Marido de Aluguel

By Thay0309

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"Uma traição vai se transformar na mais linda história de amor." Sinopse: Após um trágico episódio da sua vid... More

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 - Além do Marido de Aluguel

Capitulo 14

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By Thay0309

Os olhos esverdeado fixo no relógio na mesa de cabeceira. Em plena duas da manhã, e Elisa ainda estava acordada. Sem conseguir dormir, ficou pensando onde Fernanda poderia estar. Ela virou para o lado, e ficou olhando os ombros largos de Juan. Elisa o invejou por dormir tão tranquilamente.
Após um longo suspiro, ela se levantou e ficou observando pela a janela. A lua crescente iluminava, timidamente, o céu escuro.
- Aconteceu alguma coisa?
Juan acendeu a luz do abajur na mesa de cabeceira.
- Não. Estou com insônia...
Juan se aproximou, a abraçando por trás e lhe deu beijo suave na nuca. Ele permaneceu em silêncio por um momento, pensativo.
- Elisa... - Juan hesitou antes de continuar a falar. - Talvez você não acredite no que vou dizer. No entanto, é a primeira vez na minha vida que realmente estou apaixonado. Elisa, eu te amo.
- Entre nós dois não pode existir nada...
Elisa permaneceu pressa nos braços fortes, de cabeça baixa.
- Por que não?
- Você está confundindo seus sentimentos por causa do nosso contrato.
- Contrato? Isso não impede de está apaixonado por você. Você não vê? Eu estou louco por você.
Permaneceu imóvel, profundamente ciente do seu contato, como estivera em ocasiões anteriores. Elisa estremecia a seu toque, vibrando com ele, entretanto temendo o que esse lhe provocava. Juan a virou, frente a frente, ele seguro se queixo com as pontas dos dedos e lhe deposito um beijo. O resto perdeu-se em seu beijo; ela resistiu por um momento, mas rendeu-se ao poder que ele exercia sobre ela, poder esse que, desde o começo, tentara negar.
Seus lábios eram quentes e apaixonados, gentis, mas potentes e sutilmente persuasivos. Tornou-se parte dele, incapaz de sair daquele envolvimento ou esboçar uma fraca resistência ao que rapidamente tomava conta dela... seu másculo corpo tão próximo ao dela não deixava dúvidas quanto a seu ardor.
- E, posso está enganado. Porém, poderia jurar você sente o mesmo por mim.
- Isso não é verdade. - Elisa murmurou, ofegante.
- Então, olhe nos meus olhos e diga que não sente nada. E agora que está perto de mim, que não deseja um beijo meu.
Ela refletiu por um momento, sem esconder a dificuldade da decisão. Os olhos castanhos tornaram-se um convite irresistível. O coração de Elisa batia com força, mas ela aceitou a mão estendida. Era quente e calejada: mão de trabalhador. E provocou em Elisa a sensação de força e segurança.
- Eu o quero, Juan Carlos Gonzáles. - Elisa corou fortemente, era vergonhoso para ela admitir aquilo.
Juan certamente lançara um encantamento sobre ela, fazendo-a esquecer-se de quem era. Ele não lhe deu chance para falar mais nada. Puxou-a para si e beijou-a. Juan imaginara pela timidez de Elisa, que encontraria inocência. E, por um breve instante, foi exatamente o que teve. Mas, então, ela o arrastou para um poço de desejo que ele jamais experimentara com outra mulher, onde sentimentos e emoções era parte integrante da atração física. Deslizou os dedos pelos lábios bem desenhados, pôs-se na ponta dos pés e beijou-o com suavidade, tornando-se gradualmente mais ousada.
Juan traçou uma linha de beijos ao longo das faces e do pescoço de Elisa. Ela fechou os olhos, imersa em sensações eróticas. Os braços dele a envolveram, apertando-a contra si. Deitaram-se na cama, os corpos colados, as pernas enlaçadas. Juan voltou a beijá-la, com impaciência maior. Deslizando as alças da camisola e dedicou-se a uma exploração mais detalhada, que fez o corpo de Elisa arquear-se contra o dele.
Desesperada para sentir-lhe a pele, ela tentou desabotoar-lhe a camisa, mas suas mãos tremiam demais. Ele mesmo o fez, espalhando botões para todos os lados. Então, colou o peito ao dela.
- Juan... Espere... - Antes que Elisa recuperasse a razão, os lábios de Juan haviam recapturado um de seus seios, impedindo que a tensão do desejo se dissipasse.
Acabou de despir Elisa e a si mesmo. Ela segurou-lhe o rosto entre as mãos, puxando-o para perto de seus lábios. Sentiu o corpo ser invadido pelo dele, ao mesmo tempo em que seus lábios eram tomados num beijo apaixonado. Arqueou o corpo para recebê-lo por inteiro dentro de si. Elisa ouviu gemidos escapar da própria garganta quando seus corpos se uniram. Juan recuou, apenas para voltar a invadi-la.
Suas unhas cravaram-se nos ombros dele. No último instante, Elisa tentou lutar contra o prazer. Aquilo não deveria estar acontecendo! Ela não tinha o direito! Porém, Juan não permitiria que ela recuasse. Então, era tarde demais. O corpo de Elisa estava preso em ondas de um prazer insuportável. Enquanto era arrastada pela paixão, Juan não pôde mais controlar-se e, emitindo sons guturais, cedeu ao clímax.
Juan rolou para o outro lado e a puxou para si, permanecendo abraços. Exaustos, logo ambos adormeceram.

