Hands To Myself | Interssexual

By chaelisamaniac

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[CONCLUÍDA] Lauren Jauregui é obcecada. Obcecada pela estrela de cinema Camila Cabello. Ao conseguir o endere... More

Presa?
Jaqueta
Contrato
Exausta
Normani Hamilton
Satisfeita?
Mudanças
Fascinante
Tomates Fritos
Senhora Jauregui
Café
Nova York
Blue
Ela
Um dia perfeito
Sinu Cabello
Os Cabello
Apaixonada
Jantar
Confie em mim
Casa
Eu te adoro
Perfeita pra mim
"Eu te amo"
Lucy Vives
A mulher da minha vida
Cachoeira
De volta para L.A
Revelações
Hands to Myself
Justamente ela?
Alex está em L.A
"Diga que me ama."
O lado obscuro de Camila Cabello
Case-se comigo
A trate como realmente é
O anel
Conte a verdade, Lauren
Estamos em outro nível
Casamento
OBSERVAÇÕES

Não se importa?

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By chaelisamaniac


Sinto um cheiro gostoso e alguma coisa fazendo cócegas no meu nariz. Abro os olhos preguiçosamente, dando de cara com um cabelo castanho enfiado em meu rosto. Era Camila. A latina dormia de costas pra mim e eu tinha uma mão em seu quadril. Penso em como chegamos a essa posição, tão coladas, já que estávamos era de mãos dadas. Ela ressonava baixinho, seu peito subindo e descendo, e me permito admirá-la nessa hora. Ela era tão linda. Dormindo nem parecia que era a provocadora de sempre. Parecia mais um anjo.


Passo a mão em seus cabelos carinhosamente, sentindo a maciez deles. Me sinto uma otária, parada ali, olhando-a como se fosse um E.T, mas era impossível não o fazer. Camila resmunga alguma coisa, abrindo os olhos devagar. Sua visão se foca em mim, meu rosto próximo ao seu, e ela sorri leve. Fico feliz por ela acordar me dando um sorriso tão perfeito, e passo a mão em sua bochecha.


— Bom dia. — Sussurro, lhe dando um beijo na bochecha.


— Bom dia, mon cher. — Ela se espreguiça, levantando o tronco da cama, me dando a visão de seus cabelos bagunçados e sua pele marcada. Havia várias marcas de chupões minhas em seu pescoço, clavícula, seios.


— Acho que te marquei um pouco demais. — Brinco, e ela ri, passando as mãos no pescoço, o esticando.


— Verdade. Mas foi uma experiência excelente. Foi incrível. — Me sinto lisonjeada por ouvir isso, feliz que eu tenha conseguido satisfazer ela.


— Fico feliz que tenha gostado. Eu estava um pouco nervosa e insegura. — Admito.


— Não parecia. Você se saiu muito bem, uma perfeita dominadora. Bom trabalho.


Camila se levanta e vejo seu belo corpo exposto pra mim, já que depois de nosso sexo, não colocamos nenhuma roupa. Seu corpo era fodidamente gostoso, tudo no lugar certo, a pele morena, quente, aquela bunda maravilhosa. Me ocorre que nunca peguei nela, e antes de conhecer Camila, eu sempre o quis fazer. Ela parece não notar meu olhar de cobiça, ou finge, andando pelo quarto e separando roupas limpas.


— Você quer tomar um banho de banheira? — Ela questiona, se virando em minha direção.


— Ah, sim. Onde é a banheira? — Me levanto da cama, e seus olhos passam rapidamente pelo meu colega lá de baixo. Ereção matinal, argh. — Desculpe. — Murmuro, falando sobre meu pequeno problema lá em baixo.


— Ali no canto. Tenho uma suíte aqui. E não se desculpe por me dar essa visão maravilhosa. Bom saber que você está preparada em qualquer momento.


Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas, e Camila anda até uma porta no fundo do quarto, que eu não havia notado antes, entrando lá. Com certeza é o banheiro, o que quer dizer que vou tomar banho com ela. Excelente maneira de começar o sábado. Entro no banheiro devagar, e a vejo encher a banheira, colocando uma espécie de sais lá dentro, que são bem cheirosos. A trança que eu havia feito em seu cabelo ontem está todo desfeita, e ela prende o cabelo em um coque. Logo a banheira se enche e Camila entra. Fico parada próxima a ela, sem saber o que fazer.


