Diário de Um Sobrevivente

By LucianoJnior

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No ano de 2018 um tipo de praga ou infecção atacou a humanidade e nós nem ao menos sabemos de onde isso surgi... More

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Agradecimentos

29/11/2018

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By LucianoJnior


Barbara e Edinho voltaram ainda ontem e me deram a medicação mas eu só melhorei o bastante para conseguir me comunicar apenas hoje.

- Edinho? Ta aí? – Falei ao perceber que alguém estava no sofá ao lado do meu.

- Sim, sou eu. Como você está?

- Não estou 100%, mas me sinto melhor.

- Ainda bem, pois passamos sufoco para conseguir os remédios.

- O que aconteceu?

- Zumbis apenas. Muitos deles.

- Você sabe que eu gosto de histórias, não é?

- Não foi nada de mais. Só precisamos ficar mais espertos na próxima.

Com o passar do tempo os antibióticos foram fazendo mais efeito e a febre ficou bem mais amena a ponto de eu mal senti-la. Ainda continuei deitado boa parte do dia para evitar complicações e pelo jeito só vou estar pronto para sair daqui amanhã e bem de verdade para poder enfrentar as coisas lá fora apenas em dois ou três dias.

Edinho me fez um chá com folhas de laranjeira e eu comi com um pouco do pão de Barbara na hora do almoço. Aproveitei o momento para falar com Edinho mais uma vez.

- Me desculpa, cara.

- Pelo quê?

- Devíamos estar atrás de Heloíse e do resto do grupo, mas eu estou atrasando a gente.

- Já faz sete dias desde que nos separamos deles, não acho que estarão mais esperando por nós.

- Temos que encontrá-los.

- Na verdade eu estou mais preocupado em não deixar que os antigos donos daquele carro os encontrem.

Eu ainda não havia pensado nessa hipótese e passei a me preocupar ao perceber o quão sério aquilo poderia ser. Tudo bem que nosso grupo ainda tem armas e pessoas capazes de defendê-lo, mas eles realmente podem estar em perigo nesse exato momento. Ainda mais caso esse grupo hostil seja tão grande e organizado quanto eu penso.

Fiquei calado enquanto pensava naquilo e Edinho continuou a falar interrompendo meu pensamento.

- Eu posso não estar ao lado de Heloíse mas não vou deixar que ninguém a machuque, nem que seja preciso matar cada zumbi ou investigar cada grupo que eu encontre lá fora. Eu não vou deixar ninguém machucá-la.

- Vamos dar um jeito de saber quem eles são, eu prometo. Mas precisamos saber se as garotas concordam com isso, elas podem...

- Concordamos. – Barbara disse me interrompendo.

- Vocês podem acabar se machucando. – Conclui.

- A gente pode acabar se machucando. – Natalia falou.

- É melhor tratar "elas" como "nós" agora. – Edinho disse.

- É melhor mesmo. – Barbara disse com um leve sorriso no rosto.

- Próximo passo vai ser ir atrás dos homens do carro então?

- Não. Próximo passo será você se recuperar. – Barbara falou.

- Isso. E eu preciso parar pra pensar num jeito de não nos ferrarmos nessa. – Edinho concluiu.

- Parece que eu não estou em posição de discordar mesmo, até amanhã então. – Falei me virando no sofá e me cobrindo novamente com o lençol.

30/11/2018

Continuei tomando os remédios de acordo com as orientações de Barbara e hoje já me sinto bem melhor. Antes da hora do almoço eu já me sentia pronto para partir e decidi dizer isto a Edinho.

- Ei irmão já estou pronto pra ir.

- Ótimo. Vamos partir então.

- Já sabe aonde vamos?

- Eu andei pensando, mas vamos descobrir no caminho.

Nossas bolsas já estavam quase prontas e não demorou muito até descermos e pegarmos a estrada. Dessa vez Barbara que ficou ao volante e enquanto discutíamos pra onde deveríamos ir, Natalia sugeriu que passássemos num shopping que ficava na redondeza.

Achei uma idéia interessante, pois teríamos muito que vasculhar e poderíamos encontrar bastantes suprimentos, além de que eu tinha uma suspeita de que talvez o grupo daqueles homens pudesse estar instalado por lá. Se déssemos sorte conseguiríamos resolver dois problemas de uma única vez novamente.

Barbara dirigiu durante alguns minutos e não encontramos nada de muito interessante pelo caminho. Apenas mais do mesmo, carros abandonados, sujeira e zumbis. Havia algumas hordas consideráveis por ali, bem mais que nas estradas do interior mas nada de tão assustador, pelo menos enquanto tivermos o carro eles não serão um grande problema pra nós.

Depois de mais algum tempo enfim chegamos até o shopping. A primeira vista o local não aparentava estar ocupado por ninguém mas mesmo assim tomamos cuidado. Deixamos o carro numa rua paralela e seguimos a pé até a entrada do shopping e lá nos dividimos. Eu segui com Edinho pelo andar térreo enquanto as garotas usaram as escadas para alcançar o andar superior.

