Diário de Um Sobrevivente

By LucianoJnior

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No ano de 2018 um tipo de praga ou infecção atacou a humanidade e nós nem ao menos sabemos de onde isso surgi... More

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By LucianoJnior


Acordei com um mal estar de madrugada e a partir daí passei a me sentir cada vez pior. Estava com bastante frio mesmo a noite estando amena e comecei a notar tremores e dores pelo corpo, eu definitivamente não estava bem. Tentei insistentemente voltar a pegar no sono mas não consegui, e fiquei assim até o amanhecer.

Por vezes levantei-me a noite a procura de água ou apenas para fechar a porta da varanda, por onde entrava um vento frio que a essa altura já me incomodara. E a cada passeio entre cozinha, varanda e sofá o meu corpo sentia cada vez mais a necessidade de dormir e descansar, mas mesmo assim eu não conseguia pregar os olhos.

Demorou uma eternidade para amanhecer e eu fui piorando a cada minuto sem poder fazer nada. Esperei que apenas fosse uma crise alérgica ou alguma reação adversa por ter me esforçado muito ontem mas no fundo eu sabia que não era nada disso.

Por volta das 6 horas da manha Natalia apareceu na cozinha e foi a primeira pessoa do grupo a notar que eu não estava bem. O lençol em que eu me enrolava estava molhado de suor e minhas roupas por baixo deles estavam ainda mais. Ela se aproximou de mim e ao por a mão sobre minha testa constatou o óbvio, eu estava ardendo em febre.

- Meu Deus, Jotah. O que houve com você?

- Eu não sei. – Falei com uma voz fraca e arrastada.

- Droga. – A ouvi dizer enquanto ia à cozinha atrás de algo.

Tentei me levantar ou ao menos me virar no sofá mas apenas consegui gemer enquanto fazia força para sair daquela posição e fui interrompido por Natalia.

- Não se mexa, por favor. Aqui – Ela estendeu o copo d'água pra mim. – Você precisa tomar um pouco.

Com ajuda de Natalia eu ergui um pouco o tronco e tentei tomar a água mas tossi ao tentar engolir e cuspi toda a água pra fora.

- Eu não consigo. – Falei com a mesma dificuldade de antes.

Natalia me repousou novamente no sofá e saiu rápido dali falando alguma coisa que eu não entendi. Alguns momentos depois ela estava de volta e acompanhada por Barbara e Edinho.

- Desde quando ele está assim? – Era Barbara quem dizia.

- Eu não sei. Acordei de manhã e o vi neste estado. Tentei dar um pouco de água a ele mas nem isso ele conseguiu engolir.

- Jotah? Você ta me ouvindo? – Edinho quem falava desta vez.

Eu estava me sentindo muito fraco e não quis me esforçar falando novamente então apenas me esforcei para balançar positivamente de leve a cabeça.

- O que tá acontecendo com ele? – Edinho perguntou.

- Eu não sei. – Barbara disse tocando a minha testa. – Droga ele está queimando em febre. – Puxou os lençóis de cima de mim.

- Não! – Falei tentando puxar os lençóis de volta mas alguém os arrancou de mim.

- Você não pode ficar todo empacotado, cara.

- O corte dele está minando sangue. – Natalia advertiu.

Senti dedos apalpando a região do corte e logo depois uma lâmina rasgou minha camisa exatamente no mesmo local.

- O sangue não foi de agora. – Barbara constatou.

- Deve ter sido de ontem, por causa do esforço usando o arco? – Edinho sugeriu.

- Talvez seja. – Barbara respondeu enquanto ainda mexia na região do meu corte. – Isso aqui tá infeccionado, muito infeccionado.

- O quê? Você não deu os remédios a ele? – Edinho perguntou.

- Eu não tinha antibióticos suficientes. Ele estava tomando apenas anestésicos nos últimos dias.

- DROGA! – Edinho bravejou deixando sua mão acertar com tudo a pequena mesa da sala. – O que vamos fazer?

- É uma septicemia, não é? – Natalia falou. – Precisamos de antibióticos.

- Sim, precisamos. E o mais rápido possível.

- Vamos encontrá-los então. De quais ele precisa? – Edinho disse.

Eu estava alheio ouvindo toda aquela discussão. Queria ajudar, na verdade a última coisa que eu queria era estar ali sendo o motivo de tudo aquilo. E o pior de tudo é saber que eles vão acabar arriscando suas vidas por minha culpa, eu não queria aquilo.

- Qualquer antibiótico forte. Ceftriaxona dissódica, cefalexina, cloridato de dopamina... – Barbara começou a responder até Edinho interrompê-la.

- Tá. Eu já entendi. Você vai precisar anotar.

- Você não vai encontrar os medicamentos por estes nomes.

- Então me diz os nomes comerciais que eu anoto.

- Eu não vou deixar você sair neste estado.

- Eu não vou ficar aqui parado enquanto ele está neste estado.

- Eu vou com você. – Barbara pontuou após a teimosia de Edinho.

- Não. Ele precisa de você aqui tomando conta dele.

- Eu posso fazer isto. – Natalia se intrometeu. – Barbara me ensinou, eu posso dar conta.

- Temos que nos apressar. – Barbara disse. – A cada hora que passa a infecção se alastra pelo corpo dele.

- Se não cuidarmos logo ele pode ter um choque séptico, não é? – Natalia disse prevendo a conclusão de Barbara.

- Isso.

- Vamos embora então. – Edinho concluiu.

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