— Entra aqui, Lauren. — Indica a banheira, para ser exata, no meio de suas pernas.


— Ok. — Ando até ela, entrando na água quente. — Hum. — Gemo com a sensação revigorante de tomar um banho quente. Camila puxa minha cabeça, me fazendo deitar em seu peito. Suas mão dedilham meu cabelo e ela encosta a cabeça no alto da minha. Suas mãos me fazem um carinho gostoso, e fecho os olhos, desfrutando dessa maravilhosa sensação. Seus dedos descem por meu corpo, fazendo carinho em meu abdômen e logo em minha virilha. Camila acaricia devagar, provocando, fazendo minha ereção aumentar. Ela dá um risadinha. — O que foi? — Pergunto baixo.


— Eu mal toco em você e já está dura. Isso é incrível, mon cher. — Eu já disse que amo quando ela elogia meus atributos e ainda me chama de mon cher? Bom se eu não disse antes, estou falando agora. Seus dedos continuam acariciando minha virilha, logo sua mão está em meu pênis. Elas descem por todo o cumprimento devagar, subindo e descendo, e Camila começa a dar beijos em minhas costas, mordendo o lóbulo de minha orelha.


— Hummmm. — Gemo quando sua mão se fecha em volta da cabeça do meu pau. Ela era fodidamente boa. — Isso, Camz.


— Camz? Gostei. — Sussurra próxima a minha orelha, me arrepiando. Seus movimentos em meu pau aceleram, e sei que estou próxima de gozar. Incrível o quão rápido eu chegava ao orgasmo com simples toques dela.


— Porra... eu vou... gozar... — Gemo fino, gozando em sua mão e vendo meu esperma se misturar com a água. Uau.


— Gostou? — Ela questiona, subindo a mão e passando em meu abdômen.


— Sim. — Murmuro, e Camila beija meu ombro. Logo ela está passando sabonete em minhas costas, e me sinto muito feliz por ela estar sendo tão carinhosa


(...) 


Tomo um mais um gole de café, observando Camila falar no telefone enérgica. Ela gesticula, andando pela sala, mal notando Kyle e eu, esse que eu fiz se sentar na mesa e conversar comigo. O mordomo de Camila era bem simpático e bom de papo. Descobri que ele tinha 28 anos e era da Carolina do Norte. Tinha um pouco de sotaque e falava bastante das belezas de lá. Falo que sou do Kentucky e ele diz que o frango frito de lá é o melhor. Concordo com ele, nós tínhamos o melhor frango frito do país. Camila desliga o celular e se senta na mesa, olhando para Kyle sentado do meu lado. O rapaz cora as bochechas, levantando. Camila era bem rígida viu? 


— Vai para casa agora? — Ela questiona, bebendo seu chai late.


— Vou sim. Ally e eu vamos visitar Zach e James hoje.


— Ok. Sobre eles e aquele assunto de Normani, falei com ela sobre fingir estar com você e ela concordou. Se quiser ter a companhia dela hoje, é só ligar para ela. — Ea diz indiferente. Indiferente do fato de eu fingir que a amiga dela era minha namorada. Ela nem ligava.


— Você não se importa?


— Me importo com o que?


— Com o fato de eu estar ficando com você, mas fingir que estou com sua amiga. Não se incomoda? — Camila me fita, fazendo uma cara de surpresa. Ah, não.


— Por que me importaria? Nós não temos nada Lauren, a não ser sexo. Tenho um contrato com você, nada mais. Isso não é do meu interesse. Só não quero que você abra a boca para seus amigos e estrague meus planos.


Mas que filha da mãe! Eu aqui achando que ela ligava um pouco pra mim, depois de nossa noite juntas, a banheira, os carinhos, mas eu estava enganada. Camila Cabello estava agindo como a mulher egoísta do estúdio, como quando era antes de eu ser presa. Me levanto da cadeira, indo em direção a porta. Em nenhum momento ela se levanta atrás de mim, só escuto sua voz de longe:


— Feche a porta quando sair!


— VAI SE FERRAR, CABELLO! — Grito, furiosa comigo, com ela, com tudo. Eu sou muito otária por pensar que ela ligava. Mas o que esperar de alguém que pede pra assinar um contrato pra fazer sexo?