Os raios de sol que invadiu o quarto, despertou Elisa. Se que abriu os olhos, notou que as lembranças da noite passada não havia sido mais um sonho erótico. Ela tinha dormido com a cabeça sobre o peito forte de Juan. Por um minuto, segurou sua respiração e se distanciou em câmera lenta.
Ficou por um momento sem o que fazer. Estava nua. Olhou envolta do quarto suas roupas estavam espalhadas pelo chão. Pegou um lençol, e se cobriu.
Juan estava dormindo. O lençol o cobri a parte inferior de seu corpo. Deixando exposto os braços forte, peitoral e abdômen...
Elisa corou fortemente. Embaraçada, correu para dentro do banheiro. Sem saber direito o que fazer. Ontem a noite tinha deixado se levar pelo o que o seu corpo queria e teve que obedecer. Sua mente ficou em branco, nem conseguia pensar. Elisa se entregou por inteiro aquele momento de prazer.
Mas e agora? O que iria fazer?
Juan a deixava alucinada. Claro que tinha sentia algo por ele. Mas Elisa tinha medo se render de corpo e alma á esse sentimento, e se decepcionar. Esses sentimentos pendentes bagunçava sua mente.
- Bom dia, minha Linda.
Mal conseguindo respirar, ela ficou parada, esperando. Ele deslizou a mão para a sua nuca e começou a acariciá-la.
- Bom dia... Juan... - Elisa murmurou se agarrando nos lençóis. - Poderia sair por um momento, tenho que tomar banho. Já está tarde, tenho horário marcado no salão de beleza e hoje é a festa das bordas dos Hawkhurst.
Juan não lhe deu ouvidos. Abaixou a cabeça, ergueu os cabelos dela e delicadamente pousou os lábios na sua nuca. Elisa sentiu um tremor percorrer seu corpo de cima a baixo. Sem refletir, fechou os olhos e, relaxando, por uma fração de segundo, apoiou-se nele.Tomando aquilo como sinal de entrega, Juan imediatamente puxou-a para si, apertou-a de encontro ao seu corpo forte, beijando-a sem parar, nos cabelos, na nuca, nas orelhas.
- Juan, tenho que me apresentar, antes que a minha mãe apareça batendo na porta.
Ambos riram lembrando do que tinha acontecido noite passada.
- Tudo bem. - lhe depositou o último beijo, e murmurou: - Vou sentir sua falta.
- Também vou sentir saudades. - Elisa corou, e sorriu timidamente.

Fernanda ainda não tinha voltado para casa. Isadora entrou em contato, ela disse que estava resolvendo um problema na empresa, mas iria comparecer a festa. Então, Elisa e Isadora foram sozinha ao salão de beleza. Durante o trajeto de carro, ela e a mãe foram conversando. Elisa não conseguia conter bom humor.
- Você está radiante, filha. O amor transforma as pessoas.
Uma paixão pode provocar um turbilhão de emoções: talvez você não saiba ao certo como agir ou o que falar. Queria conversar com alguém sobre isso.
- Mãe, eu e Juan passamos uma noite inesquecível.
Não omita informações, o relacionamento entre mãe e filha deve ser baseado na confiança mútua, principalmente se você quiser receber o seu apoio.
- Eu sabia, Elisa. Seus olhos não metem. Quando uma mulher se apaixona, seu olhar tem um brilho. Uma coisa impossível de se esconder é o amor.
- Entendo, Mãe. Mas eu confesso que eu tenho pouco... Não, melhor. Muito medo.
- Medo? De que?
- Medo de não saber controlar esse sentimento. Não sei explicar. Jamais sentido isso por ninguém. - Elisa foi sincera em cada palavra que dizia. - Estou muito contente que até parece que vou explodir. Na minha idade, até pareço uma adolescente. Eu estou feliz, mãe.
- Está com medo de ser feliz?
- Não. Tenho medo de ser enganada, de perde-lo. Quando vejo Juan, quero dá tudo para ele. Queria colocar o mundo aos seus pés. Você entende?
Isadora acariciou os cabelos da filha.
- Claro! Você sempre foi muito dura em suas atitudes. E nesse momento, você poderia esquecer todas as suas preocupações. Ser livre para ser feliz com o homem que você ama. Até que fim você conheceu o amor.
As duas se abraçaram, sorrindo.

