Diário de Um Sobrevivente

By LucianoJnior

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No ano de 2018 um tipo de praga ou infecção atacou a humanidade e nós nem ao menos sabemos de onde isso surgi... More

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By LucianoJnior


Levantamos acampamento hoje bem cedo e acabamos decidindo por seguir na direção da estrada onde eu e Alessandra encontramos o posto militar abandonado. Podemos seguir caminho novamente até o posto avançado e buscar um veicula, a questão será apenas fazê-lo funcionar.

Não contei aos outros sobre os mordedores que nos atacaram lá, mas não acho que isso será um problema. Eles se dispersaram quando vieram a atrás de nós e já devem ter se espalhado ainda mais e seguido pra longe a essa altura.

Paramos pra descansar e agora deve ser por volta de meio dia ou uma da tarde. Meu irmão e Castilho saíram pra tentar caçar alguma coisa já que os nossos alimentos estão pertos de acabar. Igor ainda está machucado mas é teimoso de mais pra ficar parado.

No caminho que estávamos seguindo eu não acho que encontraríamos muitos mordedores, mas já que eles vão caçar devem se afastar bastante da trilha que eu havia traçado e agora fico com receio do que eles podem encontrar. Mesmo indecisa em falar ou não sobre os mordedores do posto militar eu tinha que dar algum aviso a eles, então convenci meu irmão a levar mais de uma arma com a prerrogativa de que eles podiam acabar cruzando com algo mais que uma caça.

.Ele me olhou um pouco desconfiado e acho que passou por sua cabeça que as coisas comigo e Alessandra não tinham sido tão tranqüilas quanto falei, porém não disse nada, apenas aceitou o aviso. Ele está levando a G36 e uma pistola, já Castilho vai com meu arco para praticar mais a pontaria com um alvo rápido como uma presa.

Faz cerca de duas horas mais ou menos que eles saíram e acho que já devem estar voltando. Não esperava que fossemos ficar tanto tempo parados aqui então pelo jeito vamos ter que vasculhar as coisas a noite ou esperar pra amanhã de manhã.

Enquanto eu estava escrevendo uma frase dita por Rodrigo chamou minha atenção:

- O que é aquilo? – Disse apontando para algo vindo ao longe. - Droga eu não consigo ver.

Enquanto todos tentavam enxergar, sem êxito, o que aquilo era, eu busquei o rifle do meu irmão na mochila e olhei pela luneta.

- Deixem comigo. – Pus o rifle no meu ombro e mirei na direção do desconhecido. – É um... Carro?! – Disse insegura não por dificuldade em reconhecer o que era mas pela surpresa em ver aquilo.

- Um carro? – Alessandra repetiu e as vozes dos outros pareciam um eco repetindo a mesma pergunta.

- Tem certeza? – Disse Rodrigo.

- Eu sei o que eu to vendo. – De volta a mirar com o rifle. – É um carro. É a droga de um carro!

- Será que são eles que encontraram um carro e estão voltando? – Dayse disse em referência a meu irmão e Castilho.

- Você consegue enxergar quem tá dirigindo? – Leonardo falou.

- Espera. Deixa eu tentar.

Quando estava prestes a mirar novamente ouvi barulhos de arbustos se movendo, armas e uma voz masculina grossa em tom alto vindo pelas minhas costas dizer:

- LARGUEM AS ARMAS NO CHÃO E NÃO SE MEXAM!

Antes que eu tivesse tempo de me virar e me dar conta do que estava acontecendo estávamos todos cercados e com armas apontadas para nós.

- Eu disse pra largar as armas! – O homem que entoou a primeira frase falou novamente arrancando o rifle das minhas mãos.

Em menos de quinze segundos estávamos todos acuados, uns de costas para os outros no meio do acampamento enquanto cinco ou seis homens nos apontavam armas.

- Muito bem. Todos parados assim e com as mãos onde eu possa ver. – O mesmo homem continuou dando as ordens. – Revistem eles, vasculhem tudo e vejam se encontram a droga de um arco.

Imediatamente os homens acataram as ordens, dois vieram nos revistar e os de mais foram revirar nossas coisas. O homem que estava no comando apenas observava seus capangas cumprirem o serviço.

Um dos homens que nos revistavam me apalpou enquanto tirava uma lamina do meu bolso e eu o empurrei.

- Tira a mão de mim seu idiota!