Dirijo irritada até minha casa, e quando entro lá, dou de cara com uma Ally de avental e um maravilhoso cheiro de panquecas.


— Bom dia, Laur. — Ela fala efusiva, vindo até mim e me dando um beijo na bochecha.


— Bom dia, Allycat.


— Estou fazendo panquecas de chocolate, suas favoritas. — As panquecas de Ally são maravilhosas e meu humor melhora.


— Eba! — Grito como uma criança, me sentando na mesa da cozinha. — O que te deu hoje?


— Bom, — ela coloca um copo de leite enorme pra mim. — só estou feliz por tudo estar se ajeitando. Sabe, Zach e James com a Amber, eu e a Dinah, e agora você com a Normani.


— O que tem a Normani? — Dou um longo gole no leite e Ally coloca um enorme prato de panquecas na minha frente e logo já estou atacando ele. Ela se senta na minha frente, me olhando feliz.


— Você passou a noite com ela, né?


Merda. Com tudo aquilo da Camila acabei esquecendo de inventar uma desculpa para Ally. Agora ela achava que eu tinha dormido com a Normani. Putz.


— Hummm... foi. Inclusive, vou levar ela pra sair com a gente hoje. — Ally dá um gritinho.


— Jura? Ah, Laur, isso é tão bom. Eu estou ansiosa pra conhecê-la e tenho certeza que Zach e James também. Dinah vai ficar tão feliz também.


Sorrio leve e continuo comendo, tentando ignorar o vazio no meu estômago ao pensar em levar Normani, que eu mal conhecia, pra estar com os meus amigos e fingir que namorava comigo. Camila era uma babaca. Pelo menos Normani era legal.


— Que bom, Ally. Olha eu vou pro meu quarto, tá?


Me levanto da mesa, indo até meu quarto pra poder pensar um pouco. Mas tenho um monte de Camila's na minha frente, e o que eu queria era esquecer aquela maldita. Eu tenho merda na cabeça por pensar que aquela babaca podia ser legal. Sinto meu telefone vibrar e vejo que era Normani.


— Que horas devo aparecer? — Me questiona rápida.


— Hum, daqui uns 20 minutos? Vamos almoçar na casa dos meus amigos. — Camila foi rápida.


— Ok namorada. — E desliga, tão rápida quanto ligou. Sorrio pro telefone. Normani era bem legal. Decido me arrumar, pegando uma calça jeans branca e uma blusa da Gucci, cortesia do bom gosto de Normani. Quando saio do meu quarto, Ally também já está pronta. Estava de vestido, bem linda.


— Mas que gata! — Brinco e ela sorri encabulada. Ficamos sentadas, conversando trivialidades, e Normani me manda um mensagem dizendo que havia chegado. Aviso a Ally e descemos para a rua. A loira está saltitante.


Quando chegamos na rua, abro a boca de surpresa. Normani está maravilhosa. Pra ser honesta, ela estava gostosa. Usava um short jeans curto e um cropped, dando a visão de sua barriga sarada e um piercing no umbigo. Deus, ela parecia uma deusa.


— Hey, amor. — A morena fala, se aproximando de mim e me dando um selinho. Tento me lembrar que estamos fingindo. — Essa é a Ally? — Aponta pra baixinha parada atrás de nós, com um olhar maravilhado.


— É. Ally, Normani. Normani, Ally. — Normani anda até Ally, dando um beijo em sua bochecha.


— É um prazer te conhecer, Normani. Você é linda!


Normani agradece, dizendo que Ally era maravilhosa. Nós vamos no carro da morena, que está usando o seu conversível. Vou na frente com ela, e como aquele carro era uma máquina, chegamos na casa de Zach e James mais rápido do que eu com o Jerry. Ally já vai entrando, deixando Normani e eu sozinhas no carro.


— Você está bem com tudo isso? — Ela me questiona. 


— Estou. Tenho um contrato a cumprir, e fingir que namoro você não é ruim. Pelo o contrário. — Sorrio e ela também. Saímos do carro e ela entrelaça nossas mãos.


— Vamos, namorada? — Brinca e rio com sua frase.


— Vamos sim.


Seria um dia interessante. Normani era bem mais legal e simpática que Camila, e eu estava falando a verdade: fingir namorar ela não iria ser ruim, mas excelente. Eu até gostaria que fosse verdade.

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