Olhava pelas placas de sinalização, buscando alguma que apontasse a saída.

- Olha, a sinalização dessa escola não é muito boa, eu mesmo já me perdi várias vezes nos primeiros dias de aula, mas depois a gente se acostuma. O prédio é enorme, além do pátio – dizia Harry, enquanto se aproximava do novato.

Buscava ignorar – mesmo que a tarefa fosse árdua – a carranca aborrecida que lhe fora endereçada. Tinha que tentar algum tipo de aproximação, não? Era assim que as regras da boa conduta se aplicavam, certo?

Certo!?

- Moleque, eu acho que você não entendeu muito bem qual é o meu lance aqui. Na verdade, eu tô começando a achar que você tem algum retardo mental ou algo do gênero, de boa! Pra eu te dar um murro na fuça tá faltando bem pouco, se liga! – fora a resposta de Louis, a qual fez Harry se abismar mais uma vez. Por que ele tinha que ser alguém tão difícil?

- Foi mau... – sussurrou, abaixando o rosto mais uma vez na defensiva.

- Acha mesmo que eu vou querer trocar ideia com um viadinho de merda feito você? Se enxerga trouxa! – a voz de Louis soava rude e sem escrúpulos, mas o pior foi sentir que ele parecia se divertir com cada vocábulo proferido. – De boa, me leva até a saída dessa porra se quer ser útil pra mim.

O mais novo assentiu em silêncio, preferindo ignorar momentaneamente a frustração que sentiu ao ouvir aquelas ofensas. Quem Louis pensava ser para chama-lo daquela forma? Sequer o conhecia para julgá-lo tão mal.

Todo o percurso rumo ao portão lateral do colégio fora traçado em silêncio. Nem Harry, tampouco Louis, pareciam a fim de conversar.

 Não depois do que o punk havia lhe dito.

Louis escalou o portão sem grandes dificuldades, zarpando feito um fugitivo, sem ao menos olhar para trás. Nem mesmo um “obrigado” ele se prestou a dizer.

-x-

- Como foi seu dia de aula, querido? – questionou Anne, desferindo um beijo carinhoso nos cachos macios do filho.

- Normal mãe. E seu trabalho? – fora a vez do filho questioná-la.

- Trocaram o chefe do meu setor, já que minha ‘chefa’ precisou tirar licença maternidade. Colocaram no lugar dela um sujeito esquisito. – resmungou, enquanto se servia de um pedaço de pizza, acompanhando o filho.

- Ah sim – disse Harry, após tomar um gole do copo de suco que havia em seu copo – Entrou um novo aluno na minha classe, um tal de Louis. Veio de outra cidade pelo que eu soube.

- Hm, e ele é uma boa pessoa? – perguntou a mãe, apanhando a jarra de suco.

- Ele é diferente.

- Diferente como? – questionou curiosa.

- Ele tem tatuagens, piercings, usa lápis nos olhos, roupas diferentes e não gosta de mim.
- E por que ele não gosta de você? Mal tiveram tempo de se conhecer.

- Era exatamente o que eu gostaria de saber.

- Deve ter sido impressão sua, filho. Ele é novato, esse condado é um tanto entediante. Não faço ideia do que um adolescente vindo de um lugar supostamente maior poderia achar de atrativo nesse lugar. – brincou Anne, meneando o rosto.

- Não sei mãe, o problema dele parece ser o mundo e não o condado, ou a vila.

- Quanto exagero! Por falar na vila, viu que temos novos vizinhos? A casa da falecida Adelina foi comprada. O caminhão de mudança veio na hora do almoço trazer os móveis. Preciso confirmar, mas acredito que quem comprou a casa foi uma amiga minha de infância.

- Sério? Não notei o movimento. – exclamou o menino, um tanto surpreso. A casa da falecida Adelina já estava à venda há cerca de dois anos, sem nem ao menos um inquilino.

- Sim, é sério. Acredito que a família deva chegar mais tarde. Se você não ficasse o dia todo em frente da tela do computador, perceberia o movimento.

- Isso foi uma crítica?! – exclamou em falso tom ofendido.

- Foi um alerta mocinho. – piscou a jovem mãe, recolhendo os pratos da mesa. Caminhou até o filho, beijando-o no rosto antes de rumarem para a cozinha.

A conversa continuou por todo o período do jantar e também durante o lavar da louça. Harry gostava de conversar com sua mãe, sempre existiu muito diálogo entre mãe e filho, afinal, eram somente os dois em casa, já que Anne havia se separado do marido quando Harry tinha apenas sete anos. Harry e sua irmã mais velha Gemma, haviam crescido sem a presença do pai, que após o divórcio se tornou distante, como a maioria dos pais que se separam. Gemma havia se mudado para a universidade no começo do ano, estudava em Londres, exatamente onde Harry pretendia estudar futuramente. Ambos mantinham um bom contato via Skype e Facebook, quando possuíam algum tempinho sobrando. Anne, por sua vez, havia preferido não procurar nenhum substituto para o pai dos filhos. Dedicou-se integralmente aos dois e à carreira de advogada, buscando no trabalho a distração que precisava para esquecer-se do casamento falido. Não que quisesse reviver sua relação com o pai de seus filhos, mas admitia que o fim do enlace fora traumático o suficiente para fazê-la fugir de possíveis compromissos amorosos. No máximo havia namorado três ou quatro rapazes, sendo que o relacionamento mais duradouro dentre os quais, levou cerca de apenas seis meses do começo ao término. Depois que Gemma fora embora para a casa dos avós em Londres, Anne e Harry haviam estreitado ainda mais seus laços como mãe e filho. Sendo boa ouvinte e boa conselheira, a mãe dava total liberdade de expressão ao filho, preferindo agir como amiga a maior parte do tempo, e como mãe severa quando se fazia necessário. Harry sabia que podia contar com ela e isso, de certa forma, já lhe bastava.

- Bom mãe, vou pro meu quarto agora. – avisou o garoto, guardando o último prato recém-enxugado.

- Boa noite, filho. – despediu-se dele com um beijo, fazendo questão de afundar os dedos nos cachos castanhos do menino, bagunçando-os.

- Hey! Não faça isso ou vão ficar armados! – protestou Harry, rindo junto dela antes de deixar a cozinha.

Ao entrar no quarto, o garoto vestiu-se com o pijama, apanhou a escova de dente, enfiando-a entre os lábios enquanto caminhava pelo quarto, escovando os dentes, completamente distraído.

Atentou-se ao ver um clarão em sua janela, o que o fez ir averiguar a movimentação na rua. Um carro estacionava na casa vizinha. Curioso, o garoto permaneceu espiando pela fresta da cortina, aguardando para ver que tipo de gente seus novos vizinhos seriam.

Em poucos instantes, Harry vira a figura excêntrica que deixara o banco de passageiro. Mal pode acreditar que Louis William Tomlinson seria seu mais novo vizinho.

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