- Ei sua vagabunda. - Ele se desequilibrou um pouco mas não caiu no chão.

Ouvi uma arma ser engatilhada próximo ao meu ouvido.

- Levanta as mãozinhas agora e deixa de palhaçada. – O desgraçado que devia ser o líder deles falou.

O homem que eu empurrei se aproximou e disse bem próximo ao meu rosto:

- Eu vou por muito mais do que as mãos em você.

- Agora estão limpos, capitão. – O segundo homem que estava nos revistando falou.

- Muito bem. Agora eu tenho unas perguntinhas a vocês. – O tal capitão disse enquanto nos rodeia. – Estiveram no condomínio miramar nas duas últimas semanas?

Estávamos todos em silêncio desde que fomos surpreendidos e permanecemos assim após a pergunta.

- Condomínio mi-ra-mar, não é difícil de entender. Estiveram lá? – Ele repetiu.

- Não. Nem sabemos onde é isso. – Rodrigo tomou a frente na resposta.

- Não? Certeza? – O tal capitão continuava insistindo.

- Capitão não tem arco nenhum aqui. – Um quarto homem, que até agora não tinha se pronunciado, falou.

- Não tem arco... Não estiveram no condomínio e nem ao menos sabem onde fica... Então não sabem nada sobre a morte de seis dos meus homens de uma só vez, não é? – Disse o capitão

Engoli a seco ao ouvir a última frase. Eu já sabia que esses desgraçados eram do mesmo grupo que aqueles infelizes, mas ouvir essa frase me fez tremer por dentro.

Nesse momento o carro que eu havia avistado ao longe chegou até nós e mais três homens desceram dele.

- E ai? São eles? – Um dos homens que veio no carro falou.

- Não. Não são eles. – O capitão respondeu.

- Droga! Vamos voltar de mãos vazias de novo?

- Nem tão vazias... Olha o material que temos aqui. – O desgraçado que pôs a mão em mim falou.

- É. Seu garoto tem razão. – Dos homens que chegaram no carro, até agora, esse foi o único que falou. – Vamos dividi-los.

- Nós chegamos primeiro, Lacerda. – O capitão falou.

- Nós deixamos vocês chegarem primeiro, não vamos começar com essa discussão aqui.

- Tudo bem, mas eu começo escolhendo.

- Vai lá. – Disse o tal Lacerda.

- Luis pega a loira. – O capitão falou referindo-se a Alessandra.

- Luis... - Repeti em voz baixa.

Esse é o nome do filho da mãe que tinha me apalpado e agora seguia em direção a Alessandra, puxou-a pelos cabelos e ela tentou resistir.

- Me solta seu desgraçado!

- SOLTA ELA! – Rodrigo gritou e ameaçou partir pra cima dele mas foi parado por Lacerda, que lhe apontava uma pistola.

Alessandra continuou se debatendo e Luis sacou uma arma e pôs na cabeça dela.

- Fica quieta! Se não você vai deixar de ser uma loira bonitinha pra virar uma loira bonitinha com um tiro no meio da cara.

Lacerda riu num tom de deboche e eu pude ver dois dos homens que nos cercaram primeiro comemorando a escolha do capitão por Alessandra.

- Minha vez agora. – Disse Lacerda. – Eu quero o garotão aqui. – E deu dois tapas leves no peito de Rodrigo.

Um dos seus homens que veio no carro foi em direção a Rodrigo que respondeu com um empurrão.

O homem que até agora só respondia pela alcunha de capitão pegou Jennifer pelos cabelos e a tirou dos braços de Dayse, apontou uma arma pra cabeça da garota e disse:

- Vai continuar com essa palhaçada? – Chacoalhou a cabeça da menina. – Quer ver ela morta? Então fica na tua, faz o que a gente manda e senta encostado na porra do carro.

Jennifer chorava estendendo os braços em direção a Dayse que tentava puxá-la de volta.

- Fica aí! – O capitão apontou a arma pra Dayse. – Não mandei vocês ficarem quietos? Porra.

- Tá. Você pegou a pirralha então eu quero a mocinha ali. – Lacerda disse apontando para mim.

Antes que um dos seus capangas chegasse até mim, o terceiro homem que havia chegado no carro, falou:

- Olha. – Ele suspendeu a mochila do meu irmão com o braço. – Tem um militar aqui.

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