Elisa e Isadora ao entardecer, trataram que terminar de ser arrumar em casa. Elisa ficou diante do espelho comprido, de moldura dourada, e examinou sua imagem com olhos críticos. O vestido verde, como as cores dos seus olhos, que usava era um modelo longo e delicado de renda, com decote decreto e mangas curta, e o grande diferencial dele era a venda das costas. Os longos cabelos castanhos estavam trançados e presos num coque. Usava brincos com pedras preciosas e a maquiagem suave, dava um contraste encantador.
Juan encontrou no quarto e ficou deslumbrado com a beleza de Elisa. Mas fez o maior esforço para não prende-la o resto da noite naquele quarto.
- Você está linda. - Juan a elogiou, sorrindo.
- Muito obrigada. Você também está muito bonito.
O coração de Elisa palpitava apaixonado. Principalmente, quando o via vestido como um príncipe. Ele havia feito a barba e penteado o cabelo. Juan estava na sua frente, vestido com grande elegância, o terno preto tão bem feito que parecia modelado no corpo, contrastava com a pele bronzeada. Ele se posicionou na frente do espelho, enquanto brigava com a gravata.
- Me deixa te ajudar. - mesmo não tento a prática, Elisa conseguiu dar um nó decente. Elisa acariciou a face do noivo, o olhando nos olhos. Juan segurou a sua mão e depositou um beijo na palma.
- Eu pense muito, e resolvi lhe pedir algo. - ela permaneceu calada, e Juan aceitou isso como um incentivo.
Ele tirou do bolso um pano vermelho, começou a desenrolar e evidenciou um anel de noivado.
- Esse foi o anel que o meu pai deu a minha mãe, quando noivaram. - ele sorriu com sinceridade. E fez a pergunta que passou o dia ensaiando: - Elisa, você quer se casar comigo?
O relacionamento é recente, mas isso não mudava os seus sentimentos por ela. E havia jurado a sua mãe, que só daria a joia que recebeu de herança, para a mulher que amava.
- Juan, esse anel é lindo. Mas não posso aceitar. É uma lembrança familiar e não seria certo. - Elisa estava comovida com o gesto. Afinal, isso seria como se realmente tudo fosse verdade.
- Então, isso é não?
- Não quero dizer que não. Mas eu tenho medo... - Elisa estava muito emocionada, e com dificuldade de falar.
- Medo? Você acha que vai voltar a viver o que passou com Bernardo? - Juan murmurou, gentilmente. - Elisa, eu não sou essa pessoa. E o que mais quero é dividir minha vida com você.
Juan se ajoelhar na sua frente, segurando suas mãos entre as dele e perguntou novamente:
- Você quer casar comigo?
Dessa vez o coração de Elisa acelerou, e com um sorriso transbordando felicidades, respondeu:
- Sim, eu aceito!
Elisa olhava nos olhos como nunca fizera antes, havia carinho e doçura. Juan não se conteve, e lhe ergueu nos braços. Elisa envolveu seus no pescoço dele e lhe beijou, no início com ternura e timidez. No entanto, Juan intensificou o beijo, abrindo seus lábios com a língua e provou o doce sabor de um beijo apaixonado.
Após alguns instantes, se separam seus lábios ofegante, e notou que havia marcado de batom a boca de Juan.
- Juan, você arrumou minha maquiagem. - Elisa lhe deu alguns tapinhas nos ombros, impaciente. - Rápido, preciso retocar a maquiagem. Coloque-me no chão.
Juan pousar a amada no chão com cuidado. E a observa se olhando no espelho, com um sorriso bobo. Mal podia acreditar que estava mesmo noivo Daquela beldade. Se fosse um sonho, não desejava se acordado nunca. Queria compartilhar todos os dias de sua vida com Elisa. Ela é seu grande amor.

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