Diário de Um Sobrevivente

De LucianoJnior

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No ano de 2018 um tipo de praga ou infecção atacou a humanidade e nós nem ao menos sabemos de onde isso surgi... Mais

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De LucianoJnior


Não tivemos dificuldades para sair da cidade ontem. Felipe parecia conhecer o local como a palma da sua mão e nos guiou até a saída evitando que nos deparássemos com os zumbis. Decidimos passar a noite no posto e só pegar a estrada pela manhã. Edinho ficou de vigia esta noite e pelo menos por hoje não tivemos problema.

Pela manhã levantamos cedo e começamos a organizar tudo para a partida. Conferir as bolsas, as armas, munições e suprimentos. Felipe trouxe muita coisa para nós, se racionarmos bem nossas refeições, teremos alimentos para passar algum tempo sem nos preocuparmos.

Enquanto organizávamos as coisas, Felipe veio falar comigo:

- Legal o seu arco.

- Valeu. – Falei enquanto limpava as flechas. – Aquele seu lance do fogo também foi maneiro, aprendeu antes ou depois dos zumbis?

- Sério que você curtiu? – Ele disse animado.

- Sim. Não é algo muito comum de ver.

- Aprendi antes. Eu usava em alguns shows de malabares no sinal. As pessoas davam mais dinheiro quando eu usava o fogo.

- Isso é maneiro. – Disse sorrindo enquanto pegava o arco. – Uma habilidade que veio a calhar nessa merda que o mundo virou.

- É... Você competia com o arco antes?

- Não. Aprendi a usar depois do apocalipse e na verdade ele nem é meu.

- É da garota ou do homem?

- Da garota, mas não desta ai. – Falei em referência a Barbara.

- Meus pêsames. – Felipe falou num tom singelo e triste.

- Ela não está morta.

- Ah, me desculpa. É que se ela não está aqui eu pensei que...

- É eu sei, relaxa. Estamos indo atrás dela. Ela é uma ótima professora, vai adorar ensinar você a usar isto. – Falei pegando o arco e me dirigindo ao carro.

Saímos do posto por volta de unas 10 da manhã seguindo direção ao oeste, contornando a cidade e seguindo na direção por onde Felipe acha que os homens foram.

Dirigimos por algumas horas, primeiro Edinho ao volante e depois Barbara assumiu o comando. Enquanto isso eu e Felipe ficamos no banco de trás conversando esporadicamente. O garoto estava animado e muito mais receptivo agora do que quando estávamos na cidade. Ele puxava bastante conversa e parecia querer nos conhecer melhor, nos tornar seus amigos.

Imagino como deve ter sido solitário pra ele ficar todo esse tempo na cidade, mas infelizmente eu não estou com cabeça para conversas. As coisas que ele nos disse na cidade e toda a situação que ocorreu lá antes da nossa chegada me preocupam de mais e toma conta de todos os meus pensamentos.

Vagamos com o carro por mais algum tempo até que Edinho decidiu parar num motel de beira de estrada. A tarde já caminhava para o fim e como sempre queríamos evitar dirigir a noite.

O local estava vazio e logo nos estabelecemos por lá. Não demos ao trabalho de desfazer as mochilas já que provavelmente voltaríamos à estrada logo pela manhã. Trouxe apenas uma muda de roupa comigo para que eu pudesse me trocar e os outros pegaram algumas coisas para comermos mais tarde.

Um pouco antes do cair da noite nos reunimos na varanda de um dos quartos, onde tinha uma bela piscina, porém vazia infelizmente. Felipe aproveitou o momento em que todos estavam juntos e sem muito que fazer para puxar conversa novamente.

- Vocês são de Recife?

- Não. – Edinho foi o primeiro a responder.

- Somos de João Pessoa. – Completei.

- Menos eu. – Barbara disse.

- Sim, lembro que vocês se encontraram depois. – O garoto falou. – E de onde você é?

- Do Rio de Janeiro, mas é uma longa história até eu chegar aqui.

- É longa mesmo. – Me adiantei antes que Felipe pedisse que ela contasse.

- Você sempre morou naquela cidade? – Edinho falou desencostando-se do guarda corpo da varanda e se virando pra nós.

- Não. Eu vivia em Recife mas acabei precisando sair de lá por uns problemas.

- E durante o apocalipse? Sempre viveu lá? – Eu quem dei continuidade a pergunta.

- Ah, aí sim.

- Tiveram muitos problemas?

- Não. Saíamos pouco de casa, o que era o suficiente para evitar os zumbis que passavam pelas barricadas. E as poucas pessoas que apareceram por lá não causaram problemas, algumas até se juntaram a nós. Os únicos que tentaram nos machucar foram os que acabaram com tudo.

O tom da conversa ficou mais triste e pesado do que pelo jeito todos acharam que seria e um silêncio tomou conta depois que Felipe terminou de falar. A forma triste com que ele terminou sua fala nos deixou sem saber o que dizer.

- E vocês? Tiveram muitos problemas? – Felipe falou após do nosso instante de silêncio.

- Tínhamos um grupo grande antes e os zumbis foram nosso principal problema. – Edinho falou. – Perdemos muitas pessoas e isso fragilizou e dividiu o grupo que acabou se rachando. Eu, Jotah, nossa família e mais algumas pessoas decidimos ir para Recife em busca de um navio de sobreviventes que ouvimos ser anunciado numa linha de rádio. Mas um problema aconteceu e nós dois acabamos nos separando deles também.

- Foi logo depois disso que nos encontramos. – Barbara falou.

- E então ela trouxe todos os nossos novos problemas. – Falei ironicamente em menção a Barbara e acabei por tirar risos de todos.

- Isso não é verdade. – Ela se defendeu.

- Claro que é. – Edinho pôs-se a me ajudar.

- Isto. – Barbara disse apontando para nós dois. – é um complô. Mas agora tenho o voto do meu amigo Felipe a meu favor.

- Sim, você tem – Ele disse em meio a sorrisos e às palmas de Barbara pelo apoio. – Vocês são legais. – Completou.

- Você também é. – Falei e me despedi de todos.

Saí em direção a um dos quartos. A conversa foi legal só que tudo que eu queria neste momento era descansar.

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