O lugar estava bem sujo e bagunçado mas não vimos muitos zumbis logo de cara. Eu estava levando o arco comigo e Edinho uma pistola, enquanto Barbara subiu com o rifle e Natalia com a última arma municiada que sobrou, uma pistola 9mm.

Caminhei junto com Edinho e vasculhamos várias lojas. Encontrei um taco de golfe bem legal numa loja de esporte e peguei-o pra mim. Caçamos algumas roupas numa loja de departamentos e ainda conseguimos descolar alguns salgadinhos e refrigerantes perdidos pelas prateleiras, mas o grande trunfo foi uma mega barra de chocolate que encontrei já na saída atrás de um balcão.

Logo depois que saímos dessa loja nos encontramos com as garotas que nos esperavam numa pequena praça no meio do shopping.

- Eai o que vocês acharam? – Natalia falou assim que nos viu.

- Ah nada de mais. E vocês? – Respondi.

- Sério? – Barbara reforçou. – Será que você não tem nada pra mim ai?

Eu e Edinho nos entreolhamos e eu tirei o taco de golfe que carregava na mochila.

- Achei isso aqui bem legal, mas você pode ficar se quiser.

Barbara pegou o taco da minha mão, o analisou por um momento e depois simulou uma tacada no ar.

- É bem legal mesmo, mas não é um esporte que cabe no meu bolso.

- Meu pai praticava. – Natalia falou.

- Temos uma riquinha entre a gente. – Edinho brincou.

Rimos por uns instantes e Barbara voltou a insinuar que eu escondia algo.

- Qual é Jotah? Você não vai me dar?

- O quê? – Dei-me de desentendido.

- Ela já sabe, não adianta. – Edinho disse batendo de leve no meu braço.

- Me passa a barra de chocolate. – Barbara disse sorrindo.

- Nem ferrando eu vou te dar.

- Tudo bem. Então acho que alguém não vai tomar os remédios que precisa hoje. – Barbara ironizou enquanto jogava o frasco de remédios pra cima.

- Isso é jogo sujo. – Falei tirando a barra da bolsa.

Antes de entregar a barra a ela fui interrompido pela reação de Edinho me puxando pra baixo.

- Se abaixem! Tem alguém ali.

Nos escondemos atrás dos bancos da praça o mais depressa que conseguimos e torcemos para quem quer que fosse não tenha nos visto. Levantei a cabeça com cuidado pra procurar quem ou o que era e vi apenas uma mão segurando uma arma que logo sumiu atrás da vitrine de uma loja.

- Droga o filho da puta está armado. – Falei pros outros.

- Mas que merda. Quantos são? – Edinho perguntou.

- Não sei, eu só vi um. Eu tenho uma idéia, joga o taco e tenta derrubar aquele vaso ali. – Falei apontando pra um pequeno jarro sob uma mini pilastra alguns metros a nossa frente.

- Pra quê fazer isso? – Barbara perguntou.

- Eu quero ver se ele está com tanto medo da gente quanto estamos dele. Se ele atirar quando o vaso cair, pegamos ele.

Me levantei e mirei o arco na direção da loja em que eu o tinha visto e acenei para Edinho lançar o taco. Ele acertou em cheio onde eu queria e o jarro caiu com tudo no chão. Esperei atentamente por um disparo ou qualquer reação que fosse e pra minha surpresa o homem saiu de trás da loja.

Tensionei o arco e pus o braço do homem sob minha mira, estava prestes a disparar quando ele deu mais um passo a frente fazendo com que eu mirasse num ponto mais danoso que o braço. Assim que subi a mira pelo seu braço, até alcançar o ombro e posteriormente a cabeça, notei que não era um homem mas sim um zumbi.

Hesitei por um momento por achar estranho aquela situação mas logo depois disparei acertando em cheio a cabeça do infeliz. Após minha flechada certeira pôde-se ouvir o som do corpo inerte caindo ao solo.

- Você acertou? – Natalia foi a primeira a perguntar.

- Acertei, mas não era um humano, era um zumbi.

Fomos até lá e assim que chegamos mais perto todos puderam confirmar que de fato era um zumbi. Ele trajava roupas da policia militar e vendo assim até que fazia sentido aquela coisa ter uma arma em mãos, apesar de eu nunca ter visto algo assim.

Edinho tirou a arma da mão do zumbi enquanto Barbara vasculhou o corpo. Demos sorte de encontrar a arma mas infelizmente tinha apenas meio pente carregado, é pouco mas melhor do que nada.

Pra mim a maior sorte mesmo foi aquilo tudo ter tirado a atenção da minha barra de chocolate e evitado que eu precisasse reparti-la com mais alguém além de Edinho, mas não foi bom comemorar antecipadamente. Quando voltamos pro carro, assim que entramos e Barbara deu a partida, a primeira coisa que ela disse foi:

- Eu não me esqueci da minha barra de chocolate, pode mandar pra cá.

- Ah que droga. – Falei enquanto vasculhava a bolsa para entregá-la a Barbara ao som da risada dos outros.

Dirigimos por cercade mais uma hora e meia e paramos em frente a um pequeno prédio de dois andaresnuma ruazinha de paralelepípedos. Descemos e demos uma olhada naquilo queparecia um bom lugar para passamos a noite.

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